Através da denuncia do capital como forma de opressão do proletariado.
Através do método cientifico dialético para explicar as transformações sociais que resultariam na vitória do proletariado contra a burguesia vinculada aos interesses imperialistas norte-americanos.
Mas para por ai, pq a revolução não era bandeira da Igreja, embora as CEBs, poderiam sim ser consideradas instrumento de conscientização das massas.
Mas uma conscientização ainda dentro dos parâmetros da democracia burguesa, que prevê a chegada ao poder através dos métodos tradicionais do voto e do parlamento.
A partir do ponto da revolução como tomada de poder o marxismo entra em choque com a doutrina social da Igreja.
E entra em cena a variável Jesus Cristo, que obviamente não está presente em Marx.
E Jesus não apontou para a tomada do poder, nem mesmo no Seu tempo.
Afinal o Reino de Cristo não é deste mundo, e o de Marx é.
A teologia da Libertação foi um momento fecundo na Historia da Igreja na América Latina, foi resultado de uma inquietação gerada pelos fatores socio-economico-politicos de uma época.
Produziu frutos fantásticos, como D Helder Câmara, o bispo dos pobres , D Paulo Arns, etc.
Foi engendrada por teólogos da melhor qualidade, como Gustavo Gutierrez no Peru e Leonardo Boff no Brasil, este último o cardeal Ratzinguer tentou silenciar, impedindo seu magistério em Petrópolis, mas não o silenciou no século, e sua contribuição ainda se faz sentir hj em dia através dos livros que continuou a escrever, numa critica fecunda das contradições da Igreja face à realidade de América Latina.
Em suma, a TL passou como um "boom" de teologia, mas firmou raízes no pensamento da Igreja L. Americana, que papa algum conseguirá mudar, pq é uma teologia que parte de uma realidade concreta e não de uma realidade ocorrida com outro povo, milênios atrás.
Parabéns pela questão, são destas que o Y!R deveria viver.
Paz e Bem
Frei Bento
2007-02-20 13:06:46
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answer #1
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answered by Frei Bento 7
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Pelo conceito básico de que tudo fosse em prol da coletividade,os bens fossem comuns e beneficiassem a todos independente de classe social. A teologia da Libertação que foi e continua sendo fortíssima na América Latina,tendo como seus maiores nomes aqui no Brasil, D.Pedro Casaldáglia,Frei Betto, Leonardo Boff entre outros,tem o mesmo obejtivo comum,inseridas nos ensinamentos do Mestre de lutar por um mundo mais igualitário! Um grande abraço meu querido e bj no ♥
2007-02-20 16:48:23
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answer #2
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answered by ◘ Ysis ◘ 7
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Teologia da libertação
A teologia da libertação é uma escola importante e controversa na teologia da Igreja Católica desenvolvida depois do concílio Vaticano II. Ela dá grande ênfase à situação social humana. O teólogo peruano Gustavo Gutierrez é um dos mais influenciais proponentes desse movimento. Também o teólogo americano Cornell West e o brasileiro Leonardo Boff se destacam. O movimento foi forte durante as décadas de 60 e 70, quando se espalhou de forma especial na América Latina e entre os Jesuítas, sendo uma das orientações para o movimento das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Sua influência tem diminuído desde que partes importantes de seu ensinamento foram rejeitadas pelo Vaticano, e a partir do crescimento do movimento da Renovação Carismática Católica.
Integrantes do movimento afirmam que este sempre foi baseado em ideias de amor e libertação de todas as formas de opressão (especialmente opressão econômica). Também afirmam que ele teria uma forte base nas escrituras sacras. Por outro lado, alguns aspectos da teologia da libertação têm sido fortemente criticados pela Santa Sé e por várias igrejas protestantes (embora a Igreja Luterana a tenha adotado), principalmente pelo que consideram um excesso de politização e pela aproximação entre a teologia da libertação e o Marxismo, embora os próprios teólogos da libertação considerem que Marx pode sim "ser um companheiro de caminhada", mas nunca o guia, pois só um é o guia: Jesus Cristo.
O Papa João Paulo II solicitou à Congregação para a doutrina da fé dois estudos sobre a Teologia da Libertação. Eles foram colocados em documentos em 1984 e 1986 com os nomes de Libertatis Nuntius e Libertatis Conscientia. Neles se considera, em resumo, que apesar da importância do compromisso radical que a Igreja Católica assume com os pobres, a disposição da teologia da libertação em aceitar postulados de origem marxista ou de outras ideologias políticas não era compatível com a doutrina, especialmente ao afirmar que só seria possível alcançar a redenção cristã com um compromisso político.
Alguns afirmam que o que ocorreu não foi uma crítica ou repressão ao movimento em si, mas sim correção de certos exageros de alguns de seus representantes (como sacerdotes mais tendentes à política, ou mesmo ao gnosticismo). Seja como for, hoje a teologia da libertação já não tem a mesma força de outrora, enquanto movimento isolado. Por outro lado, muitas de suas idéias difundiram-se pelo clero e grande parte dos sacerdotes latino-americanos hoje está ligada em maior ou menor grau aos ideais de libertação dessa escola teológica.
A Teologia da Libertação é analisada de três formas, os três Ps. Profissional, pelos teólogos; Pastoral, nas igrejas e CEBs (Comunidades Eclesiais de Base); Popular, pelo povo oprimido no dia-dia.
2007-02-20 16:50:42
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answer #3
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answered by ..... 7
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Sei la..tambem gostaria de saber ;-)
Mas acho a coisa mais interessante que existe na igreja catolica ...
Em vez de ficar rezando pra cair do céu as coisas o povo vai la e faz alguma coisa.. um lado mais politico.
Realmente plausivel.
2007-02-20 16:50:29
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answer #4
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answered by Mega 5
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olha, eu sempre sei de tudo, e minha frustração é naõ saber muito dessa tal de teologia da libertação.
Ainda bem que vc me lembrou, preciso pesquisar pra poder falar disso.
Me dá dois minutos que viro um expert no assunto. Essa minha inteligência me dá arrepio
2007-02-20 16:53:04
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answer #5
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answered by Kevin 1
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