Os cinco pilares do islão
A peregrinação (Hajj) a Meca é um dos "cinco pilares do islão"Os cinco pilares do islão são cinco deveres básicos de cada muçulmano:
A recitação e aceitação do credo (Chahada ou Shahada);
Orar cinco vezes ao longo do dia (Salat ou Salah);
Pagar dádivas rituais (Zakat ou Zakah);
Observar o jejum no Ramadão (Saum ou Siyam)
Fazer a peregrinação a Meca (Hajj ou Haj)
Alguns grupos Kharijitas existentes na Idade Média consideravam a jihad como o "sexto pilar do islão". Actualmente alguns grupos do Xiismo Ismailita entendem "A fidelidade ao Imam" como sexto pilar do Islão.
[editar] A profissão de fé (Chahada)
A profissão de fé consiste numa frase - que deve ser dita com a máxima sinceridade - através da qual cada muçulmano atesta que "não há outro deus senão Allah e Muhammad é seu servo e mensageiro"; os muçulmanos xiitas têm por costume acrescentar "e Ali ibn Abi Talib é amigo de Deus". Esta frase também é dita quando se chama à oração (adhan). De acordo com a maioria das escolas islâmicas, para se converter ao islão é necessário proclamar três vezes a chahada perante duas testemunhas.
[editar] A oração (Salat)
A palavra salat deriva de salla que significa "santificar". Assim, o segundo pilar consiste na santificação e glorificação de Deus através da prática da oração, que deve ser efectuada cinco vezes por dia em períodos concretos. Esses períodos não correspondem a horas, mas a etapas do curso do Sol.
A primeira oração deve ser realizada antes do sol nascer (fajr), a segunda ao meio-dia (zuhr), a terceira no momento médio entre o meio-dia e o pôr-do-sol (asr), a quarta ao pôr-do-sol (maghrib) e a última entre o pôr-do-sol e a meia-noite (isha).
A oração pode ser efectuada individual ou colectivamente em qualquer local, desde que este esteja asseado. O crente deve também ter o seu corpo e as suas roupas limpas. A oração é precedida de abluções, wudu, que consistem em lavar as mãos, os antebraços, a boca, as narinas, a face, em passar água pelas orelhas, pela nuca, pelo cabelo e pelos pés. Se um muçulmano se encontrar numa área sem água ou numa área onde o uso da água não é aconselhável (porque poderia causar uma doença), pode substituir as abluções pelo uso simbólico de areia ou terra (tayammum).
A oração abre-se com a orientação do crente na direcção de Meca (qibla).
[editar] A contribuição de purificação (Zakat)
O islão estabelece que cada muçulmano deve pagar anualmente uma certa quantia, calculada a partir dos seus rendimentos, que será distribuída pelos pobres ou por outros beneficiários definidos pelo Alcorão (prisioneiros, viajantes, endividados...). Esta contribuição é encarada como uma forma de purificação e de culto. A quantia corresponde a 2,5% do valor dos bens em dinheiro, ouro e prata, mas o valor pode variar se se tratar, por exemplo, de produtos agrícolas (neste caso a contribuição pode chegar a 10% da colheita agrícola).
Quem tiver possibilidades pode ainda contribuir, de forma voluntária, com outras doações (sadaqa), mas é importante que o faça em segredo e sem ser movido pela vaidade. O anúncio destas doações somente poderá ser feito se isto contribuir para que outras pessoas sejam motivadas a fazer o mesmo (caso de personalidades e pessoas proeminentes da sociedade), e este ato deve ser sincero, mesmo que em público.
[editar] O jejum no Mês do Ramadão (Saum)
Durante o Ramadão (o nono mês do calendário islâmico) cada muçulmano adulto deve abster-se de alimento, de bebida, de fumar e de ter relações sexuais desde o nascer até ao pôr-do-sol. Os doentes, os idosos, os viajantes, as grávidas ou as mulheres lactantes estão dispensados do jejum. Em compensação estas pessoas devem alimentar um pobre por cada dia que faltaram ao jejum ou então realizá-lo noutra altura do ano. O jejum é interpretado como uma forma de purificação, de aprendizagem do auto-controlo e de desenvolvimento da empatia por aqueles que passam fome ou outras necessidades. O mês de Ramadão termina com o festival de Eid ul-Fitr, durante o qual os muçulmanos agradecem a Deus a força que lhes foi concedida para levar a cabo o jejum. As casas são decoradas e é hábito visitar os familiares. Este festival serve também para o perdão e a reconciliação entre pessoas desavindas.
[editar] A peregrinação (Hajj)
Este pilar consiste na peregrinação a Meca, obrigatória pelo menos uma vez na vida para todos os que gozem de saúde e disponham de meios financeiros. Ocorre durante o décimo segundo mês do calendário islâmico.
Os muçulmanos vestem-se com um traje especial todo branco, antes de chegar a Meca, para que todos estejam igualmente vestidos e não haja distinção de classes.
Durante toda a peregrinação não se preocupam com o seu aspecto físico. Depois de praticarem sete voltas em torno da Kaaba, os peregrinos correm entre as duas colinas de Safa e Marwa. Na última parte do Hajj os muçulmanos devem passar uma tarde na planície de Arafat, onde Muhammad disse o seu "Último Sermão". Os rituais chegam ao fim com o sacrifício de carneiros e bodes.
[editar] O Alcorão
Ver artigo principal: Alcorão.
A primeira sura do Alcorão, intitulada Al-Fatiha ("A Abertura")Os ensinamentos de Allah (a palavra árabe para Deus) estão contidos no Alcorão (Qur'an, "recitação"). Os muçulmanos acreditam que Muhammad recebeu estes ensinamentos de Allah por intermédio do anjo Gabriel (Jibreel) através de revelações que ocorreram entre 610 e 632. Muhammad recitou estas revelações aos seus companheiros, muitos dos quais se diz terem memorizado e escrito no material que tinham à disposição (omoplatas de camelo, folhas de palmeira, pedras...).
As revelações a Muhammad foram mais tarde reunidas em forma de livro. Considera-se que a estruturação do Alcorão como livro ocorreu entre 650 e 656 durante o califado de Otman.
O Alcorão está estruturado em 114 capítulos chamados suras. Cada sura está por sua vez subdividida em versículos chamados ayat. Os capítulos possuem tamanho desigual (o menor possui apenas 3 versículos e os mais longo 286 versículos) e a sua disposição não reflete a ordem da revelação. Considera-se que 92 capítulos foram revelados em Meca e 22 em Medina. As suras são identificadas por um nome, que é em geral uma palavra distintiva surgida no começo do capítulo (A Vaca, A Abelha, O Figo...).
Uma vez que os muçulmanos acreditam que Muhammad foi o último de uma longa linha de profetas, eles tomam a sua mensagem como um depósito sagrado, e tomam muito cuidado assegurando que a mensagem tenha sido recolhida e transmitida de uma maneira a não trair esse legado. Esta é a principal razão pela qual as traduções do Alcorão para as línguas vernáculas são desencorajadas, preferindo-se ler e recitar o Alcorão em árabe. Muitos muçulmanos memorizam uma porção do Alcorão na sua língua original; aqueles que memorizaram o Alcorão por inteiro são conhecidos como hafiz (literalmente "guardião").
A mensagem principal do Alcorão é a da existência de um único Deus, que deve ser adorado. Contém também exortações éticas e morais, histórias relacionadas com os profetas anteriores a Muhammad (que foram rejeitados pelos povos aos quais foram enviados), avisos sobre a chegada do Dia do Juízo Final, bem como regras relacionadas com aspectos da vida diária como o casamento e o divórcio.
Além do Alcorão, as crenças e práticas do islão baseiam-se na literatura Hadith, que para os muçulmanos clarifica e explica os ensinamentos do profeta.
[editar] Autoridade religiosa
Não há uma autoridade oficial que decide se uma pessoa é aceite ou excluída da comunidade de crentes. O islão é aberto a todos, independentemente de raça, idade, género, ou crenças prévias. É suficiente acreditar na doutrina central do islão, acto formalizado pela recitação da chahada, o enunciado de crença do islão, sem o qual uma pessoa não pode ser considerada um muçulmano.
Embora não exista no islão uma estrutura clerical semelhante à existente nas denominações cristãs, existe contudo um grupo de pessoas reconhecidas pelo seu conhecimento da religião e da lei islâmica, denominadas ulemás. Os homens que se destacam pelo seu grande conhecimento da lei islâmica podem receber o título de mufti, sendo responsáveis pela emissão de pareceres sobre determinada questão da lei islâmica; em teoria estes pareceres (fatwas) só devem ser seguidos pela pessoa que os solicitou.
[editar] Ramos do Islão
Mesquita do Profeta em Medina, onde se encontra o túmulo de MuhammadVer artigos principais: Islão Sunita, Islão Xiita e Kharijitas.
Há várias denominações no islão, cada uma com diferenças ao nível legal e teológico. Os maiores ramos são o Islão Sunita e o Islão Xiita.
O profeta Muhammad faleceu em 632 sem deixar claro quem deveria ser o seu sucessor na liderança da comunidade muçulmana (a Umma). Abu Bakr, um dos primeiros convertidos ao islão e companheiro do profeta, foi eleito como califa ("representante"), função que desempenhou durante dois anos. Depois da sua morte a liderança coube durante dez anos a Omar e logo de seguida a Otman durante doze anos.
Quando Otman faleceu ocorreu uma disputa em torno de quem deveria ser o novo califa. Para alguns essa honra deveria recair sobre Ali, primo de Muhammad que era também casado com a sua filha Fátima. Para outros, o califa deveria ser o primo de Otman, Muawiyah. Quando Ali é eleito califa em 656 Muawiyah contesta a sua eleição, o que origina uma guerra civil entre os partidários das duas facções. Ali acabaria por ser assassinado em 661 e Muawiyah conquista o poder para si e para a sua família, fundando a dinastia dos Omíadas. Contudo, o conflito entre os dois campos continua e em 680 Hussein, filho de Ali, é massacrado pelas tropas de Yazid, filho de Muawiyah.
Estas lutas estão na origem dos dois principais ramos em que actualmente se divide o islão. Os partidários de Ali (shiat ali, ou seja, xiitas) acreditam que os três primeiros califas foram usurpadores que retiraram a Ali o seu direito legítimo à liderança. Esta crença é justificada em "hadiths" interpretados como reveladores de que quando Muhammad se encontrava ausente ele nomeava Ali como líder momentâneo da comunidade.
O Islão Sunita compreende actualmente cerca de 90% de todos os muçulmanos. Divide-se em quatro escolas de jurisprudência (madhabs), que interpretam a lei islâmica de forma diferente. Essas escolas tomam o nome dos seus fundadores: maliquita (forte presença no Norte de África), shafiita (presente no Médio Oriente, Indonésia, Malásia, Filipinas), hanefita (presente na Ásia Central e do Sul, Turquia) e hanbalita (dominante na Arábia Saudita e Qatar).
O muçulmanos xiitas acreditam que o líder da comunidade muçulmana - o imã - deve ser um descendente de Ali e de sua esposa Fátima.
O Islão Xiita pode por sua vez ser subdividido em três ramos principais, de acordo com o número de imãs que reconhecem: xiitas duodecimanos, ismailitas e zaiditas. Todos estes grupos estão de acordo em relação à legitimidade dos quatro primeiros imãs. Porém, discordam em relação ao quinto: a maioria do xiitas acredita que o neto de Hussein, Muhammad al-Baquir, era o imã legítimo, enquanto que outros seguem o irmão de al-Baquir, Zayd bin Ali (zaiditas).
Os xiitas que não reconheceram Zayd como imã permaneceram unidos durante algum tempo. O sexto imã, Jafar al-Sadiq (702-765), foi um grande erudito que é tido em consideração pelos teólogos sunitas. A principal escola xiita de lei religiosa recebe o nome de jafarita por sua causa.
Após a morte de Jafar al-Sadiq ocorreu uma cisão no grupo: uns reconheciam como imã o filho mais velho de al-Sadiq, Ismail bin Jafar (m. 765), enquanto que para outros o imã era o filho mais novo, Musa al-Kazim (m. 799). Este último grupo continuou a seguir uma cadeia de imãs até ao décimo segundo, Muhammad al-Mahdi (falecido, ou de acordo com a visão religiosa, desaparecido em 874 para retornar no fim do mundo). Os primeiros ficaram conhecidos como ismailitas, enquanto que os que seguiram uma cadeia de doze imãs ficaram conhecidos como os xiitas duodecimanos; o termo "xiita" é geralmente usado hoje em dia como um sinónimo dos xiitas duodecimanos, que são maioritários no Irão.
Para os ismailitas, Ismail nomeou o seu filho Muhammad ibn Ismael como seu sucessor, tendo a linha sucessória dos imãs continuado com ele e os seus descendentes. O ismailismo dividiu-se por sua vez em vários grupos.
Outra denominação que tem origem nos tempos históricos do islão é a dos Kharijitas. Historicamente, consideravam que qualquer homem, independentemente da sua origem familiar, poderia ser líder da comunidade islâmica, opondo-se às polémicas de sucessão entre sunitas e xiitas. Os membros deste grupo hoje são mais comumente conhecidos como muçulmanos ibaditas. Um grande número de muçulmanos ibaditas vive hoje em Omã.
[editar] Movimentos recentes
Um movimento recente no Islão Sunita é o dos Wahhabis, assim denominados por pessoas exteriores ao grupo (os Wahhabis preferem ser conhecidos como Salafis). O Wahhabismo é um movimento fundado por Muhammad ibn Abd al Wahhab no século XVIII, naquilo que hoje é a Arábia Saudita. Os Wahhabis consideram-se sunitas e alguns afirmam seguir a escola hanbalita. O Wahhabismo é hoje a religião oficial da Arábia Saudita; tem uma grande influência no mundo islâmico pelo facto do governo saudita financiar muitas mesquitas e escolas muçulmanas existentes em outros países.
[editar] Misticismo islâmico
Ver artigo principal: Sufismo.
Por vezes visto como um ramo separado do islão, o sufismo é antes uma forma de misticismo que pretende alcançar um contacto directo com Deus através de uma série de práticas que geralmente incluem o ascetismo e a meditação. A maioria dos sufis podem ser facilmente considerados sunitas ou xiitas. O sufismo pretende lidar com aspectos como a sinceridade da fé e a luta contra o próprio ego. Outras pessoas podem chamar-se sufis quando na realidade deixaram o islão (ou nunca o seguiram).
O sufismo foi por vezes entendido pelas autoridades ortodoxas muçulmanas como uma ameaça, tendo sido alvo de perseguições. Desde o século XIII, os sufis organizam-se em ordens (tariqas) que seguem os métodos de um determinado mestre.
[editar] Festas muçulmanas
O calendário islâmico (também denominado calendário hegírico em função da sua origem remontar à Hégira ou migração dos primeiros muçulmanos de Meca para Medina em 622 d.C.) segue o ano lunar, que é cerca de onze dias mais curto que o solar. Consequentemente, as festas muçulmanas acabam por circular por todas as estações de ano.
As duas festas canónicas do islão são o Eid ul-Fitr, que celebra o fim do jejum do Ramadão, e o Eid ul-Adha que marca o fim da peregrinação a Meca (Hajj).
O dia 10 do mês de Muharram (o primeiro mês do calendário islâmico) é um dia de particular importância para os muçulmanos xiitas. Neste dia comemora-se o martírio do terceiro imã xiita, Hussein, morto em Karbala em 680 por aqueles que os xiitas consideram usurpadores da liderança da comunidade muçulmana. No início deste mês as pessoas envolvem-se em actividades como ouvir contadores de histórias relatar o martírio de Hussein ou assistir a peças de teatro que pretendem reconstituir os acontecimentos. O dia é marcado com procissões, que incluem actos de auto-flagelação como bater no peito ou cortar-se com uma lâmina (os membros do clero xiita desencorajam estas práticas).
Outras festas populares incluem o Mawlid, que celebra o aniversário de Muhammad (12 do mês de Rabi al-Awwal), a Noite da Ascensão (Laylat al-Micraj, no dia 27 de Rajab), quando se recorda o dia em que Muhammad subiu ao céu para dialogar com Deus e a Noite do Poder (Laylat al-Qadr, na noite do 26 para 27 do mês do Ramadão), que marca o aniversário da primeira revelação do Alcorão e durante a qual muitos muçulmanos acreditam que Deus decide o que acontecerá durante o ano.
ok
2007-02-20 07:30:33
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answer #3
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answered by Anonymous
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1º- O Testemunho
O testemunho é a proclamação de fé, é a chave que faz com que o ser humano ingresse no Islam. Ele se dá, em primeiro lugar, pela aceitação do seu significado pelo coração e pela razão, eliminando, dessa forma, a dúvida, e em segundo lugar, pelo seu pronunciamento através da fala.
O testemunho engloba a crença Islâmica, quando pronunciamos a primeira parte que é:
(Achhadu An Lá Iláha illa Allah)
ou seja:
(Testemunho que não há outra Divindade além de Deus)
E certificamos a nossa crença completa na unicidade de Deus, ou seja, na unicidade de Deus na criação, na unicidade Divina (ou seja, da adoração) e na unicidade dos Nomes e Atributos de Deus.
Essa sentença descarta a adoração de qualquer outra coisa que possamos ser tentados a colocar no lugar do Deus Único como ídolos, tais como fenômenos da natureza, poder, riqueza e similares, Deus, o Altíssimo, no Alcorão, deu testemunho sobre isso, sendo confirmado pelos anjos e sábios.
Ach hadu anna Muhammadan Rassulullah
ou seja:
(E testemunho que Muhammad é o Seu Mensageiro)
Certificamos que Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), é o último mensageiro de Deus e, conseqüentemente, isso implica na aceitação do muçulmano de tudo que ele nos informou como a crença nos anjos, nos Livros revelados, nos mensageiros, no Dia do Juízo Final e na predestinação.
2º- A Oração
A oração é a primeira das adorações instituídas por Deus no Islam. E tamanha é a sua importância que foi a única que não foi transmitida ao profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), através do arcanjo Gabriel aqui na terra. A sua transmissão se deu no céu, feita diretamente por Deus ao Seu Mensageiro, nos eventos conhecidos como Al Isrá (A viajem noturna) e Al Miiráj (A ascensão).
3º- O Jejum no Mês de Ramadan
O Jejum no mês de Ramadan se tornou obrigatório, em 624, segundo ano da Hégira.
4º- O Zakat
Obriga-se a se pagar o Zakat sobre 4 categorias de bens:
1- Ouro, prata e dinheiro.
2- O comércio.
3- O que sai da terra como grãos e frutos.
4- Sobre os rebanhos dos animais como carneiros, camelos e gado.
O índice do Zakat varia de acordo com os bens citados acima, mas no geral corresponde a 2,5%. E se paga o Zakat uma vez ao ano com exceção do Zakat sobre grãos e frutos que se paga a cada colheita.
5º-A Peregrinação à Makka
A peregrinação é o cumprimento de determinados rituais em locais e épocas específicas.
Se quiser saber qualquer coisa a respeito do islam pode me mandar email aqui pelo YR.
2007-02-20 07:30:27
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answer #6
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answered by Anonymous
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Olá,
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas. Ele deve cumprir os chamados pilares da religião.
O primeiro é a shadada ou profissão de fé: Não há deus e sim Deus. Maomé é o profeta de Deus. Ela deve ser recitada pelo menos uma vez na vida, em voz alta, com pleno entendimento de seu significado.
O segundo pilar são as cinco orações diárias comunitárias (slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras realiza-se um sermão a partir de um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social ou político.
O terceiro pilar é uma taxa chamada zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser empregado para auxiliar os pobres, mas também para o pagamento de resgate de muçulmanos presos em guerras.
O quarto pilar consiste no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã, do amanhecer ao pôr-do-sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Alcorão a Maomé, o fiel não pode comer, beber, fumar ou manter relações sexuais.
O quinto pilar é o hajj ou a peregrinação a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econômicas para tal.
A esses cinco pilares, a seita khawarij adicionou o jihad. Traduzido comumente como guerra santa, significa batalha com a qual se atinge um dos objetivos do islamismo: reformar o mundo.
É permitido o uso dos Exércitos nacionais como meio de difundir os princípios do islã. Segundo a doutrina muçulmana, as guerras, porém, não podem visar a expansão territorial nem a conversão forçada de pessoas.
Por isso, o jihad não é aceito por toda a comunidade islâmica.
2007-02-20 07:26:51
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answer #7
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answered by ana 6
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