A grande diferença entre “caminho estreito”, via evolutiva que conduz a Deus e “caminho largo”, via involutiva para o “inferno”, é que não há “atalhos” para o primeiro, mas assim como um homem não pode ensinar um seu igual a forma mais apropriada de percorrer um caminho que não seja o seu (a menos que caminhem juntos), pode apontar a direção e indicar a rota que já percorreu e que conhece como benéfica ou prejudicial a si e ao próximo, não para seguir segundo o ponto de vista pessoal e particular de ninguém, mas segundo o que intuir no espÃrito através de sua Fé, gerada na Verdade e brotada naturalmente em sua alma. Por outro lado, na maior parte das vezes a Verdade só é alcançada quando escolada na dúvida e pode parecer contraditório ou paradoxal as perguntas que ora dirigirei a quem está me lendo, pois se ao terminar de ler este trecho, você admitir que concorda cem por cento comigo, certamente não entendeu minha mensagem, ou terá faltado talento de minha parte ao escrevê-la, pois minha intenção não é que ninguém concorde com tudo que aqui digo, o que se constituiria em enorme frustração, eis que ninguém há de deixar levar sua vida com base em opiniões externas, mas seguir com Fé convicções que acumula no interior, e o meu desejo é que essa Fé brote espontaneamente em você, antes de acabar de ler este trecho, passando a enxergar com propriedade e segundo os ditames de seu próprio espÃrito, mas sem esquecer que é guiado (a) por anjos “bons” (ditos anjos) e “maus” (ditos demônios), segundo uma escolha exclusivamente pessoal. Se nesta pequena jornada de leitura eu sugiro que caminhemso juntos, onde realmente intera com quem agora me lê? Infelizmente, como (ainda) vivemos num mundo egoÃsta, onde quem tem “posses” (inclusive um simples computador) está sempre voltado a acrescer novas “posses”, e não para dividir o que tem, tal recurso comunicativo há de se estender à s todas camadas sociais, inclusive à s mais simples, pois de que adiantam tais “conexões” se todos que as acessam só “buscam” algo para si, mas sem nada ter para “dar”? Tais considerações atendem à maioria, em variações à s citadas questões e se meditar um pouco sobre o exposto, sentir-se-á mais protegido por seu “anjo bom”, portanto, preparado para enfrentar “anjos maus”. Assim, sem “habitar” neles, mas tentando entendê-los, que tal “desmascarar” agora o que tantos temem? Na verdade, Anjos e Demônios de nada servem aos homens nem aos propósitos do Criador, se fossem criados apenas para serem encerrados em seus domÃnios celestes ou infernais. Hoje muitos se denominam “pastores”, não para “guiar”, mas para “tosquiar” pobres e ignaras “ovelhas”, renegando os próprios chifres, e os achando em cabeças alheias, assustando pessoas com fins escusos da própria manutenção. De preferência, usam seus próprios “demônios” para disseminar medo em cima de “demônios alheios” falando do que eles estão possuÃdos, e desconhecedores dos respectivos significativos espirituais: Seja Satanás (significa Opositor, Adversário) ou Belzebu, Demônios, Diabos... fingem e dissimulam combatê-los em outras pessoas, o que “é um espanto” pois como se pode combater nos outros, o que está em si mesmo? Até o Mestre Jesus viveu a experiência desse combate interior, submetendo-se por quarenta dias atribulados num deserto escaldante, com escassos recursos de sobrevivência, até se ver exaurido de forças fÃsicas, à mingua de alimentos. Por que chamou de Lúcifer (originariamente, um querubim Anjo de Luz) a Satanás (Opositor, agora em trevas) se este Lhe oferecia o que, na oportunidade, aparentemente, Lhe seria Bom? Nisso reside a lição que nem sempre o que se nos apresenta como Bom se constitui no Bem. Mesmo sem entender de grandes demônios (graças a Deus) pequenos e conhecidos diabinhos não incomodam tanto, se mantidos encerrados na “dimensão inferior” na qual devem habitar, usualmente chamado de Inferno. Mas ninguém subestime sua poderosa influência, pois pior que “grandes” Demônios (tão Ãntimos dos que falam muito neles) são os “filhotinhos” que, por “correspondência”, passam a habitar outro “inferninho”: uma região de trevas expansÃvel ou extinguÃvel que cada um cria dentro de si, destinada a receber abomináveis criaturinhas que fazem de tudo para tomar posse de nossa vontade e nossa vida, a fim de abrigar algo maior e perigoso, revelado através da chamada “possessão”. Mas que ninguém tenha medo, pois tal região não tem habilitação ou valor superior à outra região, igualmente expansÃvel ou extinguÃvel, plena de luz que criamos, chamada “celestina” onde, por “correspondência” geramos nossos... “anjinhos de luz” que, quando é expandida, abriga até poderosos Arcanjos. Não é por fantasia que até em desenhos animados os autores costumam apresentá-los na figura do próprio personagem, geralmente com um pequeno halo luminoso pairando sobre a cabeça (dita “auréola”, diminutivo de “aura”) e outro com rabinho e chifres, o que ajuda na ligeira noção do embate entre forças antagônicas, quando submetermos os nossos atos à censura psÃquica. Conforme nossa opção - em decisão intransferÃvel, pessoal e necessária à própria evolução - cedemos a um ou outro lado, mas temos de assumir as conseqüências da escolha. Como imperfeitos, nem sempre tendemos para o lado certo, o que não significa que um ato equivocado seja incorrigÃvel pela reparação, pois sempre podemos usar nossa censura para saber se agimos certo ou não e a constatação se processa tanto em nosso interior, como por sensação exterior: ao acertarmos, a sensação é de aprovação, traduzida em leveza e sentimento de elevação, ao passo que se escolhemos o lado errado, a sensação é de reprovação, espécie de sentimento de rebaixamento sobre nós mesmos, ou seja, o “sentimento de culpa”. à só (tudo) isso.
2007-02-20 13:10:42
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answer #3
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answered by Origem9Ω 6
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