A Gênese planetária
A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS
Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.
A CIÊNCIA DE TODOS OS TEMPOS
Não é nosso propósito trazer à consideração dos estudiosos uma nova teoria da formação do mundo. A Ciência de todos os séculos está cheia de apóstolos e missionários. Todos eles foram inspirados ao seu tempo, refletindo a claridade das Alturas, que as experiências do Infinito lhes imprimiram na memória espiritual, e exteriorizando os defeitos e concepções da época em que viveram, na feição humana de sua personalidade.
Na sua condição de operários do progresso universal, foram portadores de revelações gradativas, no domínio dos conhecimentos superiores da Humanidade. Inspirados de Deus nos penosos esforços da verdadeira civilização, as suas idéias e trabalhos merecem o respeito de todas as gerações da Terra, ainda que as novas expressões evolutivas do plano cultural das sociedades mundanas tenham sido obrigadas a proscrever as suas teorias e antigas fórmulas.
Lembrando-nos, porém, mais detidamente, de quantos souberam receber a intuição da realidade nas perquirições do Infinito, busquemos recordar o globo terráqueo nos seus primeiros dias.
OS PRIMEIROS TEMPOS DO ORBE TERRESTRE
Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do Sol cerca de 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta.
Laboratório de matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas, em proporções jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação se processa nas oficinas do Infinito.
A SOLIDIFICAÇÃO DA MATÉRIA
Na grande oficina surge, então, a diferenciação da matéria ponderável, dando origem ao hidrogênio. As vastidões atmosféricas são amplo repositório de energias elétricas e de vapores que trabalham as substâncias torturadas no orbe terrestre. O frio dos espaços atua, porém, sobre esse laboratório de energias incandescentes e a condensação dos metais verifica-se com a leve formação da crosta solidificada.
É o primeiro descanso das tumultuosas comoções geológicas do globo. Formam-se os primitivos oceanos, onde a água tépida sofre pressão difícil de descrever-se. A atmosfera está carregada de vapores aquosos e as grandes tempestades varrem, em todas as direções, a superfície do planeta, mas sobre a Terra o caos fica dominado como por encanto. As paisagens aclaram-se, fixando a luz solar que se projeta nesse novo teatro de evolução e vida. As mãos de Jesus haviam descansado, após o longo período de confusão dos elementos físicos da organização planetária.
O DIVINO ESCULTOR
Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera, onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.
O VERBO NA CRIAÇÃO TERRESTRE
A ciência do mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na intimidade das energias que vitalizam o organismo do Globo. Substituíram-lhe a providência com a palavra "natureza", em todos os seus estudos e análises da existência, mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio, como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na imortalidade sem-fim. E quando serenaram os elementos do mundo nascente, quando a luz do Sol beijava, em silêncio, a beleza melancólica dos continentes e dos mares primitivos, Jesus reuniu nas Alturas os intérpretes divinos do seu pensamento. Viu-se, então, descer sobre a Terra, das amplidões dos espaços ilimitados, uma nuvem de forças cósmicas, que envolveu o imenso laboratório planetário em repouso.
Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra.
Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens.
A vida organizada
AS CONSTRUÇÕES CELULARES
Sob a orientação misericordiosa e sábia do Cristo, laboravam na Terra numerosas assembléias de operários espirituais.
Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros.
O ideal da beleza foi a sua preocupação dos primeiros momentos, no que se referia às edificações celulares das origens.
É por isso que, em todos os tempos, a beleza, junto à ordem, constituiu um dos traços indeléveis de toda a criação.
As formas de todos os remos da natureza terrestre foram estudadas e previstas. Os fluidos da vida foram manipulados de modo a se adaptarem às condições físicas do planeta, encenando-se as construções celulares segundo as possibilidades do ambiente terrestre, tudo obedecendo a um plano preestabelecido pela misericordiosa sabedoria do Cristo,
consideradas as leis do princípio e do desenvolvimento geral.
OS PRIMEIROS HABITANTES DA TERRA
Dizíamos que uma camada de matéria gelatinosa envolvera o orbe terreno em seus mais íntimos contornos. Essa matéria, amorfa e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras
manifestações dos seres vivos.
Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, são as células albuminóides, as amebas e todas as organizações unicelulares, isoladas e livres, que se multiplicam prodigiosamente na temperatura tépida dos oceanos.
Com o escoar incessante do tempo, esses seres primordiais se movem ao longo das águas, onde encontram o oxigênio necessário ao entretenimento da vida, elemento que a terra firme não possuía ainda em proporções de manter a existência animal, antes das grandes vegetações; esses seres rudimentares somente revelam um sentido - o do tato, que deu
origem a todos os outros, em função de aperfeiçoamento dos organismos superiores.
A ELABORAÇÃO PACIENTE DAS FORMAS
Decorrido muito tempo, eis que as amebas primitivas se associam para a vida celular em comum, formando-se as colônias de infusórios, de polipeiros, em obediência aos planos da construção definitiva do porvir, emanados do mundo espiritual onde todo o progresso da Terra tem a sua gênese.
Os reinos vegetal e animal parecem confundidos nas profundidades oceânicas. Não existem formas definidas nem expressão individual nessas sociedades de infusórios; mas, desses conjuntos singulares, formam-se ensaios de vida que já apresentam caracteres e rudimentos dos organismos superiores.
Milhares de anos foram precisos aos operários de Jesus, nos serviços da elaboração paciente das formas. A princípio, coordenam os elementos da nutrição e da conservação da existência. O coração e os brônquios são conquistados e, após eles, formam-se os pródromos celulares do sistema nervoso e dos órgãos da procriação, que se aperfeiçoam, definindo-se nos seres.
AS FORMAS INTERMEDIÁRIAS DA NATUREZA
A atmosfera está ainda saturada de umidade e vapores, e a terra sólida está coberta de lodo e pântanos inimagináveis.
Todavia, as derradeiras convulsões interiores do orbe localizam os calores centrais do planeta, restringindo a zona das influências telúricas necessárias à manutenção da vida animal.
Esses fenômenos geológicos estabelecem os contornos geográficos do globo, delineando os continentes e fixando a posição dos oceanos, surgindo, desse modo, as grandes extensões de terra firme, aptas a receber as sementes prolíficas da vida.
Os primeiros crustáceos terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Seguindo-lhes as pegadas, aparecem os batráquios, que trocam as águas pelas regiões lodosas e firmes.
Nessa fase evolutiva do planeta, todo o globo se veste de vegetação luxuriante, prodigiosa, de cujas florestas opulentas e desmesuradas as minas carboníferas dos tempos modernos são os petrificados vestígios.
OS ENSAIOS ASSOMBROSOS
Nessa altura, os artistas da criação inauguram novos períodos evolutivos, no plano das formas.
A Natureza torna-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas.
Os trabalhadores do Cristo, como os alquimistas que estudam a combinação das substâncias, na retorta de acuradas observações, analisavam, igualmente, a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja formação eles próprios haviam delineado, executando, com as suas experiências, uma justa aferição de valores, prevendo todas as possibilidades e necessidades do porvir.
Todas as arestas foram eliminadas. Aplainaram-se dificuldades e realizaram-se novas conquistas. A máquina celular foi aperfeiçoada, no limite do possível, em face das leis físicas do globo. Os tipos adequados à Terra foram consumados em todos os reinos da Natureza, eliminando-se os frutos teratológicos e estranhos, do laboratório de suas perseverantes experiências. A prova da intervenção das forças espirituais, nesse vasto campo de operações, é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos das épocas remotas, que lhe foram posteriores, desapareceram para sempre da fauna terrestre, guardando os museus do mundo as interessantes reminiscências de suas formas atormentadas.
OS ANTEPASSADOS DO HOMEM
O reino animal experimenta as mais estranhas transições no período terciário, sob as influências do meio e em face dos imperativos da lei de seleção.
Mas, o nosso raciocínio ansioso procura os legítimos antepassados das criaturas humanas, nessa imensa vastidão do proscênio da evolução anímica.
Onde está Adão com a sua queda do paraíso? Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias, com o propósito de localizá-las no Espaço e no Tempo. Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a
personalidade das criaturas.
Examinada, porém, a questão nos seus prismas reais, vamos encontrar os primeiros antepassados do homem sofrendo os processos de aperfeiçoamento da Natureza. No período terciário a que nos reportamos, sob a orientação das esferas espirituais notavam-se algumas raças de antropóides, no Plioceno inferior. Esses antropóides, antepassados do homem terrestre, e os ascendentes dos símios que ainda existem no mundo, tiveram a sua evolução em pontos convergentes, e daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e o do chimpanzé da atualidade.
Reportando-nos, todavia, aos eminentes naturalistas dos últimos tempos, que examinaram meticulosamente os transcendentes assuntos do evolucionismo, somos compelidos a esclarecer que não houve propriamente uma "descida da árvore", no início da evolução humana.
As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.
Os peixes, os répteis, os mamíferos, tiveram suas linhagens fixas de desenvolvimento e o homem não escaparia a essa regra geral.
A GRANDE TRANSIÇÃO
Os antropóides das cavernas espalharam-se, então, aos grupos, pela superfície do globo, no curso vagaroso dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras em seus tipos diversificados; a realidade, porém, é que as entidades espirituais auxiliaram o homem do sílex, imprimindo-lhe novas expressões biológicas. Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. As pesquisas recentes da Ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado, e outras descobertas interessantes da Paleontologia, quanto ao homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos de Jesus, até fixarem no "primata" os característicos aproximados do homem futuro.
Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pelos densos, até que um dia as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente, dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações.
Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir.
Uma transformação visceral verificara-se na estrutura dos antepassados das raças humanas.
Como poderia operar-se semelhante transição? Perguntará o vosso critério científico.
Muito naturalmente. Também as crianças têm os defeitos da infância corrigidos pelos pais, que as preparam em face da vida, sem que, na maioridade, elas se lembrem disso.
Fonte:
trecho extraído do livro: A Caminho da Luz (Emanuel - Francisco Cândido Xavier)
2007-02-20 01:33:26
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answer #6
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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Desculpe pela invasão...
Quero compartilhar com vc minhas idéias. Este texto que postei na Internet é justamente para denunciar fatos abusivos (digo isto pra pegar leve) que acontecem dentro das universidades e sofrem de total descaso. Estou fazendo uma campanha para levar à tona toda essa sujeira. Já ouviu falar em Teoria do Caos? Esta teoria diz que todos os acontecimentos estão ligados entre si, e que estes acontecem de maneira que parece aleatória, mas existe uma ordem no caos. Minha intenção é divulgar este texto na Internet por umas 2 ou 3 semanas, depois disto, uma reação em cadeia ocorre, onde as próprias pessoas (que também ficam indignadas por estes acontecimentos) continuam divulgando-os. Esta é uma maneira de denunciar toda esta barbaridade. Eu te convido a fazer o mesmo e divulgar seu texto (ou o meu, vc que sabe) no yahoo respostas (entrando nas perguntas dos outros e postando). Sei que isto não é maneiro (invadir perguntas), mas às vezes temos que tomar atitudes radicais para abrir os olhos de nossa sociedade. Quero que vc saiba que nós podemos mudar este quadro, que nós podemos transformar nosso país em um lugar melhor. Se vc quiser, desde já te digo: Seja bem vindo ao time! Ao time dos que lutam por uma sociedade melhor em vez de ficar postando coisas mesquinhas na rede.
Estou divulgando o texto de Bruno de Souza de vontade própria, minha intenção não é ofender quem está na universidade particular e sim abrir seus olhos para mostrar-lhes a realidade. Se você concordar com o texto, ajude nesta campanha para abrir os olhos das pessoas. Estou te convidando a divulgar o texto em qualquer mídia. Desde já obrigado. Está aí o texto:
“Eu já dei aula em seis universidades particulares. Desisti, hoje leciono na pública. Eu procuro dar o melhor de mim em sala de aula, puxo um assunto e tento relacionar com outro e faço os alunos viajarem no futuro e ver o assunto dentro da vida profissional. Preparo aulas; tenho até uma secretaria que me ajuda na preparação do material. Agora em uma particular a coisa é bem diferente, lá você tem que agradar o aluno. Se eu desse a quantidade de material em sala de aula que estou dando em uma universidade pública os alunos já estariam me boicotando. Na pública o Professor é alguém, na particular ele é apenas um palhaço que tem que ficar agradando o aluno. Pois aluno em particular não é aluno, ele é cliente. Isso é uma vergonha. Quando fui embora da última particular, a funcionária da administração tentou me dar um agrado e eu disse para ela que prefiro fazer outra coisa se não puder lecionar em uma pública, particular jamais. Tenho uma colega de trabalho que quis fazer tudo da maneira certa. Ela deu bastante conteúdo e então ela foi agredida dentro de sala por uma aluna. Só fiquei sabendo porque vi ela descer da aula chorando e fui perguntar. Além de não poder fazer nada para se defender da agressão, ela teve que guardar segredo e pedir desculpas à aluna para não ser demitida da universidade. Ela guardou segredo porque se o diretor soubesse, com certeza ela estaria na rua. A partir daquele dia, ela sempre nivelou o curso por baixo e deixou os alunos fazerem o que quisessem. Os melhores (cerca de 3 ou 4 numa turma de 60) saíram prejudicados. Já aconteceu algo semelhante comigo e eu tive que engolir ofensas e agressões de um grupo de alunos por ser exigente e querer um futuro promissor pra esses alunos. Tive que engolir um abaixo assinado enviado à diretoria que quase custou meu emprego. Na particular é assim, os alunos só querem diploma (são poucos os que se salvam) e aquele ditado popular é verdade: Pagou tem que passar. Uma vez já me chamaram atenção por que eu mandei 9 alunos pra prova final, todos eles não tinham freqüentado 50% de minhas aulas. Mesmo mandando pra prova final, eu aplico esta prova final igual à minha terceira prova, pois se eu reprovar alguém paro na diretoria. Quando se reprova um aluno, mesmo que ele não saiba 1% da matéria, ele tende a desistir do curso. Isto significa menos dinheiro entrando pra universidade e então somos proibidos de reprovar qualquer pessoa. Numa universidade que deu aula teve um caso absurdo. Eu lecionava em uma disciplina que só tinha aula na sexta-feira à noite. Eu tinha uma aluna adventista (estes não podem fazer nada a partir de certo horário na sexta-feira) que foi conversar com a diretora. A diretora me chamou e simplesmente me disse para ir dando nota à aluna pra passar. Ou seja, ela passou na disciplina sem fazer prova e nem ir dia nenhum a aula. Já vi pessoas entrarem na universidade sem fazerem vestibular (só com conversa) e pessoas que cursaram 2 períodos de matemática básica e passar sem saber regra de sinal. É por esses fatores que a qualidade das particulares é péssima. Não aconselho ninguém fazer particular, até porque os contratantes já notaram a qualidade ruim e sempre tem preferência pelos que vêem da pública. Conheço pessoas que preferem ficar sem funcionários do que contratar gente da particular. São poucas exceções como a PUC que tem qualidade”. (Extraído de Bruno Souza brunoitacola@yahoo.com.br O autor gostará de receber opiniões e críticas com os leitores por este e-mail)
“Tenho com esta, a intenção de divulgar a indiferença como são tratados os casos que acontecem nos “bastidores” de uma grande universidade. Não se importam com os danos causados ao ser humano, as humilhações sofridas, como se de direito, e também com a morosidade da justiça. Tudo isso agravado pelo fato de não ser rico.
No dia 07/11/2003, na UNIBAN (São Bernardo do Campo), por volta das 21:00 horas, fui agredido por vários alunos, em frente à sala C228, fato este presenciado por alunos da classe e o professor que ministrava aula naquele momento.
Alguns alunos, dos cursos de direito e engenharia, estavam “festejando” o final de curso, mascarados, cantando, gritando, etc., enfim, promovendo muito barulho, aparentando estarem sob o efeito de bebidas alcoólicas e/ou drogas.
Incomodado com o barulho, saí da sala onde estava revisando matéria para a prova que aconteceria em três dias, dirigi-me a dois dos alunos que estavam um pouco afastados da “turma” e pedi para que fossem festejar em outro lugar. Inexplicavelmente, um dos rapazes pressionou-me contra a parede, gesticulando para os demais que também se aproximaram e me espancaram. Eram 6/7 rapazes. Foram socos e pontapés, principalmente na cabeça. Tudo aconteceu muito rápido, a vista dos colegas e até do professor que nada pôde fazer. A segurança só chegou depois de tudo terminado. O coordenador foi procurado e não se encontrava no prédio. Fui socorrido por dois colegas, que me levaram ao Pronto Socorro, à Delegacia e depois ao Hospital Brasil, onde passei por vários exames clínicos e RX de crânio, tórax, coluna, joelho, etc. Também fui avaliado por Oftalmologista, pois tive hemorragia ocular devido a uma lente ficar “enterrada” no olho, em decorrência dos socos e pontapés, com suspeita de descolamento de retina. Repeti os exames alguns dias depois e felizmente o descolamento não aconteceu, porém estou impedido de usar lente de contato.
No dia seguinte, procurei pelo Dr. Osvaldo, Diretor do Campus que me orientou a fazer o pedido formal para a abertura de Sindicância. Segui a orientação, embora soubesse que a mesma é um procedimento normal, a até obrigatório, em tais casos.
A Sindicância foi instaurada. No decorrer da mesma, fiz vários contatos com a coordenação a fim de saber dos resultados. Ao final, fui informado que não teria acesso ao processo e o resultado só seria fornecido mediante pedido judicial.
Em 03 de fevereiro de 2004 contatei o Dr. Osvaldo, a fim de obter informações sobre o resultado da Sindicância e fui informado que APENAS 1 ALUNO fora punido. A pena: SUSPENÇÃO concluindo o curso. O fato me causou estranheza, pois o número de agressores foi de no mínimo 6 alunos.
Creio não precisar dizer o “estrago” que me foi causado, tanto física como psicologicamente. Sou epiléptico e fui solicitado a pagar e comparecer em provas especiais ás quais não tinha a mínima condição. Como se não bastasse, não realizei as provas, pois não foram todas elaboradas.
Quero registrar aqui a minha indignação e pedir atenção, pois fatos como esse NÃO PODE ocorrer dentro das dependências de uma universidade. Tive até medo de continuar estudando na UNIBAN, mesmo tendo muita vontade de terminar o curso. O Dr. Osvaldo garantiu-me (no dia seguinte ao da agressão) a mesma segurança dada ao filho do Presidente e ao Sr. Vicentinho. Será que posso confiar?
Outro fato que estranhei muito foi o não acompanhamento de nenhuma pessoa ligada à universidade, quando fui levado para o Pronto Socorro e Hospital. Fui socorrido por dois amigos. Também estranhei o desinteresse da UNIBAN, visto que não recebi sequer um telefonema solicitando informações a respeito do meu estado de saúde.
Minha mãe, mesmo depois da agressão, fez o acordo para pagamento das mensalidades em atraso (como de hábito) e emitiu 07(sete) cheques. Dois foram descontados. Tentou inúmeras vezes e não conseguiu falar com nenhuma autoridade da UNIBAN. Indignada com o descaso da universidade sustou os cheques restantes na esperança de ser chamada para esclarecimentos. Já passados três anos e dois meses os únicos interesses da mesma são a cobrança dos cheques, que foram protestados em cartório e manter o caso restrito àquele campus, ou seja, “abafar o caso”.
Estes acontecimentos deram origem a três processos que ainda estão em andamento.
Processo crime
1ª vara - 103/2004
8ª vara - 2103/05
564.01.2005.052299-2/000000-000
9ª vara - 0387/06
564.01.2006009413-0/000000/000
564.01.2007
Agradeço qualquer manifestação a respeito”
(Extraído de Alfredo Costa Junior)
2007-02-20 01:28:19
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answer #7
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answered by Anonymous
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