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O mistério envolve mais do que como surgiram as primeiras moléculas de proteína e de ácido nucléico (DNA ou RNA). Inclui como é que elas trabalham juntas. “É somente pela parceria dessas duas moléculas que a vida contemporânea na Terra é possível”, diz The New Encyclopædia Britannica. Contudo, como essa parceria se formou, observa essa enciclopédia, ainda é “um problema crucial e não-resolvido na questão da origem da vida”.Na Conferência Internacional sobre a Origem da Vida, em 1996, nenhuma solução foi apresentada. Em vez disso, a revista Science publicou que os cerca de 300 cientistas reunidos “haviam-se digladiado com o enigma de como surgiram as moléculas do [DNA e RNA] e como evoluíram em células auto-reprodutoras”. É razoável crer que etapas complicadas ocorreram primeiro numa “sopa pré-biótica”, sem direção, espontaneamente e por acaso?

2007-02-19 23:49:54 · 2 respostas · perguntado por Laputean(ainda lambe..kkk) 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

2 respostas

Não é nem um pouco razoável crer que foi tudo por acaso. Mas qual é a crítica dos ateus? "A Bíblia é um livro de mitos que diz que o homem é feito de barro. A ciência já derrubou isso. Blá blá blá".
Deus que foi sábio de contar a coisa dessa forma em vez de dizer que criou moléculas de DNA, fez com que trabalhassem juntas com as de RNA - mensageiro e RNA - ribossômico, criou um envoltório lipoproteico em torno disso e permitiu que esse ser se reproduzisse. Como um povo que nem sabia o que é molécula iria entender?
Mas é como eu disse na outra pergunta: a ciência verdadeira, questionadora, compromissada e humilde aproxima de Deus.

2007-02-20 00:02:37 · answer #1 · answered by Fernando - Macaco Véio 5 · 0 1

Bem...eu já aprendi há muito tempo que a teoria da geração expontânea (ou *abiogênese aristotélica) foi descartada há muito tempo com o experimento de Luis Pasteur e sua experiência com frascos de "pescoço de cisne".



"Diferentemente da abiogênese aristotélica, o conceito atual não propõe a origem espontânea de formas de vida complexas, de algo similar qualquer das espécies atuais, mas em vez disso uma origem mais singular da vida, decorrendo de um complexo processo gradual, com vários estágios. A vida nesses estágios provavelmente diferiria muito das formas atuais a ponto de tornar incerta sua classificação como "vida", bem como a delimitação entre a "vida" e "não vida", de forma similar à situação em que os vírus (que são formados por DNA OU RNA e uma cápsula proteica - e não ambos juntos) e príons se encontram hoje.

Nos últimos 120 anos, soube-se que não há diferença entre matéria viva e a "bruta" ou "inanimada". Os seres vivos não são compostos de algo fundamentalmente diferente de outros objetos, nem têm um "princípio ativo" que lhes dá a vida. Carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio são os elementos predominantes dos seres vivos, e também encontram-se fora deles. A vida é uma questão de organização material de compostos formados por esses elementos. A abiogênese então se daria através de processos e etapas que cumulativamente produzissem a organização básica dos seres vivos. O químico Friedrich Wöhler, ainda em 1828, demonstrou que compostos orgânicos podem formar-se a partir de substâncias inorgânicas em laboratório. Mais tarde, os químicos descobriram que os principais "tijolos" da vida, aminoácidos, nucleotídeos e lipídios, podem todos se formar, bastando existirem fontes de carbono, nitrogênio, e energia.

Não há uma teoria apenas para o processo, mas várias diferentes possibilidades, sem que qualquer uma seja grandemente vista como definitivamente melhor que a outra, apesar de haverem as que são mais populares. De grande valor histórico pode-se citar a teoria da "sopa primordial", do cientista russo Aleksandr Ivanovitch Oparin, com ideías similares às formuladas independentemente por J. B. S. Haldane, ambos na década de 1920. Hipotetizavam que uma série de reações envolvendo a suposta química atmosférica na Terra primordial culminariam com a origem da vida."



*abiogênese aristotélica - "O termo abiogênese (do grego a-bio-genesis, "origem não biológica") designa de modo geral a origem da vida a partir de matéria não viva. No entanto há que se fazer distinções entre diferentes idéias ou hipóteses às quais o termo pode ser atribuido e essas foram há muito descartadas pela ciência; consistiam basicamente na suposição de que organismos mais complexos, dos que se observa diariamente, não se originassem apenas de seus progenitores, mas de "matéria bruta".

Supunha-se a existência de um "princípio ativo" dentro de certas porções da matéria inanimada. Esse princípio ativo organizador, que seria responsável, por exemplo, pelo desenvolvimento de um ovo no animal adulto, cada tipo de ovo tendo um princípio organizador diferente, de acordo com o tipo de ser vivo. Esse mesmo princípio organizador também tornaria possível que seres vivos completamente formados eventualmente surgissem a partir da "matéria bruta".

A idéia era baseada em observações - descuidadas, sem rigor científico atual - de alguns animais aparentemente surgirem de matéria em putrefação, ignorando a pré-existência de ovos ou mesmo de suas larvas. Isso antecedeu o desenvolvimento do método científico tal como é hoje, não havendo tanta preocupação em certificar-se de que as observações realmente correspondessem ao que se supunha serem fatos, levando a falsas conclusões.

Essas idéias sobre abiogênese eram aceitas comumente até cerca de dois séculos atrás. Ainda no século XIII, havia a crença popular de que certas árvores costeiras originavam gansos; relatava-se que, algumas árvores que davam frutos similares a melões, no entanto contendo carneiros completamente formados em seu interior."

2007-02-20 05:02:26 · answer #2 · answered by εїзdragonflyεїз 7 · 0 1

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