English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

2007-02-19 13:02:35 · 20 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

20 respostas

Em países mestiços como o Brasil e outros (Cuba por exemplo) existe uma mistura não somente racial mas também um "sincretismo" religioso, ou seja, mistura entre duas ou mais crenças em uma terceira crença.
De fato, esses povos, se guiam mais pelo afetivo do que pelo racional. São "ateus afetivos", evangélicos afetivos", "espíritas afetivos" e por aí vai...
As pessoas ditas "convertidas", o foram não por analisar uma determinada religião à luz de fatos, mas a grande maioria eram católicos que, em determinado momento de suas vidas, passaram por uma experiência traumática e encontraram apoio moral e espiritual em religiões afoitas por acharem novos adeptos e aí está a explicação da acolhida que receberam.
O Brasileiro e outros povos mestiços têm tendência ao sincretismo. Mesmo os católicos praticam o chamado "catolicismo privatizado", ou seja, seguem parte da doutrina mas não toda a doutrina. De outro lado existem os chamados "evangélicos", com uma gritaria fenomenal por adquirirem para suas igrejas novos membros, por uma questão de sobrevivência.
Basta um pastor de determinada denominação vislumbrar que tem "seguidores" suficientes para "desfalcar" a igreja de seu líder
e poder viver com mais dinheiro do que recebe, para que este pastor procure um motivo para diferir da "doutrina" do precedente e fundar uma nova "igreja". E assim temos inúmeras denominações "evangélicas": Evangelho Quadrangular, Igreja da Graça, Igreja renascer em Cristo, Igreja Universal do Reino de Deus, Pronto socorro espiritual de Jesus Cristo, etc... não se unificam, porque não tem interesse monetário em fazê-lo e mesmo porque têm doutrinas as mais diversas, dando assim testemunho de sua própria falsidade, uma vez que a verdade só pode ter uma face única. Nada é e deixa de ser ao mesmo tempo.
Não foi diferente com o espiritismo, cujo "fundador" não foi Jesus Cristo" mas "Alan Kardec". De formação cristã, Alan Kardec procurou unificar o impossível: O cristianismo e o espiritismo. De que forma: Adaptando os Evangelhos a doutrina espírita. Evidentemente que os "espíritas" não aceitam Jesus Cristo como Salvador nem Filho de Deus e sim como um "grande medium curador", "expoente do gênero humano" e outras baboseiras criadas por Kardec, que não encontram precedentes nas tradições apostólicas (muitos apóstolos e discípulos nem sequer conheciam a chamada "metempsicose", ou seja, a reencarnação, pois é uma doutrina oriental estranha ao ambiente judeu onde se criou o cristianismo e a Igreja primitiva).
Talvez o único apóstolo que travou algum conhecimento com esta estranha doutrina oriental tenha sido Paulo, que por sinal afirma em algum ponto de seus escritos: "Ao homem é dado morrer um única vez e após isto vem o juízo". Há também no Antigo e no Novo Testamento proibição a invocação do espírito dos mortos.
Mas não há limites para a credulidade humana !!! Não há muitos que seguem um paranaense conhecido como Inri Cristo que se diz Jesus Cristo retornado a terra ? Aos descrentes, "Inri" dá, espertamente, o benefício da dúvida, uma vez que não se pode provar nada em relação a isto, somente o bom senso aponta em direção diametralmente contrária !! A Parusia, ou seja, o retorno de Jesus Cristo, é prenunciada nos Evangelhos como algo retumbante e presente no sentimento de todos (ateus ou não) de forma sensível e universal. Daí que o "Inri" não veio desta forma, logo...Mas "Inri", com certeza terá uma explicação para isto também....
Mas voltemos ao espiritismo: O único mérito de Kardec está em fundar a religião espírita por puro idealismo, uma vez que até se empobreceu tristemente ao empregar meios próprios para levar seu ideal adiante, tendo morrido de morte natural em meio a uma ordem de despejo. Não é o que vemos nas chamadas 'Igrejas Evangélicas Neo-pentecostais".
Kardec aceita a reencarnação, logo, nossa purificação dos pecados não está no sacrifício do "Cordeiro de Deus" mas em vidas sucessivas, esvaziando assim, de sentido, a religião cristã que é apoiada: 1º Na crença da Ressurreição de Jesus Cristo, 2º Em seu sacrifício redentor que nos purifica de todos os pecados passados, presentes e futuros, bastando para isso que pela fé não pequemos mais, ou pelo menos, tentemos não fazê-lo, e se o fizermos, nos arrependamos do mal feito pela fé que possuímos, porque ninguém pode comparecer na presença de Deus em pecado.
A própria expressão, "Cordeiro de Deus" mostra o único e suficiente sacrifício que nos resgata cujos sacrifícios anteriores de ovelhas eram tão somente um prenúncio deste grande sacrifício final. Também o episódio do salvamento dos primogênitos da casa de Israel, enquanto morriam os primogênitos egípcios, se deu, como verificamos no Antigo Testamento, por sangue de cordeiro pintado nos portais das famílias israelitas como prenúncio do poder de salvação do sangue do "Cordeiro de Deus - Jesus Cristo" e prenúncio de Seu sacrifício redentor na cruz.
Ora, uma coisa não pode ser e deixar de ser ao mesmo tempo, ou seja: Se é o sangue de Jesus Cristo que nos purifica e se ao homem só é dado morrer uma única vez e depois vem o juízo, não podemos crer, à luz dos Evangelhos, que somos purificados, não pelo sangue derramado na cruz por Jesus, mas por "vidas sucessivas".
Ou se crê em uma coisa ou se crê na outra. Nas duas é impossível porque uma contradiz a outra. Cristão espírita só existe na cabeça de quem se declara assim, não pelo racional, mas por puro afeto, ou seja: todos afirmam da seguinte forma - Sou "Cristão- Espírita" porque me "sinto bem", assim, porque minha vida "se modificou para melhor assim", porque era isto ou aquilo e agora não sou mais, etc..
Tal argumentação é utilizada para todos, inclusive católicos que querem continuar em sua Igreja apesar do "canto evangélico-protestante" de sereia...
Estou na Igreja tal porque lá me sinto bem, porque eu era isso e aquilo e agora não sou mais. Esquecem-se que estão ali unicamente porque alguém cumpriu um preceito universal, ou seja, acolheu a pessoa com amor e não porque analisou sua própria religião e a do outro de forma racional.
Não é a Igreja ou a crença quem resgata essas pessoas, mas sim o amor daqueles que para elas se voltam e dão o que tem de si gratuitamente, sem nada em troca, percebendo que vão fazer mais um adepto, fortalecendo assim a Igreja e sua própria fé.
A verdadeira fé não nasce desta forma. A verdadeira fé nasce de dentro quando uma pessoa analisa a si e ao mundo em que vive e decide pela melhor explicação. Para isto tem que ser livre, incondicionalmente livre. Não se pode escolher seguir uma religião em meio a problemas. Este seguimento só se dará enquanto estão resolvidos problemas anteriores, como: Desafetos, desemprego, brigas em família, a própria sobrevivência material da pessoa, etc..
Ao serem equacionados esses problemas a pessoa permanecerá na religião escolhida apenas por medo. Ela há de pensar: "se saio, volta tudo a estaca zero na minha vida". Perguntaria eu a você, esta é uma fé verdadeira ? Esta é uma fé que "transporta montanhas" ? Esta é uma fé digna de nosso Criador ? É uma fé "a toda prova", como a de Jó ?
A única fé que agrada a Deus é a fé verdadeira. Isto implica em um movimento da liberdade interior e exterior ao abraçá-la e não pelas circunstâncias que a vida nos apresenta. Por outro lado a verdadeira fé não é em Jesus, mas em "Jesus Cristo", ou seja, aquele único Jesus, porque Jesus é um nome próprio apenas. Ao nos referirmos a Jesus devemos nos referira Àquele Jesus dos Evangelhos e não outro qualquer. Aquele Jesus do Evangelho é Jesus Cristo e não um Jesus qualquer. Jesus Cristo significa que atribuímos a um único Jesus da história o título de Messias, Salvador, Filho de Deus feito homem.
O que produz o seguimento de Jesus Cristo ? O mesmo destino que Ele teve, ou seja, a cruz.. Mas grande será nossa recompensa nos céus. Lembre-se: O Reino de Deus não é deste mundo..Meu Reino não é deste mundo..quem quiser vir a mim pegue sua cruz e siga-Me. Cristo não nos promete fartura material mas sim fartura espiritual: Paz, amor, concórdia e a alegria que vem do Espírito Santo (gratuita, edificante, contagiante). Lógico que não nos permitirá padecer de "miséria", que é diferente da "pobreza evangélica". A miséria é fruto do mal e da exploração do homem pelo homem. Por isso Cristo diz: "Fazei amigos com o dinheiro da iniqüidade para que sejais recebidos nos tabernáculos eternos". Lembra-se:" Não vos preocupeis excessivamente:"Como me vestirei ?", "Como me alimentarei ?". "Deus sabe de que precisais de todas estas coisas". "Procurai o Reino de Deus por primeiro e todas estas coisas vos serão acrescentadas". Isto porque "Ninguém pode servir a dois senhores: não podeis servir a Deus e às riquezas".
Assim o afetivo é sempre colocado e a fé torna-se uma falsa fé, um puro sincretismo.
Ao nos orientarmos em nossas vidas, se é que cremos, devemos proceder a oração constante e ela tem três estágios:
1 - Agradecimento: Devemos agradecer ao Senhor pela vida e tudo de bom que Ele nos permite auferir desta experiência única.(Que nem aos anjos foi permitida uma vez que são criaturas unicamente espirituais)
2- Pedir por nós e interceder por outros também, principalmente por aqueles que nos perseguem por sermos sinal de contradição ao mundo (Porque a cruz é um sinal de contradição)
3- Louvar a Deus. É o momento da adoração, em que atribuímos todo o poder ao Senhor e contemplamos nossa própria pequenez.
Creio firmemente que, feito isto, estará aberto o caminho do verdadeiro seguimento de Jesus Cristo. Não somos obrigados a sermos espíritas.

"Ad Maiorem Dei Gloriam"

2007-02-19 15:05:24 · answer #1 · answered by Pericles T 2 · 0 0

Filho vc deve acreditar no que lhe convém e no que é adequado ao seu grau de evolução intelectual, moral e espiritual...

2007-02-19 21:48:33 · answer #2 · answered by Advicer 7 · 1 0

porque existe.

2007-02-19 13:08:11 · answer #3 · answered by Força Aérea Brasileira 4 · 1 0

Você não DEVE.
Em espiritismo a gente não acredita, a gente SABE.

2007-02-19 13:07:36 · answer #4 · answered by Naonda do YR 7 · 1 0

Você conhece explicação mais lógica para as questões da vida do que a dada pelo espiritismo?

2007-02-19 13:06:49 · answer #5 · answered by Raphael M 6 · 1 0

colonizad, mano, ce não deve acreditar em nenhuma religião porque a Bíblia diz que se um evangelho diferente do que está na Bíblia for pregado essa pessoa seja anátema( amaldiçoada). Meu irmão, Deus não é de brinquedo e quando ele julgar as nações conforme está escrito e determinado, queira ou não queira, acredite ou não acredite, sua justiça será a mesma que ele aplicou em seu Filho para morrer por nós. Eu te peço, pelo amor que vc tem por ti, leia a Bíblia. Costumo dizer catástrofes não é uma falha de alguém que esqueceu de fazer algo, é Deus que está ficando bravo. Cuidado existe um pecado que não tem perdão e nem vou te dizer pra que vc não erre nisso. Saiba, porém, a verdade tá na Bíblia, queira ou não queira, acredite ou não acredite.

2007-02-19 13:46:27 · answer #6 · answered by ungida 2 · 1 1

Pra ter certeza que existe coisa melhor:Jesus que morreu para salvar sua alma e ressuscitou para abençoar sua vida.

2007-02-19 13:23:35 · answer #7 · answered by marcos p 3 · 0 0

Você acredita no que você quiser. Não deve acreditar em algo que não concorda.

2007-02-19 13:11:25 · answer #8 · answered by Coruja 4 · 0 0

Sua pergunta é mais uma daquelas: Prove-me isso ou aquilo...Você não deve acreditar em nada, só naquilo que ver sentido, ou você não sabe disso ?

2007-02-19 13:10:27 · answer #9 · answered by pizza 5 · 0 0

Não deve, acredite se quiser.

2007-02-19 13:07:39 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

fedest.com, questions and answers