A síntese de glicogênio começa com a conversão de glicose a glicose-6-fosfato pela ação de uma hexoquinase (glicoquinase). Uma fosfoglicomutase em seguida transforma a glicose-6-fosfato em glicose-1-fostato, que por sua vez é convertida em uridina-difosfoglicose. Um polímero muito grande e altamente ramificado é em seguida construído contendo acima de 10.000 moléculas de glicose ligadas entre si por ligações de a -1,4-glicosídio. A cadeia e os ramos colaterais do glicogênio continuam a ser alongados pela adição de moléculas de glicose mediadas por glicogênio-sintetases. Durante a degradação, fosforilases distintas no fígado e músculo separam quebrando a glicose-1-fostato do glicogênio até que cerca de quatro resíduos de glicose permanecem em cada ramo, deixando um oligossacarídeo ramificado chamado dextrina limite. Isto pode ser degradado mais apenas pela enzima desramificante. Em adição a essas vias principais o glicogênio também de degradado nos lisosomos pela maltase ácida. Se os lisosomos são deficientes nesta enzima, o glicogênio contido dentro deles não é acessível à degradação pelas enzimas citoplasmáticas como as fosforilases.
Com base nas deficiências enzimáticas específicas e nos quadros clínicos resultantes, as glicogenoses têm, sido tradicionalmente divididas em uma dúzia ou mais de síndromes, designadas por numerais romanos. De uma forma geral, as glicogenoses podem ser divididas em quatro grupos:
* Formas hepáticas. Conforme é bem conhecido, o fígado é uma peça chave no metabolismo do glicogênio. Ele contém enzimas que sintetizam glicogênio para armazenamento e que finalmente o quebram em glicose livre, que é em seguida liberada no sangue. Uma deficiência herdade das enzimas hepáticas que estão envolvidas no metabolismo do glicogênio portanto leva não apenas ao armazenamento de glicogênio no fígado como também a uma redução no nível sangüíneo de glicose (hipoglicemia). A deficiência da enzima glicos-6-fosfatase (doença de von Gierke ou glicogenose tipo I) é um exemplo da forma hepática-hipoglicêmica da doença de armazenamento de glicogênio. Outros exemplos são: deficiência da enzima desramificadora (doença de Cori ou glicogenose tipo III), deficiência de fosforilase hepática (doença de Hers ou glicogenose tipo VI) e outros exemplos como a deficiência de fosfoquinase b hepática (glicogenoses tipos VIII ou IX).
* Formas miopáticas. Nos músculos estriados, ao contrário do fígado, o glicogênio é utilizado predominantemente como fonte de energia. Isto é derivado pela glicólise, que leva no final à formação de lactato. Se as enzimas que servem de combustível para a via glicolítica estiverem deficientes, o armazenamento de glicogênio ocorre nos músculos e está associado com fraqueza muscular em razão da produção prejudicada de energia. Os exemplos nesta categoria incluem deficiências da fosforilase muscular (doença de McArdle ou glicogenose tipo V) e deficiência da fosfofrutoquinase muscular e outras (glicogenose tipo VII).
* Formas específicas. Doenças de armazenamento de glicogênio associadas com deficiência de a -glicosidades e falta de enzima ramificadora não se adaptam nas categorias descritas acima. Elas estão associadas como o armazenamento de glicogênio em muitos órgãos. A maltase ácida é uma enzima lisosômica de glicogênio, e dessa maneira, sua deficiência leva ao armazenamento lisosômica de glicogênio (doença de Pompe ou glicogenose tipo II). Outra glicogenose de forma específica é a deficiência da enzima desramificadora (doença de Andersen ou glicogenose tipo IV).
Espero ter ajudado.
Abraços.
2007-02-21 08:25:17
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answer #1
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answered by quimicorodrigo 2
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