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2007-02-19 02:00:52 · 12 respostas · perguntado por Adel 3 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

12 respostas

Devemos ter os dois equilibrados; minha frase favorita é:

"A RAZÃO sem a fé é CETISMO;
e a FÉ sem a razão é FANATISMO."

2007-02-19 02:08:21 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

A fé é, por definição e princípio, irracional. Afinal, você deve crer em dogmas, doutrinas e verdades absolutas sem provas, sem evidências, sem dúvida, mesmo que seja contra o senso comum, a lógica e a razão. Portanto, a fé é irracional.

Quanto a relação entre fé e inteligência diretamente, eu não posso afirmar muito, mas para completar a resposta à sua pergunta, apresento os seguintes dados:

Estudos científicos mostram uma correlação estatística negativa entre religiosidade e educação, isso é, quanto maior o nível de estudo, menos propensão a religião.

De 43 estudos realizados desde 1927 sobre o relacionamento entre crença religiosa e inteligência ou nível educacional, apenas 4 não encontraram uma relação negativa. Isto é, os outros 39 encontraram uma relação negativa.

Todos esses dados foram retirados do livro "The God Delusion", de Richard Dawkins, lançado agora em 2006. O autor do livro não inventou esses dados, ele cita as referências a esses estudos científicos para quem quiser buscar as fontes.

Um abraço, e espero ter respondido sua pergunta.

2007-02-19 15:16:00 · answer #2 · answered by Ken 3 · 0 0

Nenhuma.

2007-02-19 14:22:13 · answer #3 · answered by Bruna 3 · 0 0

Adel, a inteligência é sublime mas limitada e a fé é acreditar que tudo vai dar certo, mesmo que não pareça. Inteligência para fazer o vestibular e fé para alcançar seus sonhos. a fé e a inteligência são amigas. Sabemos que podemos com a nossa inteligência criar carros que voam mas quem diz isso hoje para nós é a nossa fé.

2007-02-19 13:13:29 · answer #4 · answered by ungida 2 · 0 0

Ao meu ver, não há nenhuma ligação....Geralmente quem tem mta fé, se torna completamente sem inteligência, pq ficam cegos e passam por cima de qq pessoa para impor sua opinião!!!
bjs

2007-02-19 10:59:45 · answer #5 · answered by Morgana 4 · 0 0

Adel,
Na minha opinião, existem dois tipos de fé: a "fé cega" e a "fé inteligente".

A primeira, que aceita tudo sem questionar, sem experimentar, eu chamaria de "superstição".
Por exemplo:
"Achei um trevo de quatro folhas e tenho fé que ele vai me dar sorte."
"Tenho este amuleto que me protege de todo o perigo."
Sem querer ofender ninguém: "Acendí uma vela para Sto. Antônio e tenho fé que vou arranjar um marido."


A segunda surge quando, depois de você questionar, pesquisar, analisar e experimentar, você conclui que você pode confiar.
Por exemplo:
"Tenho fé que tomando Vitamina C vou sarar deste escorbuto."
"Tenho fé que Jesus existe, está vivo e me ama."
E isto é verdade pois já questionei, pesquisei, analise e experimentei.

Acabo de descobrir outro tipo de fé: a fé do amor, a fé intuitiva.
Mesmo sem questionar, etc., podemos ter fé em alguém que nós amamos, mesmo contra todas as evidências.
Esta é uma fé muito forte!
"Porque você me viu você creu? Bem-aventurados os que não viram e creram."

Obs.: este "porque" é junto, tá?

2007-02-19 10:25:27 · answer #6 · answered by Vovó (Grandma) 7 · 0 0

«A fé é amiga da inteligência»

O teólogo Ruiz Aldaz comenta a relação entre fé e razão

PAMPLONA, domingo, 18 de fevereiro de 2007 (ZENIT.org).- O encontro do cristianismo com o helenismo foi providencial. Destaca isso o teólogo Ruiz Aldaz nesta entrevista concedida a Zenit, na qual aborda os temas que Bento XVI colocou em sua conferência em Ratisbona, ou seja, a relação entre fé e razão sobre a base comum da busca da verdade.

O professor Ruiz Aldaz discute este tema em seu livro «O conceito de Deus na teologia do século II. Reflexões de J. Ratzinger, W. Pannenberg e outros» (Eunsa).

Ruiz Aldaz recorda que o Papa, em sua conferência em Ratisbona, sublinhava precisamente a «coincidência de fundo entre a revelação bíblica e a filosofia grega».

Ruiz Aldaz (Pamplona, 1969) é sacerdote da diocese de Pamplona – Tudela e professor de Teologia na Universidade de Navarra. Entre seus estudos se destaca a reflexão sobre a Trindade e a teologia de São Gregório de Nisa.

--Em Ratisbona o Papa aludiu ao encontro entre cristianismo e filosofia grega. Você em seu livro afirma que o encontro do cristianismo com o helenismo foi providencial. Por quê?

--Ruiz Aldaz: Um dos permanentes centros de atenção do magistério de Bento XVI é a estreita relação que existe entre fé e razão. Em suas próprias palavras, a fé é «amiga da inteligência». Sua aula em Ratisbona em setembro do ano passado sublinhava precisamente a coincidência de fundo entre a revelação e a filosofia grega: o que não é conforme a razão é contrário à natureza de Deus.

Aristóteles começa sua grande obra de metafísica afirmando que todos os homens desejam saber. A aspiração a conhecer a verdade do divino, do próprio homem e do mundo pertence à essência do espírito humano.

Os filósofos da antiga Grécia tiveram o mérito de desenvolver uma ciência para conhecer a verdade exercitando as capacidades da inteligência humana. A grande questão que a inteligência humana se propõe é a questão da verdade.

A fé cristã é uma mensagem verdadeira. Se nos interessa a fé é porque é verdade. Se limitasse a ser um relato fantástico, seria boa literatura, mas não chegaria a satisfazer a aspiração mais profunda do espírito humano: encontrar o Deus vivo e verdadeiro.

Por isso, a fé precisa da razão: para mostrar o grau de seriedade de seu compromisso com a verdade e aprofundar em seu conhecimento. Fé e filosofia se encontram porque ambas buscam a verdade. Daí que possa afirmar-se que o encontro da fé cristã com a filosofia grega fora providencial.

--Assim, o cristianismo se deveria «des-helenizar» do todo ou é bom que conserve este influxo grego?

--Ruiz Aldaz: Os resultados a que conduz o projeto de «des-helenizar» o cristianismo estão patentes na história da teologia. Quando Bento XVI emprega a palavra «des-helenizar», quer dizer arrancar o cristianismo sua dimensão racional. Isto tem muitas conseqüências: significa privar o cristianismo de sua intrínseca relação com a verdade, impedir um autêntico diálogo da fé com os demais saberes, reduzi-lo a um puro fenômeno subjetivo e negar-lhe a legitimidade para entrar nos grandes debates filosóficos e éticos do mundo contemporâneo.

--Que contribuem os teólogos W. Pannenberg, L. Scheffczyk e J Ratzinger ao debate sobre o conceito de Deus nos primeiros teólogos?

--Ruiz Aldaz: Entre 1959 e 1999 se desenvolveu um interessante debate em torno à forma em que os primeiros teólogos empregaram alguns conceitos da filosofia grega para aprofundar no conceito cristão de Deus e propô-lo ao mundo greco-romano.

Os teólogos do século II partiam da convicção de ter conhecido em Jesus Cristo a revelação suprema de Deus. Seu trabalho consistiu em selecionar que conceitos da filosofia grega eram mais apropriados para expressar o mistério do Deus cristão e defini-los de tal forma que não o desfigurassem.

Neste debate participou um considerável número de teólogos de diversas confissões cristãs. Os mais importantes são, com efeito, Pannenberg, Scheffczyk e Ratzinger. Enquanto que Pannenberg, teólogo evangélico, aporta uma postura mais bem crítica deste trabalho, Ratzinger defende a lucidez dos primeiros teólogos ao tomar a filosofia como interlocutora privilegiada e Scheffczyk corrobora a idéia de que em seu esforço intelectual estes teólogos selecionaram com acerto que tipo de conceitos filosóficos eram mais adequados para expressar o conteúdo da fé.

--Deus como «ser pessoal» supera as expectativas da filosofia grega. Que dizia o teólogo Ratzinger sobre isto?

--Ruiz Aldaz: Ratzinger sustenta que na base do politeísmo está a idéia de que por cima das diversas divindades, existe uma lei universal impessoal que governa toda a realidade, inclusive aos deuses do Olimpo. Este é o espírito que impregna o mundo cultural greco-romano: a divindade mais alta não é um ser com o qual o homem possa se comunicar.

Para os gregos, não cabe uma relação pessoal com a divindade primeira. É uma verdade sem religião.

Uma das contribuições decisivas da revelação cristã é afirmar que o único Deus verdadeiro é o que criou tudo com sua inteligência e com seu amor. De acordo com este dado fundamental e com a fé na Encarnação, os primeiros teólogos afirmaram que Deus é um ser com quem o homem pode se comunicar.

É um ser pessoal que estabelece com o ser humano uma relação pessoal de conhecimento e amor. Ou seja, a verdade e a religião guardam uma perfeita harmonia.

2007-02-19 10:22:20 · answer #7 · answered by Anonymous · 1 1

Total...Deus criou as duas coisas; Se fossem contraditórias teriamos que admitir contradição em Deus, o que é absurdo. A fé, sendo a "certeza de realidades que não se veêm", vem como complemento a razão, onde esta não pode ir. A fé é o aderir intelectualmente a um dado revelado.

2007-02-19 10:16:37 · answer #8 · answered by Thiago "Maza" 5 · 0 0

O princípio da sabedoria é o temor à Deus.

2007-02-19 10:09:31 · answer #9 · answered by Luka 3 · 0 0

Me desculpe, mas não vejo relação entre uma coisa e outra. Não é necessário ser inteligente para ter fé. Mas é necessária a inteligência para não se deixar levar por absurdos que constroem uma fé atrofiada. Agora, pense...

2007-02-19 12:55:41 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 1

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