Quando voltou a Wittemberg em 1522, Lutero expulsou os radicais e restabeleceu a aparência de Missa, parecendo defender a lei e a ordem para poder dominar a situação. Porém:
“(...) os mesmos paramentos foram usados e (...) os mesmos antigos hinos em latim eram ouvidos. A hóstia era elevada e exibida na Consagração. Aos olhos do povo era a mesma Missa de sempre, exceto que Lutero omitiu todas as orações que representavam a função sagrada como sacrifício.” (Grisar: 220)
E nessa mesma linha de imposição do novo culto sem despertar a atenção, atraindo o apoio popular:
“O ofício divino foi essencialmente alterado, mas as suspeitas foram evitadas ao máximo pela retenção da forma externa, de modo que as pessoas comuns, como dizia Lutero, “nunca tomariam consciência disso. ”Era para ser feito “sem escândalo”.” (Grisar: 221)
Ao estudante Martin Weier, Lutero recomendou fingir para não escandalizar:
“(...) jejuar, rezar, assistir Missa, e venerar os santos, exatamente como vinha fazendo antes,”mas que tente instruir seu pai o melhor possível; ele não erraria se “tomasse parte na Missa e outras profanações (sic) por causa do pai.” (Grisar: 221)
2007-02-18
11:40:19
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Maria Wangler
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Sociedade e Cultura
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