Com o parto, ocorrem reações conscientes e inconscientes na puérpera e em todo o ambiente familiar e social imediato, que reativam profundas ansiedades. Uma das mais importantes é a revivência inconsciente da angústia do trauma do próprio nascimento: a passagem pelo canal do parto, que inviabiliza para sempre o retorno ao útero e empurra para um mundo totalmente novo e, portanto, temido.
A perda repentina de percepções conhecidas, como os sons internos das mães, o calor do aconchego, enfim, o sentido total de proteção, para o surgir de percepções novas e assustadoras.
A secção do cordão umbilical separa para sempre, o corpo da criança do corpo materno deixando uma cicatriz, o umbigo, que marca o significado profundo desta separação. Assim, no inconsciente, o parto é vivido como uma grande perda para a mãe, muito mais do que o nascimento de um filho. Ao longo dos meses de gestação ele foi sentido como apenas seu, como parte integrante de si mesma e, bruscamente, torna-se um ser diferenciado dela, com vida própria e que deve ser compartilhado com os demais, apesar de todo ciúme que desperta. Sendo assim, a mulher emerge da situação de parto num estado de total confusão, como se tivessem lhe arrancado algo muito valioso ou como se tivesse perdido partes importantes de si mesma.
Tanto quanto na morte, no nascimento também ocorre uma separação corporal definitiva. Este é o significado mais doído do parto e que se não for bem elaborado, pode trazer uma depressão muito mais intensa à puérpera: o parto é vida e também é morte.
Os sintomas do estado depressivo variam quanto à maneira e intensidade com que se manifestam, pois dependem do tipo de personalidade da puérpera e de sua própria história de vida, bem como, no aspecto fisiológico, as mudanças bioquímicas que se processam logo após o parto.
Além das vivências inconscientes em que predominam as fantasias de esvaziamento ou de castração, as mais intensas são as ansiedades de carência materna - quando a puérpera apresenta forte dependência infantil em relação à própria mãe ou ao marido - e as de autodepreciação, quando se sente incapaz de assumir as responsabilidades maternas, e até mesmo inútil, quando não consegue captar a compreensão do significado do choro do bebê para poder satisfazê-lo. Para poder suportar tais ansiedades, inconscientemente, alguns mecanismos de defesa são colocados em movimento, segundo as características pessoas da puérpera.
Dessa maneira, ela pode apresentar-se cheia de uma energia despropositada, eufórica, falante, preocupada com seu aspecto físico e com a ordem e arrumação do ambiente em que se encontra. As visitas são recebidas calorosamente e parece tão disposta, auto-suficiente, como se não precisasse de ajuda externa. Em contrapartida, manifesta alguns transtornos do sono, muitas vezes necessitando de soníferos.
Se o ambiente mais próximo não lhe oferecer carinho e atenções, tal estado pode produzir somatizações, como febre, constipação e outros sintomas físicos. Do mesmo modo, se as fantasias inconscientes não puderem ser contidas, surgem as ansiedades depressivas de modo ocasional ou em acessos de choro, ciúmes, aborrecimento, tirania ou em expressões de autodepreciação e de auto-acusação.
A puérpera, ao contrário da hiperativa, pode apresentar-se com um profundo retraimento, necessidade de isolamento, principalmente se há uma quebra muito grande do que esperava, tanto em relação ao bebê idealizado quanto a si própria como figura materna. A prostração e a decepção com sentimentos de fracasso e desilusão, têm também aspectos regressivos que se somam aos já produzidos pelo parto, com a reatualização do trauma do próprio nascimento, fazendo com que a puérpera sinta-se mais carente e dependente de proteção, como que competindo com o bebê as atenções do meio que a cerca.
A sensação predominante neste caso, é de sentir-se apenas a serviço do bebê, como se nunca mais fosse recuperar sua vida pessoal.
O homem também pode apresentar o quadro de depressão puerperal, embora com menos intensidade. A depressão masculina tem origem nos sentimentos de exclusão diante da díade mãe-bebê. É como se ele se percebesse apenas como uma pessoa provedora que deve trabalhar e satisfazer as exigências impostas pelo puerpério da mulher.
A própria vivência emocional do parto e a possibilidade de decepção quanto ao sexo do bebê, num momento em que todos ao seu redor parecem ocupados demais para lhe dar a atenção que necessita, muitas vezes encontra saída para suas ansiedades, no ambiente externo ao lar. Daí o aumento das atividades e carga horária no trabalho, relações extra-conjugais ou mesmo somatizações com ocorrências de doenças ou quedas com fraturas, para poder também chamar atenção sobre si.
No caso de já existirem outros filhos, estes também sofrerão impactos emocionais, com a ausência da mãe e o medo de perder seu amor em prol do novo membro da família. O modo como demonstrarão tais sentimentos, freqüentemente vão desde a regressão, quando solicitam novamente o uso da chupeta, apresentam transtornos do sono, inapetência, voltam a molhar a cama, até mesmo a negação da própria mãe, como se não precisassem mais de seu amor e cuidados. Neste momento, vinculam-se mais fortemente com o pai ou com a pessoa que as está atendendo, fortalecendo na figura materna o sentido de incapacidade, de não conseguir realmente dar conta das antigas e novas responsabilidades, concomitantemente.
É muito difícil determinar o limite entre a depressão pós-parto normal da patológica, chamada de psicose puerperal. A característica principal desta é a rejeição total ao bebê, sentindo-se completamente aterrorizada e ameaçada por ele, como se fosse um inimigo em potencial.
A mulher sente-se, então, apática, abandona os próprios hábitos de higiene e cuidados pessoais. Pode sofrer de insônia, inapetência, apresenta idéias de perseguição, como se alguém viesse roubar-lhe o bebê ou fazer-lhe algum mal. Se a puérpera estiver neste quadro de profunda depressão, sem poder oferecer a seu filho o acolhimento necessário, este também entrará em depressão. As características apresentadas são: falta de brilho no olhar, dificuldade de sorrir, diminuição do apetite, vômito, diarréia e dificuldade em manifestar interesse pelo que quer que esteja ao seu redor. Conseqüentemente, haverá uma tendência maior em adoecer ou apresentar problemas na pele, mesmo que esteja sendo cuidado.
Se há bloqueio materno em manifestar amor pelo filho, alguém deve assumir a tarefa de maternagem em que o bebê possa sentir-se amado e acolhido, pois sem amor não desenvolverá a capacidade de confiar em suas próprias possibilidades de desenvolvimento físico e emocional.
Neste caso, o psiquiatra deve ser consultado urgentemente e, simultaneamente ao apoio farmacológico, será aconselhada a psicoterapia.
Assim, o ambiente imediato deve estar atento à intensidade da depressão apresentada pela puérpera, no sentido de que se não puder proporcionar a segurança e a paz que ela necessita, possa pelo menos aconselhá-la a procurar ajuda profissional neste momento de crise.
De qualquer maneira, em quaisquer desses estados apresentados, é comum e esperado, na puérpera, a ocorrência de idéias depressivas e persecutórias, o retraimento e o abandono ou a hiperatividade, sem chegar ao nível alarmante da psicose puerperal. O próprio estado regressivo em que se encontra contribui para o surgimento de tais sintomas.
Assim, se a família e os amigos colaborarem de modo satisfatório, proporcionando confiança e segurança à puérpera, principalmente no tocante às atividades maternas, sem críticas e hostilidades, mas com compreensão e carinho, acolhendo-a nos momentos de maior fragilidade emocional, a depressão pós-parto vai diminuindo de intensidade até se transformar em carinho pelo bebê e respeito pelo ritmo de seu desenvolvimento e progresso.
Até alguns anos atrás, quando as famílias eram mais numerosas, era comum o filho mais velho cuidar do mais novo e, desta forma, quando tinham seus próprios filhos, sentiam-se mais capacitados e seguros em assumi-los. Hoje em dia, é mais difícil passar por esta experiência, já que todos na família saem para trabalhar muito cedo e o número de filhos ter diminuído consideravelmente. Para suprir tal carência de aprendizagem, algumas maternidades estão implementando o sistema de alojamento conjunto, para que possa proporcionar à gestante a experiência real e supervisionada com seu bebê, o que facilitará a formação do vínculo precoce entre eles.
A Psicologia da Gestante surgiu, então, com o propósito de fornecer não apenas informações cognitivas mas, principalmente, permitir que a gestante possa expressar livremente seus temores e ansiedades, a fim de ter assistência e orientação psicológica para enfrentar as diversas situações de maneira mais adaptativa, realista e confiante. Trata-se de um trabalho preventivo, se tiver início junto com o acompanhamento médico pré-natal e/ou de suporte ante a crise, no caso da depressão pós-parto já instalada.
2007-02-16 21:32:23
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answer #1
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answered by José F 4
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Entre os quadros de depressão iniciada (Tristeza Materna, Depressão Pós-parto, Episódio Depressivo Grave), aquela com características de um Episódio de Depressão Maior apresenta uma prevalência entre 10 e 20%, considerando as mulheres que apresentam sintomas nas primeiras semanas depois do parto. Os casos mais leves duram em torno de 30 dias, e se resolvem espontaneamente, e os mais graves persistem até por dois anos. Os critérios são os mesmos para um episódio de depressão maior, com uma predominância de sintomas disfóricos.
BASE DE TRATAMENTO
O tratamento médico da Depressão Pós-parto deve envolver, no mínimo, três tipos de cuidados: ginecológico, psiquiátrico e psicológico. Além da preocupação médica com o problema, são muito relevantes os cuidados sociais, comumente envolvidos com o desenvolvimento da depressão no período puerperal. Autores enfatizam a necessidade para o tratamento da Depressão Pós-parto, não apenas objetivando a qualidade de vida da mãe mas, sobretudo, prevenindo distúrbios no desenvolvimento do bebê e preservando um bom nível de relacionamento conjugal e familiar.
Embora alguns clínicos ainda defendam o uso de progesterona no pós-parto, com finalidades curativas ou preventivas para a Depressão Pós-parto, tal conduta tem sido controvertida. O trabalho de Harris (1996) aponta para uma não correlação entre níveis desse hormônio e alterações do humor pós-parto. Ele mostra sim, a associação do cortisol, diminuído precocemente no puerpério em pacientes que desenvolveram Depressão Pós-parto. Avaliação da função tereoideana deve ser enfatizada e eventuais necessidades de correção são extremamente relevantes.
Psiquiatricamente, o tratamento com antidepressivos tem indicação para os casos onde a depressão está comprometendo a função e o bem estar da mãe. Shou (1998), na Dinamarca, recomenda avaliar-se a relação custo-benefício do tratamento antidepressivo durante e depois da gravidez e considera-o de baixo risco. Atualmente muitos antidepressivos estão sendo estudados em relação à lactação e os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) foram os menos presentes no leite materno. Entre estes, a serotonina e paroxetina parecem as melhores alternativas.
Trabalho de Wisner (1998), confirmando pesquisas anteriores, mostra que a expressiva maioria das crianças que se amamentam de mães lactantes que fazem uso terapêutico de sertralina tiveram níveis sangüíneos baixíssimos, tanto de sertralina (3 ng/ml) quanto de seu metabólito N-dimetilsertralina (6 ng/ml ou menos). Em relação ao uso de sertralina, paroxetina e fluvoxamina (todos ISRS) durante a gestação, Kulin e cols. (1998) concluíram não haver nenhum aumento de riscos teratogênicos para o feto nas doses terapêuticas habituais.
Entre os cuidados psicológicos para as pacientes com Depressão Pós-parto tem-se destacado muito o sucesso da abordagem cognitivo-comportamental, preferentemente em grupos de terapia. Meager (1996) refere a melhora do quadro depressivo detectado pelas escalas de Edinburgh para Depressão Pos-Natal, Inventário de Beck para Depressão e Profile of Mood States com esse tipo de terapia.
Abraços e Boa Sorte..
2007-02-16 09:21:33
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answer #2
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answered by LU@ 3
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Ter um filho pode ser um dos momentos mais felizes para a mulher. Ainda que a vida com um novo bebê seja excitante e recompensadora, as vezes também pode ser difícil e estressante. Acontecem várias mudanças físicas e emocionais na mulher quando ela está grávida e depois de ter o bebê. Essas mudanças podem deixar as mães tristes, ansiosas, confusas ou com medo (tristeza materna). Para muitas mulheres esses sentimentos vão embora rápido. Mas quando eles permanecem, ou ficam piores, a mulher pode ter depressão pós-parto, uma condição séria que requer tratamento médico imediato.
O que é depressão pós-parto ?
Depressão pós-parto é uma condição que engloba uma variedade de mudanças físicas e emocionais que muitas mulheres têm depois dar à luz. Depressão pós-parto pode ser tratada com medicamentos e psicoterapia. Converse com seu médico assim que achar que tem depressão pós-parto.
Há três tipos de depressão pós-parto:
A tristeza materna acontece em muitas mulheres nos dias seguintes ao nascimento do bebê. A mãe pode ter mudanças súbitas de humor, como sentir-se muito feliz e depois muito triste. Ela pode chorar sem nenhuma razão e ficar impaciente, irritada, agoniada, ansiosa, solitária e triste. A tristeza materna pode durar apenas algumas horas ou até 1 ou 2 semanas depois do parto. Tristeza materna nem sempre requer tratamento médico. Geralmente ajuda entrar em um grupo de suporte ou conversar com outras mães.
Depressão pós-parto pode acontecer por alguns dias até meses depois do parto de qualquer bebê, não só do primeiro. A mulher pode ter sentimentos similares ao da tristeza materna - tristeza, ansiedade, irritabilidade - porém são muito mais fortes. Depressão pós-parto geralmente impede a mulher de fazer coisas que precisa no dia-a-dia. Quando a vida normal da mulher é afetada, é um sinal certo que ela deve procurar logo um médico. Se a mulher não obtiver tratamento para a depressão pós-parto, os sintomas podem piorar e durar até um ano. Ainda que a depressão pós-parto seja uma condição séria, pode ser tratada com medicamentos e psicoterapia.
Psicose pós-parto é uma doença mental muito séria. Ela pode acontecer rapidamente, geralmente nos três primeiros meses depois do parto. A mulher pode perder contato com a realidade, geralmente tendo alucinações sonoras. Alucinações visuais são menos comuns. Outros sintomas incluem insônia, agitação, raiva, e comportamento e sentimentos estranhos. Mulheres que sofrem de psicose pós-parto precisam de tratamento imediato e quase sempre necessitam de medicamentos. Algumas vezes a mulher é internada em hospital porque está sob o risco de machucar os outros e a si mesma.
Quais são os sintomas da depressão pós-parto?
Os sintomas da depressão pós-parto podem incluir:
Sentir-se inquieta ou irritada.
Sentir tristeza, depressão ou chorar muito.
Falta de energia.
Ter dor de cabeça, dor no peito, palpitações no coração, falta de sensibilidade ou hiperventilação (respiração rápida e superficial).
Não ser capaz de dormir, muito cansaço, ou ambos.
Perda de peso e não ser capaz de comer.
Comer demais e ganho de peso.
Problema de concentração, falta de memória e dificuldade de tomar decisões.
Ficar exageradamente preocupada com o bebê.
Sentimento de culpa e inutilidade.
Ficar com medo de machucar o bebê ou a si mesma.
Falta de interesse em atividades prazerosas, incluindo o sexo.
A mulher pode ficar ansiosa depois do parto mas não ter depressão pós-parto. Ela pode ter o que é chamado de ansiedade pós-parto ou desordem de pânico. Os sintomas dessa condição incluem forte ansiedade e medo, respiração rápida, batimento cardíaco acelerado, acessos de calor ou frio, dor o peito, tremedeira e tontura. Procure seu médico imediatamente caso tenha algum desses sintomas. Medicamentos e psicoterapia podem ser usados para tratar a ansiedade pós-parto.
Quem está sob risco de ter depressão pós-parto?
Depressão pós-parto afeta mulheres de todas as idades, classes sociais e etnias. Qualquer mulher que está grávida, teve bebê nos últimos meses, sofreu aborto ou recentemente parou de amamentar, pode desenvolver a depressão pós-parto. A quantidade de filhos que uma mulher tem não afeta as chances dela desenvolver depressão pós-parto. Estudos mostram que mulheres que tiveram problema de depressão têm maior risco de desenvolver a depressão pós-parto.
O que causa a depressão pós-parto?
Não sabe-se ao certo o que causa a depressão pós-parto. Mudanças hormonais no corpo da mulher podem disparar os sintomas. Durante a gravidez a quantidade dos hormônios estrogênio e progesterona aumenta bastante. Nas primeiras 24 horas após o parto a quantidade desses hormônios baixa rapidamente e continua a cair até a quantidade anterior à gravidez. Pesquisadores acreditam que essas mudanças hormonais possam ocasionar a depressão, já que pequenas alterações nos níveis de hormônios podem afetar o humor da mulher antes da menstruação.
Os níveis de tireóide também baixam bastante depois do parto. Níveis baixos de tireóide podem causar sintomas que podem ser sentidos como depressão: mudanças de humor, fadiga, agitação, insônia e ansiedade. Um simples teste de tireóide pode dizer se esta condição está causando a depressão pós-parto. Em caso positivo, o médico pode receitar medicamentos para a tireóide.
Outros fatores que podem contribuir para a depressão pós-parto são:
Sentir cansada depois do parto, padrão de sono irregular e falta de descanso suficiente geralmente impedem que a mãe recupere sua força total por semanas, especialmente se ela tiver sofrido cesariana.
Sentir super-ocupada com um novo bebê para cuidar e duvidar da sua capacidade de ser uma boa mãe.
Sentir estresse em virtude das mudanças na rotina de casa e do trabalho. Algumas vezes a mulher pensa que deve ser uma "super-mãe" perfeita, o que não é realista e provoca estresse.
Ter sentimentos de perda - perda de controle, perda de identidade (quem era antes do bebê), perda da silhueta magra.
Ter menos tempo livre e menor controle sobre o tempo. Ter que ficar dentro de casa por períodos mais longos e menos tempo para passar com o pai do bebê.
Como é o tratamento da depressão pós-parto?
É importante saber que a depressão pós-parto tem tratamento e irá embora. O tipo de tratamento depende do quanto severa é a depressão pós-parto. A depressão pós-parto pode ser tratada com medicação (anti-depressivos) e psicoterapia. Mulheres com depressão pós-parto geralmente são aconselhadas a entrar em grupo de suporte para conversar com outras mulheres que estão passando pela mesma experiência. Se a mulher estiver amamentando, ela precisa conversar com seu médico sobre o uso de anti-depressivos, já que alguns desses medicamentos podem afetar o leite materno e não devem ser usados.
O que posso fazer para cuidar de mim mesma se tiver depressão pós-parto?
A boa notícia é que, se você tiver depressão pós-parto, há algumas coisas que pode fazer para cuidar de si mesma:
O bom e velho descanso. Sempre tente tirar uma soneca quando o bebê dormir.
Pare de colocar pressão sobre si mesma para fazer tudo. Faça o quanto puder e deixe o resto! Peça ajuda para o afazeres domésticos e alimentação noturna.
Não fique muito tempo sozinha. Vista-se, sai de casa e dê uma curta caminhada.
Passe algum tempo sozinha com seu companheiro.
Converse com seu médico sobre o tratamento. Não fique constrangida em falar sobre suas preocupações.
Converse com outras mães, de modo que possa aprender com suas experiências.
Entre em um grupo de suporte para mulheres com depressão pós-parto..... boa sorte!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
2007-02-16 07:48:06
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answer #3
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answered by KKzinha 6
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