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A ortotanásia consiste em suspender um tratamento de uma doença incurável que só irá prolongar o sofrimento do paciente. Já foi até mesmo regulamentada pela Lei Covas, criada quando o ex-governador paulista, Mário Covas, estava com câncer e queria ter este direito regulamentado. Este procedimento é geralmente ministrado em pacientes com câncer, nos quais se aplicam amplas doses de sedação e se descarta a internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), para que o paciente possa morrer ao lado dos parentes, apenas controlando os sintomas de dor, medida tomada pelos paliativistas.
A distanásia é o antônimo da eutanásia e é considerado antiético pelo Código de Ética Médica. Consiste em persistir em um tratamento que não irá curar ou melhorar o estado de saúde do paciente, mas apenas prolongar uma dor que pode chegar até mesmo à tortura.

Como cristão, o que pensa a respeito?

2007-02-16 02:40:21 · 11 respostas · perguntado por Filipe 4 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

11 respostas

Independente de ser cristão ou não, o fato é este: ortotanásia é a maneira correta de enfrentar a situação de um doente terminal, porque nesta situação se oferecem ao paciente condições para que ele sofra o mínimo possível. Distanásia é a maneira incorreta, porque prolonga a agonia do doente. Dentro da medicina e do código de ética médica isto já está muito bem estabelecido. Entretanto ainda se pratica muito a distanásia, por várias razões. O médico ou o hospital podem querer prolongar seus ganhos e por isso decide manter o doente vivo além do razoável, numa vida vegetativa; a família do doente não se conforma com a situação de ter um doente terminal, e exige que tudo seja feito até o fim; a família, por razões religiosas, pode estar esperando um milagre, e se recuse a limitar o tratamento, mantendo a vida até quanto puder, exigindo esta atitude do médico. Há casos em que o médico pratica a distanásia porque teme que a família depois o acuse de ter praticado eutanásia. Enfim, há muitas facetas nesta questão. O importante é que a sociedade seja bem informada, que este assunto delicado seja muito bem debatido, para evitar que se invista desnecessariamente num paciente terminal, causando-lhe um mal, sem falar no desperdício de recursos.

2007-02-16 03:01:04 · answer #1 · answered by Falco 7 · 0 2

ahn????.....
quem????.....
cuma???......

2007-02-20 08:15:27 · answer #2 · answered by Phelipe Baixista 7 · 0 0

A questão é bastante complicada. Foi objeto de minha tese em Filosofia do Direito, isso em 1970. Há várias correntes filosóficas e religiosas, tanto a favor - como contrárias, à prática da eutanásia, da distanásia e da ortotanásia. Bem, mas você pergunta como cristão, o que pensa? Não sigo nenhuma religião, mas sou espiritualista e com forte formação cristã. Em virtude disso, não aceito a eutanásia (mas veja bem, sou influenciado). No entanto, também não aceito a distanásia, pois é desumano insistir no sofrimento, quando não mais há qualquer esperança. Em conseqüência, apóio a ortotanásia.

2007-02-16 12:20:24 · answer #3 · answered by Antonio Luiz F 5 · 1 0

Eu aprovo totalmente a ortotanásia que muitas vezes é confundida (erradamente) com o suicídio assistido. A ortotanásia é a morte natural de um paciente em estado terminal ou que recusa tratamentos quando este já não tem chance de cura. É dada a pessoa o máximo de conforto possível.

Desaprovo totalmente a eutanásia e a distanásia - esta última é o tipo mais injusto de se tratar uma pessoa, pois é uma tortura para paciente e seus entes queridos.

2007-02-16 11:44:56 · answer #4 · answered by εїзdragonflyεїз 7 · 0 1

Eu aprovo.
Pq se uma pessoa sofre uma doença ou acidente, e fica completamente inanimada provavelmente pro resto da vida, pq continuar fazendo a pessoa sofrer(se é que a pessoa ainda raciocina e sabe o q tah acontecendo) ?
É infinitamente melhor fazer a pessoa se livrar dessa e partir do que deixá-la o resto da vida assim.

2007-02-16 11:28:14 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 1

não seria eutanásia em vez de ortonásia?
Eu acredito que enquanto se pode fazer alguma coisa para que a pessoa continue com vida devemos fazer, apesar de todo o sofrimento que possa passar. Pois nós não podemos nos colocar no lugar de Deus, pois só ele tem o direito de tirar a vida do ser humano. Se uma pessoa vier a cometer este crime, ela não é diferente de um assassino pois por culpa dele aquela pessoa veio a morrer. Nem a própria pessoa é dona de sua vida, ou seja nem ela pode tirar a sua própria vida.

2007-02-16 11:19:12 · answer #6 · answered by Fernando Dutra (paysandu) 2 · 0 0

Há muitas maneiras de prolongar a vida de alguém gerando muita dor mas sem impedir o progresso da morte, só retardando-o futilmente, pois a morte é inevitável!
Isto não é suicídio e nem abreviar a vida de ninguém!
Para que entendam mais fácil é só ponderar se é sensato "congelar" uma pessoa para que morra mais devagar, pois se você esfriar uma pessoa até 27ºC ela demorará mais para morrer mas...morrerá!
Sendo assim não é humano e nem moral utilizar equipamentos e maquinárias para manter alguém indefinidamente em processo de morte lenta!
Isto é muito longe de desligar aparelho de pacientes estáveis e em coma por anos, pois ninguém o faz aqui no Brasil!
Os casos em que se recomenda a ortotanasia são aqueles em que a pessoa tem diagnóstico definido e muito bem estudado e que a morte é questão de horas ou poucos dias!
Nestes casos, e sempre com concordância da família, um médico pode não utilizar ou interromper meios artificiais de prolongar a vida! Mas na prática estes pacientes são tão graves que eles morrem se não se exagera no uso de equipamentos, e o objetivo é dar morte digna!
Não há dilema moral pois esta pessoa está morrendo, e ninguém lhe induz a morte, como na eutanásia!
Esta lei foi criada pois o único jeito de morrer em paz por um câncer terminal, sem as pessoas lhe socando tubos na goela, era morrer em casa, pois o médico tinha obrigação de fazer isto se a pessoas procurasse hospital. Agora, com esta lei que foi recentemente regulamentada pelo Conselho Federal de medicina o médico pode respeitar a vontade da família e do doente! Que fique muito claro que isto se aplica a doentes terminais e com diagnóstico definido! Não é permitido interromper a dieta da pessoa, como foi feito com uma Norte Americana há uns 2 anos, por ela estar em estado vegetativo.
A única situação em que se pode parar qualquer cuidado é a morte cerebral, que é morte efetivamente!
Não há problema morais, se forem aplicados os devidos protocolos médicos e legais!

2007-02-16 11:15:40 · answer #7 · answered by Nabosantos 7 · 0 0

Se o cara não tem mais cura, deixe-o morrer em paz. Mas, o problema é disgnosticar a sua falta de cura, de fato. Imagine um médico qualquer , em um hospital qualquer, dar um parecer que o paciente é incurável, sem conhecer novas técnicas, etc...ou só porque o cara é pobre. Quando o paciente é rico, os médicos prolongam a vida da "galinha dos ovos de ouro" ad eternum" , pra auferirem lucros com ele. Quando o cara é bem velho, acho que deve morrer em casa, junto aos entes queridos, sem essa de ficar "batendo em ferro frio". Depois, se coloca o corpo do cabra na mesa de jantar e vela o corpo, com era feito antigamente. No bairro do Paraíso, em São Paulo, tem um hospitalzão enorme , que parece linha de montagem fabril : O cara entra, morre, já tem capela, IML, transporte para o cemitperio, despachante, tudo junto, pra ninguém perder tempo...Sinal dos tempos !
Sem mencionar que hoje tem muita gente que simplesmente não tem ente querido algum, e morre sozinho, no frio do hospital... O ideal, seria reunir os amigos e parentes, se despedir de todo mundo e tomar uma dose letal de alguma coisa e passar dessa para melhor, numa boa, sem drama e sem palco. Eu vi um filme francês que foi assim...viajei legal na maionese e foi muito interessante...Nada de hospitais e lucros ou polícia, ou IML abrindo vc com moto-serra...só amigos. lembranças e paz. Vou terminar que meus dedos estão doendo.

2007-02-16 10:56:21 · answer #8 · answered by Lima 4 · 0 1

Bom, isso é complicado. A medicina está aí para para ajudar, ajudar na cura e até dar qualidade de vida mas quando chega nesse caso que a pessoa não tem muito tempo de vida e está sofrendo muito, realmente não vejo motivo para segurar a pessoa de qualquer jeito. È muito egoísmo de quem fica querer segurar um ente querido que está sofrendo muito e sem previsão de cura. Não sou a favor de abreviar a vida da pessoa envenenando-a para ela parar de sofrer mas pelo menos não segurar a pessoa aqui de qualquer jeito.

2007-02-16 10:48:59 · answer #9 · answered by Jorge P 6 · 0 0

eu acho que a única pessoa que pode decidir se quer ou não quer continuar tomando medicamento para continuar vivendo é próprio paciente,mas, o direito a vida é um direito de todos jamais os familiares podem se decidir no lugar do paciente e depois com medicamento ou sem um dia chegará o fim do sofrimento dele mesmo

2007-02-16 11:16:38 · answer #10 · answered by servo de DEUS 4 · 0 0

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