Qual a causa do sonambulismo em crianças ?

Answer 1

Uma criança sonâmbula desperta abruptamente, com um olhar vazio ou confuso. A princípio, ela não está totalmente acordada e nem responde a outras pessoas.
Pela manhã, a criança não consegue se lembrar do episódio.

Aproximadamente 15% das crianças com 5 a 12 anos de idade apresentam pelo menos um episódio de sonambulismo. Um a 6% das crianças, mais comumente meninos em idade escolar, apresentam um sonambulismo persistente. Um evento estressante pode desencadear um episódio.

A resistência para ir dormir é um problema comum, particularmente em crianças com 1 a 2 anos de idade. As crianças mais novas choram quando deixadas sozinhas no berço ou saem do berço e vão em busca dos pais. Este comportamento está relacionado à ansiedade da separação e às tentativas da criança de controlar mais aspectos de seu entorno.

O despertar durante a noite é um outro problema do sono....
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Answer 2

Sonambulismo e Terror Noturno
Ambos ocorrem com maior freqüência na infância. "São considerados parassonias, ou seja, comportamentos associados ao sono e não propriamente doenças", diz a médica Lia Bittencourt, da equipe do Cepid da Unifesp.

Cerca de 3% das crianças sofrem de terror noturno, principalmente meninos. Elas despertam no meio da noite, assustadas, com medo e suando e, segundos depois, dormem novamente e não se lembram de nada na manhã seguinte. No sonambulismo, a criança fala, senta na cama e pode até andar pela casa. Deve-se ter cuidado para não ocorrer nenhum acidente.

Não há tratamento com medicação para estes casos, o que se faz é psicoterapia. Algumas crianças não passam por qualquer acompanhamento e estes comportamentos desaparecem com o crescimento.

"Fisiologicamente, o sono, durante a transição da infância para a pré-adolescência, fica mais consolidado, ou seja, com menos despertares, graças à maturação do sistema neurológico da criança. Portanto, estes comportamentos tendem a desaparecer", afirma a médica Lia.

O psicanalista Daniel Delouya, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Psicoterapia da Universidade São Marcos, diz que normalmente os episódios de sonambulismo e terror noturno estão muito ligados à vida conjugal conturbada dos pais. "A criança não consegue verbalizar o problema e manifesta desta forma", explica.

Answer 3

Olá Gabi

Sonambulismo nas crianças

É verdade que o sonambulismo está relacionado a alguns mitos mas, no fundo, ele não passa de um distúrbio do sono que não envolve grandes perigos. E mais: é comum a ocorrência dele em crianças entre cinco e sete anos de idade. Quando está sonâmbula, a criança pode levantar-se, andar e até conversar e, mesmo assim, não se lembrará de nada disso no dia seguinte. Aos pais, cabe apenas manter a calma e tomar algumas providências para evitar que a criança se machuque enquanto está nesse estado.


Muitos pais se assustam quando vêem seu filho sentando na cama, falando ou caminhando pelo quarto enquanto dorme e, muito provavelmente, são atacados pela dúvida: "posso ou não acordá-lo?".

Recomenda-se que a criança não seja acordada porque ela poderá se assustar ou ficar confusa com o que está acontecendo, mas não há perigo nenhum para sua saúde. O mais indicado é que a criança seja conduzida de volta à cama com tranqüilidade.

Freqüentemente, os episódios de sonambulismo ocorrem nas primeiras horas de sono e duram poucos minutos. A maior incidência de sonâmbulos é na faixa etária entre 4 e 10 anos de idade. Estudos mostram que 30% das crianças já viveram ao menos um episódio de sonambulismo.

A tendência é que as ocorrências diminuam aos poucos e cessem no início da puberdade. Desse modo, sua ocorrência em adultos - especialmente se freqüente - não é normal e deve ser investigada e tratada.

O mais comum é a pessoa falar, sentar na cama ou caminhar pelo quarto. Porém, ela pode responder perguntas e realizar atividades mais complexas, como trocar de roupa, abrir gavetas, pegar objetos, andar pelos outros cômodos da casa, destrancar portas e comer.

Como o sonambulismo não é uma doença, não há muito com o que se preocupar. Ele pode ser explicado como um despertar parcial: é como se houvesse um despertar incompleto, ou seja, a pessoa de algum modo não acordou totalmente e permanece parcialmente naquele sono lento. Tudo isso se deve à imaturidade do sistema nervoso central da criança, ou ainda a um desequilíbrio passageiro do ritmo sono-vigília.