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A história de Jefté no livro de Juízes cap 11 narra a batalha entre Jefté e os amonitas e destaca seu VOTO ao SENHOR que se vencesse a batalha, ofereceria em HOLOCAUSTO a primeira pessoa que saísse de sua casa. Nos mandamentos de Deus, o SENHOR ordena "NÃO MATARÁS" e em Deuteronômio diz que os povos que matam seus filhos em oferecimento aos seus deuses praticam abominação e Deus os lança fora de sua própria terra. PERGUNTA: JEFTÉ SACRIFICA SUA FILHA OU NÃO?

2007-02-10 05:12:40 · 3 respostas · perguntado por Emerson F 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

3 respostas

Não é uma coisa a qual se tenha consenso, uns dizem que sim outros que não !!!!!Mas isso foi antes de tudo uma grande lição a Jefté que agiu como um afoito não agindo com sabedoria antes de se comprometer com alguma coisa.
Se levarmos em conta o desespero dele quando a primeira pessoa que ele viu foi a própria filha, podemos concluir que ele realmente sacrificou a sua filha, mas tbém levamos em consideração que Deus proibia e odiava a pratica do sacrificio humano.

2007-02-10 05:29:22 · answer #1 · answered by Roger Abe 3 · 0 0

Pensava Jefté num sacrifício humano, quando votou apresentar como oferta queimada o primeiro que saísse da sua casa?

Alguns críticos e peritos condenam Jefté por seu voto, nutrindo o conceito de que Jefté seguiu o costume das outras nações, oferecendo sua filha no fogo, como um holocausto humano. Mas não se tratava disso. Teria sido um insulto para Jeová, uma coisa repugnante, em violação da Sua lei, oferecer um literal sacrifício humano. Ele ordenara estritamente a Israel: “Não deves aprender a fazer conforme as coisas detestáveis dessas nações. Não se deve achar em ti alguém que faça seu filho ou sua filha passar pelo fogo . . . Pois, todo aquele que faz tais coisas é algo detestável para Jeová, e é por causa destas coisas detestáveis que Jeová, teu Deus, as expulsa de diante de ti.” (De 18:9-12) Jeová amaldiçoaria, e não abençoaria, uma pessoa assim. Os próprios que Jefté combatia, os amonitas, ofereciam sacrifícios humanos a seu deus, Moloque. — Veja 2Rs 17:17; 21:6; 23:10; Je 7:31, 32; 19:5, 6.

Quando Jefté disse: “Terá de dar-se que aquele que sair, quem sair da porta da minha casa ao meu encontro . . . terá de tornar-se então de Jeová”, ele se referia a uma pessoa, e não a um animal, visto que não era provável que os animais apropriados para sacrifício fossem mantidos dentro das casas dos israelitas, para ali ficar à vontade. Ademais, a oferta de um animal não mostraria devoção extraordinária a Deus. Jefté bem sabia que poderia ser sua filha quem sairia ao seu encontro. Deve-se ter presente que o espírito de Jeová estava sobre Jefté naquela ocasião; isto impediria qualquer voto precipitado da parte de Jefté. Como, então, ‘tornar-se-ia de Jeová’ a pessoa que saísse ao encontro de Jefté para congratulá-lo por sua vitória, e seria oferecida como “oferta queimada”? — Jz 11:31.

Era possível devotar pessoas ao serviço exclusivo de Jeová relacionado com o santuário. Era um direito que os pais podiam exercer. Samuel foi uma de tais pessoas, prometido ao serviço no tabernáculo por um voto de Ana, sua mãe, antes de ele nascer. Este voto foi aprovado pelo marido dela, Elcana. Logo que Samuel foi desmamado, Ana o ofereceu no santuário. Junto com ele, Ana trouxe um sacrifício animal. (1Sa 1:11, 22-28; 2:11) Sansão foi outro filho especialmente devotado ao serviço de Deus como nazireu. — Jz 13:2-5, 11-14; compare isso com a autoridade do pai sobre a filha, conforme esboçada em Núm 30:3-5, 16.

Assim, quando Jefté levou sua filha ao santuário, que naquela época se achava em Silo, sem dúvida, acompanhou esta apresentação dela com a oferta queimada dum animal. Segundo a Lei, uma oferta queimada era morta, esfolada e cortada em pedaços; os intestinos e as pernas eram lavados; e o corpo, com cabeça e tudo, era queimado sobre o altar. (Le 1:3-9) A inteireza de tal oferta representava a dedicação plena, sem reservas, de todo coração, a Jeová, e, quando acompanhada por outra oferta (como, por exemplo, quando a oferta pelo pecado, no Dia da Expiação, era seguida pela oferta queimada), isto constituía um apelo a Jeová para que aceitasse aquela primeira oferta. — Le 16:3, 5, 6, 11, 15, 24.

Era um verdadeiro sacrifício da parte tanto de Jefté como da sua filha, pois ele não possuía outros filhos. (Jz 11:34) Assim, não haveria descendente para perpetuar seu nome e sua herança em Israel. A filha de Jefté era sua única esperança neste sentido. Ela chorou, não porque tivesse de morrer, mas pela sua “virgindade”, pois todo homem e toda mulher israelita desejava ter filhos e manter vivos o nome e a herança da família. (Jz 11:37, 38) A esterilidade era uma calamidade. Mas a filha de Jefté “nunca teve relações sexuais com qualquer homem”. Se estas palavras se aplicassem apenas à época anterior ao cumprimento do voto, teriam sido supérfluas, pois se diz especificamente que ela era virgem. Que a declaração se refere ao cumprimento do voto é indicado por vir depois da expressão: “Ele cumpriu seu voto que fizera referente a ela.” Na realidade, o registro indica que também depois de o voto ser cumprido, ela manteve sua virgindade. — Jz 11:39; veja as traduções de Al; ALA; BV; NM.

Ademais, a filha de Jefté recebia visitas “de ano em ano” de suas companheiras, para ‘elogiá-la’. (Jz 11:40) A palavra hebraica, ta·náh, usada aqui, ocorre também em Juízes 5:11, e naquele texto ela é traduzida, de forma variável, “narrar” (NM), “contar” (BV; Fi; So), “celebrar” (BJ; CBC; PIB), “repetir” (RS). O Hebrew and Chaldee Lexicon (Léxico Hebraico e Caldeu; editado por B. Davies, 1957, p. 693) define essa palavra como “repetir, recitar”. Em Juízes 11:40, a King James Version (Versão Rei Jaime) verte o termo como “lamentar”, mas a leitura marginal reza “falar com”. Ao passo que a filha de Jefté servia no santuário, sem dúvida como outros netineus (“os dados”, devotados ao serviço do santuário), havia muita coisa que ela podia fazer. Tais pessoas serviam em ajuntar lenha, em tirar água, em consertos, e, sem dúvida, em muitas outras tarefas, como ajudantes dos sacerdotes e dos levitas ali. — Jos 9:21, 23, 27; Esd 7:24; 8:20; Ne 3:26.

Efraimitas Resistem a Jefté. Os efraimitas, que se consideravam a tribo dominante do N de Israel (incluindo Gileade), recusaram-se orgulhosamente a reconhecer Jefté e procuraram justificar-se. Assim, inventaram uma acusação falsa como desculpa por ficarem ofendidos com ele. Anos antes, haviam demonstrado atitude semelhante, no tempo do juiz Gideão. (Jz 8:1) Afirmaram que Jefté deixara de convocá-los para a luta contra Amom, e ameaçaram queimar a casa de Jefté sobre ele. — Jz 12:1.

Jefté respondeu que ele os havia convocado, mas que eles se recusaram a vir. Argumentou: “Jeová . . . deu [a Amom] na [minha] mão. Portanto, por que viestes neste dia contra mim para lutar contra mim?” (Jz 12:2, 3) Os efraimitas contenderam sobre as forças de Jefté: “Fugitivos de Efraim é o que sois, ó Gileade, dentro de Efraim, dentro de Manassés.” (Jz 12:4) Com isso, talvez estivessem fazendo pouco de Jefté por se referirem à sua anterior expulsão e por ter consigo “homens ociosos”, desempregados, como “fugitivos”. — Jz 11:3.

Na luta que se seguiu, os de Efraim foram derrotados e desbaratados. Os homens de Jefté os barraram nos vaus do Jordão. Quando os efraimitas fugitivos tentaram ocultar sua identidade, sua pronúncia os traiu. Ao serem testados por se lhes pedir que proferissem a palavra “Xibolete”, não conseguiam pronunciar o “x[i]” (“sh” hebraico), mas só podiam dizer “Sibolete”. Por terem agido com rebeldia para com aquele que Jeová designara para sua salvação, 42.000 efraimitas perderam a vida. — Jz 12:5, 6.

2007-02-10 13:51:29 · answer #2 · answered by Hélio 3 · 0 0

Pelo que entendi, Jefté ofereceu sua filha para trabalhar permanentemente no Tabernáculo em Silo.

2007-02-10 13:33:40 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

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