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2007-02-10 03:05:15 · 7 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

7 respostas

Esta é a típica discussão que é importante para aqueles que buscam conhecimento HISTÓRICO. Já, para os que buscam CONHECIMENTO ESPIRITUAL, pouca diferença faz o fato de Jesus ter tido irmãos ou não. Estes acreditam que a verdadeira mensagem de Jesus (oriunda de Deus) está nos Seus atos e nas Suas palavras.

Saber se Jesus tinha irmãos ou não nos leva a questões CULTURAIS interessantes: se Jesus tinha irmãos com certeza sua mãe mantinha relações sexuais com seu pai. Existem os que se incomodam com isto. Outros acham que esta idéia conflita com a imagem da Virgem Imaculada.

Nesta discussão também existe muita IDEOLOGIA envolvida: há aqueles cujo desejo é provar que Jesus tinha irmãos, pois assim terão (acreditam eles) mostrado que os católicos e ortodoxos estão errados. Acham que terão “provado” que Jesus era um homem como outro qualquer. Que cegueira! Jesus realizou prodígios como nenhum outro, falou verdades universais e atemporais como nenhum outro. É verdade que temos grandes homens na humanidade, mas temos que reconhecer que Jesus é o Ser mais prefeito que já habitou este planeta (independente de ter tido irmãos ou não). E com isto não desmerecemos ninguém, pois todos podem e devem contribuir.

Vamos aos fatos:

A favor de Jesus ter irmãos temos a citação nos evangelhos sobre os irmãos de Jesus e também o fato de sua mãe ser nova, casada e, portanto, passível de engravidar.

O que parece certo é que Jesus seria o primeiro filho de Maria (não por causa da virgindade, mas porque ninguém nunca levantou a hipótese de que Maria já fosse mãe). José, o pai, pode ser que tenha tido uma mulher antes de esposar Maria. Portanto, por parte de pai é possível que Jesus já tivesse irmãos.

Contra o fato de Jesus ter irmãos é levantado que uma mulher pode ter marido e ter somente um filho. Outro argumento é que o termo irmão, citado nos Evangelhos, em Grego e em Hebraico clássico, era usado para designar vários graus de parentesco. Ou seja, estes irmãos poderiam ser primos. Mas o argumento mais usado é o fato de Jesus, na cruz, ter pedido para o apóstolo João cuidar de sua mãe. Cuidado que Jesus teria somente se não houvesse outros irmãos para amparar sua mãe na velhice.

Você decide no que crer. Porém, o principal é a Sagrada Mensagem do Mestre.

2007-02-10 03:08:43 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Se teve ou não é controverso, pode ser uma questão de tradução para o grego do termo adelfoi, podem ser filhos de São José, enfim, pode ser um monte de coisas, MENOS filhos de Maria, porque em nenhum trecho do Evangelho em nenhuma linha está escrito: Maria e seu filhos , ou os filhos de Maria, ou qualquer coisa do genero.
Assim, onde não está escrito, não nos cabe ler.

2007-02-10 11:41:57 · answer #2 · answered by Frei Bento 7 · 0 0

pra mim não importa se ele teve ou não irmãos... mas eu tenho a convicção que não... senão pq ele pedoi pra João cuidar de sua mãe... se ele tivsse mais irmãos isso ficava a carater deles não acha? e essa discursão pra mim num leva a lugar nenhum... pq qual a diferença se Jesus teve ou não irmãos? vai udar alguma coisa? pra mim não....

2007-02-10 11:26:13 · answer #3 · answered by Isa_Maria 6 · 0 0

sim

2007-02-10 11:22:33 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

Sim tinha, e qual o problema de saber que Maria tinha relações com José?????
Seria uma "judiação" Deus dar um esposa bonita novinha pra José e o coitado ficar só na vontade.

2007-02-10 11:20:24 · answer #5 · answered by Roger Abe 3 · 0 0

De acordo com a Bíblia, Jesus teve quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (Mateus 12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5; Gálatas 1:19). Por causa do mito de que Maria foi uma virgem perpétua, foi inventada a teoria que estes "irmãos" de Jesus são, de fato, apenas primos.

Esta explicação é conveniente, mas contrária à evidência. Esta palavra "irmão" é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa "primo". Havia uma palavra para primo, usada em Colossenses 4:10, mas não é a que foi usada nos textos acima. É verdade que a palavra "irmão" é usada para a irmandade espiritual, mas todas as vezes que "irmão" é usada no Novo Testamento para uma relação de família física, ela simplesmente significa irmão. Se irmão significasse primo, em Lucas 8:19-21, Jesus estaria dizendo que sua mãe e seus "primos" eram aqueles que ouvem a palavra e a cumprem.

Toda esta controvérsia é reflexo de uma tendência a dar a Maria uma honra indevida. Muitos pensam que Maria tinha e ainda tem uma influência especial sobre Jesus e que ela pode ser uma mediadora entre nós e Jesus. Mas veja quantas vezes, na Bíblia, Jesus mostrou que Maria não tinha uma capacidade especial para persuadi-lo.

1. Quando foi dito a Jesus que sua mãe e irmãos o estavam procurando, ele respondeu que considerava como sua mãe e irmãos verdadeiros aqueles que o obedecem (Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; Lucas 8:19-21).

2. Quando a mãe de Jesus sugeriu que a falta de vinho na festa de casamento seria uma boa hora para declarar-se o Messias, ele recusou sua sugestão dizendo: "Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora" (João 2:4).

3. Quando uma mulher na multidão disse a Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram", Jesus respondeu: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam". Paulo concluiu em 1 Timóteo 2:5 que há "um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus".

Maria parece ter sido uma mulher boa, uma discípula fiel (Atos 1:4). Mas não tem nenhum poder especial para persuadir Jesus e não foi uma virgem perpétua (Note também Mateus 1:25; Lucas 2:7). Jesus foi criado em uma família com mãe, irmãos e irmãs (Marcos 6:3).

2007-02-10 12:54:21 · answer #6 · answered by Servo 4 · 0 1

ENTRE as verdades meridianamente expressas nas Escrituras Gregas Cristãs acha-se a de que Jesus Cristo, quando estava na terra, era o Filho de Deus. Nessas exatas palavras, ele próprio confessou este fato a seus opositores. (João 10:36) Também concordou plenamente com a confissão de Pedro: “Tu és o Cristo. o Filho do Deus vivente.” — Mat. 16:16, 17.

Ademais, esses textos testificam claramente que Jesus nasceu duma virgem, Maria. Assim, o apóstolo Mateus diz que, antes de José e Maria unirem-se em casamento, “achou-se ela grávida por obra do Espírito Santo”. Mateus comenta que isto se deu em cumprimento da profecia de que “a virgem conceberá e dará à luz ‘um filho”. O testemunho de Lucas é no mesmo sentido, de que o anjo Gabriel apareceu à virgem Maria e lhe disse que ela conceberia e daria à luz um filho pelo poder do espírito santo. — Mat. 1:18, 23; Luc. 1:30-35, (Com. Taizé (CT), Edições Loyola.

Havia convincente motivo para que Jesus nascesse duma virgem. Caso sua mãe se tivesse casado, e tivesse tido relações sexuais com José antes de conceber pelo espírito santo, poder-se-ia suspeitar a questão: de quem Jesus era filho — de Deus ou de José? Ademais, até mesmo o sumo sacerdote só podia casar-se com uma virgem, de modo que era apropriado que Deus usasse uma virgem para produzir seu Filho.

Mas, era necessário que Maria continuasse virgem depois de dar à luz Jesus, e continuou ela virgem? Em outras palavras, era Jesus o único filho dela, ou teve ela, adicionalmente, filhos com José? Tinha Jesus irmãos e irmãs — falando-se estritamente, irmãos e irmãs uterinos? As Escrituras não fornecem razão alguma para que Maria continuasse virgem. Ter outros filhos não teria nenhum efeito sobre Jesus. Mas, teve ou não teve ela outros filhos?

Não, afirmam os teólogos católicos romanos. Uma nota marginal em Marcos 6:1-6 (New American Bible, católica) declara: “A questão sobre os irmãos de Jesus e suas irmãs (v 3) não pode ser decidida facilmente à base lingüística. . . . A questão do significado aqui não teria surgido senão pela fé da igreja na virgindade perpétua de Maria.” — Grifo acrescentado.

No entanto, é muito difícil encontrar-se qualquer base nas Escrituras para apoiar a “virgindade perpétua” de Maria. Por exemplo, Mateus diz que “sem que até então [José] a houvesse tocado, ela deu à luz seu filho, ao qual pôs o nome de Jesus”. Ao passo que não declara explicitamente que ela teve relações sexuais com José depois de dar à luz Jesus, por certo isso é subentendido pelas palavras de Mateus. E, o mesmo se pode dizer das palavras de Lucas, de que Maria “deu à luz seu filho primogênito”. — Mat. 1:25; Luc. 2:7, GT.

Que ela teve outros filhos além de Jesus é claro das perguntas feitas às pessoas da mesma cidade de Jesus, que estavam bem familiarizadas com sua família: “Donde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é essa, que lhe foi dada? . . . Não é este o carpinteiro o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e Simão? E suas irmãs, não estão elas aqui, entre nós?” — Mar. 6:2, 3, CT.

Que Jesus tinha (meios) irmãos naturais é também indicado pelo fato de que, em certa ocasião, foi-lhe dito que “tua mãe e teus irmãos estão ali fora e querem falar contigo”. Lemos ainda que “nem mesmo seus irmãos acreditavam nele”. — Mat. 12:47; João 7:5, CT.

Ademais, depois da morte e ressurreição de Jesus, lemos que entre os presentes no sobrado de Jerusalém estavam, além dos onze apóstolos, outros, inclusive “Maria, a mãe de Jesus, com seus irmãos”. Por conseguinte, é bem provável que também estivessem presentes no sobrado quando foi derramado o espírito santo de Deus sobre cento e vinte discípulos. (Atos 1:13-15; 2:1-4, CT) E, anos mais tarde, o apóstolo Paulo menciona os “irmãos do Senhor”. — 1 Cor. 9:5.

Que Maria teve outros filhos também parece ser indicado pelo incidente ocorrido quando Jesus tinha doze anos e José levou sua família para Jerusalém, para a festa. No caminho de volta, já tinham viajado um dia inteiro antes que Maria notasse que Jesus não estava com eles. Caso Jesus fosse o filho único (e, ainda mais, miraculosamente concebido) poderíamos imaginar que seus instintos maternais fossem tão inoperantes que ela tivesse partido sem ele, e não sentido falta dele por um dia inteiro? Mas, se, por volta desse tempo, já tivesse seis ou mais filhos com José, podemos imaginar que estava tão ocupada que poderia ter despercebido Jesus por um dia inteiro. — Luc. 2:41-50.

Na verdade, poder-se-ia fazer a pergunta: Se Maria teve outros filhos, por que Jesus confiou sua mãe ao apóstolo João, ao invés de aos outros filhos dela? Por um lado, seus outros irmãos talvez não estivessem no local em que foi pendurado na estaca, pelo que parece, não se tendo ainda tornado seus discípulos. Também, dentre seus discípulos, João era o mais achegado a Jesus, e tinha um relacionamento espiritual com ele que excedia a qualquer parentesco natural — João 19:26, 27.

Argumentando contra todo esse testemunho, os teólogos católicos declaram: “Os semitas de fala grega usavam os termos adelphos e adelphe, não só no sentido comum [como significando “irmãos” e “irmãs”], mas também para sobrinho, sobrinha, meio-irmão, meia-irmã, e primo.” Este argumento foi primeiramente apresentado por Jerônimo, o “pai” da primitiva Igreja Católica, e remonta a não antes de 383 E.C. Mas, ele não apresenta nenhum texto nem tradição para apoiar sua posição. A realidade é que em seus últimos escritos, ele expressou dúvidas quanto à solidez de sua teoria de que, quando as Escrituras falavam de “irmãos” de Jesus, queriam referir-se a “primos”. — St. Paul’s Epistle to the Gálatas (Epístola de S. Paulo aos Gálatas), Lightfoot.

Na realidade, caso estivessem envolvidos outros, e não irmãos e irmãs, os caracteres bíblicos e os escritores bíblicos teriam usado a palavra grega para “parentes”, a saber, syggenon. Assim, Jesus disse: O profeta não passa sem honra a não ser no seu próprio território, e entre os seus parentes e na sua própria casa.” É claro que Jesus faz uma distinção entre “parentes” e os da própria casa da pessoa. — Mar. 6:4.

Jesus fez essa mesma distinção quando disse: “Quando ofereceres um almoço ou uma refeição noturna, não chames os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus ricos vizinhos.” — Luc. 14:12; 21:16.

Por que a Igreja Católica fez do assunto de Maria ser perpetuamente virgem um ensino da Igreja, embora não conte com o apoio da tradição ou da Escritura? Sem dúvida por causa da santidade que a virgindade deveria supostamente conceder. Mas, segundo a Bíblia, a virgindade é apenas uma virtude entre os solteiros. O apóstolo Paulo manda os casados não se privarem um ao outro do dever marital, o que Maria teria feito caso permanecesse virgem depois de dar à luz Jesus. — 1 Cor. 7:3-5.

Sim, não desonramos a Maria quando aceitamos que ela rendeu a José seu dever marital como uma esposa submissa devia fazer, e, como resultado, teve outros filhos, além de Jesus. Assim, tanto a razão como as Escrituras indicam que Jesus deveras possuía meios-irmãos e meias-irmãs.

2007-02-10 12:01:00 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 1

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