Querida Charmed, nenhum rei decretou a morte de Jesus Cristo. O seu assassinato foi tramado por Caifás (Joseph Caiaphas) um sumo sacerdote (Sacerdote maior) contemporâneo de Jesus. É citado várias vezes no Novo Testamento (Mt 26,3; 26,57; Lc 3,2; 11,49; 18,13-14; Jo 18,24.28; Act 4,6). O historiador judeu Flávio Josefo afirma que Caifás acedeu ao sumo sacerdócio por volta do ano 18, nomeado por Valérius Gratus, o governador da Palestina antecessor de Herodes e que foi deposto por Vitélio por volta do ano 36.
Caifás era o sumo sacerdote do Sinédrio, a assembléia judia de anciãos da classe dominante à qual diversas funções políticas, religiosas, legislativas, jurisdicionais e educacionais foram atribuídas, e possuía prerrogativas de maior importância sobre o reino do que o próprio rei Vassalo do Estado.
Pelo fato de a lei mosaica regulamentar normas de conduta para os cidadãos da época, ela serviu de objeto da condenação de Cristo por blasfêmia (Mateus, 26: 66), crime com pena de apedrejamento previsto em Levítico, 24:16, portanto, o Sinédrio encontrou na própria Bíblia a condenação de Cristo.
Os personagens envolvidos na história eram:
Caifás, presidente do Sinédrio; Pôncio Pilatus, oficial do Exército romano e Procurador da Provínca da Judéia; Herodes Antipas, o rei vassalo de Israel; Anás, sogro de Caifás e dirigente do Sinédrio.
Fico grato se pude ajudar,
Beijinhos, Charmed.
2007-02-03 02:31:27
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Quem são estes enigmáticos filhos de Deus que são mencionados na Bíblia? Estranho é que estes seres mágicos nunca são descritos com exactidão, mesmo quando...
Quem são estes enigmáticos filhos de Deus que são mencionados na Bíblia? Estranho é que estes seres mágicos nunca são descritos com exactidão, mesmo quando aparecem pela primeira vez na história do patriarca Abraão continuam a ser misteriosas figuras sem especiais poderes sobrenaturais. Os anjos são conhecidos como mensageiros de Deus trazendo com eles uma notícia milagrosa como aconteceu com Abraão e Sara, uma mulher de idade madura, que segundo os anjos iria ter um filho. Um anjo visita Sara e diz-lhe: “Há alguma coisa que seja impossível para o Senhor? Dentro de um ano, nesta mesma época, voltarei à tua casa, e tu terás já um filho.” (Génesis 18.14)
Numa outra passagem no livro de Génesis encontra-se um dos momentos mais enigmáticos e perturbadores da Bíblia, Deus ordena a Abraão que ofereça o seu único filho Isaac como sacrifício humano. O patriarca, cheio de dor, está disposto a cumprir o terrível pedido do Senhor quando se escuta uma voz nas alturas: “Então o anjo de Deus desce e diz-lhe: Não levantes a tua mão sobre o menino e não lhe faças mal algum, porque sei agora, que na verdade, temes a Deus.” (Génesis 22.12)
Relativamente à diferença do anjo que salva a vida de Isaac, os peritos que crêem que este rivaliza-se com outro patriarca, Jacob, numa das lutas mais misteriosas da Bíblia. “Tendo ficado só, alguém lutou com Jacob até ao romper da aurora. Vendo que não podia vencê-lo...” (Génesis 32.24)
Enquanto que no Antigo Testamento os anjos mostram uma relação polifacetada com os seres humanos, a conexão que tem com Deus é também uma fonte de controvérsia. No livro de Job a escrituras mostram uma visão alarmante da relação entre os anjos e Deus, surpreendentemente os eruditos crêem que reproduz a estrutura de poder que existia na época. No livro de Job no seio destes seres celestiais conhecemos pela primeira vez um dos anjos mais misteriosos e fascinantes de toda a Bíblia, o seu nome é: Satanás.
Mas esta primeira aparição de Satanás na Bíblia não é como o inimigo de Deus mas sim como um servo devoto. Com a permissão de Deus, Satanás põe à prova o caracter de Job ao matar os seus filhos e entregá-los à pobreza e à enfermidade. Mas Job recusa-se a amaldiçoar o Todo Poderoso.
Os anjos no exílio
No séc. VI a.c. os judeus tinham sido condenados à escravidão na Babilónia e apesar disso continuam com as suas crenças e esperam a salvação do seu sofrimento. Porque lhes parecia que o seu Deus os tinha abandonado? Durante a crise de fé os judeus começaram a sua crença nos anjos, pois tinham a esperança de que neste momento de privação eles não os abandonariam. Na primeira parte da Bíblia hebraica os anjos são figuras obscuras e indefinidas; no entanto e durante este período terrível de necessidades passaram por uma misteriosa transformação. Entre os judeus começa a surgir uma literatura onde os anjos são descritos como os heróicos protectores do povo eleito. Nas escrituras que surgiram durante o exílio, os anjos converteram-se em criaturas de carne e osso, mais tangíveis e imediatas que antes; adquiriram nomes próprios e personalidades próprias. No livro de Daniel que descreve esta época problemática, o anjo Gabriel é descrito com uma intensidade incrível. “Levantando os olhos, vi um homem vestido de linho. Tinha sobre os rins ouro de Ufaz. O corpo era como que de crisólito, a face brilhava como o relâmpago, os olhos como fachos ardentes.” (Daniel 10.5). Esta história que se passa na Babilónia, o jovem visionário Daniel é um dos favoritos do rei, mas Daniel um exilado judeu, é visto com desagrado na corte. Os seus inimigos enganam o rei para que sentencie Daniel a uma morte certa. “O rei, então mandou levar Daniel e lança-lo na cova dos leões. Que o Deus que tu adoras com tamanha fidelidade – lhe diz – ele mesmo cuide de te libertar.” (Daniel 6.16) No dia seguinte para surpresa do rei, Daniel ainda estava vivo na cova dos leões. A surpreendente explicação dada por Daniel foi de que um anjo fechou as bocas dos leões para o proteger da morte.
Para os judeus que viviam sob a opressão da Babilónia e para o próprio Daniel a fé nos anjos dava-lhes tranquilidade crendo que não há crise superior que vença a intervenção divina. Apesar do período de exílio, os anjos vão tendo cada vez mais importância para os judeus e é nessa altura que adquirem a sua característica mais extraordinária, ficam dotados de asas. Na procura de uma razão para este atributo mágico terão os estudiosos sido levados a uma fonte improvável? Será possível que a inspiração das asas nos anjos não tenha vindo da tradição judia, mas sim, dos opressores dos judeus?
No ano 538 a.c. após a sua penosa experiência na Babilónia os judeus regressam à terra sagrada. Com a sua fé em Deus debilitada, procuram renovar a sua espiritualidade. Desta procura surge uma nova e misteriosa literatura Apócrifa (escrituras não consideradas pela religião judaica e cristã). É nela que os judeus buscam um sustento espiritual nomeadamente através de histórias de anjos. Segundo os apócrifos e outros escritos místicos da época, os anjos foram dotados de poderes extraordinários. São descritos como guardiões leais, conhecidos como aqueles que nunca dormem.
Outros anjos profetizam a morte iminente dos humanos e outros oferecem suas preces em nome de seres humanos dignos. De todos os relatos míticos da época dos apócrifos, talvez nenhum ofereça uma perspectiva tão grandiosa como o livro de Enoch, esse profeta visionário conta sobre uma viagem misteriosa ao céu onde vê os anjos com toda a sua glória infinita.
Entretanto crescia a obsessão acerca dos poderes dos anjos, acreditavam que eram seres mágicos que tinham servido de apoio para eles durante os momentos mais difíceis do exílio, considerado como uma ameaça ao próprio judaísmo. Por receio que a adoração aos anjos pudesse competir com a adoração a Deus, os rabinos recusaram incluir o apócrifo nos cânones da Bíblia e apesar da sua forte oposição, as incríveis histórias dos anjos não podiam ser apagadas. As histórias sobre os anjos continuaram até ao nascimento do cristianismo, quando a crença neste sofreu outra misteriosa transformação.
O Apocalipse
“E enquanto eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito que envolveu em panos e recostou numa manjedoira.” (Lucas 2.6) A chegada milagrosa do menino Jesus proclamada no Novo Testamento como o filho de Deus, é um dos momentos mais transcendentes do Cristianismo. Misteriosamente e apesar do seu significado extraordinário, o Novo Testamento não faz menção da presença de anjos na altura do nascimento. Apesar desta omissão, nos séculos posteriores ao nascimento de Jesus, foi impossível para os fiéis cristãos imaginar a natividade sem a presença dos anjos. Porque não se fará menção à presença dos anjos na altura do nascimento de Jesus? E mais ainda, porque é que raramente aparecem anjos durante a história da vida de Jesus Cristo? Nos escassos trinta anos que Jesus viveu na Terra servindo como mensageiro da palavra de Deus, foi proclamado fazedor de milagres e consolador de almas.
Só com a morte de Jesus começam a aparecer os anjos. “Mas o anjo tomou a palavra e disse às mulheres: Nada receies; sei que buscais a Jesus crucificado. Não está aqui, pois ressuscitou como havia dito.” (Mateus 28.6) A partir deste momento, quando um anjo anuncia a ressurreição de Jesus estes seres divinos passam outra vez uma incrível transformação. Com a morte e ressurreição de Jesus, surgiu uma nova e vigorosa fé. Os primeiros seguidores da nova fé cristã, caíram vítimas de uma desenfreada perseguição por parte dos romanos. Tal e qual como os judeus procuraram a crença nos anjos em momentos de sofrimento, os primeiros cristãos também foram inspirados por anjos no último livro do Novo Testamento – O Apocalipse.
Em vez de procurar consolo nas imagens piedosas dos anjos, os primeiros cristãos viam- nos como executores da vingança de Deus, como castigo divino contra um mundo de não crentes; numa altura de destruição inimaginável e de cataclismo absoluto. O Apocalipse menciona de uma maneira perturbadora a imagem de uma batalha turbulenta entre os anjos do céu. “Travou-se, então, uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o Dragão e este pelejava também juntamente com os seus anjos. Mas não prevaleceram, e não houve mais lugar no céu para eles. O grande Dragão foi precipitado, a antiga serpente, o Diabo, ou Satanás, como lhe chamam, o sedutor do mundo inteiro, foi precipitado na terra, juntamente com os seus anjos.” (Apocalipse 12.7)
Embora o Arcanjo Miguel vença a Satanás e às suas forças, a terra tem tanta maldade que está destinada a presenciar o terror dos últimos dias – O Juízo Final. “ E soltaram os quatro anjos que estavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano a fim de exterminarem a terça parte dos homens.” (Apocalipse 9.15) De todas as descrições destes seres alados talvez a mais terrível a misteriosa de todas são os quatro cavaleiros do apocalipse que cavalgam para o dia do juízo final. “Olhei e vi um cavalo esverdeado; e o que montava tinha por nome peste; seguiu Hades. Foi- lhe dado o poder sobre a quarta parte da terra, para fazer perecer pela espada, pela fome, pela peste pelas feras da terra.” (Apocalipse 6.8) Chegada ao fim a perseguição dos cristãos por partes dos romanos, o mesmo se passou com o temor da vinda do apocalipse. A religião cristã antes motivo de perseguição, passa a dominar toda a Europa e enquanto florescia a fé, a crença nos anjos prosperou como nunca antes entre os devotos.
Guardiões Celestiais
Na Europa e durante a Idade Média, após alguns séculos este período foi visto como sombrio, pleno de terror, ignorância e superstição. Por outro lado os historiadores descobriram que se trata de uma época muita activa, uma era de perguntas e debates. Foi durante esta época que os anjos se converteram num assunto central e de intensa indagação. Crendo na existência destes seres divinos, os pensadores medievais procuraram resolver os mistérios mais fundamentais da sua natureza. Alguns filósofos tinham a teoria de que os anjos eram formados por uma substância misteriosa às vezes chamada de matéria subtil, com poderes mágicos próprios.
De todos os génios da Idade Média, ninguém brilhou mais do que S. Tomás de Aquino, talvez o melhor pensador do séc. XIII. Com a intenção de investigar a natureza dos anjos, este grande filósofo defendeu uma ideia que cultivaria a imaginação popular nos séculos seguintes. A sua propria e extraordinária perspectiva atribuía aos anjos da guarda uma poderosa presença espiritual com grandes poderes. UM contemporâneo de S. Tomás de Aquino, Dante Alivieri, daria a sua própria visão dos anjos com toda a sua glória e mistério, na sua magistral obra poética “A Divina Comédia”. Durante esta viagem imaginária pelo céu, Dante explora os novos níveis hierárquicos dos anjos mas surpreendentemente tanto Dante como para muitos teólogos da Idade Média, nem todos os seres celestiais eram criados da mesma forma, o seu poder e influência eram definidos pela sua crença a Deus. Os mais próximos de Deus e que se situavam no primeiro coro eram os serafins, logo seguiam-se os querubins sendo os terceiros os tronos. Os mais distantes de Deus e mais próximos dos humanos são os Arcanjos e por último os anjos.
À medida que a Europa saía da Idade Média e entrava na glória do Renascimento, a presença dos anjos manifestava-se com muita fluidez na arte.
Conclusão
Desde os tempos do Renascimento até à actualidade, perduraram as imagens transcendentais destes seres divinos. Apesar das turbulências do nosso tempo e dos ataques cépticos da ciência, os anjos têm inspirado a Humanidade. Hoje apesar das maravilhas modernas procuramos consolo na sua companhia, tal como o fizemos desde tempos imemoráveis. De facto, estudos modernos demonstram que muitas pessoas crêem hoje em dia nos anjos. Qual é o poder mágico destes seres que inspiram tanta fé? O que nos revelam os anjos sobre nós mesmos? Qualquer que seja a razão para nos ancorarmos à crença dos anjos, a pergunta permanece, onde estão entre nós os anjos que habitam as páginas da Bíblia e a imaginação dos antepassados? Os anjos são talvez os únicos seres que conhecemos dos céus e se as antigas escrituras estiverem certas, talvez um dia os possamos ver cara a cara, consolando-nos em seu esplendor por toda a eternidade
2007-02-03 00:50:03
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answer #9
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answered by mateus totao 4
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