Leandro,
Sim, a música é de grande ajuda na cura. Estou te passando um artigo escrito por mim, que fala sobre isso. O texto é grande, mas se você realmente tem interesse no assunto vale a pena.
A música no tratamento e na cura
Vamos falar sobre um tema que todos apreciam: A música. Ela nos acompanha desde antes do nosso nascimento. Pesquisadores afirmam serem os bebês capazes de ouvir e distinguir sons mesmo no interior do útero materno. E o que é a música senão um conjunto harmônico de vários sons?
A música, nossa eterna companheira, pode exercer tanto uma influência maléfica quanto benéfica sobre homens e animais.
Hoje em dia, temos as terapias musicais, cuja importância já era reconhecida pelos nossos antepassados e aplicada em grande escala. E o que é a “terapia musical”?
A terapia musical é “um remédio psicoterapêutico da condição psicossomática do ser humano. O esforço de curar as doenças com a ajuda da música é antiquíssimo”.
De fato, entre os árabes e egípcios, o médico era um músico mágico, influenciando corpo e alma, com o poder do som. E um provérbio chinês, de há 3.000 anos, enaltece a música como “um remédio que prolonga a vida”.
Também no Velho e Novo Testamento encontramos muitos exemplos do poder curador da música. E, em certas tribos norte-americanas, o pajé, para algumas doenças, cantava melodias para seus pacientes, para ajudar em sua recuperação, ao mesmo tempo em que os aconselhava a inventarem e cantarem eles mesmos, outras canções.
Contudo, o fato de povos “primitivos” muitas vezes revelarem maior confiança no poder de tambores e trombetas para curar doenças nada tem a ver com superstição. O lama, sacerdote tibetano, que também é médico e entra na casa dos pacientes, fazendo música, não quer exatamente curar o doente com a sua música. Ele apenas usa a música como meio de concentrar a força de vontade do paciente e levá-lo ao êxtase necessário para que ele se cure.
Os gregos veneravam Esculápio, filho de Apolo e, em sua mitologia, o deus da medicina descendia diretamente do deus da música. Na Ilíada, de Homero, podemos ler que uma epidemia causada por Apolo foi eliminada pelo coro dos Aechaeros. Também no livro 29 da Odisséia, conta-se que um ferimento de Ulisses parou de sangrar quando tratado com música.
Há inúmeros exemplos onde a música, como remédio, faz “milagres”. O filósofo e matemático grego Pitágoras (570-497 a.C.), livrou-se de um bando de lobos prontos a devorá-lo tocando sua flauta, e foi um dos primeiros que tentou curar doenças com a ajuda da música. Assim, ele tocou uma música séria e suave, num determinado ritmo, para curar um rapaz bêbado que estava querendo queimar a casa de sua amada, por ciúme.
Por sua vez, o filósofo e naturalista grego Tales de Mileto (650-560 a.C.) — um dos sete sábios da Grécia e também um de seus maiores filósofos e músicos — evitou, através de doces melodias, uma revolta popular na Lacedemônia, bem como acabou, através da música de sua harpa, com uma peste terrível que surgiu como uma “contaminação melancólica” (diríamos hoje “contaminação psíquica”).
Existe um ritmo próprio para cada ocasião ou para cada distúrbio, assim quando queremos acalmar nossa vibração mental ouvimos música clássica; ao contrário, em uma academia onde precisamos nos movimentar energicamente, ouvimos um ritmo mais acelerado.
Enfim, a música é um poder que pode curar e dar a vida, mas que também pode, se mal usado, até matar.
Você também pode experimentar:
Para timidez: Beethoven;
Esgotamento nervoso: Joseph Haydn;
Depressão constante: as valsas de Strauss;
Insônia ou enxaqueca: Franz Schubert.
Depois me contem o resultado!
BJS
2007-02-02 04:20:39
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answer #4
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answered by DannyPetersen 5
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