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Esta questão é bem antiga, pois até o final da idade média tivemos o revezamento entre estes dois poderes; Ora a religião tinha que se submeter às imposições do estado, ora o estado tinha que se submeter à religião; os princípios dos anabatistas vão colocar em discussão esta questão com a pregação do princípio de separação entre igreja e estado, o que foi se estabelecendo séculos mais tarde, principalmente nos Estados Unidos, tornando-se lei em vários países; uma frase que define bem esta proposta é a de Martin Luther King: "A Igreja não é senhora ne serva do estado, ela é (pelo menos deveria ser) a sua consciência" - Hoje a discussão volta a tona, com a constante interferência do Estado na igreja e vice-versa; não estou falando da prisão de criminosos disfarçados de religiosos; mas de interferência como a lei na inglaterra que obriga as entidades (católicas) que cuidam de crianças a facilitarem o processo de adoção por casais homossexuais.

Evocê o que pensa?

2007-02-01 01:24:56 · 6 respostas · perguntado por rohi 7 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

Expus apenas um dos exemplos, nesse caso as entidades católicas já anunciaram que fecharão as portas caso o governo insista em obrigá-las a agir de maneira contrária à sua doutrina, conta também com o apoio de líderes anglicanos, que são a igreja predominante na Inglaterra, várias outras situações tem surgido, como a determinação de um juz que forçou uma igreja a abrir o templo para a realização de um casamento em Minas (Obs. a cerimônia era religiosa e não civil).

2007-02-01 02:27:48 · update #1

6 respostas

Como dizia Thomas Jéferson, presidente dos EUA, quando era confrontado com as tentativas do político evangélicos de burlar a Segunda Emenda para criar uma religião estatal naquele país, "Uma boa religião ñ presisa do poder do Estado para se fazer valer".

Em ambos os casos, quando a religião interferir no Estado, ou quando este interferei na religião a liberdade religiosa terá sido pulverizada.

2007-02-01 01:56:57 · answer #1 · answered by Hauff Witerman 3 · 2 0

O Estado teocrático (seja de que religião for) sempre foi um desastre. Hoje temos o exemplo dos países islâmicos.

2007-02-01 12:17:39 · answer #2 · answered by Antonio Luiz F 5 · 0 0

Esses dois poderes caminham para união, como está profetizado simbolicamente no livro de Apocalípse. Um irá fazer com que a humanidade obedeça o outro. O poder religioso apoiará e fará com que todos respeitem o poder político e o poder político fará o mesmo em relação ao poder religioso. Isso já está acontecendo; a visita do papa ao Brasil por exemplo, quem vai arcar com as despesas de sua estadia é o poder público brasileiro, ou seja o dinheiro do impostos pagos, querendo ou não todos estão colaborando.

2007-02-01 10:45:42 · answer #3 · answered by Gilberto 5 · 0 0

Esta, julgo que seja mais uma questão de filosofia, que propriamente de religião.

O Estado é a organização política da nação. É ao Estado que compete a elaboração das leis, a administração da justiça e prover às necessidades do colectivo da nação, isto é, o Estado exerce a soberania em nome da Nação.

Os estados modernos, assentam em três pilares fundamentais:
- Poder legislativo;
- Poder executivo; e
- Administração da Justiça.

Um dos direitos fundamentais dos cidadãos, é a liberdade religiosa.

Outro dos direitos fundamentais dos cidadãos, é terem o mesmo tratamento perante a lai; e ao Estado compete garantir igual tratamento perante a lei a todos os cidadãos.

Isto é, todos estamos obrigados ao respeito das leis; e niguém é obrigado a seguir um determinado credo.

Se em Inglaterra, a lei permite a adopção de crianças por casais homossexuais, por muito que se discorde dela, o que mais temos que fazer é acatá-la.

E isto é válido para todas as pessoas e organizações. Francamente, não vejo porque razão é que "entidades católicas" acham que se podem eximir ao cumprimento da lei. E se fossem protestantes, ou islamicas, ou judaicas, ou..,ou...?

Qualquer dia teríamos a Santa Igreja Católica Apostólica Romana a determinar quais as leis boas e más.

Já bastam o Irão, a Arábia Saudita, e outro quejandos.

Se as organizações católicas e, agora, as anglicanas, ameaçam fechar as porta, estão no seu pleno direito, e ninguén as pode condenar por isso.

Já no que diz respeito a obrigação da execução de um acto de culto, por parte da justiça, julgo não estar correcto : da mesma forma que se exige a uma Igreja o cumprimento de leis legítimas do Estado, se exigirá que o Estado não se imiscua em questões cultuais, no caso, provavelmente, violando a objecção de consciência de um ministro de um qualquer culto

2007-02-01 10:43:07 · answer #4 · answered by antónio s 3 · 0 0

ASSISTA A ESSE VÍDEO E TIRE SUAS CONCLUSÕES
http://www.youtube.com/watch?v=ryvSPHlhT1w

2007-02-01 09:58:32 · answer #5 · answered by RELIGIÃO MATA E CEGA 2 · 0 0

O Estado tem que garantir que toda forma de religião seja respeitada. Mas o estado laico é fundamental pra isso.

Nesse caso de adoção, o estado tem que agir sim, pois se trata de adoção de crianças abandonadas, um problema publico, um problema de estado. Não vejo interferência na liberdade religiosa. os homossexuais tem todo direito de adotar uma criança, esta na constituição daquele país que todos tem os mesmo deveres e os mesmos direitos.

2007-02-01 09:35:00 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 2

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