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17 respostas

A adolescência implica num período de mudanças físicas e emocionais considerado, por alguns, um momento de conflitivo ou de crise. Não podemos descrever a adolescência como simples adaptação às transformações corporais, mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de posição social, familiar, sexual e entre o grupo.

A puberdade, que marca o início da vida reprodutiva da mulher, é caracterizada pelas mudanças fisiológicas corporais e psicológicas da adolescência. Uma gravidez na adolescência provocaria mudanças maiores ainda na transformação que já vinha ocorrendo de forma natural. Neste caso, muitas vezes a adolescente precisaria de um importante apoio do mundo adulto para saber lidar com esta nova situação.

Porque a adolescente fica grávida é uma questão muito incômoda aos pesquisadores. São boas as palavras de Vitalle & Amâncio (idem), segundo as quais a utilização de métodos anticoncepcionais não ocorre de modo eficaz na adolescência, inclusive devido a fatores psicológicos inerentes ao período da adolescência. A adolescente nega a possibilidade de engravidar e essa negação é tanto maior quanto menor a faixa etária.

A atividade sexual da adolescente é, geralmente, eventual, justificando para muitas a falta de uso rotineiro de anticoncepcionais. A grande maioria delas também não assume diante da família a sua sexualidade, nem a posse do anticoncepcional, que denuncia uma vida sexual ativa. Assim sendo, além da falta ou má utilização de meios anticoncepcionais, a gravidez e o risco de engravidar na adolescente podem estar associados a uma menor auto-estima, à um funcionamento familiar inadequado, à grande permissividade falsamente apregoada como desejável à uma família moderna ou à baixa qualidade de seu tempo livre. De qualquer forma, o que parece ser quase consensual entre os pesquisadores, é que as facilidades de acesso à informação sexual não tem garantido maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e nem contra a gravidez nas adolescentes.

Uma vez constatada a gravidez, se a família da adolescente for capaz de acolher o novo fato com harmonia, respeito e colaboração, esta gravidez tem maior probabilidade de ser levada a termo normalmente e sem grandes transtornos. Porém, havendo rejeição, conflitos traumáticos de relacionamento, punições atrozes e incompreensão, a adolescente poderá sentir-se profundamente só nesta experiência difícil e desconhecida, poderá correr o risco de procurar abortar, sair de casa, submeter-se a toda sorte de atitudes que, acredita, “resolverão” seu problema.O bem-estar afetivo da adolescente grávida é muito importante para si própria, para o desenvolvimento da gravidez e para a vida do bebê. A adolescente grávida, principalmente a solteira e não planejada, precisa encarar sua gravidez a partir do valor da vida que nela habita, precisa sentir segurança e apoio necessários para seu conforto afetivo, precisa dispor bastante de um diálogo esclarecedor e, finalmente, da presença constante de amor e solidariedade que a ajude nos altos e baixos emocionais, comuns na gravidez, até o nascimento de seu bebê.

Mesmo diante de casamentos ocorridos na adolescência de forma planejada e com gravidez também planejada, por mais preparado que esteja o casal, a adolescente não deixará de enfrentar a somatória das mudanças físicas e psíquicas decorrentes da gravidez e da adolescência.

A gravidez na adolescência é, portanto, um problema que deve ser levado muito a sério e não deve ser subestimado, assim como deve ser levado a sério o próprio processo do parto. Este pode ser dificultado por problemas anatômicos e comuns da adolescente, tais como o tamanho e conformidade da pelve, a elasticidade dos músculos uterinos, os temores, desinformação e fantasias da mãe ex-criança, além dos importantíssimos elementos psicológicos e afetivos possivelmente presentes.

Para se ter idéia das intercorrências emocionais na gravidez de adolescentes, em trabalho apresentado no III Fórum de Psiquiatria do Interior Paulista, em 2000, Gislaine Freitas e Neury Botega mostraram que, do total de adolescentes grávidas estudadas na Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba, foram encontrados: casos de Ansiedade em 21% delas, assim como 23% de Depressão. Ansiedade junto com Depressão esteve presente em 10%.

Importantíssima foi a incidência observada para a ocorrência de ideação suicida, presente 16% dos casos, mas, não encontraram diferenças nas prevalências de depressão, ansiedade e ideação suicida entre os diversos trimestres da gravidez. Tentativa de suicídio ocorreu em 13% e a severidade da ideação suicida associação significativa com a severidade depressão.

2007-01-26 07:14:42 · answer #1 · answered by KKzinha 6 · 0 0

Não diria heresias, apenas que as meninas, e tambem os meninos estão iniciando a vida sexual mais cedo,

E sexo entre adolescentes ta se tornando a coisa masi normal do mundo!!!

2007-01-30 09:18:03 · answer #2 · answered by Paulo 21 3 · 0 0

eu acho q umas é falta de informação outras é por desleixo porque agora há muitas formas de impedir gravidez indesejadas se a pessoa ñ confia na pílula abstenha-se, outras é para experimentar pura curtição porque elas pensam que vão ter um bonequinho mas ñ sabem das consequências que advém uma gravidez na adolescência muda tudo a nossa forma de pensar as responsabilidades serão outras uma menina na adolescência na esta preparada para ter um bebe porque ela própria é uma criança eu acho que sem maturidade ñ adianta fazer sexo a virgindade só se tem uma vez na vida então o vamos preserva-la para o momento certo ou seja qd sabemos q ñ nos iremos arrepender as coisas do mundo só passageiras mas a virgindade é algo que só se tem uma vez na vida. Espero ter respondido a tua pergunta.

2007-01-28 16:12:06 · answer #3 · answered by sarayora 1 · 0 0

Por falta de informação,não sabem que existe camisinha.

2007-01-28 12:41:42 · answer #4 · answered by Betão 7 · 0 0

O motivo é muito simples...

Não são comprometidos com a moral e não sabem quanto custa criar um filho. A impunidade e nossas leis são frágeis em relação a adolecência. Se houvesse uma constituição que prevesse por exemplo que um rapaz que engravidou uma menina tivesse que assumir a reponsabilidade de criar seus rebentos tão cedo, eles prederiam mais seu pintos nas cuecas e seriam mais coerentes. A sociedade maxista tende a culpar as meninas por que abriram as pernas. Mas e os tidos rapazes espertos, fazem o que querem, tranzam com mais de uma por semana e se saem bem dizendo "é ****, dá para todo mundo", e assim provam que o pau é que é donos deles e por sua vez as meninas parecem que tem a vagina plantada na testa. Precisamos de leis de responsabilidade social tal com o programa de maternidade do Japão. Precisamos fazê-los responsaveis aos 15 anos e pararmos de achar que um rapaz ou uma meninade 15 anos não sabem o que fazem. Sabem trepar, sabem gozar e sabem matar para cheirar e roubam para subir a adrenalina. Cadeia aos culpados, assumam seus filhos não encham as creches e orfanatos com suas inreponsabilidades. Essa é a opinião de uma pai que tem uma menor de 15 anos mãe de uma menina de 6 meses e o pai nem tomou conhecimento.

2007-01-28 09:58:40 · answer #5 · answered by BILY 2 · 0 0

Bom eu acho que as "meninas" de hoje estão s eiludindo mais cedo...rsrsrsrs

pois eu fiquei gravida com 15 anos tive minha filhinha linda as 16 anos e meus pais quase em mataram por causa disso me bateram me xigaram mais agora eles amam ela...

acho que não tem um porque dessa reposta simlismente alguma pessoas incentivam "meninas" a fazerem aborto sem ter a minima capacidade de assumir suas responssabilidades na hora H fez tudo agora quer se livra acho isso a coisa mais rídicula...

acho que é so isso...

bjos

2007-01-26 19:56:33 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

mó di que a inguinorança é muitcha! hauahuahauhauahuahauhauhauhauahuahauhauhauhauahuah

2007-01-26 16:19:41 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Estão esquecendo de mencionar a responsabilidade dos meninos que tb não se preocupam se vão pegar doença, se vão ser pais e etc... A questão não é engravidar cedo. A questão é: engravidar sem ter condições, finaceiras, psicologicas e até físicas para se ter um filho. A liberação sexual das mulheres trouxe muitos benefícios mas trouxe consigo tb resposabilidades e cuidados a serem tomados com suas vidas íntima. É isto que falata ensinar para as meninas principalmente mas não esqueçamos dos meninos.

2007-01-26 14:48:37 · answer #8 · answered by Lady Laura 4 · 0 0

por falta de uma instrução religiosa maior, os adolescentes estão com os hormonios a mil então é necessário uma atenção especial dos pais, é necessário que os pais corrija sem agredir seja a agressão qual for mesma a verbal. é necessário sempre que os pais mostre a verdade e quais as consequencias de seus atos pois ninguem nasce sabendo é necessário que alguém os ensine e os aconselhe. apara manter a educação dos filhos é e necessidade primordial mante-los no ensino religiosos sja ele de qualquer religiaão pois cada um tem a sua.

2007-01-26 14:46:46 · answer #9 · answered by n鬩a r 2 · 0 0

A questão não é nem a idade, pois na época de nossas avós elas casavam-se com 16 anos e tinham filhos, só ninguém dava boala porque já eram casadas. Hoje as adolescentes são preguiçosas, pois a pílula está lá na carteira, na bolsa, mas as queridas esquecem e pior, ninguém dá bola para a camisinha. Filho não é nada perto de uma AIDS, um HPV, mas afinal de contas quem disse que elas se preocupam???

2007-01-26 14:22:53 · answer #10 · answered by tthisa 1 · 0 0

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