A Reencarnação é uma das mais sublimes provas da Bondade Divina que nos oferece inúmeras chances para que alcançemos a Felicidade, Amor e Sabedoria Sublimes que nos estão destinadas.
´´Nascer, morrer, renascer ainda, progredir continuamente, tal é a Lei`` (Allan Kardec)
Como a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corporal, pode acabar de se depurar?
– Submetendo-se à prova de uma nova existência.
Como a alma realiza essa nova existência? à pela sua transformação como EspÃrito?
– A alma, ao se depurar, sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso é preciso que passe pela prova da vida corporal.
A alma tem, portanto, que passar por muitas existências corporais?
– Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem vos manter na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse é o desejo deles.
Desse princÃpio parece resultar que a alma, após ter deixado um corpo, toma outro, ou seja, reencarna em um novo corpo. à assim que se deve entender?
– Evidentemente.
Qual é o objetivo da reencarnação?
– Expiação, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?
O número de existências corporais é limitado ou o EspÃrito reencarna perpetuamente?
– A cada nova existência, o EspÃrito dá um passo no caminho do progresso. Quando se libertar de todas as suas impurezas, não tem mais necessidade das provações da vida corporal.
O número de encarnações é o mesmo para todos os EspÃritos?
– Não; aquele que caminha rápido se poupa das provas. Todavia, essas encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito.
Em que se torna o EspÃrito após sua última encarnação?
– EspÃrito bem-aventurado; é um EspÃrito puro.
Em que se baseia o dogma da reencarnação?
– Na justiça de Deus e na revelação, e repetimos incessantemente: um bom pai deixa sempre para seus filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felicidade eterna todos aqueles cujo aprimoramento não dependeu deles mesmos?
Não são todos os homens filhos de Deus? Só homens egoÃstas podem pregar a injustiça, o ódio implacável e os castigos sem perdão. Todos os EspÃritos estão destinados à perfeição, e Deus lhes fornece os meios de alcançá-la pelas provações da vida corporal. Mas, na Sua justiça, lhes permite cumprir, em novas existências, o que não puderam fazer, ou acabar, numa primeira prova.
Não estaria de acordo nem com a igualdade, a justiça, nem com a bondade de Deus condenar para sempre os que encontraram, no próprio meio em que viveram, obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade. Se a sorte do homem estivesse irrevogavelmente fixada após a morte, Deus não teria pesado as ações de todos numa única e mesma balança e não agiria com imparcialidade.
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem diversas existências sucessivas, é a única que responde à idéia que fazemos da justiça de Deus em relação aos homens que se acham numa condição moral inferior; a única que pode nos explicar o futuro e firmar nossas esperanças, porque nos oferece o meio de resgatar nossos erros por novas provações. A razão nos demonstra essa doutrina e os EspÃritos a ensinam.
O homem que tem consciência de sua inferioridade encontra na doutrina da reencarnação uma esperança consoladora. Se acredita na justiça de Deus, não pode esperar achar-se, perante a eternidade, em pé de igualdade com aqueles que agiram melhor do que ele. Contudo, o pensamento de que essa inferioridade não o exclui para sempre do bem supremo que conquistará mediante novos esforços o sustenta e lhe reanima a coragem. Quem é que, no término de sua caminhada, não lamenta ter adquirido muito tarde uma experiência que não pode mais aproveitar? Porém, essa experiência tardia não está perdida; tirará proveito dela numa nova vida.
(O Livro dos EspÃritos, de Allan Kardec)
NINGUÃM FOGE Ã LEI DA REENCARNAÃÃO.
ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral. HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difÃcil, que nos pede sacrifÃcio incessante.
ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vÃcio. HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.
ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.
ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicÃdio. HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversÃvel, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à mÃngua de todo auxÃlio, situando-a nas garras da delinqüência. HOJE, achâmo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.
ONTEM, dilaceramos a alma sensÃvel de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espÃrito, a punhaladas de ingratidão. HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
à frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.
Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...
A humildade é a chave de nossa libertação.
E, sejam quais sejam os teus obstáculos na famÃlia, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisÃveis da luta em casa.
Da obra: Amor e Vida em FamÃlia. Ditado pelo EspÃrito Emmanuel. 1995
2007-01-26 08:39:11
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answer #2
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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