Assim não vai dar certo, rsrsrs...
Não é bem por aí! A explicação é longa, mas vamos lá...
O primeiro ponto é que a doutrina espírita diz que nem só a Terra possui vida! Existem vários mundos com vida e espíritos habitando ali! E não são uns isolados dos outros... Existe como um espírito que encarna num mundo, por alguma necessidade, adaptar-se e passar a encarnar em outro!
A Terra é jovem ainda perante o tempo do universo e muitos outros mundos existem há mais tempo! Ou seja, existem espíritos que já encarnavam e evoluiam muito antes da Terra surgir... Logo, a quantidade de espíritos, quando a Terra surgiu, era imensa! Na Terra podem haver 10 mil espíritos encarnados, mas no plano espiritual daqui podem haver outros 600 mil! E em outros mundos a mesma coisa! Ou seja, espíritos é o que não falta!
A doutrina espírita também explica um fenômeno conhecido como expurgo planetário! Trata-se do tal Apocalipse, mas com uma interpretação diferente da comum...
Todo mundo evolui através das várias encarnações, mas alguns demoram muito para isso... Isso acaba atrapalhando quem evolui mais rápido! Tipo, você nota que é complicado ser correto, honesto nesse mundo atual, com muitos roubando, matando e passando os outros para trás em benefício próprio... Por isso, chega uma época em que é preciso separar os evoluidos dos mais atrasadinhos! Seria o tal Julgamento Divino, a separação do joio e do trigo... Os espíritos que ainda não alcançaram o estágio necessário para permanecer no mesmo mundo, recebem uma última chance, encarnando mais uma vez para evoluir... Daí o motivo de tanta gente fazendo besteira por aí! Se não conseguem evoluir o suficiente, são separados e enviados a outro mundo, onde o nível da maioria condiz com o do espírito! É como retirar um delinquente do meio de pessoas de bem e colocá-lo no meio de outros de seu tipo... É a tal expulsão do Paraíso e queda ao Inferno! O mito de Adão e Eva surgiu daí! Foram pessoas ainda ignorantes espiritualmente, que desobedeceram a lei divina (evoluir) e foram banidos de um mundo avançado para encarnar num mais atrasado, ou seja, a Terra!
Mas isso não é um castigo eterno! Se o espírito evolui, pode retornar ao mundo anterior ou ir para outro de mesmo nível! Quando ocorreu o fato da expulsão de Adão e Eva (que nada mais são do que dois personagens representando vários expurgados), já haviam muitos outros aqui! Isso responderia também aquela velha pergunta sobre quem eram os caras que Caim encontrou numa cidade, se só haviam Adão e Eva, sem precisar transformá-los em coelhos reprodutores...
Agora, quanto ao processo de reencarnação... Não é tão rápido assim não! Após a morte, dependendo do caso, a pessoa pode passar por um período de confusão, às vezes durante séculos, como por exemplo alguém convicto que a morte é o fim de tudo! Essa pessoa pode demorar muito para perceber que está no plano espiritual... Mas pode ser que a pessoa se adapte rapidamente também! Entre uma encarnação e outra, existe um período chamado erraticidade, em que o espírito fica no plano espiritual e pode estudar para evoluir lá mesmo, pode ajudar outros espíritos, ajudar pessoas encarnadas, e várias outras coisas! Espíritos, nesse período, estudam, trabalham, ajudam, erram também e tudo que uma pessoa normal faz... Afinal, perdemos o corpo físico, mas continuamos os mesmos!
^Se você passasse para o outro mundo, não desejaria esperar pelas pessoas que lhe são queridas lá mesmo...? Então! Uma encarnação não é seguida tão rapidamente assim por outra! ^^
É mais ou menos isso...
E não tenha medo de perguntar, afinal, eu, antes de ler bastante sobre a doutrina espírita, achava até que na reencarnação era possível um ser humano voltar como barata ou tamanduá! ^^
Nota adicional:
Respondendo as perguntas adicionais...
Não existe um máximo de encarnações, um limite de chances... Você tem infinitas chances, volta e volta até aprender tudo! Senão, alguns não conseguiriam o objetivo final e haveria espíritos que se dariam mal... Segundo a doutrina espírita, nenhum espírito, por mais malvado que seja (o mal é apenas a ignorância sobre o bem), por mais tempo que leve para aprender, será deixado de lado!
O caso dos bebês tem muitos motivos... Pode ser resgate de erros passados, lição para a mãe, ou muitas outras coisas! Uma mãe que aborta seus filhos sem piedade, pode se arrepender após a morte, após ver a besteira que fez e se sentirá culpada por isso! O pior tormento é o da própria consciência, quando a própria pessoa não consegue se perdoar pelo que fez... Essa mãe pode escolher passar pelo mesmo que fez aos seus filhos como forma de se perdoar... Ou pode ser que ela passe por aquilo justamente para perceber que é errado! Em casos de abortos sem a intenção da mãe, pode ser uma provação que a própria mãe precise passar por algum motivo... São tantas possibilidades!
Não são só os kardecistas que acreditam na reencarnação não... Aliás, acho que o termo kardecista não é muito correto, mas ainda não entendi o motivo disso! Umbandistas também acreditam em reencarnação e, se não me engano, muitas religiões orientais também!
2007-01-24 02:03:16
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answer #6
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answered by Makoto 6
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A questão é que não há apenas vida no Planeta Terra e sim em inúmeros Planetas do Universo. Sendo assim, mesmo antes de a Terra existir, já havia vida em outros mundos e os habitantes destes mundos podem habitar o nosso Planeta, assim como nós também um dia poderemos habitar outros mundos, dependendo de nossa condição evolutiva.
A Reencarnação é uma das mais sublimes provas da Bondade Divina que nos oferece inúmeras chances para que alcançemos a Felicidade, Amor e Sabedoria Sublimes que nos estão destinadas.
´´Nascer, morrer, renascer ainda, progredir continuamente, tal é a Lei`` (Allan Kardec)
Como a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corporal, pode acabar de se depurar?
– Submetendo-se à prova de uma nova existência.
Como a alma realiza essa nova existência? É pela sua transformação como Espírito?
– A alma, ao se depurar, sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso é preciso que passe pela prova da vida corporal.
A alma tem, portanto, que passar por muitas existências corporais?
– Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem vos manter na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse é o desejo deles.
Desse princípio parece resultar que a alma, após ter deixado um corpo, toma outro, ou seja, reencarna em um novo corpo. É assim que se deve entender?
– Evidentemente.
Qual é o objetivo da reencarnação?
– Expiação, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?
O número de existências corporais é limitado ou o Espírito reencarna perpetuamente?
– A cada nova existência, o Espírito dá um passo no caminho do progresso. Quando se libertar de todas as suas impurezas, não tem mais necessidade das provações da vida corporal.
O número de encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?
– Não; aquele que caminha rápido se poupa das provas. Todavia, essas encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito.
Em que se torna o Espírito após sua última encarnação?
– Espírito bem-aventurado; é um Espírito puro.
Em que se baseia o dogma da reencarnação?
– Na justiça de Deus e na revelação, e repetimos incessantemente: um bom pai deixa sempre para seus filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felicidade eterna todos aqueles cujo aprimoramento não dependeu deles mesmos?
Não são todos os homens filhos de Deus? Só homens egoístas podem pregar a injustiça, o ódio implacável e os castigos sem perdão. Todos os Espíritos estão destinados à perfeição, e Deus lhes fornece os meios de alcançá-la pelas provações da vida corporal. Mas, na Sua justiça, lhes permite cumprir, em novas existências, o que não puderam fazer, ou acabar, numa primeira prova.
Não estaria de acordo nem com a igualdade, a justiça, nem com a bondade de Deus condenar para sempre os que encontraram, no próprio meio em que viveram, obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade. Se a sorte do homem estivesse irrevogavelmente fixada após a morte, Deus não teria pesado as ações de todos numa única e mesma balança e não agiria com imparcialidade.
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem diversas existências sucessivas, é a única que responde à idéia que fazemos da justiça de Deus em relação aos homens que se acham numa condição moral inferior; a única que pode nos explicar o futuro e firmar nossas esperanças, porque nos oferece o meio de resgatar nossos erros por novas provações. A razão nos demonstra essa doutrina e os Espíritos a ensinam.
O homem que tem consciência de sua inferioridade encontra na doutrina da reencarnação uma esperança consoladora. Se acredita na justiça de Deus, não pode esperar achar-se, perante a eternidade, em pé de igualdade com aqueles que agiram melhor do que ele. Contudo, o pensamento de que essa inferioridade não o exclui para sempre do bem supremo que conquistará mediante novos esforços o sustenta e lhe reanima a coragem. Quem é que, no término de sua caminhada, não lamenta ter adquirido muito tarde uma experiência que não pode mais aproveitar? Porém, essa experiência tardia não está perdida; tirará proveito dela numa nova vida. (O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)
NINGUÉM FOGE À LEI DA REENCARNAÇÃO.
ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral. HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.
ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício. HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.
ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.
ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio. HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência. HOJE, achâmo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.
ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão. HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.
Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...
A humildade é a chave de nossa libertação.
E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.
Da obra: Amor e Vida em Família. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 1995
Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
Criou o Universo que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.
O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo corporal não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem, temporariamente, um envoltório material perecível, cuja destruição, pela morte, os torna livres.
Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá a superioridade moral e intelectual sobre outros.
A alma é um Espírito encarnado, do qual o corpo não é senão um envoltório.
Há no homem três coisas: 1o – o corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2o – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3o – o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
O homem tem assim duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, dos quais tem o instinto; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.
O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode, acidentalmente, tornar-se visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.-
O Espírito não é assim um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber; é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, é apreciado pelos sentidos da visão, audição e tato.
Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais nem em força, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade.
Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua aproximação de Deus, a pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem; são os anjos ou Espíritos puros. As outras classes se distanciam cada vez mais dessa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc.; eles se comprazem no mal. Entre eles há os que não são muito bons nem muito maus, mais trapalhões e importunos que maus, a malícia e as inconseqüências parecem ser sua diversão: são os Espíritos estouvados ou levianos.
Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos progridem, passando por diferentes graus de hierarquia espírita.
Esse progresso ocorre pela encarnação, que é imposta a uns como expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova que devem suportar por várias vezes, até que hajam alcançado a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou depurador, de onde eles saem mais ou menos purificados.
Deixando o corpo, a alma reentra no mundo dos Espíritos, de onde havia saído, para retomar uma nova existência material, depois de um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece no estado de Espírito errante.
O Espírito, devendo passar por várias encarnações, disso resulta que tivemos várias existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, seja sobre a Terra, seja em outros mundos.
A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana: seria um erro acreditar que a alma ou Espírito possa se encarnar no corpo de um animal.
As diferentes existências corporais dos Espíritos são sempre progressivas e jamais retrógradas; mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para atingir a perfeição.
As qualidades da alma são a do Espírito que está encarnado em nós; assim, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro.
A alma tinha sua individualidade antes da sua encarnação e a conserva depois da sua separação do corpo.
Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma aí reencontra todos aqueles que conheceu sobre a Terra, e todas as suas existências anteriores se retratam em sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.
O Espírito encarnado está sob a influência da matéria; o homem que supera essa influência pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos com os quais estará um dia. Àquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca toda a sua alegria na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, dando preponderância à natureza animal.
Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.
Os Espíritos não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda a parte, no espaço e ao nosso lado, nos vendo e nos acotovelando sem cessar; é toda uma população invisível que se agita em torno de nós.
Fonte:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec
http://www.omensageiro.com.br/doutrina
2007-01-24 01:48:07
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answer #10
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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