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Da época onde tínhamos a tendência de acreditar em fantasias?

Ou da inclinação humana para acreditar em fantasias?

Em 1966, um estudioso do comportamento psicológico, tendo colocado na jaula dos macacos uma geringonça que “oferecia” guloseimas a intervalos aleatórios...

Observou que depois de algum tempo os macacos começaram a apresentar um comportamento estranho tipo:

Dançar de uma forma especial; emitir determinados sons; repetir alguns gestos místicos ou fazer determinadas caretas...

Sucedeu que mesmo os macacos sendo curiosos e possuindo um cérebro desenvolvido (ao ponto deles se reconhecer no espelho).

Ao invés dos símios entenderem que o “aparecimento” das guloseimas era uma coisa explicável.

Eles simplesmente acharam que se repetissem determinadas danças, cantorias ou rituais, perto do objeto cultuado, as maravilhosas “recompensas” acabariam aparecendo.

2007-01-22 22:30:11 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

Vários estudos e experiências posteriores feitos com outras cobaias, comprovou que

Em situações estressantes ou onde se desconhece o que está acontecendo...

Seria comum que os crédulos, emocionais, místicos ou cujas emoções antecedem os seus pensamentos lógicos,

Tenham reações emotivas opostas à razão ou anteriores aos pensamentos lógicos.

Pois os cérebros que não conseguem processar algo, tendem a simplificar ou a achar alguma “explicação” fantasiosa.

Já que o comportamento em questão é parte dos mecanismos que põem em funcionamento as fobias, as emoções primitivas, o ódio, e o misticismo.

Afeta nossa capacidade de pensar.

E cria as obscuridades de consciência que nos impede de ouvir a voz da razão.

2007-01-22 22:31:22 · update #1

Como não somos os únicos a procurar padrões na natureza, ou a cometer erros do tipo que pode-nos rotular de supersticioso.

Pois a maioria dos animais também costuma cometer algum erro “falso positivo” ou erro “falso negativo”.

O fato em questão foi demonstrado através da caixa de Skinner, criada pelo psicólogo americano B. F. Skinner.

Os erros chamados de “falso negativo”, consiste em deixar de detectar um efeito quando ele realmente existe.

Um erro "falso positivo", ao contrário, consiste em concluir que algo está realmente acontecendo, quando na verdade não existe nada senão aleatoriedade.

2007-01-22 22:32:49 · update #2

A mente reptiliana da maioria dos humanos sempre acreditou na clássica falácia sobre causalidade temporal, onde é costume se afirmar que “Se o fato B ocorreu após o fato A, então o segundo fato foi causado pelo primeiro”.

Até porque, é bem mais fácil para o individuo simples ou místico, acreditar numa versão simples ou mágica, do que procurar a verdade.

2007-01-22 22:35:08 · update #3

5 respostas

vem do nosso aprendizado familiar ou com a vida

2007-01-22 22:37:45 · answer #1 · answered by Anonymous · 28 0

Os últimos versos do capítulo 3 de Eclesiastes parecem sair de um texto moderno de Sistemática Animal. Nos inúmeros volumes desta especialidade das ciências biológicas, ao analisar as características anatômicas do homem e as de um vertebrado qualquer, não se encontram diferenças radicais dos aspectos estruturais e funcionais dos órgãos, a não ser no seu tamanho relativo. Assim, sob este ponto de vista, os homens são como os animais: os hominídeos fazem parte do reino animal. O resultado dessa análise é biblicamente corroborado mediante uma sentença salomônica em forma de imprecação: "...e eles vejam que são em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, ..." (Ec 3:18 e 19).
Devemos esclarecer que o critério usado pela Sistemática Animal é exclusivamente anatômico. No entanto, o ser humano é único, pois, além de possuir partes anatômicas, está conformado por faculdades mentais e também espirituais; características que os animais não possuem. Então, para efetuar uma perfeita classificação do ser humano, seria necessário tomar em conta as características mentais e espirituais que ele possui, o que nos leva a aceitar que o homem é um ser criado com peculiaridades que o fazem distinto de qualquer ser da natureza. Como tal, o homem não seria um animal, e a sua posição sistemática estaria localizada em outro reino.
No entanto, Salomão destaca que, em geral, os homens são como animais. Fundamenta sua posição relacionando o agir instintivo dos animais com o agir consciente dos seres humanos. Quando o homem age colocando "no lugar do juízo.... a maldade e no lugar da justiça, maldade ainda" (Ec 3:16); certamente "...nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais..." (Ec 3:19). A diferença está no procedimento correto do homem, porque "Deus julgará o justo..." (Ec 3:17). O homem é diferente dos animais unicamente quando considera que seu procedimento estará sujeito a juízo. "Pelo que vi não haver coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua recompensa.. ." (Ec 3:22).
Um abraço !!

2007-01-23 08:12:30 · answer #2 · answered by Mark2 3 · 0 0

Muito interessante!
;-)

2007-01-23 07:49:49 · answer #3 · answered by Mega 5 · 0 0

Positivismo: "o pensamento lógico é resultado da evolução, o pensamento místico é anterior". isso já era. O que é a "verdade" em ciência ou religião ou arte? O pensamento (capacidade de criar imagens mentais) é uma capacidade do homem, o único animal que tem essa capacidade de criar um mundo imaginário (ciência, religião, enfim, cultura) que o ajuda a daptar-se ao mundo real. Portanto, a capacidade cognitiva é puro instinto de sobrevivência. Aquilo que chamamos de verdade são conceitos criados por uma classe dominante, inclusive os conceitos ditos científicos, os quais passam a ser divulgados e impostos através da educação ou da propaganda 9que também é educação).

2007-01-23 07:02:43 · answer #4 · answered by ? 3 · 0 0

Você mesmo respondeu sua pergunta....

2007-01-23 06:36:36 · answer #5 · answered by Mily 5 · 0 0

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