A decisão está em suas mãos........?

Question

Uma pessoa q vc ama incondicionalmente, sempre deixou claro, q se algum dia ficasse em estado vegetativo, gostaria q desligassem os aparelhos. Inclusive vc jurou q faria isso, acreditando q jamais fosse acontecer. Essa pessoa sofre um acidente e fica em coma profundo. Após alguns anos nessa situação de sofrimento, vendo o ente amado definhando e sofrendo, um familiar consegue na justiça, autorização para desligarem os aparelhos. Votos empatados, vc que vai dar a decisão final. Qual seria sua postura? Justifique.

Answer 1

Ivana,

Todos nós nascemos e somos responsáveis por todas as ações praticadas, sejam elas boas ou ruins.
Temos o livre arbítrio e direito a vida.
Algumas decisões temos sim contas a prestar aqui na terra com a sociedade e lá no infinito com Deus.

E sobre o amor:

O que é o amor?
O amor é a força que deveria
mover o mundo.
Como diz a Oração de São Francisco:
"Onde houver ódio que eu leve o amor,
onde houver ofensa, que eu leve o perdão"...

Boa Sorte!

Answer 2

Ortotanásia: é a atuação correta frente à morte. É a abordagem adequada diante de um paciente que está morrendo. A ortotanásia pode, desta forma, ser confundida com o significado inicialmente atribuído à palavra eutanásia.
A ortotanásia poderia ser associada, caso fosse um termo amplamente adotado, aos cuidados paliativos adequados prestados aos pacientes nos momentos finais de suas vidas.

ORTOTANÁSIA - Doente deve ser poupado de sofrimento
Há pouco mais de 2 meses, em 09/11/2006, o Conselho Federal de Medicina decidiu que médicos podem desistir de prolongar a vida. Médicos poderão interromper procedimentos e tratamentos que visem prolongar a vida de pacientes em fase terminal de doenças graves e incuráveis, de acordo com resolução aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A decisão, unânime, permite que os profissionais, autorizados pela família ou pelo próprio paciente, optem pela ortotanásia, forma em que são suspensos os métodos artificiais que permitem o prolongamento da vida.
A resolução promete causar polêmica, porém, não tem força de lei. Médicos podem ser responsabilizados, já que o ato, apesar de passar a ter o aval da categoria, é ilegal no País. “O objetivo é acabar com a morte prolongada, dolorosa, em que a vida é prolongada através de métodos e procedimentos artificiais fúteis sem benefício real ao paciente vítima de doença incurável, grave e terminal”, pronuncia-se o CFM.
A resolução prevê que a família do paciente tenha direito a mais de uma opinião médica antes de se decidir — além de ter plena autonomia para não aceitar a resolução e tentar os métodos possíveis para manter seu parente vivo. Tão polêmica quanto a decisão dos médicos é a questão judicial. Para alguns, o médico não pode ser acusado de um crime: “Ele não tirou um aparelho vital. Não provocou a morte, só não prolongou sofrimento”. Outros afirmam que há risco de responsabilização criminal. “O Código Penal Brasileiro é muito antigo e, se o médico parar de investir no paciente, pode ser acusado criminalmente”.
Por isso mesmo, juristas recomendam que seja formada uma junta médica para analisar os casos mais graves. “Na Constituição, a eutanásia está implícita no artigo que fala do direito à vida. Ou seja, não é permitida. Na Justiça, porém, serão analisadas as circunstâncias caso a caso. O ideal é que nenhum médico tome a decisão sozinho. É aconselhável consultar outros profissionais porque, às vezes, ele pode haver dúvida”.
Opiniões para reflexão
O presidente da Comissão de Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Rafael Cifuentes, afirma que, em meios excepcionais, pode vir a ser necessário desligar aparelhos que mantenham o paciente vivendo “uma vida absolutamente artificial” com a autorização do paciente ou de seu representante legal. “O que não se pode é interromper uma determinada medicação ou, então, aplicar injeções letais”.
Para o presidente da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, Guilhermino Cunha, pelo juramento de Hipócrates os médicos têm o dever de lutar pela vida e não de decidir por terminá-la, mesmo que autorizado: “A eutanásia é um atentado à vida e, conseqüentemente, uma agressão contra o próprio autor da vida”.
O pastor Vanderlei Torres Bibá, da Assembléia de Deus, diz que já viu casos de pacientes desenganados que se recuperaram. “A vida é dom de Deus e, como tal, somente Deus poderá interrompê-la”.
“Até hoje, a moralidade médica dizia que tinha que se fazer tudo pelo benefício do paciente, mesmo que causasse sofrimento e tortura ao doente. Agora, para esse tipo de paciente terminal e incurável, propomos que ‘esse tudo’ seja dar conforto, alívio da dor, sedação e a companhia da família na fase final da vida”. Roberto d’Ávila, diretor do Conselho Federal de Medicina.
“A decisão dos médicos passa a ser bastante delicada. Pelo Conselho Federal de Medicina, o profissional que não cumprir a determinação fica sujeito a penalidades. Pela Justiça, serão analisadas as circunstâncias de cada caso”. Dalmo Dallari, jurista.
“A interrupção de procedimentos médicos extraordinários ou desproporcionais ao resultado pode ser legítima. Não se quer provocar a morte do paciente, mas aceita-se que também não se pode impedi-la”.Dom Rafael Cifuentes, da CNBB.
“A gente tem hora certa para nascer e para morrer. A eutanásia significa a boa morte. A bioética defende a autonomia do paciente, que tem o direito de morrer de uma forma digna. Essa resolução chama a atenção da Justiça brasileira e do Legislativo sobre a necessidade de atualização da legislação brasileira. No Congresso Nacional, ninguém fala em eutanásia porque tem medo de perder voto”. Volney Garrafa, professor de Bioética da Universidade de Brasília.

UFA! É só...

Answer 3

Como estudante de medicina não vejo como favorável a eutanásia, pois nossa função é sempre tentar salvar, independente das chances de sobrevida.Pode ocorrer de o profissional optar por alternativas menos sofredoras se o prolongamento da vida não for compatível com a qualidade de vida .Vendo por olhos amigos, e não profissionais, a situação pode se inverter, e cabe a cada ente decidir sobre o que é melhor para o outro.Se eu fosse decidir, provavelmente não desligaria os aparelhos, visto que há casos com resultado estimulante.Mas, volto a dizer, deve haver um consenso entre médicos, parentes e amigos que precisam balançar a esperança e o sofrimento.

Answer 4

Votaria a favor da eutanásia dessa pessoa. Acho muita hipocrisia o ditado que só Deus pode tirar a vida , nessa situação. A pessoa está em sofrimento, a familia em sofrimento. Oque dói mais: a dor da perda ou a dor de ver um ente próximo em sofrimento constante, sabendo-se que ente encontra em uma situação irreversível? Vamos deixar de hipocrisía e dar, pelo menos, o direito de uma morte digna a esse ente querido!!!!

Answer 5

nada mais perto do conceito amor ,que cessar o sofrimento do ser amado

Answer 6

Sou enfermeira,e vi uma mulher ficar em coma dez anos e voltar!Se eu tivesse prometido,e visse no olhar da amada pessoa que pediu, sinceridade e se ela tiver passado dos 70 anos,eu cumpriria minha promessa!Assim mesmo pensaria muito,só Deus pode tirar a vida de alguém,e tudo tem um porque!!!

Answer 7

Promessa sempre é dívida....

Answer 8

nunca prometa o que não possa cumprir

Answer 9

Eu axo que nunca faria essa promessa pq acredito em milagre e sou mto esperançoso e sempre esperaria que a pessoa melhorasse.

Mas caso eu pensasse diferente e fizesse uma promessa dessa, axo que faria de td para cumpri-la. Mas como não sou essa pessoa, eu não desligaria os aparelhos.

Answer 10

usaria de bom senso .
procuraria a justiça para poder cumprir meu acordo com a vitima