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REENCARNAÇÃO: TEORIA OU FATO?

A teoria da reencarnação é a principal doutrina do espiritismo. Tudo no espiritismo se centraliza nessa palavra. Embora AK não goste de admitir a palavra dogma, chega a afirmar que a reencarnação é um " dogma". A palavra reencarnação é formada de dois vocábulos: 1) re (que indica repetição) e 2) encarnar (tornar a tomar corpo ou tornar-se carne). Significa, pois, o vocábulo reencarnação tornar a tomar corpo. A frase célebre esculpida no túmulo de AK, em Paris, sintetiza a doutrina ensinada por ele: "Nascer, morrer, renascer e progredir sempre; esta é a lei.
Allan Kardec assim define a reencarnação: "A reencarnação é a volta da alma à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ela e que nada tem de comum com o antigo." Ainda explica ele que: "A pluralidade das existências, difere essencialmente da metempsicose, em não admitir o espiritismo a encarnação da alma humana nos corpos dos animais, mesmo como castigo. Declara que as almas não regridem mas sempre progridem. Por fim, o espírito fica sendo puro espírito, espírito bem-aventurado. Ensino totalmente contrário à Bíblia que fala da redenção por Cristo e ressurreição do corpo como estado final. " "Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles."(Hb 7.25) "Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. (Jo 5.28,29)

DOUTRINA DOS ESPÍRITOS OU DE ALLAN KARDEC?

Segundo ALLAN KARDEC, existem duas condições essenciais para que uma doutrina seja aceita como doutrina espírita. A primeira é que haja generalidade, e a segunda é que haja concordância geral dos espíritos. Diz ele: " O caráter essencial desta doutrina, a condição de sua existência, está na generalidade e concordância do ensino; donde resulta que todo princípio que não recebeu a consagração do assentimento da generalidade, não pode ser considerado parte integrante desta mesma doutrina, mas simples opinião isolada, cuja responsabilidade o espiritismo não assume" (A Gênese, p. 903, Opus Editora Ltda., 2ª edição,
Então surge a pergunta muito oportuna: a principal doutrina espírita pode ser classificada como genuinamente espírita? A nossa resposta é que a principal doutrina espírita, a doutrina da reencarnação, não pode ser considerada espírita por não haver assentimento de todos os espíritos nesse ensino. O próprio AK é quem nos diz isso: "Seria o caso, talvez, de examinar-se porque todos os Espíritos não parecem de acordo sobre este ponto."(O Livro dos Espíritos, p. 94, Opus Editora Ltda.)
Continua AK: "De todas as contradições que se observam nas comunicações dos Espíritos, uma das mais chocantes é aquela relativa à reencarnação, como se explica que nem todos os Espíritos a ensinam?"(O Livro dos Médiuns, p. 496, Opus Editora Ltda., 2ª edição, 1985)
AK insiste em deixar bem claro o que se pode classificar como doutrina espírita: " Não será a opinião de um homem que se aliarão os outros, mas à voz unânime dos Espíritos; não será um homem, como não será qualquer outro, que fundará a ortodoxia espírita; tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer que seja: será a universalidade dos Espíritos que se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus. Esse o caráter essencial da Doutrina Espírita, essa a sua força, a sua autoridade."(O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 36, 77ª edição).
A confissão clara e inequívoca é que a principal doutrina espírita não é na verdade espírita, mas do codificador do espiritismo: .
"Não é somente por que ela nos veio dos Espíritos, mas porque nos parece a mais lógica e a única que resolve as questões até então insolúveis. Que ela nos viesse de um simples mortal e a adotaríamos da mesma maneira, não hesitando em renunciar às nossas próprias idéias. Do mesmo modo, nós a teríamos repelido, embora viesse dos Espíritos, se nos parecesse contrária à razão, como repelimos tantas outras." (O Livro dos Espíritos, p. 97. Opus Editora Ltda., 2ª edição, 1985).
Afinal, para que serve o ensino tão apregoado dos espíritos no Livro dos Espíritos, com mais de mil perguntas formuladas por AK e respondidas pelos espíritos, se o próprio AK declara que rejeitaria a reencarnação, se não lhe parecesse racional?

CONCLUSÃO

Como encarar a notícia alvissareira transmitida pela FOLHA ESPÍRITA e plenamente aceita por pessoas inteligentes, como soe acontecer com os espíritas kardecistas que são, de todos os ramos do espiritismo, os mais esclarecidos? Tão esclarecidos são que o próprio Chico Xavier se encarrega de esclarecer seus irmãos espíritas sobre sua reencarnação como Allan Kardec. Indagado se tinha consciência de ser AK reencarnado, respondeu: "Quando (ou quanto) a mim, os Espíritos nada me informaram a respeito." (Folha Espírita, nov./98, p. 7) É o problema da doutrina reencarnacionista: ninguém sabe o que realmente foi e nem o que fez em vidas passadas. Embora tal circunstância espera evoluir para a condição de espírito puro, reencarnando quantas vezes forem necessárias. Pura fantasia! A Bíblia é clara quando afirma: " E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo."(Hb 9.27) Morrer uma só vez, não um número indefinido de vezes. É a explícita afirmação da unicidade da vida terrestre. AK não reencarnou no corpo de Alziro Zarur e muito menos no corpo de Chico Xavier. Pura ilusão espírita.

2007-01-15 20:49:38 · 6 respostas · perguntado por RELIGIÃO MATA E CEGA 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

6 respostas

Ninguém.
20 PERGUNTAS

Se a alma humana se reencarna para pagar os pecados cometidos numa vida anterior, deve-se considerar a vida como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos.

Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez?

Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. Logo, não existe a reencarnação.

Respondem os espíritas que Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre novos espíritos em pecado, que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos?

Se a reencarnação dos espíritos é um castigo para eles, o ter corpo seria um mal para o espírito humano. Ora, ter corpo é necessário para o homem, cuja alma só pode conhecer através do uso dos sentidos. Haveria então uma contradição na natureza humana, o que é um absurdo, porque Deus tudo fez com bondade e ordem.

Se a reencarnação fosse verdadeira, o nascer seria um mal, pois significaria cair num estado de punição, e todo nascimento deveria causar-nos tristeza Morrer, pelo contrário, significaria uma libertação, e deveria causar-nos alegria. Ora, todo nascimento de uma criança é causa de alegria, enquanto a morte causa-nos tristeza. Logo, a reencarnação não é verdadeira.

Vimos que se a reencarnação fosse verdadeira, todo nascimento seria causa de tristeza. Mas, se tal fosse certo, o casamento - causador de novos nascimentos e reencarnações - seria mau. Ora, isto é um absurdo. Logo, a reencarnação é falsa.

Caso a reencarnação fosse uma realidade, as pessoas nasceriam de determinado casal somente em função de seus pecados em vida anterior. Tivessem sido outros os seus pecados, outros teriam sido seus pais. Portanto, a relação de um filho com seus pais seria apenas uma casualidade, e não teria importância maior. No fundo, os filhos nada teriam a ver com seus pais, o que é um absurdo.

A reencarnação causa uma destruição da caridade. Se uma pessoa nasce em certa situação de necessidade, doente, ou em situação social inferior ou nociva -- como escrava, por exemplo, ou pária - nada se deveria fazer para ajudá-la, porque propiciar-lhe qualquer auxílio seria, de fato, burlar a justiça divina que determinou que ela nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida anterior. É por isso que na Índia, país em que se crê normalmente na reencarnação, praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes párias. A reencarnação destrói a caridade. Portanto, é falsa.

A reencarnação causaria uma tendência à imoralidade e não um incentivo à virtude. Com efeito, se sabemos que temos só uma vida e que, ao fim dela, seremos julgados por Deus, procuramos converter-nos antes da morte. Pelo contrário, se imaginamos que teremos milhares de vidas e reencarnações, então não nos veríamos impelidos à conversão imediata. Como um aluno que tivesse a possibilidade de fazer milhares de provas de recuperação, para ser promovido, pouco se importaria em perder uma prova - pois poderia facilmente recuperar essa perda em provas futuras - assim também, havendo milhares de reencarnações, o homem seria levado a desleixar seu aprimoramento moral, porque confiaria em recuperar-se no futuro. Diria alguém: "Esta vida atual, desta vez, quero aproveitá-la gozando à vontade. Em outra encarnação, recuperar-me-ei" . Portanto, a reencarnação impele mais à imoralidade do que à virtude.

Ademais, por que esforçar-se, combatendo vícios e defeitos, se a recuperação é praticamente fatal, ao final de um processo de reencarnações infindas?

Se assim fosse, então ninguém seria condenado a um inferno eterno, porque todos se salvariam ao cabo de um número infindável de reencarnações. Não haveria inferno. Se isso fosse assim, como se explicaria que Cristo Nosso Senhor afirmou que, no juízo final, Ele dirá aos maus: "Ide malditos para o fogo eterno"? (Mt. )

Se a reencarnação fosse verdadeira, o homem seria salvador de si mesmo, porque ele mesmo pagaria suficientemente suas faltas por meio de reencarnações sucessivas. Se fosse assim, Cristo não seria o Redentor do homem. O sacrifício do Calvário seria nulo e sem sentido. Cada um salvar-se-ia por si mesmo. O homem seria o redentor de si mesmo. Essa é uma tese fundamental da Gnose.

Em conseqüência, a Missa e todos os Sacramentos não teriam valor nenhum e seriam inúteis ou dispensáveis. O que é outro absurdo herético.

A doutrina da reencarnação conduz necessariamente à idéia gnóstica de que o homem é o redentor de si mesmo. Mas, se assim fosse, cairíamos num dilema:

Ou as ofensas feitas a Deus pelo homem não teriam gravidade infinita;
Ou o mérito do homem seria de si, infinito.

Que a ofensa do homem a Deus tenha gravidade infinita decorre da própria infinitude de Deus. Logo, dever-se-ia concluir que, se homem é redentor de si mesmo, pagando com seus próprios méritos as ofensas feitas por ele a Deus infinito, é porque seus méritos pessoais são infinitos. Ora, só Deus pode ter méritos infinitos. Logo, o homem seria divino. O que é uma conclusão gnóstica ou panteísta. De qualquer modo, absurda. Logo, a reencarnação é uma falsidade.

Se o homem fosse divino por sua natureza, como se explicaria ser ele capaz de pecado? A doutrina da reencarnação leva, então, à conclusão de que o mal moral provém da própria natureza divina. O que significa a aceitação do dualismo maniqueu e gnóstico. A reencarnação leva necessariamente à aceitação do dualismo metafísico, que é tese gnóstica que repugna à razão e é contra a Fé.

É essa tendência dualista e gnóstica que leva os espíritas, defensores da reencarnação, a considerarem que o mal é algo substancial e metafísico, e não apenas moral. O que, de novo, é tese da Gnose.

Se, reencarnando-se infinitamente, o homem tende à perfeição, não se compreende como, ao final desse processo, ele não se torne perfeito de modo absoluto, isto é, ele se torne Deus, já que ele tem em sua própria natureza essa capacidade de aperfeiçoamento infindo.

A doutrina da reencarnação, admitindo várias mortes sucessivas para o homem, contraria diretamente o que Deus ensinou na Sagrada Escritura.

Por exemplo, São Paulo escreveu:
"O homem só morre uma vez" ( Heb. IX, 27).
Também no Livro de Jó está escrito:
"Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono" (Jó, XIV,12).

Finalmente, a doutrina da reencarnação vai frontalmente contra o ensinamento de Cristo no Evangelho. Com efeito, ao ensinar a parábola do rico e do pobre Lázaro, Cristo Nosso Senhor disse que, quando ambos morreram, foram imediatamente julgados por Deus, sendo o mau rico mandado para o castigo eterno, e Lázaro mandado para o seio de Abraão, isto é, para o céu. ( Cfr. Lucas XVI, 19-31)

E, nessa mesma parábola Cristo nega que possa alguma alma voltar para ensinar algo aos vivos.

2007-01-15 21:17:07 · answer #1 · answered by Jorge C 3 · 0 0

A boa noticia é que mesmo tu não sendo Espírita,tu lê a FOLHA ESPÍRITA,rsrsrsrs.Quem sabe assim,tu vai estudando e acaba por entrar para a Doutrina? Não é verdade isso de que Chico Xavier tenha sido a reencarnação de Kardek,mas sim de Emmanuel(se é que tu sabes de quem estou falando). Pura ilusão é acreditar em Juízo very final,rsrsrsrs,que Deus tenha piedade da tua ignorância,vai ver que vais ficar fazendo um monte de bobagem aqui na terra,daí tu morres e fica dormindo até o DIA DO JUÍZO very final....doce ilusão!

2016-12-13 08:31:17 · answer #2 · answered by inkeles 3 · 0 0

Ele já reencarnou?????????

2007-01-16 05:01:21 · answer #3 · answered by Antonio Luiz F 5 · 0 0

vc pergunta como se ja soubesse q ele reencarnou....vc nem sabe se ele ja reencarnou novamente, há pessoas de demoram seculos pra reencarnar!!!se vc soubesse q ele reencarnou de verdade, tb saberia quem é ele

2007-01-16 01:03:52 · answer #4 · answered by Scully 4 · 0 0

O cara que reencarnou o Alan Kardec?
Ainda não fui apresentado a ele.
Será que é o Lula?

2007-01-15 21:29:50 · answer #5 · answered by omeirelles 6 · 0 0

Na Bíblia não há nenhum respaudo para a reencarnação.

2007-01-15 20:53:54 · answer #6 · answered by NATAN 3 · 0 3

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