A umbanda se originou na época em que os escravos, vieram da Africa para o Brasil.
Eles tinham um culto a Deuses que eram relacionados, a natureza, como o nosso indio.
Os indios e os escravos africanos, começaram a viver juntos, sendo assim...
Os escravos após a chegada dos escravos, no Brasil, eles cultuavam, os Deuses escondidos, dos seus patrões, pois a força da igreja naquela época era muito grande.
Até que eles os escravos, resolveram fazer, um sincretismo, dos seus Deuses(que veremos mais pra frente) com os santos da igreja católica.
Se não sua religião seria extinta, a igreja católica nunca deixaria que eles tivessem um credo que cultuasse mais de um Deus.
Com isso a religião se tornou mais forte, e não prescisou se esconder mais, os velhos escravos, começaram que não tinham mais função no campo, ficam na fazenda como curandeiros, pois os seus "donos" tinham pagado, caro por eles, e não dispensariam o seus serviços, eles realmente tinham o dom da cura, eram homens muitos sabios como são agora nossos queridos pretos velhos.
Se um escravo ficava donte era encaminhado, até a casa de um preto velho para se curar.
As vezes até os fazendeiros procuravam seus serviços.
Assim começou o culto aos Orixás.
Mas depois de Vários anos, surge a umbanda, fundada por um medium de encoorporação.
No qual não me lembro o nome, e tambem prefiro não citar nenhum tipo de nome nesta página para não me comprometer depois.
Assim...
Começaram a surgir congerências de Umbandistas, ouve a criação de uma organização, que controla todos os terreiros, do Brasil (não sei quanto ao exterior mas pesquisarei), este orgão é a Federação Umbandista Nacional (lembro a todos que nem todos os terreiros são cadastrados neste federação, e obrigado mas nem todos se cadastram).
Assim surgiu está magnifica religião.
2007-01-15 08:48:04
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answer #1
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answered by Marivaldo L 6
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Apesar de não sou "curimbeiro", mas como és Lindinha e entendo alguma coisa do assunto. Então lá vai:
No Brasil, o sincretismo do espiritismo não se dá apenas em relação à s religiões formais, como também nos cultos Afro-brasileiros. O culto afro-brasileiro acompanha, sob as várias formas que suas diferentes origens determinaram, quase toda a história do Brasil. Com a proibição de práticas religiosas pelos senhores e o conseqüente sincretismo dos deuses dos escravos com os santos católicos, cresceu a complexidade do fenômeno. O I Congresso Afro-Brasileiro, realizado em Recife em 1934 por iniciativa de Gilberto Freire, permitiu um primeiro levantamento sistematizado da influência negra no Brasil. Em vista das origens diversas dos escravos e do sincretismo entre os próprios grupos negros que aqui se formaram, sempre foi tarefa muito complexa uma geografia e uma sociografia dos cultos afro-brasileiros. Esse problema cresceu ainda mais com a disseminação desses cultos nos grandes centros urbanos, o que propiciou o aparecimento de novas formas de sincretismo, também com o espiritismo kardecista. Em 1941 realizou-se no Rio de Janeiro o I Congresso de Espiritismo de Umbanda. A partir de 1950, acelerou-se o crescimento do número de adeptos e de terreiros dos cultos afro-brasileiros. A Congregação EspÃrita Umbandista do Brasil (1950), a União Nacional de Cultos Afro-Brasileiros (1952) e outras instituições nacionais e regionais coordenam e defendem os interesses de seus fiéis. Inicialmente restritos aos escravos e seus descendentes, os cultos afro-brasileiros, especialmente a umbanda, ganharam adeptos da classe média urbana. O candomblé das diversas “nações” africanas é a religião afro-brasileira que mais fielmente preserva tradições dos antepassados e a menos permeável à s transformações sincréticas, embora cultue secundariamente entidades assimiladas, como caboclos e pretos velhos. Predomina na Bahia e tem muitos seguidores no Rio de Janeiro. A umbanda é francamente sincrética com o cristianismo e o espiritismo kardecista. Os subúrbios do Rio de Janeiro têm grande quantidade de terreiros ou barracões de umbanda. O culto afro-brasileiro toma o nome de pajelança na Amazônia, babacuê no Pará, tambor-de-mina no Maranhão, xangô em Alagoas, Pernambuco e ParaÃba e batuque no Rio Grande do Sul. Quanto ao Candomblé, paradigma dos cultos de origem africana em todo o paÃs, o ritual do candomblé pode ser considerado, do ponto de vista musical, um oratório dançado. Cada entidade - orixá, exu ou erê - tem suas cantigas e danças especÃficas. O canto é puxado, em solo, pelo pai ou mãe-de-santo e é seguido por um coro em unÃssono, formado pelos filhos-de-santo. Nas melodias mais antigas a escala é pentatônica. Não há funções tonais nem cadenciais, acordes dissonantes ou artificiais. Da cerimônia participam três instrumentos básicos: os atabaques, o agogô e o piano-de-cuia (aguê); a estes se acrescentam um adjá (no candomblé das nações do grupo jeje-nagô) e um caxixi (nos ritos do grupo angola-congo). Tal como se encontra na Bahia, esse candomblé, que pode ser considerado mais ou menos ortodoxo, na realidade já se apresenta como um resumo de várias religiões trazidas pelos negros da Ãfrica e incorpora ainda elementos amerÃndios, do catolicismo popular e do espiritismo. Ainda que com caracterÃsticas próprias, o xangô é a versão local, em Pernambuco, ParaÃba e Alagoas, do candomblé baiano. Xangô é também a denominação, em lÃngua africana, do orixá jeje-nagô das tempestades, raios e trovões, cultuado em vários estados do Brasil. O ritmo do xangô é fortemente marcado por instrumentos percussivos. A dança se caracteriza pelo aspecto guerreiro, com os braços em ângulo reto e as mãos viradas para cima. Já como manifestação própria do Maranhão, cuja procedência é o ritual angola-congo do candomblé, mesclado a outras sobrevivências litúrgicas, o tambor-de-mina (ou tambor-de-crioulo) caracteriza-se por uma série de cantos acompanhados por três tambores, uma cabaça e um triângulo de ferro. Como manifestação própria da cidade de Salvador e municÃpios vizinhos, na Bahia, o candomblé-de-caboclo é uma espécie de candomblé nacionalizado, que toma por base a ortodoxia do candomblé jeje-nagô. Trata-se de exemplo nÃtido do sincretismo religioso popular no Brasil. Registram-se nele influências indÃgenas e mestiças, resumindo-se os hinos especiais de cada encantado ou caboclo, cantados em português, a uma declaração de seus poderes sobrenaturais. Como versão local, em Belém, PA, do rito jeje-nagô do candomblé baiano, o babaçuê se assemelha em muitos pontos ao candomblé-de-caboclo. Canta-se e dança-se ao ritmo de três abadãs (tambores), um xequeré (cabaça) e um xeque (chocalho de folha-de-flandres). Os hinos denominam-se doutrinas e podem ser cantados em lÃngua africana ou em português, segundo os espÃritos com que se relacionam. Uma variedade desse rito, o batuque, tem suplantado o babaçuê nos dias atuais. Como religião sincrética própria do estado do Rio de Janeiro, a umbanda é praticada em terreiros encabeçados por um pai ou mãe-de-santo, que preside à s cerimônias, auxiliado por um cambono (acólito). Os cânticos denominam-se pontos e, como no candomblé, têm a função de chamar o santo, que se incorpora nos filhos-de-santo, ou cavalos. Correspondentes à s nações do candomblé, as linhas de umbanda são diversas: linha do Congo, linha do Cabinda, linha da Costa. Como no candomblé, os orixás só se comunicam diretamente com as pessoas em poucas oportunidades; preferem fazê-lo por entidades intermediárias, os pretos velhos. No caso da pajelança (estados do Amazonas, Pará, PiauÃ, e Maranhão), o elemento gerador é genuinamente amerÃndio. As curas são levadas a efeito pelos pajés, verdadeiros xamãs indÃgenas. O instrumento básico de pajelança é o maracá, instrumento sagrado do pajé. As cerimônias acompanham-se sempre de cantos e danças para divertir os espÃritos. Os cantos são melodias folclóricas conhecidas; as danças são exercÃcios mÃmicos, com rugidos e uivos imitativos dos animais invocados. Há inúmeras diferenças rituais entre uma pajelança e outra, sendo mais caracterÃstica entre as rurais a pureza dos traços amerÃndios, enquanto nas urbanas se registra uma mescla de elementos afróides, do catimbó, do espiritismo e do baixo catolicismo. Uma versão da pajelança amazônica é a encanteria ou encantaria piauiense, fortemente aculturada com o catolicismo popular. Na encantaria, os crentes repetem várias vezes certa quadra rogatória de purificação, após o que o pai-de-santo dança em volta da guna (forquilha central da sala), no centro de um cÃrculo formado por todos os dançantes, que giram sobre si mesmos da direita para a esquerda, em torno do mestre, que entoa cantos (aié) para que algum moço (espÃrito) se aposse de seu aparelho (filho ou filha-de-santo) e cante sua doutrina, dançando em transe. A origem do catimbó, cuja prática pode ser encontrada em todo o Nordeste, parece ser a magia branca européia, chegada via Portugal, aculturada com elementos negros, amerÃndios, do espiritismo e do baixo catolicismo. Nele se registram cantos de linhas, mas sem nenhum instrumento musical nem bailado votivo.No Brasil, o sincretismo do espiritismo não se dá apenas em relação à s religiões formais, como também nos cultos Afro-brasileiros. O culto afro-brasileiro acompanha, sob as várias formas que suas diferentes origens determinaram, quase toda a história do Brasil. Com a proibição de práticas religiosas pelos senhores e o conseqüente sincretismo dos deuses dos escravos com os santos católicos, cresceu a complexidade do fenômeno. O I Congresso Afro-Brasileiro, realizado em Recife em 1934 por iniciativa de Gilberto Freire, permitiu um primeiro levantamento sistematizado da influência negra no Brasil. Em vista das origens diversas dos escravos e do sincretismo entre os próprios grupos negros que aqui se formaram, sempre foi tarefa muito complexa uma geografia e uma sociografia dos cultos afro-brasileiros. Esse problema cresceu ainda mais com a disseminação desses cultos nos grandes centros urbanos, o que propiciou o aparecimento de novas formas de sincretismo, também com o espiritismo kardecista. Em 1941 realizou-se no Rio de Janeiro o I Congresso de Espiritismo de Umbanda. A partir de 1950, acelerou-se o crescimento do número de adeptos e de terreiros dos cultos afro-brasileiros. A Congregação EspÃrita Umbandista do Brasil (1950), a União Nacional de Cultos Afro-Brasileiros (1952) e outras instituições nacionais e regionais coordenam e defendem os interesses de seus fiéis. Inicialmente restritos aos escravos e seus descendentes, os cultos afro-brasileiros, especialmente a umbanda, ganharam adeptos da classe média urbana. O candomblé das diversas “nações” africanas é a religião afro-brasileira que mais fielmente preserva tradições dos antepassados e a menos permeável à s transformações sincréticas, embora cultue secundariamente entidades assimiladas, como caboclos e pretos velhos. Predomina na Bahia e tem muitos seguidores no Rio de Janeiro. A umbanda é francamente sincrética com o cristianismo e o espiritismo kardecista. Os subúrbios do Rio de Janeiro têm grande quantidade de terreiros ou barracões de umbanda. O culto afro-brasileiro toma o nome de pajelança na Amazônia, babacuê no Pará, tambor-de-mina no Maranhão, xangô em Alagoas, Pernambuco e ParaÃba e batuque no Rio Grande do Sul. Quanto ao Candomblé, paradigma dos cultos de origem africana em todo o paÃs, o ritual do candomblé pode ser considerado, do ponto de vista musical, um oratório dançado. Cada entidade - orixá, exu ou erê - tem suas cantigas e danças especÃficas. O canto é puxado, em solo, pelo pai ou mãe-de-santo e é seguido por um coro em unÃssono, formado pelos filhos-de-santo. Nas melodias mais antigas a escala é pentatônica. Não há funções tonais nem cadenciais, acordes dissonantes ou artificiais. Da cerimônia participam três instrumentos básicos: os atabaques, o agogô e o piano-de-cuia (aguê); a estes se acrescentam um adjá (no candomblé das nações do grupo jeje-nagô) e um caxixi (nos ritos do grupo angola-congo). Tal como se encontra na Bahia, esse candomblé, que pode ser considerado mais ou menos ortodoxo, na realidade já se apresenta como um resumo de várias religiões trazidas pelos negros da Ãfrica e incorpora ainda elementos amerÃndios, do catolicismo popular e do espiritismo. Ainda que com caracterÃsticas próprias, o xangô é a versão local, em Pernambuco, ParaÃba e Alagoas, do candomblé baiano. Xangô é também a denominação, em lÃngua africana, do orixá jeje-nagô das tempestades, raios e trovões, cultuado em vários estados do Brasil. O ritmo do xangô é fortemente marcado por instrumentos percussivos. A dança se caracteriza pelo aspecto guerreiro, com os braços em ângulo reto e as mãos viradas para cima. Já como manifestação própria do Maranhão, cuja procedência é o ritual angola-congo do candomblé, mesclado a outras sobrevivências litúrgicas, o tambor-de-mina (ou tambor-de-crioulo) caracteriza-se por uma série de cantos acompanhados por três tambores, uma cabaça e um triângulo de ferro. Como manifestação própria da cidade de Salvador e municÃpios vizinhos, na Bahia, o candomblé-de-caboclo é uma espécie de candomblé nacionalizado, que toma por base a ortodoxia do candomblé jeje-nagô. Trata-se de exemplo nÃtido do sincretismo religioso popular no Brasil. Registram-se nele influências indÃgenas e mestiças, resumindo-se os hinos especiais de cada encantado ou caboclo, cantados em português, a uma declaração de seus poderes sobrenaturais. Como versão local, em Belém, PA, do rito jeje-nagô do candomblé baiano, o babaçuê se assemelha em muitos pontos ao candomblé-de-caboclo. Canta-se e dança-se ao ritmo de três abadãs (tambores), um xequeré (cabaça) e um xeque (chocalho de folha-de-flandres). Os hinos denominam-se doutrinas e podem ser cantados em lÃngua africana ou em português, segundo os espÃritos com que se relacionam. Uma variedade desse rito, o batuque, tem suplantado o babaçuê nos dias atuais. Como religião sincrética própria do estado do Rio de Janeiro, a umbanda é praticada em terreiros encabeçados por um pai ou mãe-de-santo, que preside à s cerimônias, auxiliado por um cambono (acólito). Os cânticos denominam-se pontos e, como no candomblé, têm a função de chamar o santo, que se incorpora nos filhos-de-santo, ou cavalos. Correspondentes à s nações do candomblé, as linhas de umbanda são diversas: linha do Congo, linha do Cabinda, linha da Costa. Como no candomblé, os orixás só se comunicam diretamente com as pessoas em poucas oportunidades; preferem fazê-lo por entidades intermediárias, os pretos velhos. No caso da pajelança (estados do Amazonas, Pará, PiauÃ, e Maranhão), o elemento gerador é genuinamente amerÃndio. As curas são levadas a efeito pelos pajés, verdadeiros xamãs indÃgenas. O instrumento básico de pajelança é o maracá, instrumento sagrado do pajé. As cerimônias acompanham-se sempre de cantos e danças para divertir os espÃritos. Os cantos são melodias folclóricas conhecidas; as danças são exercÃcios mÃmicos, com rugidos e uivos imitativos dos animais invocados. Há inúmeras diferenças rituais entre uma pajelança e outra, sendo mais caracterÃstica entre as rurais a pureza dos traços amerÃndios, enquanto nas urbanas se registra uma mescla de elementos afróides, do catimbó, do espiritismo e do baixo catolicismo. Uma versão da pajelança amazônica é a encanteria ou encantaria piauiense, fortemente aculturada com o catolicismo popular. Na encantaria, os crentes repetem várias vezes certa quadra rogatória de purificação, após o que o pai-de-santo dança em volta da guna (forquilha central da sala), no centro de um cÃrculo formado por todos os dançantes, que giram sobre si mesmos da direita para a esquerda, em torno do mestre, que entoa cantos (aié) para que algum moço (espÃrito) se aposse de seu aparelho (filho ou filha-de-santo) e cante sua doutrina, dançando em transe. A origem do catimbó, cuja prática pode ser encontrada em todo o Nordeste, parece ser a magia branca européia, chegada via Portugal, aculturada com elementos negros, amerÃndios, do espiritismo e do baixo catolicismo. Nele se registram cantos de linhas, mas sem nenhum instrumento musical nem bailado votivo. Espero ter esclarecido.
2007-01-15 17:16:23
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answer #5
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answered by Origem9Ω 6
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