A verdadeira felicidade depende de você
“Feliz o povo cujo Deus é Jeová!” — Sal. 144:15
DE QUE precisa para ser feliz? Até que ponto depende sua felicidade das condições em que se encontra, das coisas materiais e de outras pessoas? Estão Deus e a BÃblia envolvidos em você encontrar a felicidade? Consideremos estes assuntos, visto que todos queremos ser felizes.
2 à evidente que coisas externas podem contribuir para a nossa felicidade, coisas tais como termos bastante alimento gostoso para consumir num ambiente agradável. Sabemos apreciar isso especialmente se no passado porventura tivemos a dolorosa experiência duma fome prolongada. Não é contrário à vontade de Deus que tenhamos certa medida de felicidade na boa comida. O Rei Salomão escreveu sob inspiração divina:
“Vim saber que não há nada melhor para eles do que alegrar-se e fazer o bem durante a sua vida; e também que todo homem coma e deveras beba, e veja o que é bom por todo o seu trabalho árduo. à a dádiva de Deus.” — Ecl. 3:12, 13; veja o Salmo 104:14, 15.
3 Também os outros podem contribuir para a nossa felicidade. Quanta satisfação dá termos entes queridos que se importam conosco, quer sejam membros de nossa famÃlia, quer amigos Ãntimos! — Sal. 127:3-5; 128:3.
4 No entanto, talvez esteja bem apercebido de que a posse de coisas materiais e ter companheiros Ãntimos não assegura a felicidade genuÃna, duradoura. Alguns têm os melhores alimentos em abundância e estão cercados dos luxos modernos, mas a felicidade lhes escapa. Dois anos antes de falecer, o multimilionário produtor de petróleo J. P. Getty observou: “O dinheiro não necessariamente tem qualquer ligação com a felicidade. Talvez tenha com a infelicidade.” (1 Tim. 6:9, 10) O dinheiro tampouco contribuirá para termos verdadeira felicidade, se os que professam importar-se conosco forem pessoas cuja companhia está sendo de algum modo comprada. — Pro. 19:6.
5 Observou-se que, de certo modo, a felicidade é um grande paradoxo. Embora a palavra “felicidade” possa trazer à mente algumas condições agradáveis, ela pode realmente desenvolver-se em qualquer solo, viver sob quaisquer condições e desafiar qualquer ambiente. A felicidade não é tanto o que temos, como é o que somos. Este é o motivo de tantos dos que levam uma vida abastada não serem especialmente felizes, ao passo que outros, que têm relativamente pouco e cuja vida é bastante simples, encontram a felicidade. Além disso, talvez já tenha encontrado pessoas hospitalizadas, ou com impedimentos, que tinham boa disposição de ânimo, um ponto de vista alegre e feliz. à verdade que não se alegram de estar doentes ou aleijados, e gostariam de que fosse diferente. (Atos 3:1-8) Mas encontram motivos de felicidade na vida.
A FELICIDADE E SUAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS
6 Muitos invejam os que são felizes, querendo também ser assim. Talvez procurem remediar sua infelicidade por meios artificiais — drogas, uso excessivo de bebidas alcoólicas, sexo ilÃcito, indolência — e, no entanto, perguntam-se por que não conseguem alcançar a felicidade. As emoções que possam derivar de tais empenhos não são nada mais que felicidade falsificada, a qual, quando posta à prova, é tão inútil como o dinheiro falsificado.
7 A evidência da longa história e a experiência de milhões de pessoas agora vivas provam que não podemos virar as costas para as normas ou os princÃpios de moral e ainda assim esperar ser eternamente felizes. Os que ‘ficaram além de todo o senso moral, entregando-se à conduta desenfreada para fazerem com ganância toda sorte de impureza’ não são felizes. (Efé. 4:17-19; Rom. 13:13) Tal proceder, quer imediatamente, quer mais tarde, causa tristezas adicionais, erguendo barreiras no caminho da felicidade. Pode lembrar-se de casos reais que corroboram isso? Por outro lado, fazer as coisas do modo de Deus — em harmonia com as Suas normas de moral — reduz os problemas da vida e assim elimina as barreiras no caminho da nossa felicidade. Todavia, simplesmente evitar os problemas não é em si mesmo uma garantia de que seremos felizes. Precisa haver mais. Podemos ter certeza disso, porque é nosso Criador quem o diz.
8 Precisamos estabelecer uma relação com o Criador, para conhecer a sua vontade e os seus propósitos, e para aceitá-los. Sim, precisamos fazer isso. O Dr. Ivar Lissner, no seu livro Homem, Deus e Magia (em inglês), salienta que uma “diferença fundamental entre o homem e o animal” é a de que “o homem não se contenta apenas com dormir, comer e aquecer-se”. Nós, humanos, temos um “impulso estranho e inerente” que pode ser chamado de “espiritualidade”. De fato, o Dr. Lissner relata que ‘todas as civilizações da humanidade têm-se arraigado na busca de Deus’. — Atos 17:26-28.
9 Jesus reconheceu este impulso fundamental, dizendo: “Felizes os cônscios de sua necessidade espiritual”, ou os que reconhecem sua fome espiritual e reagem. (Mat. 5:3) No entanto, é fácil desperceber esta necessidade. Mesmo alguém já por muito tempo envolvido com Deus talvez perca o apreço pela quantidade de felicidade que esta relação produz. Talvez veja outros viver em luxo ou alguns empenhados em passatempos populares e em algumas formas de recreação. De modo que possivelmente pense com inveja: ‘Eu talvez esteja perdendo alguma coisa.’ Se ele adotar o proceder dos outros à s custas do tempo ou do interesse devotados à sua relação com Deus, sua vida pode parecer-lhe mais variada em sentido fÃsico, mais em harmonia com modas atuais. Mas, será que ficará realmente mais feliz? O homem faminto, em vez de comer, talvez dê um passeio ou vá ver um filme. Tal atividade pode distraÃ-lo ou diverti-lo. Mas, será que lhe saciará a fome?
10 Vermont Royster, ex-redator do The Wall Street Journal, comentou o progresso técnico do homem. Daà acrescentou:
“Aqui há algo curioso. Na contemplação do próprio homem, de seus dilemas, de seu lugar no universo, avançamos muito pouco desde o começo do tempo. Ainda temos perguntas sobre quem somos, por que existimos e aonde vamos.” — Science Digest.
Pode avaliar que os que estão à deriva, sem respostas, não se podem sentir completamente contentes ou felizes. Mas, quando damos a devida importância à nossa necessidade espiritual e procuramos obter compreensão da Palavra de Deus, vemos onde nos enquadramos. Nossa vida tem maior orientação, mais significado e maior probabilidade de ser feliz.
11 Também em outro sentido aumentamos nossa felicidade pelo reconhecimento de nossa necessidade espiritual e por estarmos numa relação com Deus. Já mencionamos que a aceitação das normas de moral de Deus ajuda-nos a evitar problemas, mas o empenho nisso vai mais além. Na realidade, precisamos duma série razoável e coerente de valores. A Palavra de Deus satisfaz perfeitamente esta necessidade. E as normas de Deus harmonizam-se com o nosso inerente senso de consciência. Portanto, ao passo que as acatamos, sentimo-nos melhores, mais confortáveis e mais em paz. (Sal. 1:1-4; Rom. 2:14, 15) Podemos até mesmo ajudar os filhos a serem felizes, por ensinar-lhes as normas de Deus. O Dr. Robert Coles, da Universidade Harvard, observou sobre os jovens:
‘Eles precisam de disciplina, não só para controlar seus excessos de emoção, mas também de disciplina relacionada com valores morais declarados e esclarecidos. Precisam de algo em que podem crer e que seja maior do que seus próprios apetites e impulsos. . . . Precisam dum conceito mais amplo do mundo, como que dum contexto de moral — uma fé voltada para o significado da vida que levamos.’
2007-01-14 10:47:36
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answer #5
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answered by Felicidade 1
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