Espero que te ajude a esclarecer suas dúvidas:
CIRURGIA PLÁSTICA ÍNTIMA
CAI O ÚLTIMO PRECONCEITO
Os lábios vaginais podem atrapalhar o ato sexual. Para quem não tem o problema, isso pode parecer frescura. Mas, se a mulher tem vergonha da aparência de seu órgão genital, não há nada que a faça sentir-se à vontade na sua intimidade. Felizmente, esse trauma pode ser eliminado pela cirurgia plástica, em 30 minutos. Uma conquista que deu à mulher moderna a liberdade de decidir se deve ou não melhorar sua performance.
Ficar nua diante do parceiro é natural e prazeroso. Mas algumas mulheres são capazes de fugir de uma grande paixão, se tiverem vergonha do seu órgão genital. Um problema bem mais comum do que se possa imaginar. Márcia (o nome foi modificado para preservar a identidade da entrevistada), 29 anos, ilustra bem essa situação.
Talvez sua história ajude você a tomar uma decisão, que poderá transformar sua vida.
Márcia conta que desde menina achava sua vagina feia. "Um dia vi algumas colegas nuas e tive certeza que meu órgão genital era diferente, porque os lábios eram muito grandes. Isso me deixou muito triste e complexada, mas tive medo de tocar no assunto com minha mãe. Alguns anos depois, soube que o problema podia ser hereditário, e realmente era. Na minha família há casos semelhantes, inclusive uma de minhas primas tem um dos lábios da vagina muito maior do que o outro.
Conheci meu marido aos 12 anos. O nosso é um casamento feliz, de muito amor e compreensão. Mesmo assim, eu não tinha coragem de conversar e me abrir com meu esposo. Tinha certeza que era diferente, e, até hoje, fico intrigada porque os ginecologistas nunca mencionaram o problema. Na verdade, acho que eles não estavam preocupados com o fato, talvez por acharem corriqueiro. Isso me deixava ainda pior. Só fazia sexo com luz apagada e não ficava nua na frente do meu esposo.
A situação estava começando a ficar insustentável para mim. Felizmente, vi uma entrevista do Dr. Murilo Caldeira Ribeiro, no programa do Jô Soares, falando sobre cirurgia plástica do órgão sexual feminino. Parecia que ele conhecia o meu caso. Nesse momento, chorei e me senti à vontade para falar sobre o assunto, sem constrangimento. A receptividade de meu marido foi fantástica. Ele me disse que o problema não o incomodava, mas, se eu me sentia mal com isso, deveríamos marcar uma consulta com o médico e ouvir sua opinião."
Márcia garante que, apesar de ser bastante comunicativa, foi envolvida por uma profunda timidez ao entrar no consultório. "Pensei que não fosse conseguir falar sobre o meu problema com o médico. Porém, a avaliação do cirurgião e a maneira de ele enfocar o assunto me deram absoluta segurança. E marquei a cirurgia. Além da correção dos lábios, ele fez o fechamento do músculo da vagina, que com a gravidez ficou um pouco flácido."
Segundo Márcia, a cirurgia foi feita na própria clínica, com anestesia local. "Nos dois primeiros dias doeu um pouco. A estréia não aconteceu ainda, porque não fez 45 dias desde que operei. Todos os dias olho a vagina, com espelho. Ela está linda! Sou outra mulher: estou mais vaidosa, mais feliz, mais segura. Não vejo a hora de estrear meu novo 'túnel do amor' com luz acesa. Espero que este depoimento ajude as mulheres que têm vergonha de falar sobre o assunto. Quero alcançar também aquelas que têm receio de fazer a cirurgia e se auto-rejeitam. Participar desta divulgação foi muito gratificante, principalmente porque a maioria das pessoas, como eu, desconhece que existe uma forma tão simples de livrar-se do estigma dos lábios vaginais exagerados e de outros problemas genitais íntimos, que afetam o relacionamento sexual e diminuem as chances da mulher ser feliz por inteiro."
Você também pode ter uma vida sexual melhor.
Ouça a opinião dos especialistas
Percursor da cirurgia plástica da intimidade feminina no Brasil, o Dr. Murilo Caldeira Ribeiro afirma que esta modalidade de plástica não é uma novidade, embora só recentemente esteja merecendo a atenção dos meios de divulgação. Ele esclarece que a técnica foi desenvolvida na França pelo cirurgião plástico Jean Pierre Fournier, com quem fez especialização. O método vem sendo aprimorado e dá à mulher segurança e liberdade.
Há 10 anos, era quase impossível conseguir um espaço na imprensa para falar sobre o assunto. Hoje, isso está começando a mudar. A cada divulgação, a curiosidade aumenta e o número de cirurgias também. O cirurgião diz que, só na semana que falou sobre a cirurgia plástica da intimidade feminina no programa do Jô Soares, recebeu 700 telefonemas.
Ele confessa que essa reação o deixou alegre e, ao mesmo tempo, preocupado por constatar que uma patologia tão fácil de ser resolvida pode afetar a auto-estima e a vida do casal. E acrescenta: "O que tenho notado também é que a mulher está mais consciente daquilo que é bom para ela. No início, só os casais me consultavam. Atualmente, a mulher não tem preconceito de vir sozinha, fala com tranqüilidade sobre o que a está incomodando e marca a cirurgia sem consultar ninguém."
A cirurgiã plástica Dra. Loriti Breuel tem opinião semelhante. Ela conta que, numa das consultorias que dá para a revista Plástica & Beleza, abordou o tema. "Jamais imaginei que o assunto despertasse tanta atenção", ressalta. Essa reação me incentivou, durante uma palestra dirigida a uma platéia de 400 mulheres, a falar sobre os problemas estéticos mais comuns do órgão genital feminino e como eles podem ser resolvidos com uma simples cirurgia. Ao final do evento, várias delas me procuraram "dizendo-se insatisfeitas com a aparência de sua vagina". A maioria não havia mencionado o seu caso por vergonha ou por falta de informação. Um mês depois, algumas já haviam sido operadas e estão ótimas.
Para você compreender melhor o transtorno físico e psicológico de uma vagina mal-constituída, a médica dá alguns exemplos, preservando a identidade das pacientes por questões éticas. "Operei duas jovens que nunca tiveram coragem de contar para as mães o seu problema. Mesmo fazendo-as entender que esse era um tabu desnecessário, até onde sei elas não contaram que fizeram a cirurgia, apesar do problema físico ter sido corrigido."
Segundo a especialista, esse receio não é apenas das adolescentes ou de pessoas menos preparadas intelectualmente. Um bom exemplo é o caso de uma pedagoga, diretora de um colégio de porte, que depois de ler uma reportagem me consultou. Ela afirmou que "nunca teve coragem de falar do assunto com o marido. Tinha certeza que sua vagina não era normal e que os pequenos lábios hipertróficos prejudicavam o ato sexual, porém não sabia que o problema era tão fácil de ser resolvido". Depois que fez a cirurgia, ficou mais solta, menos retraída e até seu semblante mudou.
Normalmente, a causa da hipertrofia dos pequenos lábios é genética (hereditária) ou congênita. Todavia, existe uma patologia adquirida pelo uso indiscriminado e contínuo de anabolizantes. Esses hormônios masculinos podem ser excelentes para tratar da celulite e ganhar massa muscular, deixando o corpo mais torneado. Porém, podem produzir sério quadro de agressividade, irritabilidade e engrossamento da voz. Além disso, são responsáveis pelo aparecimento de pêlos fora das áreas normais e aumento irreversível do clitóris e dos pequenos lábios vaginais. Esse distúrbio só será corrigido com intervenção cirúrgica.
Ela dá o exemplo de um casal carioca, desesperado, que a procurou. A mulher, uma jovem de 25 anos, era normal até o uso constante de alta dosagem de anabolizantes, por 18 meses. O corpo estava sarado, mas a vaidade cobrou um alto custo. Houve hipertrofia do clitóris e dos pequenos e grandes lábios. O problema genital foi resolvido através da cirurgia plástica, com sucesso.
"É comum as mulheres conviverem a vida inteira com a hipertrofia dos pequenos lábios sem saber que podem se livrar do problema e de todo o seu constrangimento com uma simples cirurgia plástica"
O Dr. Murilo esclarece que o fato das mulheres terem os pequenos lábios exagerados é devido a uma patologia congênita. Em alguns casos, eles são tão salientes que impedem a mulher de usar calças muito justas e biquínis. Além disso, atrapalham o ato e o prazer sexual. Mas se você pensa que eles só acarretam esses problemas, está enganada. Com os pequenos lábios hipertrofiados, a vagina fica mais fechada e há maior probabilidade de contrair inflamações e infecções. Na maioria desses casos, a mulher costuma apresentar excesso de corrimento vaginal (leucorréia).
Na labioplastia dos pequenos lábios, é feita uma ressecagem, para a redução dos mesmos. O excesso de pele é cortado. A sutura, com fio absorvível, cai espontaneamente. A cirurgia pode ser feita em consultório ou clínica, com anestesia local. A paciente vai para casa após a intervenção. O tempo cirúrgico: 30 minutos. Nos dois primeiros dias a região fica mais sensível e dolorida, mas nada que um bom analgésico não resolva. A cirurgia não tem contra-indicação, não deixa cicatriz aparente, nem provoca a perda da sensibilidade do local. A única restrição é a abstinência de sexo por 30 dias. "Um sacrifício muito bem aceito, porque é a avant-prémier de um momento de prazer há muito tempo sonhado e esperado."
Cirurgia plástica e lipoaspiração
Grandes lábios -- cirurgia para redução do tamanho e espessura. Nos lábios muito volumosos, pode ser aplicada a lipoaspiração. Quando estão murchos e flácidos, pode ser feito preenchimento com gordura aspirada de outra região ou aplicação de substâncias sintéticas. O tempo cirúrgico médio é de 30 minutos. Repouso: dois dias em casa. Recuperação: uma semana. Esforços físicos devem ser evitados por 15 dias. Relações sexuais, após um mês.
Monte de Vênus volumoso -- o excesso de gordura localizada sobre o púbis interfere na aparência estética da vagina e deixa complexada a maioria das mulheres que têm esse problema. A correção é feita através da lipoaspiração, com anestesia local. O tempo cirúrgico máximo é de 15 a 30 minutos. O procedimento pós-operatório é o mesmo da labioplastia.
Alargamento vaginal -- em geral, as mulheres que tiveram parto normal e aquelas com mais idade costumam apresentar esse problema. A correção é feita através da retirada de mucosa e fechamento do músculo, com anestesia local. O tempo cirúrgico médio é de 30 a 60 minutos. A paciente só deve retornar às suas atividades normais após 48 horas. Deve guardar um certo repouso e não fazer exercícios por 15 dias. Abstinência sexual de 45 dias.
Murchamento vaginal -- é comum em mulheres idosas, causando aspecto antiestético. O problema é bem solucionado com enxerto de gordura da própria paciente, restaurando o volume dos lábios e recuperando a anatômica da região. Como as demais, a cirurgia pode ser feita em consultório ou clínica, com anestesia local. Repouso simples e retorno imediato às atividades.
Escurecimento da mucosa vaginal -- este é um problema altamente popular, que quase todas as mulheres enfrentam após a gestação, devido ao escurecimento das mucosas dos lábios por excesso de hormônio. A correção é muito simples e o resultado, muito gratificante. É retirada uma pequena quantidade da mucosa dos lábios na região escurecida, com anestesia local. Não exige repouso e a volta às atividades normais pode ser imediata. O procedimento demora menos de 30 minutos.
Perda de pêlos pubianos -- embora seja mais comum nas mulheres após a menopausa, há jovens senhoras que têm perda dos pêlos pubianos após uma cesariana. A correção é feita com implante de cabelos da própria paciente, com anestesia local. Tempo cirúrgico médio: duas horas. O tempo de recuperação é de sete dias e a alta definitiva só após três meses.
A Dra. Loriti não faz esta cirurgia, porque acha mais higiênico manter a vagina sem os pêlos, até porque hoje a mulher adquiriu o hábito de depilar a região. Mas se alguma de suas pacientes se sentir incomodada com esse fato, ela dá a maior força e indica um colega para fazer avaliação e realizar a cirurgia.
Além dos problemas mencionados, existem outros que também podem ser corrigidos pela cirurgia plástica. Portanto, se você não está satisfeita e acha que algo não está certo em seu órgão genital, consulte um cirurgião de sua confiança que esteja bem familiarizado com a cirurgia plástica da intimidade feminina. Ele vai verificar qual é o seu problema e indicar o que deve ser feito. A única coisa que você não deve fazer é protelar a decisão.
Boa leitura!
2007-01-11 09:42:06
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answer #7
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answered by olhos cor de mel 3
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