Sintomas da gestação
Alterações pelas quais a mulher passa nos dias e semanas depois da concepção.
O que é? (Informações gerais)
Como a maioria das mulheres, você alguma vez já deve ter se perguntado se estava grávida. Algumas mulheres observam sintomas logo após a concepção, ao passo que outras só detectam alguma alteração vários dias ou semanas depois que o óvulo fertilizado se implanta na parede uterina. Mas lembre-se de que os sintomas são apenas pistas. Um teste de gravidez confiável e um exame médico proporcionarão um diagnóstico preciso.
O que poderia ser? (Causas comuns)
Abaixo estão os sintomas mais comuns da gravidez e outras causas possíveis para eles. Se você apresentar cinco ou mais desses sintomas, você pode estar grávida. Contudo, algumas gestantes apresentam apenas alguns desses sintomas, enquanto outras apresentam todos.
· amenorréia: ausência de menstruação. Outras causas possíveis: ganho ou perda de peso, problemas hormonais, tensão, estresse, interrupção do uso de pílulas ou injeções anticoncepcionais.
· mal-estar matinal: náuseas e enjôos, geralmente pela manhã, mas que às vezes duram o dia todo. Acredita-se que seja causado pelo nível elevado da gonadotropina coriônica humana (hCG) no sangue, o alongamento rápido dos músculos uterinos, o excesso de ácido no estômago e uma apuração no olfato. O mal-estar matinal geralmente começa de duas a oito semanas após a concepção. Outras causas possíveis: intoxicação alimentar, tensão, infecção, doença da vesícula biliar e outras doenças.
· sensibilidade e inchaço nas mamas: causados por um aumento nos níveis de estrógeno e progesterona. Raramente, a condição é acompanhada de uma secreção dos mamilos (galactorréia). A sensibilidade das mamas geralmente começa alguns dias depois da concepção. Outras causas possíveis: pílulas anticoncepcionais, início da menstruação, mamas fibrocísticas.
· escurecimento das aréolas, a pele ao redor dos mamilos. As protuberâncias das aréolas (denominadas tubérculos de Montgomery) podem ficar mais proeminentes. Essas alterações ocorrem gradualmente durante as primeiras semanas de gestação, à medida que as mamas se preparam para produzir leite. Outras causas possíveis: desequilíbrio hormonal, gestação anterior, bronzeamento, alterações físicas da puberdade.
· desejos alimentares: causados por alterações hormonais no corpo. Os desejos alimentares costumam ocorrer durante o primeiro trimestre. Outras causas possíveis: dieta insuficiente, estresse, início da menstruação (TPM).
· micção freqüente: causada por um aumento no volume de fluidos corporais e pela pressão do útero em crescimento. Geralmente tem início de seis a oito semanas após a concepção. Outras causas possíveis: infecção do trato urinário, diuréticos, tensão, diabetes, ingestão excessiva de líquidos.
· fadiga: causada pelos níveis elevados do hormônio progesterona e pelo aumento no uso de energia à medida que o feto se desenvolve. Geralmente aparece durante o primeiro trimestre. Outras causas possíveis: tensão, estresse, depressão, dieta insuficiente, gripe, falta de exercício, sono ruim ou falta de sono.
· sangramento: pequenas gotas de sangue de cor rosa ou marrom, às vezes acompanhadas por cólicas estomacais. Causado pela implantação do óvulo no revestimento endometrial. Geralmente ocorre cerca de uma semana depois da ovulação. Outras causas possíveis: início da menstruação, sangramento comum entre os ciclos de ingestão de pílulas anticoncepcionais.
O que devo fazer? (Tratamento)
Faça um teste de gravidez. Estes são os diferentes tipos:
· teste de gravidez caseiro: a maioria destes testes consegue determinar se a mulher está grávida logo no primeiro dia de atraso menstrual (cerca de 14 dias após a concepção). Eles detectam a hCG na urina. Os resultados ficam prontos em cinco minutos. Se o teste indicar que você está grávida, entre em contato com seu médico o mais rápido possível para fazer um exame físico. Os testes de gravidez caseiros são bastante precisos, mas não são infalíveis. Se o teste der negativo e você ainda tiver com sintomas de gravidez, entre em contato com seu médico.
· exame laboratorial: esse exame determina se a mulher está grávida de sete a dez dias depois da concepção. Ele também detecta a hCG na urina. É preciso ir a um consultório médico ou laboratório para fazer esse exame. Os resultados ficam prontos em alguns minutos se o exame for feito no consultório médico. Se for feito em um laboratório, os resultados ficarão prontos no dia seguinte ao da realização do exame. A precisão é de aproximadamente 100%.
· exame de sangue: esse exame determina se a mulher está grávida uma semana depois da concepção. Ele avalia a presença de hCG no sangue. É necessário ir a um consultório médico ou laboratório para fazer esse exame, e os resultados ficam prontos no dia seguinte ao da realização do exame. A precisão é de praticamente 100%.
Se algum desses testes der positivo, seu médico irá fazer um exame do abdome, útero e colo uterino. A dilatação do útero e do abdome, assim como a suavização do colo uterino, são outros fortes indícios de gravidez. A prova definitiva acontece quando o médico consegue visualizar o feto com o auxílio de ultra-som (de quatro a seis semanas depois da concepção) e consegue ouvir o batimento cardíaco do feto com o auxílio de um instrumento manual denominado Doptone (cerca de 10 ou 12 semanas após a concepção).
Com a confirmação da gravidez, o médico irá fazer um programa de visitas pré-natais para avaliar o seu bem-estar e o do bebê ao longo de toda a gestação.
Perguntas mais freqüentes (FAQs)
P: Fiz um teste de gravidez e um exame físico e ambos indicaram que não estou grávida, mas eu ainda apresento os sintomas. É possível que eu esteja grávida?
R: Sim. Para descobrir, peça outro exame (de preferência um exame de sangue, já que é o mais preciso). Também peça outro exame físico. Enquanto espera os resultados, tome todas as precauções pré-natais, como evitar o consumo de álcool.
É possível, no entanto, apresentar os sintomas e não estar grávida. Pensamentos positivos (desejar estar grávida) podem contribuir, ou pode haver outras causas biológicas, como desequilíbrios hormonais ou diabetes; essas causas devem ser investigadas pelo médico.
Glossário
Aréola: pele mais escura que circunda os mamilos.
Diurético: substância que aumenta o volume de urina expelido pelo corpo.
Estrógeno: o hormônio sexual feminino que controla a evolução do ciclo menstrual.
Gonadotropina coriônica humana (hCG): hormônio que ajuda os ovários a produzir progesterona e estrógeno durante o primeiro trimestre de gestação.
Progesterona: hormônio que prepara o útero para o desenvolvimento de um óvulo fertilizado.
Útero: órgão muscular oco localizado na cavidade pélvica da mulher. É onde o óvulo fertilizado se fixa e se desenvolve
2007-01-07 23:40:01
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answer #1
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answered by Ricardão 7
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oie!!!!
· amenorréia: ausência de menstruação. Outras causas possíveis: ganho ou perda de peso, problemas hormonais, tensão, estresse, interrupção do uso de pílulas ou injeções anticoncepcionais.
· mal-estar matinal: náuseas e enjôos, geralmente pela manhã, mas que às vezes duram o dia todo. Acredita-se que seja causado pelo nível elevado da gonadotropina coriônica humana (hCG) no sangue, o alongamento rápido dos músculos uterinos, o excesso de ácido no estômago e uma apuração no olfato. O mal-estar matinal geralmente começa de duas a oito semanas após a concepção. Outras causas possíveis: intoxicação alimentar, tensão, infecção, doença da vesícula biliar e outras doenças.
· sensibilidade e inchaço nas mamas: causados por um aumento nos níveis de estrógeno e progesterona. Raramente, a condição é acompanhada de uma secreção dos mamilos (galactorréia). A sensibilidade das mamas geralmente começa alguns dias depois da concepção. Outras causas possíveis: pílulas anticoncepcionais, início da menstruação, mamas fibrocísticas.
· escurecimento das aréolas, a pele ao redor dos mamilos. As protuberâncias das aréolas (denominadas tubérculos de Montgomery) podem ficar mais proeminentes. Essas alterações ocorrem gradualmente durante as primeiras semanas de gestação, à medida que as mamas se preparam para produzir leite. Outras causas possíveis: desequilíbrio hormonal, gestação anterior, bronzeamento, alterações físicas da puberdade.
· desejos alimentares: causados por alterações hormonais no corpo. Os desejos alimentares costumam ocorrer durante o primeiro trimestre. Outras causas possíveis: dieta insuficiente, estresse, início da menstruação (TPM).
· micção freqüente: causada por um aumento no volume de fluidos corporais e pela pressão do útero em crescimento. Geralmente tem início de seis a oito semanas após a concepção. Outras causas possíveis: infecção do trato urinário, diuréticos, tensão, diabetes, ingestão excessiva de líquidos.
· fadiga: causada pelos níveis elevados do hormônio progesterona e pelo aumento no uso de energia à medida que o feto se desenvolve. Geralmente aparece durante o primeiro trimestre. Outras causas possíveis: tensão, estresse, depressão, dieta insuficiente, gripe, falta de exercício, sono ruim ou falta de sono.
· sangramento: pequenas gotas de sangue de cor rosa ou marrom, às vezes acompanhadas por cólicas estomacais. Causado pela implantação do óvulo no revestimento endometrial. Geralmente ocorre cerca de uma semana depois da ovulação. Outras causas possíveis: início da menstruação, sangramento comum entre os ciclos de ingestão de pílulas anticoncepcionais.
boa sorte !!!!!!!
xauzinhuu!!!!!
2007-01-08 00:56:57
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answer #2
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answered by mary 2
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O primeiro sintoma é o fim da menstruação. Pode ocorrer uma pequena secreção marrom, por um período menor, mas não o sangue vermelho vivo e abundante.
A sensibilidade nos seios é maior também, com um pequeno inchaço. Os mamilos tendem a ficar mais escuros e aumentam de tamanho ao longo dos meses.
Entre o início da barriga até a púbis, passando pelo umbigo, nota-se um linha escurecida.
O humor tende a variar, pela alteração hormonal; o que é muito próximo à tensão pré menstrual mas, por durar mais tempo, costuma ser sentido com mais intensidade. Da mesma forma, a libido pode ser alterada.
Quanto aos enjôos, não acontecem com todas as mulheres, apesar de ser um sintoma razoavelmente comum. Além disso, costumam cessar no primeiro trimestre.
Algumas mulheres apresentam também um olfato mais aguçado e intolerância a alguns odores.
Mas, para ter certeza da gravidez, só teste laboratorial (embora os de farmácia sejam até que bastante confiáveis).
2007-01-07 23:56:28
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answer #3
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answered by renata1978 5
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Os mais comum São : falta ou diminuição do fluxo menstrual , aumento dos seios , enjôos , falta ou aumento do apetite ( sexual e/ou alimentar ), engorda ou inchaço geral (região pélvica principalmente , pés , mão rosto ) .Bobeira ( tudo e lindo ou não )
2007-01-07 23:47:59
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answer #4
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answered by robertowroberto 1
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o mais comum é o constante crescimento da barriga...
2007-01-07 23:39:14
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answer #5
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answered by hiperaditivado 2
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Tem pessoas que nem sente nada tb é comum tem outras que começam a sentir enjôo, mal estar sono e vontade de comer bastante outros começam a ter desejos de comer algo que não comia sempre. enfim é isso ai se estiver grávida boa sorte
2007-01-07 23:34:21
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answer #6
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answered by Anonymous
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Sintomas da Gravidez
As transformações hormonais do início da gravidez podem explicar, em parte, a presença de sintomas neste período.
Visto que toda gestante passa por elas e nem todas manifestam os mesmos sintomas e que estes apresentam variações quanto à ocorrência, severidade e persistência, os sintomas caracterizam-se por serem uma forma de expressão do inconsciente.
Sendo assim, estão em relação direta com a história pessoal da mulher, história do casal, momento que estão vivenciando, bem como o tipo de personalidade da gestante.
Por ser a gravidez um período emocionalmente riquíssimo e fecundo e que propicia a regressão a uma infância mais precoce, os conflitos infantis, conscientes e inconscientes mal elaborados, reatualizam-se.
Assim, a formação dos sintomas seriam uma forma do corpo expressar uma palavra "em sofrimento". O significado de cada um torna-se, então, específico a cada gestante e assim deve ser compreendido e interpretado.
Muitas mulheres percebem-se grávidas antes mesmo da confirmação de qualquer exame clínico e ou laboratorial, outras muito mais tarde. Nestes casos, poder-se-ia pensar que está em jogo um auto-conhecimento profundo, uma sintonia com o próprio corpo, quando qualquer alteração é perfeitamente percebida pela mulher, ou então, uma negação da futura maternidade, como se com isto pudesse evitar a gravidez ou suas preocupações frente a ela.
Um dos primeiros sintomas a surgir é a hiperinsônia, uma sonolência tão intensa durante o dia, que as horas costumeiramente dormidas já não se fazem suficientes. A mulher passa a ficar mais introvertida, afasta-se dos demais, como se precisasse evitar os estímulos internos e externos através do repouso, numa preparação para o trabalho que se inicia. Durante a noite, entretanto, pode surgir a insônia, que deve ser compreendida como uma ansiedade frente à gravidez, já que o atraso menstrual começa a suscitar dúvidas.
Com o estado regressivo, a mulher revive inconscientemente seu próprio nascimento e, identificando-se com o bebê, passa a funcionar como se fosse ele, dormindo durante o dia para acordar durante à noite.
Isto porque à noite, com o corpo reagindo contra as queimações estomacais, má digestão, azia, pernas pesadas e o fato de se levantar várias vezes para ir ao banheiro, a gestante não pára de se mexer, e isto poderia explicar o fato de o recém-nascido ficar com o ritmo de sono invertido. Náuseas e vômitos são outros sintomas comumente passíveis de ocorrer no primeiro trimestre, quando ainda a mulher não tem a confirmação da gravidez ou simplesmente pelo fato de não ver-se grávida, uma vez que seu corpo não apresenta alterações visíveis.
Geralmente ocorrem pela manhã, ao despertar, e necessariamente também funcionam como uma clara evidência desta gravidez, ao mesmo tempo que são uma válvula de escape ante a ansiedade da dúvida.
Estudos realizados quanto à severidade desta ocorrência demonstraram que a presença destes sintomas de forma moderada, podem ser explicados como sendo originários das transformações biológicas que acomete a mulher.
Desta forma, quando da manifestação severa de náuseas e vômitos e que se constituem na hiperemese gravídica, os mesmos estudos revelaram profunda e forte influência da ambivalência materna com relação ao seu estado.
A hiperemese gravídica é um distúrbio que coloca em risco a gestação, pela freqüência contínua dos vômitos e náuseas, muitas vezes sendo necessária a hospitalização da gestante, seja pelo perigo de desidratação como pela possibilidade de aborto.
Assim, as mães que rejeitaram ou aceitaram claramente a gravidez, não foram as que manifestaram tais sintomas, porém, as que mais oscilaram entre aceitá-la e rejeitá-la. Como se através dos vômitos pudessem eliminar os sentimentos negativos de rejeição, ficando apenas com os positivos que se referem à aceitação, dissociando o bom e o mau dentro de si.
Se entendemos que a mulher encontra-se em estado regressivo, de intensa identificação com o seu bebê, podemos relacionar tais sintomas também como uma forma de expressão desta identificação, ou seja, até os três primeiros meses de vida extra-uterina, o bebê também apresenta vômitos e náuseas. A mulher estaria antecipando o que vivenciaria com ele.
Outra manifestação típica deste período é a presença dos desejos e das aversões. Houve um tempo em que estes sintomas eram muito mais intensos e freqüentes e que coincidiam com a incapacidade de encontrar o objeto dos desejos para satisfação da mulher, bem como a relação altamente dependente desta com seu parceiro.
Atualmente, com a disponibilidade dos alimentos congelados, mesmo fora de época, é possível encontrá-los em supermercados e casas do gênero e a mulher não se encontra mais na mesma relação de dependência, podendo ela mesma satisfazer seus desejos sem a participação do parceiro.
Refletindo sobre este aspecto, poder-se-ia deduzir que, através dos desejos incontroláveis, a mulher estaria expressando outra coisa, talvez chamar a atenção do pai do bebê, pressioná-lo inconscientemente, a se ocupar deste filho que estava sendo gerado. Seria uma forma, também, de o homem começar a exercitar seu papel de futuro pai, já que naquela época, muito mais que agora, a criação do filho era tida como função exclusivamente da mulher.
Hoje em dia, com todos os estudos elaborados, nossa cultura insistindo na importância da presença paterna desde o início da gravidez, com a conscientização do homem que o tornou mais participativo, podemos crer que os desejos incontroláveis começar a perder a razão de ser.
Mas os desejos também podem ser vistos como um primeiro discurso deste filho que está sendo gerado, ou seja, expressão de uma necessidade nutritiva. Assim, a mãe já estaria captando seus desejos e satisfazendo-os, numa relação de troca, de sintonia com as necessidades dele.
As crises de choro incontroláveis por que passam algumas gestantes, seguidas ou não de atitudes mais depressivas, são outros sintomas comuns à gravidez e que independe do o fato de ter sido desejada ou não.
Muitas mulheres se chocam ante tais sensações, pois não condizem com a felicidade de estar esperando um filho. Desta forma, qualquer coisa pode levar a mulher às lágrimas, sem compreensão aparente. Poder-se-ia dizer que tais manifestações têm relação com a hipersensibilidade materna, porém não bastaria.
Novamente podemos relacionar tais sintomas com o estado regressivo em que se situa a gestante e que encontra eco com a primeira expressão do recém-nascido: o choro.
Poder-se-ia, também, relacioná-lo com uma maneira inconsciente de fazer lugar ao filho. Como se a mulher precisasse, através das lágrimas, elaborar a perda do próprio lugar de filha para assumir seu novo papel de futura mãe. Uma necessidade inconsciente de deprimir-se, fragilizar-se, para permitir que o filho adquira forças para ocupar seu próprio lugar.
As oscilações de humor seriam compreendidas, então, como o próprio esforço da gestante em se adaptar a uma nova realidade de vida e que acarreta novas responsabilidades, funções e aprendizagens.
Assim também, a presença de maior apetite e que, conseqüentemente, leva ao aumento exagerado de peso da gestante. Pode-se pensar que é devido à ansiedade frente à nova situação ou mesmo pela ansiedade da dúvida de uma gravidez ainda não confirmada ou até mesmo pela necessidade de fazer um lugar na sociedade, já que seu corpo ainda não está visivelmente grávido.
Muitas vezes o ambiente social imediato, aqui incluindo o futuro papai, não compreende e critica a gestante por sua instabilidade emocional, por não se cuidar ou pela indisposição em executar as tarefas do cotidiano, o que reforça a culpa da mulher.
Tais reações fazem-na sentir-se mais só e abandonada, desprovida do apoio e atenção que tanto necessita e a faz sofrer intensamente.
Mas o homem também se encontra fragilizado, desestabilizado, tentando transpor suas próprias dificuldades e angústias, com grande esforço. Assim, as reações do ambiente nem sempre são as esperadas pela gestante, decepcionando-a sobretudo.
Concluindo, poderíamos compreender que, pelo fato de a mulher inconscientemente se perceber remetida à sua própria origem, numa identificação maciça com o bebê que espera, repete sua própria história na gravidez, antecipando a história do bebê.
Assim, os sintomas iniciais do primeiro trimestre da gravidez seriam uma repetição antecipada do que a espera em relação ao recém-nascido, neste mesmo período de vivência extra-uterina.
Até o terceiro mês de gestação, o embrião encontra-se em estado fusional, numa dependência total com a mãe. Os sintomas, então, podem ser compreendidos como uma palavra em sofrimento tanto no que concerne à mulher como ao filho que espera. Poderiam ser explicados como uma reatualização do próprio início de vida da gestante, como se vivenciando novamente esta fase pudesse adquirir maior compreensão das necessidades do recém-nascido, podendo, desta forma, satisfazê-lo com maior chance de sucesso.
Vale ressaltar, mais uma vez, que os sintomas, por serem inconscientes, não devem ser interpretados igualmente a todas as gestantes, pois dependem do contexto em que foi gerado o bebê, da história de vida da mulher, do casal e do tipo de personalidade dela. Assim, cada sintoma terá um significado próprio para cada gestante e será diferente, também, na mesma mulher porém em outra gestação.
2007-01-07 23:34:02
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answer #7
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answered by Sergio V 3
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