15 - Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
16 - Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
17 - Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus.
18 - Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons.
19 - Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
20 - Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
Obscura história do celibato clerical
E. Miret Magdalena El País A notícia que acaba de ser revelada - de que parte do clero não cumpre nem respeita o celibato e ainda sai a violentar freiras e noviças - não é senão conseqüência da férrea lei que impede o clero latino de casar e que o impele a uma solução alternativa de fazer caso omisso de suas promessas. Estatísticas do país das pesquisas, os Estados Unidos, revelam um mar de lama que a hierarquia católica quer silenciar. Apenas de vez em quando algum fato com potencial de escândalo vem à tona. E isso quando vem. Um professor jesuíta da Universidade de Harvard, o padre Fischler, descobriu que 92% do clero norte-americano sugeria que os sacerdotes pudessem escolher livremente se queriam ser casados ou solteiros. Outro sacerdote e psicoterapeuta, o padre Sipe, revelou que só 2% desse clero cumprem o celibato; 47% o fazem ''relativamente''; e 31,5% vivem uma relação sexual, das quais um terço homossexuais.
Diante disso, vários bispos têm solicitado que se elimine o celibato para o clero latino, já que o oriental - inclusive o ligado a Roma - não tem essa obrigação e é, normalmente, casado. Até mesmo o Concílio Vaticano II louvou o sentido espiritual do sacerdote casado do Oriente.
A história dessa exigência é obscura - passaram-se quase cinco séculos até que a igreja latina tenha exigido, definitivamente, o celibato. Até o século IV, não havia nenhuma lei que o fizesse, em nenhuma parte da cristandade. A partir daí, o celibato começa a ser considerado obrigatório em algumas áreas, mas apenas os bispos não podiam se casar - e não o clero como um todo.
Ainda assim, a lei não era geral e muitos bispos não a seguiam. No século V, cerca de 300 bispos casados participaram do Concílio de Rímini - uma cifra enorme, dados os poucos bispos que havia no mundo latino. A partir dessa época, a lei começou a proibir que os sacerdotes fossem casados, embora não fosse exigida em todas as dioceses.
Foi somente com o Concílio de Latrão, em 1123, que a exigência passou a valer para todo o mundo latino. No Oriente cristão, já havia sido declarado que homens casados poderiam ser ordenados padres, e o costume continua legítimo. Até o século XVI, no entanto, as leis das dioceses não eram nem cumpridas, nem estavam generalizadas. E, quando estavam, eram mal cumpridas ou se buscavam subterfúgios para sair pela tangente. Um das saídas comuns antes do século IX era o casamento: embora fosse pecado, o matrimônio era considerado válido.
Foram muitos os concílios que criticaram os costumes sexuais do clero, enquanto a prática de manter concubinas era freqüente. Por exigência dos Concílios de Maguncia e Augsburgo, o bispo de Brema foi obrigado a expulsar todas as concubinas da cidade, no século XI. Na Itália, segundo o historiador católico padre Amman, ''o concubinato dos clérigos era muito amplo''. São Pedro Damiano criticou publicamente o bispo de Fiesóle, que ''estava rodeado de um bom número de mulheres''.
Durante o Concílio de Constanza, 700 mulheres foram levadas para atender os bispos e o clero em suas demandas sexuais, como conta o historiador católico Daniel-Rops. Por isso, até o Concílio de Trento, no século XVI, não se sanciona solenemente e de forma definitiva o celibato clerical, como confessou o próprio papa Paulo VI.
Não seria então natural e humano que a Igreja de Roma suprimisse a hipocrisia do celibato, que tantos males sexuais traz como conseqüência, e que Roma faça caso das sensatas petições, nesse sentido, de alguns bispos, moralistas e católicos seculares?
2007-01-06 08:49:17
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answer #1
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answered by Servo 4
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A razão é econômica. Antigamente os padres podiam casar. Entretanto, como recebiam muitas "doações" por parte da nobreza em troca de "perdão" ou influência política em diversos assuntos, os padres acumulavam grande patrimônio durante suas vidas. Desta forma, se não deixassem herdeiros, os bens ficariam para a Santa Madre Igreja. Espero não ter decepcionado os mais ingênuos.
2007-01-06 05:29:53
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answer #2
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answered by Anonymous
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O padre deve ser "pai espiritual" de todos; e para isso, não deve ser pai carnal de ninguém. Seu tempo não lhe pertence e não poderia pertencer à sua família carnal, pois ele deve viver para a Igreja e para a religião, e não para mulher e filhos. Ele deve renunciar ao conforto do lar e à família, para consagrar-se ao serviço de Deus. "Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim. Aquele que acha a sua vida, vai perdê-la, mas quem perde a sua vida por causa de mim, vai achá-la". (Mt 10, 37-39)
O famoso texto de S. Paulo, longe de contradizer, confirma a doutrina católica mostrando o que sempre foi repetido: que o celibato não foi exigido por Cristo; porém foi aconselhado, pela palavra e pelo exemplo, deixando Jesus Cristo à sua Igreja o cuidado de regular estes pormenores, conforme os tempos e os lugares.
Ninguém é obrigado a ser padre, sendo, deve conformar-se com as decisões da Igreja de Cristo, pois "quem vos escuta, escuta a mim e quem vos despreza, despreza a mim", disse Nosso Senhor aos seus Apóstolos, à sua Igreja (Lc 10, 16).
Aliás, como tudo isso é diferente do protestantismo, que nasceu e foi impulsionado por pessoas que desejavam o adultério e a fornicação: Calvino, Henrique VIII, Lutero e Zwinglio!
2007-01-06 05:23:48
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answer #3
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answered by Anonymous
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Caro amigo, o Vaticano é uma ordem altamente organizada e já havia planejado o celibato para os padres não deixarem herdeiros legais, pois, teriam assim que dividir sua fortuna com os herdeiros legítimos dos padres. Abraço
2007-01-06 10:11:57
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answer #4
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answered by Anonymous
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Eu vou responder a esta pergunta com a frase de um monge budista brasileiro (considerado uma das encarnaçoes de Buda) "Ser celibatário é deixar de servir à natureza para servir à Deus".
A sexualidade faz parte da natureza humana, mas a natureza humana nao é só a sexualidade.
Compreender esta questao pode parecer difícil para as pessoas que só sabem viver os prazeres carnais.
A questao nao é deixar de vivenciar a sexualidade, mas sim, de sublimar o amor, que é um sentimento Divino.
Eu espero que nenhum celibatário tente fugir do amor quando Deus o presentear com essa dádiva.
Amar e superar os desejos carnais ( por mais difícil que isso possa parecer ) é estar o mais próximo possível do Amor Divino.
Muitas pessoas vivenciam o amor desta maneira. Talvez seja um dom, um opçao ou um aprendizado. Talvez seja as tres coisas juntas.
Eu só sei que, aparentemente, existem questoes práticas que levaram a Igreja a adotar o celibato. Mas eu sei também que nesta decisao teve a Inspiraçao Divina soprando aos ouvidos dos dirigentes da Igreja para que esta decisao fosse tomada.
Eu aprovo, aceito e sou a favor do celibato. E eu espero que a Igreja continue adotando esta prática.
2007-01-06 06:47:41
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answer #5
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answered by ROSANA 6
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Eles imitam Jesus Cristo, tido como puro.
2007-01-06 06:31:32
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answer #6
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answered by Anonymous
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Dificil.....
Muito dificil, tentar dizer qq coisa contraria aos "achismos" acima.
As pessoas simplesmente "acham" isto ou aquilo e se põe a destilar seus venenos habituais, como se fora a mais lúcida e embasada teoria filosofica.
Afinal, que argumentos usar contra a estupidez?
A lógica?
Não , a lógica escapa aos fanaticos.
A mansidão?
Não, interpretariam como fraqueza.
A lucidez?
Não, cerebros doentes não reconhecem a clareza do raciocínio.
Então a omissão.
Sim, pq as vezes é melhor se omitir do que compactuar e fazer coro à insanidade.
2007-01-06 06:18:57
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answer #7
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answered by Frei Bento 7
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É simples antigamente os moços que desejavam ser padres possuiam grandes propriedades e o grandão chamado papa estabeleceu esta lei para que todos que desejassem ser padres seriam proibidos de casar para que não formassem famílias por que quando aquele padre morresse a igreja católica poderia ficar com seus bens e o padre casando eles perderiam esse direito isso foi-se passando de geração em geração e a igreja católica mantêm essa norma até hoje.por isso um padre não pode casar digo por sei acredite se quizer.
2007-01-06 05:46:46
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answer #8
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answered by sivyferreira 1
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para que a igreja católica que é rica e etem um patrimonio bilionario não venha a dividir seus bens com as supostas mulheres dos padres, só por isso. quer mais?
2007-01-06 05:34:06
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answer #9
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answered by Anonymous
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tambem queria saber.Se deus nos deu esse meio de reproduzir pq ignoralo?Se todos fossem padres e freiras?Nóis tava perdido.Eles falam que os papas são sucessores dos apostolos de jesus.mas Pedro um deles era casado .Pedro é apresentado como homem casado, e, pelo menos nos anos posteriores, parece que sua esposa o acompanhava nas suas missões (ou em algumas delas), assim como faziam as esposas de outros dos apóstolos. (1Co 9:5) Sua sogra morava na casa dele, compartilhada com seu irmão André. — Mr 1:29-31.A SAnta igreja tem inventado varias coisas.Poderia colocar varis atrocidades que os papas anteriores fizeram,mas dexa quieto.Cda um acredita ou deixa os outros fazer acreditar no que quizer
2007-01-06 05:28:02
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answer #10
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answered by Questionador Nato | 6
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Isso é um tipo, como se fosse uma ORDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu teria nada contra quanto a questão de PADRE SE CASAR!!!!! Acho super normal!! Além disso ele também é GENTE e também PECA!!!!!!!!!
2007-01-06 05:25:11
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answer #11
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answered by Alexandre L 2
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