A missa antiga era "rezada" em latim, com o padre distante e dando as costas para o povo (a missa era "rezada" para Deus, de frente para o "Santíssimo").
A nova, é "rezada" na língua local do povo que a assiste e busca aproximar mais o povo do dirigente religioso.
Sendo assim, entre o tradicionalismo que distancia e a vanguarda que aproxima e caminha em conjunto com a evolução do povo, sou mais favorável à renovação das crenças, respeitando-se, claro, as doutrinas fundamentais que formam o sustentáculo basilar das mesmas.
Um abraço.
2007-01-04 03:17:11
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answer #4
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answered by mpdalles 2
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Conheço uma igreja em SP (perto da Paulista) que ainda são rezadas missas em latim, e as pessoas se vestem como se estivéssemos vivendo na década de 50.
Mas isso é opção de cada um. Eu prefiro missa em português, para que eu possa entender as mensagens da Bíblia nos sermões e orar num idioma que eu conheço.
Já fui à missa rezada em inglês e certamente, dá prá entender muito melhor do que missa em latim.
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2007-01-04 03:15:50
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answer #5
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answered by Yaya 4
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Cresci como uma intelectual "liberal" que tinha um tremendo preconceito contra o Cristianismo. Ensinaram-me que os cristãos eram pessoas crédulas e que eram estúpidas ou sem cultura alguma. Eu era basicamente uma agnóstica que não conhecia e nem se importava se Deus existia ou não. Para mim a idéia de Deus era irrelevante. Esperava que a ciência, a psicologia e a política salvassem a humanidade dos seus problemas.
No último ano do curso secundário, apaixonei-me por um jovem que era um católico devoto. Foi esse o meu primeiro encontro com alguém que acreditava piamente em Deus. Pode até ser que eu tenha encontrado cristãos antes disso, porém eles não me apresentaram suas crenças cristãs.
Esse jovem orava. Era um homem íntegro. Sua vida era dirigida pelas suas crenças religiosas. Ele tinha uma espécie de respeito e compaixão pelas pessoas, que eu jamais havia visto antes. Eu quis ter isso. Achava que tinha algo a ver com a sua religião e, desse modo, comecei a receber instruções no Catolicismo. Esse jovem foi embora, mas eu prossegui estudando Catolicismo.
Durante o meu primeiro ano na faculdade procurei um padre do lugar e dele recebia instruções toda semana. Sob a sua direção estudei muitos livros, inclusive o "Catecismo de Baltimore" e as biografias de católicos modernos bem conhecidos (Isso aconteceu na época das missas em Latim, antes que houvesse um programa formal de catequese). No ano seguinte, não pude voltar à Faculdade. Encontrei outro padre e com ele prossegui estudando Catolicismo. Ele me deu livros para estudar, inclusive uma série de livretes sobre a Escritura (havia um livrete para cada livro da Bíblia). Em cada página, a parte superior continha a Escritura e a parte inferior continha comentários católicos sobre as porções da mesma).
Meu emprego ficava perto da Igreja Católica e na hora do almoço eu ia à missa. Suplicava que Deus me desse fé. Orava, mesmo não tendo ainda certeza da existência de Deus. Minha primeira oração foi: "Deus, se tu estás realmente aí, me prova isso". Não recebia a comunhão porque ainda não era católica. Apenas citava a parte em que eu realmente acreditava do Credo Apostólico. Passou muito tempo até que eu pudesse abertamente dizer: "Eu creio em Deus".
Depois de muitos anos fui batizada como católica romana. Logo em seguida, meu irmão também se tornou católico. Ele recebeu instruções através de aulas em grupos. Assisti algumas dessas aulas junto com ele. Eu tinha fome de aprender tudo que pudesse a respeito de Deus.
Fui para uma faculdade católica e me dediquei à Educação Religiosa. Minhas aulas sobre a Escritura ensinavam uma porção da "alta crítica" e alguns dos meus professores ensinavam coisas contrárias aos ensinos da Igreja Católica. Encontrei um padre conservador e com ele chequei os ensinos, a fim de ver se eram os ensinos oficiais da Igreja Católica. E por não mais confiar no departamento de Educação Religiosa, mudei de direção.
Quando entrei no convento, tive o cuidado de procurar uma instituição conservadora que seguisse os ensinos da Igreja Católica. Meu treinamento à vida religiosa ali incluía o estudo dos documentos do Concílio Vaticano II, outros livros relativos à doutrina católica e biografias de santos bem conhecidos.
Passei dois anos como postulante e noviça. Esse foi um tempo de teste para os líderes do convento e para mim, a fim de se decidir se eu tomaria ou não os meus votos. A Madre Superiora tinha algumas dúvidas sobre a minha vocação, daí que ela e a liderança optaram pela minha saída do convento. Saí dali em paz e, ocasionalmente, estive em contato com as irmãs de lá.
Nossa Madre Superiora era muito cuidadosa a respeito dos padres a quem ela permitia celebrar a missa no convento. Havia padres leais a Deus e à Igreja. Acreditavam na Bíblia e eram homens fieis.
Quando saí do convento e fui morar com meus pais, já não encontrei padres iguais àqueles. Os padres do lugar pareciam ter pouca fé e pouca lealdade a Deus e à Igreja Católica. Lembro-me de uma missa, na qual a homilia foi tão desagradável que dali saí em lágrimas. Fiquei lá fora, chorando. Depois regressei, a fim de receber a comunhão. Tentei várias igrejas católicas, mas nunca mais encontrei um bom padre.
Lembro-me perfeitamente de um padre que estava falando sobre Lucas 7:38-50. Sobre quando Jesus esteve na casa de um fariseu e uma mulher entrou chorando e lavou os pés de Jesus com lágrimas, tendo-os enxugado com os seus cabelos e os ungido com bálsamo. O fariseu criticou. Jesus lhe disse que ele não havia lavados os seus pés, mas a mulher o fizera. Que ele não o havia saudado com ósculo, mas a mulher lhe havia beijado os pés. O padre acrescentou que esse evento não deveria ter realmente acontecido porque seria rude um hóspede dizer aquilo ao anfitrião e Jesus jamais poderia ter sido rude. Esse padre ilustrava as Escrituras conforme uma porção de outros padres que eu já havia encontrado. Isso me deixou desgostosa.
Entrementes, meus pais se tornaram cristãos. Freqüentavam uma igreja protestante, na qual o pastor acreditava na Bíblia e amava as pessoas. Porque as igreja católicas estavam me desgostando, comecei a freqüentar as duas. Ia bem cedo à missa e depois ia aos cultos na igreja de meus pais. Fiz isso durante anos.
Comecei a ir à missa sem obrigação. Mas ia ansiosamente à igreja de meus pais. Ali aprendi coisas excitantes a respeito da Bíblia. Cantava hinos que me edificavam a alma. Recebia aulas que me tornavam mais e mais faminta pela Escritura. Conheci pessoas que tinham realmente entusiasmo pelas coisas de Deus. Aprendi que os princípios bíblicos funcionam de verdade e fazem uma diferença significativamente prática nas situações da vida real.
À medida em que eu aprendia mais sobre a Bíblia comecei a verificar que os ensinos católicos eram contrários à Escritura.
Isso me preocupava, porém eu empurrava aquelas contradições para o fundo da mente e não me concentrava nelas. Isso me inquietava, porém eu não tinha ainda maturidade espiritual para lidar com a idéia de que pudesse haver algo errado com relação á Igreja Católica.
Meu irmão era um católico devoto. Ele ajudou os padres na missa por muitos anos. Morava a grande distância de nós. Ele cumpria a tradição de passar a Páscoa e o Natal conosco e sempre íamos juntos à Missa do Galo.
Numa Noite de Natal, durante a Missa do Galo, o padre falou que a história do Natal conforme apresentada pela Bíblia, não passava de uma bonita lenda no sentido de fazer com que as pessoas se sintam bem e que ela nada tinha a ver com a realidade. Meu irmão ficou tão zangado que quase pulou da cadeira e quis gritar: "estamos aqui para celebrar ou combater o Natal?"
No dia seguinte, fomos à igreja com os nossos pais. O pastor falou que Daniel fora encarregado dos sábios (mágicos) na Babilônia. Por isso eles conheciam a profecia de Balaão de que o Rei dos Judeus seria anunciado por uma estrela. A religião deles incluía o estudo das estrelas, a fim de obter sinais. Então quando eles viram uma estrela especial, concluíram que elas assinalavam a vida desse Rei especial dos Judeus. Também uma de suas funções era decidir quem era esse Rei especial, a fim de dirimir qualquer controvérsia sobre ele. Então, quando vieram confirmar que Jesus era realmente o Rei dos Judeus, eles estavam cumprindo a sua função oficial.
Nem é preciso dizer que o contraste era chocante. E perturbador. Fiz uma porção de orações depois disso. Mas na Páscoa seguinte, eu já havia deixado a Igreja Católica e me juntado a meus pais, na igreja deles.
Eu não sabia o que dizer a meu irmão e à sua esposa, pois estavam vindo para a Páscoa e eu não queria mais ir à Missa do Galo com eles. Tivemos uma longa e embaraçosa conversa ao telefone, até que lhes contei. Eles começaram a rir, pois haviam, também, deixado a Igreja Católica e estavam visitando várias igrejas, a fim de descobrir uma à qual se filiar.
Houve uma oração que teve um impacto principal em minha vida, se bem que não me recorde das palavras exatas da mesma. Quando eu a dizia, sempre chorava e nunca sabia o porquê. Depois as coisas ficaram diferentes, porém não consigo colocá-la em palavras. Ela dizia mais ou menos assim:
"Jesus, quero Te conhecer. Por favor, revela-Te a mim.
Faze com que a Bíblia seja viva para mim.
Quero ser limpa e recomeçar tudo, mais uma vez.
Por favor, perdoa meus pecados. Limpa-me e leva-os para longe.
Faze-me livre e que eu viva em retidão.
Por favor, muda o meu coração.
Faze com que eu ame somente o que Tu amas.
Tira de mim tudo que Te desagrada.
Sabes o que é melhor para mim.
Quero fazer tudo à Tua maneira.
Sê Tu o Senhor da minha vida.
Ensina-me a amar do mesmo modo como amas.
Ajuda-me a ser fiel a Ti.
Grata por me amares e por ouvires esta oração.
Grata por seres meu Senhor e meu Salvador."
2007-01-04 03:14:22
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answer #6
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answered by APOLOGÉTICO 4
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