DIABETES
Perturbação do metabolismo geralmente devida à falta ou uma incapacidade de ação eficiente da insulina pancreática e que leva à significativa e mantida hiperglicemia.
SINTOMAS
Muita sede, muita urina, um cansaço que nada resolve, fome intensa. Podem ainda apresentar-se visão turva, dificuldades de cicatrização, perda de peso sem motivo, infecções vaginais, dormência nas pernas, boca seca. Quando o diabético está se cuidando e se tratando, estes sintomas inexistem. Se está descontrolado, com a glicemia elevada, estes sintomas podem reaparecer.
TIPOS
Tipo 1: Sempre dependente de aplicações de insulina, porque seu pâncreas para de produzir insulina, provavelmente devido a que o sistema imunológico ataca as células beta pancreáticas, destruindo-as. Em geral, a diabetes tipo 1 incide na infância ou adolescência, em indivíduos magros, e é de apresentação súbita, podendo o diabético apresentar quadros de cetonemia.
Tipo 2: É a forma mais comum de apresentação da diabetes. Na grande maioria incide sobre indivíduos sedentários, obesos, maiores de 40 anos e tem muito forte predisposição hereditária. Pode ser tratada apenas com alimentação equilibrada e exercícios ou necessitar também de medicação (hipoglicemiantes orais e, às vezes, insulina injetável). Como seus sintomas vão-se apresentando gradualmente, pode levar anos para ser descoberta, levando muitas vezes a complicações em decorrência deste período sem controle.
Tipo 3: Surge relacionada a outras patologias ou a condições de uso de produtos hiperglicemiantes. É pouco comum.
Tipo 4: Gestacional. É quando a diabetes manifesta-se numa gestante que anteriormente não era diabética e que, devido ao estresse imposto ao organismo pela gestação e a fatores hereditários, esta condição se apresenta. Em geral desaparece ao final da gravidez, mas pode se reapresentar após algum tempo, passando a ser permanente.
INCIDÊNCIA
Cerca de 5 a 8% da população é diabética. Muitos não o sabem. O aparecimento da diabetes tipo 2 (cerca de 90-95%) é favorecido pela vida sedentária, má alimentação e obesidade. Em torno de 25% da população maior de 70 anos é diabética. Hoje em dia, com os conhecimentos e recursos para o tratamento, o diabético pode viver muito e bem, tanto quanto um não-diabético, basta poder e saber cuidar-se.
ATIVIDADES FÍSICAS
Parte importante do tratamento porque auxilia a reduzir e controlar os níveis de glicose e lipídios no sangue, além de inúmeros outros benefícios que tornam o diabético, como qualquer outro praticante, mais resistente, capaz e saudável. Preferencialmente deve ser orientada individualmente, após uma avaliação completa das condições, interesses e possibilidades do diabético.
2007-01-03 14:55:39
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answer #1
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answered by Juarez dos Reis Correa 4
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Ação cerebral é relacionada à diabete
Americanos mostram que, dependendo de como a insulina age no cérebro, tratamento pode ter menos eficácia
Cristina Amorim escreve para “O Estado de SP”:
O segredo para tratar a diabete parece estar não apenas no pâncreas mas também em outro órgão: o cérebro.
Um novo estudo, publicado na revista cientÃfica Cell Metabolism (http://www.cellmetabolism.org), sugere que a eficácia do tratamento pode cair em mais de um terço, dependendo da forma que a insulina age no cérebro.
A pesquisa foi conduzida por uma equipe americana, liderada por Michael Schwartz, do Departamento de Medicina da Universidade de Washington em Seattle.
Eles descobriram que a habilidade da insulina para reduzir o nÃvel de açúcar no sangue, passo essencial para manter o paciente saudável, depende da sensibilidade cerebral para processá-la.
Para isso, o time provocou em ratos um tipo similar à diabete tipo 1, ou juvenil – que atinge menos pessoas, mas é a mais difÃcil de ser controlada.
Com uma injeção dada perto do hipotálamo, na parte inferior do cérebro dos animais, os pesquisadores primeiro inibiram artificialmente a ação de uma enzima, a proteÃna que provoca a reação cerebral à presença do hormônio derrubando o nÃvel de açúcar no sangue.
Depois, deram insulina para os bichos diabéticos.
A eficácia do tratamento foi muito menor do que a esperada por eles. “A resposta da queda de açúcar no sangue foi reduzida em mais de 30%”, explicou Schwartz ao Estado.
Ainda é muito prematuro afirmar que o estudo pode mudar a forma de tratar diabete, uma vez que só foi feito em animais e não no homem. Mas seu impacto pode crescer se confirmado por outros grupos.
Quem sofre de diabete tipo 1 é totalmente dependente da insulina para viver, e cerca de um terço dos pacientes com diabete tipo 2 também precisa injetar o hormônio no organismo para reduzir o nÃvel de açúcar no sangue.
O experimento mostra que não importa apenas a sensibilidade da insulina no fÃgado e em tecidos periféricos, como o músculo.
E que, se uma pessoa mostra alguma deficiência da enzima em questão, sua reação ao tratamento normalmente prescrito pelo médico será inferior ao esperado, e ela pode precisar de mais injeções do que outras.
“Se o cérebro é resistente a esta ação, então pode ser que mais insulina seja exigida”, diz o pesquisador.
Por outro lado, pesquisas futuras podem ajudar a identificar os pacientes que possuem tal perfil e compensar essa falta da enzima.
A linha de Schwartz e companhia é a mesma seguida por outros grupos, como o de Morris White, da Universidade Harvard, também nos EUA.
Ele também estuda enzimas envolvidas no processamento da insulina no cérebro e publicou, há um ano, a descoberta de uma delas no Journal of Clinical Investigation.
“Conheço o grupo e acho que é um caminho correto que seguem”, diz.
“O receptor que interage com a supressão da insulina também está ligado ao apetite, que de forma descontrolada pode levar à diabete. Entender como a insulina age pode individualizar o tratamento e, quem sabe, trazer a cura.”
ok
2007-01-04 07:24:30
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answer #2
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answered by M.M 7
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