Olá Gus
Acho que este é um assunto um tanto quanto complexo para ser colocado de forma tão sucinta e resumida no YR.
Falar da BÃblia, requer tempo, dedicação e muito estudo, pois, é um assunto que tem seus fundamentos em papiros antigos e falados em dialetos e estrangeirismos diversos.
Sou um autodidata no estudo dos textos sagrados, e nada sei a respeito do assunto, pois quanto mais tento me aprofundar, vejo que menos sei.
Apresento abaixo um pequeno resumo sobre o assunto para que você leia e depois me diga se dá para se falar algo.
A BIBLIA SAGRADA
A bÃblia sagrada se divide em dois grandes livros principais, sendo que o primeiro grande livro (VELHO TESTAMENTO) é universal, sendo aceito por todos os seguimentos religiosos judaicos e cristãos, existindo sete versões, porem, todas semelhantes e o segundo grande livro (NOVO TESTAMENTO) é que faz a grande diferença, pois, enquanto os Judeus não o aceitam, como também não aceitam a Jesus, os cristãos se dividem, pois, ele possui 10 (dez) vertentes diferentes em 6 (seis) versões em idiomas diversos mais 12 (doze) versões em lÃngua inglesa, as quais embora não se contradigam, se diferenciam na forma de interpretação, passagens, enfoques, lingüÃsticas, estruturais etc.
A versão em lÃngua portuguesa do NOVO TESTAMENTO só foi editada em 1910, tendo sido calcada na Vulgata Romana que por sua vez, também teve origem na Vulgata Latina e que aceita alguns dos livros apócrifos ou não canônicos abaixo relacionados:
3 Esdras / 4 Esdras / Oração de Manasses, Tobias / O Restante de Ester / A Sabedoria de Salomão / Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus / filho de Siraque) / Baruque / A Carta de Jeremias / Os acréscimos de Daniel / A Oração de Manassés / 1 Macabeus, Macabeus.
VEJA AS DIFERENÃAS ENTRE AS VERSOES BIBLICAS EXISTENTES E EM VIGOR NO MUNDO.
BÃblia Hebraica – [a BÃblia dos judeus] = (SÃ O VELHO TESTAMENTO)
Contêm somente os 39 livros do V.T.
Rejeita os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo.
CONCLUSÃO = só aceita os livros do velho testamento
BÃblia Protestante = (VELHO TESTAMENTO + NOVO TESTAMENTO)
Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.
Rejeita os livros apócrifos incluÃdos na Vulgata, como não canônicos.
CONCLUSÃO = aceita o velho e o novo testamento, mas não aceita os livros apócrifos.
BÃblia Católica = (VELHO TESTAMENTO + NOVO TESTAMENTO + LIVROS APÃCRIFOS OU NÃO CANONICOS)
Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T.
Inclui na versão Vulgata Romana, os livros apócrifos ou não canônicos. (versão oficial do vaticano)
CONCLUSÃO = na versão vulgata romana aceita os livros apócrifos.
A VULGATA ROMANA
à publicação da versão italiana, seguiram-se várias revisões do que resultou grande confusão de textos, até que, afinal, no ano 383, um padre cristão de nome Jerônimo ou Hieronymo, 329, ou de 381 a 420, o mais sábio de seu tempo, e homem dotado de grande piedade e valor moral, a pedido de Damasco, bispo de Roma, empreendeu uma revisão do Novo Testamento latino.
Comparou os evangelhos com o original grego, removeu as interpolações e corrigiu muitos erros graves. Reviu também duas versões latinas dos Salmos, comparando-as com o Setenta. Estas revisões têm o nome de versões romanas e galicanas dos Salmos, porque. Foram introduzidas em Roma e na Gália respectivamente. Jerônimo então se dispôs a fazer uma revisão da BÃblia inteira. Em 387, instalou-se em um mosteiro de Belém, onde começou e terminou a sua obra, baseando-se no texto da Hexapla de OrÃgenes. Porém, ultimamente fez uma versão diretamente do hebraico, referindo-se constantemente à s versões gregas, com especial preferência à de SÃmacus. Quando moço, dedicou-se ao estudo do hebreu. Depois de transferir-se para Belém, aperfeiçoou-se neste estudo com o auxÃlio de mestres judaicos. Os quatro livros dos Reis, prefaciados pelo famoso Prologus galleatus, dando uma notÃcia do cânon hebreu, saÃram à luz no ano 392; a obra inteira completou-se no ano 405. Os homens de seu tempo não lhe deram o valor merecido, nem reconheceram o grande serviço que lhes havia prestado o eminente padre, cujo temperamento não era dos mais tolerantes; retribuÃram com o maior desprezo as agressões da ignorância. Com o decorrer do tempo, a sua obra, que não era feita para uma geração e sim para os séculos futuros, tem merecido a consagração devida. A Vulgata passou a ser a BÃblia da igreja do ocidente na Idade Média, e, não obstante as traduções em vernáculos, ainda é a BÃblia da Igreja Católica Romana. Por ordem do imperador Carlos Magno, no ano 802, AlcuÃno passou-a em revista. A Vulgata Latina foi a primeira obra impressa logo depois da invenção da tipografia, saindo à luz no ano de 1455. No ano de 1546, a oito de abril, resolveu o ConcÃlio de Trento que se fizesse nova revisão do texto. Os encarregados desta revisão demoraram-se em fazê-la, até que finalmente, um pontÃfice de vontade férrea, o papa Xisto V, meteu mãos à obra, tomando parte pessoal no seu acabamento. A nova revisão saiu publicada em 1590. Outra edição veio à luz sob os auspÃcios do papa Clemente VIII em 1592; muito melhorada, sem, contudo prejudicar a edição Sixtina. Ambas continuam em uso. O texto Clementino, do Antigo Testamento, juntamente com algumas variantes do códice Amiantinus, foi editado por Heyse e Tischendorf. Muitos termos técnicos usados na teologia saÃram da Vulgata, como, por exemplo, as palavras sacramento, justificação e santificação, provenientes do latim sacramentum, justificatio e sanctificatio.
COMENTÃRIO FINAL
Assim, ao falarmos que lemos a bÃblia, temos que ter muito cuidado, porque, não basta ler, devemos antes saber oque e porque estamos lendo, pois, se nos baseamos numa premissa falsa todo o resultado também será duvidoso. Não tenho a intenção de lançar tumulto ou dúvida no meio bÃblico, mas, é importante que antes de sairmos por aà pregando a bÃblia.e alardeando impropérios sobre as demais crenças, nos conscientizemos de que não somos os donos da verdade. Pois, desde a milhares de anos, os estudiosos lêem e relêem os mesmos textos bÃblicos e renovam os dizeres e entendimentos em razão de luzes que se acendem de tempos em tempos. Os livros que compõem a bÃblia sagrada são sem sombra de dúvida a palavra do Senhor, todavia, somos humanos, falÃveis e ingnóbios perante Deus e não conseguimos deter a verdade absoluta. Por isso é que de tempos em tempos, os estudiosos em lingüÃstica continuam estudando os textos bÃblicos e sem dúvida, novas alterações sempre serão adicionadas. Em nada isso diminui o elevado teor divino dos referidos textos, mas com certeza mudam os seus sentidos de entendimento, por isso é que estamos falando de textos que nos relatam as falas de Deus e por isso são ininteligÃveis em uma única leitura. Só a tÃtulo de curiosidade, a Vulgata Romana levou nada mais nada menos do que mil cento e vinte e seis anos para ser concluÃda, tendo o seu estudo prosseguido até a sua publicação no ano de 1590, portanto cento e trinta e cinco anos mais tarde, assim, não erramos ao dizer que esse estudo levou mil duzentos e sessenta e um anos do seu inicio na Vulgata Latina, até a apresentação final da Vulgata Romana e ainda continua-se a estudá-la. Depois disso tudo, vem um leigo, que se que se auto intitula grande conhecedor dos textos bÃblicos, a ponto de tentar convencer outras pessoas dos seus parcos, pobres e escassos conhecimentos originados em uma leitura superficial e pouco confiável dos textos sagrados lidos em um compendio bÃblico qualquer, vez que se julga todas as bÃblias iguais. Jesus veio á terra para nos legar humildade, amor ao próximo, caridade e principalmente coerência. à isso que esta faltando no coração desse pessoal que se arvora de pregador da palavra de Deus e outra coisa não fazem, se não, atacar, criticar e espezinhar a crença alheia.Disse Jesus “Na casa do meu pai existem muitas moradas”.
Mas, agora eu estou extrapolando e acho que devo parar por aqui para não cometer leviandades, pois, estou escorregando do meu trilho esse não é o meu objetivo, creiam-me, pois não venho aqui para dividir e sim para somar, não quero tumultuar e sim aglutinar o número de estudiosos da palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Obrigado
SOU, OU NÃO SOU?
Não sou o dono da verdade
Não sou católico, nem evangélico. Não sou protestante, nem ateu. Sou, apenas um cristão curioso, e amo NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
NÃO sou um grande conhecedor dos textos sagrados, apenas, apenas me esforço, para vagarosamente, tentar compreendê-los.
Sou meramente um autodidata, não sou critico e tenho por objetivo, unicamente, o conhecimento pessoal dos atos que envolvem os textos bÃblicos.
Espero humildemente, com essa atitude voluntária, contribuir de alguma forma para o engrandecimento da palavra.
Atenciosamente
Lourenço
"Gloria a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”
“Paz na terra aos homens de boa vontade”
“Tudo posso naquele que me fortalece”
2007-01-03 20:09:51
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answer #4
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answered by ABC 3
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