Será que existe carro popular mesmo no Brasil?

Question

Os chamados carros popular no Brasil, pode ater ser confortavel econômico, seguro mais os preços nao tem nada de popular, qual montadora realmente vai lançar um carro compativel com a realidade Brasileira.

Answer 1

Hoje o conceito de “carro popular” está baseado no tamanho do motor, conceito este surgido em 1991, quando o então governo Collor, numa medida bizarra e bastante discutível em todos os aspectos, definiu o carro popular como sendo todos os veículos de até 1.000 cm3, havendo um IPI diferenciado (numa época em que o IPI era classificado pela potência do motor e não pela cilindrada).

A cilindrada do motor, na sua época, consistiu na solução mais fácil encontrada pelo governo como forma de classificação de veículo popular, permitindo a construção de motores econômicos. Os elevados investimentos em tecnologia (simbolizados pela introdução dos sobrealimentadores) permitiram o acréscimo de potência a esses motores, deixando-os equivalentes nesse aspecto aos similares aspirados de cilindrada maior.

Contudo, as indústrias automobilísticas nacionais voltaram-se completamente para a produção dos 1,0-litro, inibindo o desenvolvimento de motores maiores, assim como sua produção voltada para exportação. Por sua vez, muitos consumidores passaram a preferir os semi-novos mais potentes a um “popular" zero-km, dentro de um conceito perfeitamente explicado pela microeconomia: “o carro de maior cilindrada oferece uma utilidade (microeconômica) maior que o 1,0-litro”.

Por sua vez, a proposta do novo governo é a de oferecer como “popular” veículos de modelos mais antigos como o Gol geração II, o Santana, o próprio Mille (acho que o único carro que mudou de nome de um ano para outro). Esta idéia permitiria veículos mais baratos, pois os veículos de carroceria (e em alguns casos, de concepção) mais antiga já teriam, teoricamente, amortizado os investimentos em pesquisa e desenvolvimento ao longo de sua vida útil, além de ter uma flexibilidade maior em termos de motorização.

Entretanto, essa idéia implica impingir ao consumidor veículos defasados, em tecnologia de projeto e design, incentivando a não atingirmos a eficiência econômica da indústria como um todo. Soma-se a isso o fato de o consumidor de um popular também merecer um design mais moderno, aliado a um projeto mais recente.

Se o governo incentivasse a produção nacional de veículos indistintamente, sem definir o “popular” e o “não popular”, a industria atingiria um grau de eficiência econômica maior, permitindo ao consumidor escolher o veículo ideal, de forma a atender suas expectativas de consumo e financeiras, e permitindo a indústria atender as expectativas do mercado.

A história mostrou que o livre mercado, em determinados momentos, pode se tornar incontrolável, principalmente em momentos de crises. Contudo, a intervenção mal planejada pode implicar resultados ainda piores, sobretudo num pais onde o desenvolvimento se pautou, de forma acentuada, na indústria automobilística.

Answer 2

Pelo conceito popular os carros populares eram os de até 1000 cm3 ou 1.0 litro. Mas esse veículos deixaram de ser populares há muito tempo. Desde o instante que o avanço tecnológico chegou a esse automóveis elevando com isso seus preços, fazendo então que a ser veículos de trabalho e de uso de grandes frotistas. Mas houve até a década de 90 uma fábrica, 100% brasileira, fábrica mesmo não montadora, que produziu o famoso BR 800 e MINI, esse último era um pouco menor que o BR 800, com motor de 0,8 litros e dois cilindros. Essa tecnologia foi desenvolvida pela própria fábrica, a GURGEL em Rio Claro. Mas o cartel das montadoras pressionaram tanto o governo, até que a GURGEL deixou de fabricar seus projetos e hoje se encontra fechada. O carrinho fazia 25Km/litro, tinha um custo de produção baixo, já que usava e fabricava seus próprios motores e as peças que compunham o carro eram de diversos outros modelos de veículos de outras montadoras. Mas como vivemos no Brasil, João do Amaral Gurgel viu seu sonho se tornar um pesadelo e os brasileiros foram acordados antes de terem o sonho do carro popular realizado.

Answer 3

Com toda a certeza, não...
Os chamados carros populares, além de serem bem inferiores em acabamento, deveriam ser inferiores em preços também.
Desde que o Itamar Franco, praticamente obrigou a VW a fabricar o fusca, e colocar preço acessível ao bolso do brasileiro, de lá para cá, o que a gente observa, é só aumento de preço de automóvel.
O Fiat UNO que era até pouco tempo, o carro mais barato do Brasil, hoje esté na faixa de R$ 20 mil, ainda mais para um país, onde o salário mínimo é de R$ 350,00....
Acho que hoje, fica um pouco impossível para alguma montadora lançar um carro na faixa de R$ 12 a R$ 15 mil, que era o preço básico do Fiat UNO.

Answer 4

Cara, não existe não.
O carro popular não pode ultrapassar o valor de 7 mil dólares (preço de venda).
Qual o veículo zero deste país que custa o equivalente a este preço? (alguma coisa em torno de 15 mil reais!)

Answer 5

Lamentavelmente carro popular no Brasil existe só no nome pois quando foi lançado este conceito a idéia era justamente propiciar facilidades para aquisição de veículos com baixa cilidrada. Com o passar dos anos, este conceito foi sendo deixado de lado e com a excessiva carga tributária, carro popular deixou de ser tão interessante se formos analisar o custoXbenefício. Acho que no brasil existem sim os carros com menos opcionais o que propicia custos mais baixos para as montadoras.

Answer 6

existe na teoria, mas na prática... sao carros q de populares nao tem nada, nem o preço

Answer 7

o uno é o mais acessivel, mas metade do preço, é só de impostos, ou seja, a culpa não é das montadoras e sim do governo..

Answer 8

QLARO QUE TEM,EX:FUSCÃO PRETO,BRASILIA AMARELA,CADILAC DO ROBERTO,E ASSIM VAI....

Answer 9

Sim, como não??? Os carros de mão, muito utilizados em obras por pedreiros... Têm preços bem acessíveis...

Agora falando sério... Claro que não, né! R$25000,00 não está dentro da realidade do povo brasileiro, não do POVO MESMO. O povo é obrigado a comprar carro de segunda, terceira, quarta... Tantas mãos que não dá nem pra contar...

Answer 10

A culpa não é da montadora, e SIM DA ALTA CARGA TRIBUTÁRIA IMPOSTA PELOS POLÍTICOS QUE O POVO TEIMA EM ELEGER.
Ora, o dinheiro tem seu valor em qualquer país do mundo, MENOS NO BRASIL.
Comprar um bem, qualquer que seja, no Brasil, é digno de um esforço que as pessoas assalariadas comuns têm que fazer em uma vida inteira, ou quase isso.
Portanto, o carro pode ser popular; o imposto é que não é.