O discurso pela preservação da virgindade (feminina e masculina) até o casamento ajuda a engrossar a onda neoconservadora que varre os Estados Unidos. Campanhas para que moças e rapazes segurem seus ímpetos hormonais recebem um dinheiro gordo do governo e são marteladas em comerciais e dentro das escolas. Seus partidários, para além das motivações de ordem moral-religiosa, defendem que a abstinência é a única forma eficaz de evitar a propagação de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens. Uma pesquisa publicada na edição deste mês da revista da Sociedade Americana de Medicina Adolescente mostra que não é bem assim. "Nove em cada dez adolescentes que prometem preservar a virgindade até o casamento são sexualmente ativos de outras maneiras", diz Hannah Brückner, coordenadora do estudo e professora de sociologia da Universidade Yale. Em outras palavras, eles apelam para práticas que não o ato propriamente dito, tais como contatos íntimos sem penetração, sexo oral e até mesmo anal. Por não saber que o que faz é tão sexo quanto sexo, a maioria deles não se previne como deveria e fica suscetível a doenças. Os males mais comuns são gonorréia, sífilis, HPV, clamídia, herpes e tricomoníase.
No Brasil, onde não há onda neoconservadora, muito pelo contrário, a realidade é bem parecida. "Aqui, 80% dos adolescentes com mais de 13 anos que se dizem virgens já tiveram algum contato sexual", afirma o infectologista Artur Timerman, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. Metade deles não faz nenhum tipo de prevenção (veja quadro). "Falta-lhes informação sobre os riscos e sobre a necessidade de proteção", diz a psicóloga Ana Sudária, consultora técnica em saúde do adolescente e do jovem do Ministério da Saúde. Há ainda uma agravante: como acham que não correm riscos, eles tendem a ser mais refratários aos exames de diagnóstico e aos tratamentos. Sem o cuidado adequado, essas doenças podem levar a complicações graves. A gonorréia, por exemplo, pode desencadear um processo infeccioso generalizado, a septicemia. Uma das contaminações mais comuns entre os jovens é a infecção pelo HPV. Calcula-se que 98% dos casos de câncer de útero e pênis se devam a esse vírus. A única forma de prevenir-se, por enquanto, é o uso de preservativo. Na próxima semana, deve ser publicado na revista científica americana Lancet Oncology um estudo sobre os ensaios clínicos com a primeira vacina que imuniza contra o HPV. Ao que tudo indica, os resultados são promissores - para virgens ou não.
Espero que vc gostou...Beijos!!
2006-12-29 06:11:16
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answer #1
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answered by Anonymous
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Poseria ser adquirido apenas a herpes que pode ser trasmitida de pessoa para pesoa sem ter relação sexual, o HPV que também é de fácil contaminação sem necessariamente ter transado, epatite A e B que são transmissiveis por um beijo ou contato de mucosas, e também uma doença conhecida como "doença do beijo" , ñ me recordo onome cientifico dela no momento, sei que causa aumento do figado ebaço e pode causar a morte, a AIDS se um deles tiver pose seer transmitida tambémmasi ai te alguns fatores que devem ser envolvidos para que ocorra a contaminação.
Seria essas a principio.
2007-01-01 21:22:48
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answer #2
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answered by Téc. Enf. Machado 4
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meu caro amigo, as DST, podem ocorrer de várias tipos de relações sexuais, inclusive o sexo oral. Dentre elas pode acontecer AIDS, Herpes, Gonorréias, Sífilis, Hepatites, em virtude de haver a transmissão através do semen do parceiro, ou mesmo do muco vaginal das parceiras.
2006-12-29 16:40:50
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answer #4
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answered by marcianito 5
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