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..."Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Ml 3.10, 11 e 12...
E depois que é levado o dizimo a casa do Tesouro, Malaquias explica o que fazer com esse dizimo? Na biblia Malaquias manda os pastores terem posse desse dizimo? Ou deveria ser repartido aos fiéis mais necessitados? Obs. É apenas uma curiosidade!

2006-12-26 09:05:46 · 7 respostas · perguntado por SATELLITE 7 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

7 respostas

Pois é! Com esta estória de que a bíblia foi escrita inspirada por Deus, os aproveitadores fazem a festa, este testo é muito claro, basta lembrar de que os Faraós eram a personificação de deus na terra, isto era a crença do povo daquela época.
E neste caso o texto tenta amedrontar as pessoas que não colaboravam em aumentar as riquezas do Senhor dos exércitos que na verdade era um ser humano as vezes bom as vezes perverso, é apenas isto. Se todos os livros da época tivessem sido conservados e fossem difundido como estes que estão na bíblia, não seria difícil de entender a humanidade..

2006-12-26 09:38:22 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

A Bíblia diz que digno é o trabalhador do seu salário. Então, sendo o pastor um homem que não trabalha, apenas prega a Palavra de Deus, os membros da igreja devem sustentá-lo e também a sua família. O dízimo, porém, não fica apenas com os pastores, mas serve para pagar os funcionários como vigias e também para pagar a conta de água, luz e telefone da igreja, além de outras despesas. As instituições que são ajudadas pela igreja recebem ajuda, vinda da oferta, esta é diferente do dízimo, pois o dízimo é o valor de dez por cento de tudo o que a pessoa recebe e é obrigatório de acordo com a passagem por vocÊ mesmo citada, enquanto a oferta se refere a uma quantia dada espontaneamente em sacrifício de louvor a Deus por tudo o quanto Ele concede a você. Você dá a oferta como agradecimento a Deus por suas bênçãos. Espero ter ajudado. Que Deus o abençoe grandemente.

2006-12-26 17:37:07 · answer #2 · answered by Patr�cia C 5 · 1 0

Porque a casa do tesouro não é a igreja evangélica, se fosse, haveria mantimento na casa de Deus. Malaquias nunca iria entrar em contradição no que diz, porque se há dízimos deve haver mantimento, se não está tendo, é porque a igreja evangélica é a falsa casa do tesouro. Na casa de Deus há fome, miséria, necessitados, e se as pessoas levassem o dízimo para verdadeira casa do tesouro, não faltaria mantimento, pois a verdadeira casa do tesouro é a casa dos necessitados.

2006-12-26 17:29:36 · answer #3 · answered by ? 4 · 1 0

Olha, Quem Sabe! Êsse lance de dísimo é complicado hoje em dia! Os pastores estão se aproveitando muito da fé das pessoas e deturpando muito o que está escrito na bíblia. Cada um quer dar a sua interpretação.A Bíblia diz< pra Casa do Senhor>, e não casa do pastor.Falou? Feliz ANO NOVO!

2006-12-26 17:14:17 · answer #4 · answered by 7 · 1 0

Dividir com os necessitados,

2006-12-26 17:14:08 · answer #5 · answered by Anonymous · 1 0

A casa do tesouro é a casa de Deus.
O dízimo é bíblico, contudo, os católicos, protestantes, evangélicos, e toda denominação cristã, independente da doutrina, entende-se que DEVE (obrigação) dar o dízimo - 10% (dez por cento ou décima parte) daquilo que recebe, para a manutenção da CASA DE DEUS, ou seja, para pagar água, luz, telefone, pintura, encanamento, gastos com limpeza, material de consumo.
Quanto ao alimento - ele quis dizer: o alimento espiritual, ou seja, como você vai a Igreja, estando ela suja, mal tratada, com água e luz cortadas ? Como vai receber o alimento espiritual, ou seja, a palavra.
Quanto as cestas básicas ou o alimento carnal - isso é dado através de doações dos fiéis, pois na igreja protestante existe o dia do QUILO que cada membro leva 1Kg de alimento não perecivel para que a Diaconia (pessoal que trata deste assunto) providencie o cadastro e a distribuição das cestas básicas as familias carentes que solicitaram as cestas ás igrejas, independentemente de serem membros ou não.

2006-12-26 17:37:47 · answer #6 · answered by MELINDROSA 3 · 0 0

DÍZIMO: CONTRIBUIÇÃO DA LEI OU DA GRAÇA?

(Artigo de autoria de Engª. Luciana R. A. Viana)



Para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade. (I Timóteo 3:15)

O objetivo deste estudo não é o de se contrapor ao dízimo, mas de esclarecer a verdade da forma certa de como contribuir pela graça, não por coação psicológica e doutrinária, utilizada por muitos líderes de igrejas, através de versículos da lei judaica, mas sim contribuir sem constrangimento exposto em (II Coríntios 9:7).

O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador” (Malaquias 3:11) ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais (Romanos 8:1) e (Efésios 1:3). Nem rouba a Deus o cristão que não dá o dízimo... não temos o dever de chamar de ladrão a quem Jesus libertou, se ele contribui com 0% ou 100% é uma atitude pessoal, ele é livre para decidir. Jesus condenou a atitude dos judeus escribas e fariseus que dizimavam até o cominho e não ofertavam o seu amor ao próximo. (Mateus 23:23), infelizmente, muitos cristãos têm repetido esta mesma atitude.

Não há um só versículo no Novo Testamento, que registre a obrigatoriedade do cristão dizimar.

Por outro lado, se o cristão deixa de contribuir ou diminui esta contribuição, por que descobre que não é obrigado, está agindo de má fé para com Deus, como fez Ananias e Safira, ele deve contribuir sim e feliz porque sabe que pode fazê-lo por amor a Deus e não por imposição de homens, e segundo o que propuser em seu coração. Toda a contribuição para a Igreja era feita unicamente através de ofertas e partilha de bens. Nós, cristãos, devemos ter o cuidado de não ficarmos como passarinho no ninho: obrigados a engolir o que colocam na nossa boca.

Pela Lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo.

Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados (Números 18:21/30). O Templo foi destruído e não existem mais os sacerdotes levitas. Pela Graça, a instituição do dízimo é ilegal e sem respaldo bíblico, porque todos nós somos sacerdotes de Cristo. (Apocalipse 1:6), pois não há mais necessidade desta tribo sacerdotal. O Dízimo foi estabelecido para os judeus; não para a igreja de Jesus Cristo. (Hebreus 7:5).

Devemos compreender a diferença entre contribuir em LEI e o contribuir em GRAÇA, para não ficarmos debaixo de maldição, e obrigados a guardar toda a lei, se escolhermos seguir um mandamento dela, como disse o apóstolo Paulo em (Gálatas 5:3/4), pois quem cumpre um mandamento da lei é obrigado a guardar toda a lei.

Somos servos do Senhor Jesus, não escravos de homens. (I Coríntios 7:23); (Gálatas 5:1) e foi para a liberdade que Ele nos chamou.

Na Lei, o DÍZIMO era a causa principal da bênção do povo judeu e a bênção era consequência deste DÍZIMO (Malaquias 3:10). A maneira certa do povo judeu contribuir na LEI era dando o Dízimo para ser abençoado.

Na GRAÇA, o Sacrifício de Cristo é a causa principal da bênção do povo cristão.

Paulo, em (Efésios 1:3) nos afirma que Deus nos abençoou “EM CRISTO”, não “EM DÍZIMO”, por este motivo, a maneira correta do povo cristão contribuir em GRAÇA é no uso de (II Coríntios 9:7), porque abençoados já somos.

Ao invés de incentivar os cristãos, com amor, a contribuírem na casa de Deus, muitas autoridades dizem que não o obrigam o pagamento do dízimo, mas usam textos do antigo testamento, como: ...repreenderei o devorador; ...roubais ao Senhor nos dízimos.. etc, que produzem temor nas pessoas e medo de maldição, porque tais autoridades dependem de altos salários pagos pelas igrejas ou têm receio que a obra do Senhor seja prejudicada se não houver imposição ou, por despreparo repetem os erros dos outros líderes, a todos faltando fé suficiente de que Deus prosperará a igreja, através da contribuição espontânea dos irmãos, como ocorria na igreja primitiva. O resultado disso tudo é o engano, o desvio da Verdade.

Cristo não colocou “VINHO NOVO”(A GRAÇA) em “ODRES VELHOS”(A LEI). (Marcos 2:22).

Jesus estabeleceu tudo novo e jogou fora o que era velho (Gálatas 4:30); (Hebreus 8:13). Não podemos fazer do cristianismo uma seita judaica. Paulo afirma (Gálatas 2:14). Toda esta confusão sobre o Dízimo seria erradicada do nosso meio se nos empenhássemos mais em conhecer profundamente a Palavra, sermos adultos na fé e não meninos. Se quisermos nos aprofundar na Palavra, devemos confrontar sempre o que as pessoas ensinam com o que a Bíblia realmente diz (I João 2:27), fazermos como os crentes de Beréia.



Origens do dízimo



DÍZIMO é um preceito da LEI de Moisés (Números 18:24), embora Abraão tenha dizimado antes da Lei, no lugar do número dos sacerdotes, os quais se encontravam nos seus lombos. (Hebreus 7:9/10). O Dízimo passou a ser um pacto (Deuteronômio 12:6/17), um contrato, entre Deus e os israelitas (Deuteronômio 14:22/28). Todavia, nem os gentios, e nenhum representante da Igreja de Cristo estavam lá para ouvir este pacto, ficando assim, a Igreja atualmente, comprometida com o dízimo. Porém, como Jesus cumpriu toda a lei (Romanos 10:4), ao estabelecer uma Novo Testamento (Hebreus 8:13), nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso com a observância do Dízimo, uma vez convertido a Cristo.

DISPENSAÇÃO: É um período em que o homem é provado na sua obediência a certa revelação da vontade de Deus. Encontra-se três vezes no Novo Testamento, em (Efésios 1:10); (Efésios 3:2) e (Colossenses 1:25).

POVOS nas Escrituras Sagradas: judeus, gentios e Igreja (judeus + gentios).

O DÍZIMO surgiu na dispensação da Promessa, de Abraão até Moisés. Deus estava para estabelecer o número de sacerdotes (10% da tribo de Levi), na dispensação da Lei, dentre os filhos de Levi, que já se encontravam nos lombos (no corpo) de Abraão, seriam seus descendentes (Hebreus 7:9/10) com a finalidade de ministrarem no Templo onde passariam a habitar. Foi o principal motivo, pelo qual, o Espírito inspirou Abraão a pagar a Melquisedeque o dízimo (Hebreus 7:4), referente a 10% dos sacerdotes da tribo de Levi que estavam nos seus lombos. Quando o dízimo foi instituído na Lei, os levitas ficaram isentos de pagá-lo, como diz o texto: ...Levi que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão. (Hebreus 7:5/9).

Ficaram isentos porque o dízimo deles foi pago na pessoa de Abraão a Melquisedeque, que era a figura do sacerdócio eterno de Cristo. Os sacerdotes levitas foram os únicos autorizados por Deus, aqui na terra, segundo as Escrituras, a receberem dízimo (II Crónicas 31:5/6) e (II Crónicas 31:12); (Neemias 10:37) e (Neemias 12:44), não o Sistema eclesiástico atual.

Muitos irmãos indagam: “Mas porque Deus tem me abençoado, depois que tenho dado o dízimo?”

Ora, se a Palavra diz que Deus é misericordioso até com os maus (Mateus 5:45), quanto mais com um filho seu, que é generoso para contribuir na Obra do Senhor, mesmo que não tenha conhecimento real da profundidade desta contribuição, sendo o seu coração sincero diante de Deus, Deus o prosperaria independentemente do que ele oferta ou do que vota. Deus está mais interessado na misericórdia dos nossos corações, que nos sacrifícios de nossas mãos, como dito em (Mateus 9:13).

Foi extinto o sacerdócio levítico, que era da lei, para que um outro sacerdócio fosse levantado, segundo a Graça, Eterno (Hebreus 7:11/12). Somos livres em tudo, inclusive na forma de contribuir:

Não há limite de contribuição, é segundo o que você propõe no seu coração, 0% ou 100%. A obrigação do dízimo, não mais existe. É um preceito da Lei judaica! (II Coríntios 9:7)

Como contribuir? Em Lei ou em Graça?

Para você entender melhor, usamos o seguinte exemplo:

O Adultério

Na Lei: Para não adulterar, o meio utilizado foi o apedrejamento (Levítico 20:10).

Na Graça: Para não adulterar, o meio utilizado foi o amor a Cristo (II Coríntios 5:14).

Contribuição

Na Lei: Para contribuir, o meio utilizado foi o medo do devorador (Malaquias 3:10/11).

Na Graça: Para contribuir, o meio utilizado é o amor a Cristo (II Coríntios 9:7).

No Adultério e na Contribuição, mudou o meio, mas o objetivo foi o mesmo: Não adulterar e sempre contribuir.

É isto que Deus quer revelar à sua igreja. Você vive debaixo da GRAÇA e não debaixo da LEI. Porque quando se faz uso da lei estando em graça, para alcançar certo objetivo, mesmo que certo, mas se o meio utilizado estiver errado, o resultado é a separação de Cristo e o cair da graça, sendo assim, a pessoa é obrigada a cumprir toda a lei, como nos afirma o Espírito Santo através de Paulo em (Gálatas 5:3/4). É por este motivo que se torna um erro gravíssimo o uso de (Malaquias 3:10) em plena GRAÇA em que vivemos, neste sentido (Malaquias 3:10), tornou-se no meio evangélico, “o pezinho de coelho” e “ferradura da sorte” para muita gente, principalmente para o Sistema Religioso atual, que não consegue viver por fé, porque a fé não é de todos (II Tessalonicenses 3:2) é só dos eleitos de Deus (Tito 1:1). Infelizmente, muitos se comportam como aqueles que queriam atirar a primeira pedra na mulher adúltera, provavelmente, se Jesus estivesse aqui diriam: “Mestre, este irmão ou irmã foi apanhado(a) em flagrante roubo, não tem dado o dízimo, vive roubando a Deus, (Malaquias 3:10) diz que tais sejam entregues ao devorador e que Deus não deve abrir as janelas dos céus para abençoá-las. Tu, pois o que dizes?” Creio que Jesus daria esta resposta: “O que você tem a ver com isso?”. Assim como ninguém vive perguntando se você é adúltero, também não deve viver perguntando se você é dizimista. Muitos chegam até ao absurdo a constranger o irmão ou irmã, expondo-o à vergonha de ter o seu nome numa relação de não dizimistas pregada na porta da igreja, quando não, tiram-lhe o ministério ou o discriminam, mas quando é um(a) irmão(ã) que dá um dízimo elevado, este, muitas vezes, é o mais honrado na igreja.

Notemos que O Deus que fala em (Malaquias 3:10), é o mesmo que diz em (Malaquias 2:16) “... Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel...” e quase não ouvimos falar deste assunto nas igrejas. Repetimos: não se faz aqui, apologia à AVAREZA, porque isso não é de Deus e os avarentos, diz a Bíblia, não herdarão o Seu Reino, podemos dar até tudo o que temos, por amor, ao Senhor e isto alegra o coração de Deus: como alegrou o coração de Jesus observar a viúva pobre que deu tudo o que tinha. O que é errado é a forma escandalosa e nada cristã, relativa às contribuições. O crente em Jesus dá com alegria e amor, até mais de 10%, se puder.

Mateus 23:23

Jesus, acima, está falando para os fariseus daquela época, não para a igreja, que até então, não havia sido totalmente formada com fundamentos da graça, o ministério de Cristo não havia ainda sido consumado. (o véu do templo não havia sido rasgado) , tanto que Jesus ordenou ao homem que era leproso para apresentar-se ao sacerdote e fazer oferta pela purificação, conforme a Lei (Lucas 5:14).

Os conservadores do dízimo ainda dizem: O DÍZIMO é uma tradição que devemos manter para não transgredir. O mesmo argumento utilizaram para Jesus em relação ao Sábado (Marcos 2:24) e o Lavar as mãos antes de comer (Mateus 15:2). Porque o Sábado fazia parte da Torá (lei judaica) e o Lavar as mãos fazia parte da Halaká (comportamento judaico). Veja o que o dinheiro faz, a ponto de esquecerem que, tanto o Dízimo como o Sábado e o Lavar as mãos eram tradições judaicas e não gentílicas. O DÏZIMO passou a ser a única tradição judaica que o Sistema Religioso vem mantendo até hoje no seio da Igreja gentílica. Não é um absurdo???

Fazem uma lavagem cerebral religiosa porque o dízimo é a galinha dos ovos de ouro para muitos: é a única tradição que traz estabilidade financeira, mas não para Deus, porque Ele de nada necessita, pois é o dono de todas as coisas. Nem tampouco é servido por mãos humanas, (Atos 17:25).

Infelizmente, muitas igrejas têm se tornado bem parecidas com a Antiga Igreja Romana, que usava as indulgências como fonte de lucro, induzindo os fiéis a contribuírem por medo da maldição, a comprarem sua salvação do Inferno e do Purgatório. Se um crente amaldiçoado pelo falta do seu dízimo, é ladrão, como pode estar liberto? Isto nos faz julgar o irmão e afirmar que o sacrifício de Cristo não foi suficiente na sua vida, como faz a Igreja Romana.

Pare !... Confira na Palavra e reflita sobre tudo o que foi escrito aqui, Não permaneça debaixo da lei, mas se dizimar, faça-o com uma consciência liberta, mesmo que preguem ou façam o contrário.

A Verdade deve sempre prevalecer, como disse o apóstolo Paulo: “Tornei-me acaso vosso inimigo, porque vos disse a verdade?” (Gálatas 4:16); (Romanos 7:4); (Gálatas 5:1).







De: Márcio Duarte Santiago mds0062@ig.com.br

Para: avianna@terra.com.br

Assunto: DIZIMO CONTR DA LEI OU DA GRAÇA???

Data: terça-feira, 19 de Fevereiro de 2002 2:38



Graça e paz!

Lendo o seu texto, cheguei algumas conclusões, as quais esponho aqui gostaria de um parecer sobre o assunto Dízimo

Márcio D. Santiago - membro da Igreja Ev. Congregacional de Suzano - SP



Na discursão deste assunto, iremos subordiná-lo a três importantes questões:

a) CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ TEM DE SATISFAZER A TRÊS REQUISITOS;

b) A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ, SE NÃO É IGUAL AO DÍZIMO, TEM DE SER SUPERIOR;

c) O DÍZIMO É CONTRIBUIÇÃO PERFEITAMENTE CRISTÃ, PROVADA DENTRO DO NOVO TESTAMENTO.



a.1) Tem de ser voluntária (Paulo escrevendo aos (II Coríntios 9:7), escreve o seguinte: “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não por tristeza ou por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria”., este texto é a chave de ouro dos antidizimistas, eles veem aqui uma arma esmagadora contra método de contribuição na base do dízimo, no entanto outra coisa não vemos neste texto sagrado senão a voluntariedade da contribuição, coisa perfeitamente compatível com o sistema do dízimo, qual a distância entre dízimo e voluntariedade? porventura crentes pagam o dízimo por imposição ou constrangimento? qual a igreja que já impôs aos seus fieis a prática do dízimo sob condição, de sua permanência ou não no rol de membros? logo todos dizimistas o são voluntariamente, livremente. )

a.2) Tem de ser metódica. (I Coríntios 16:2), escreve no primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando chegar, note-se bem a primeira parte deste texto sagrado “no primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar”. como pode ver de acordo com os preceitos do novo testamento, a contribuição além de voluntária tem de ser metódica., os que defendem a voluntariedade da contribuição, a seu modo, via de regra, não tem método. As suas contribuições quando aparecem, quase sempre são avulsas, desorganizadas, sempre de acordo com as necessidades da igreja, o que é contra a Palavra de Deus.

a.3) Tem de ser proporcional aos rendimentos. ( Paulo diz, no texto que estamos considerando "cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade", os que não são dizimistas notaram isto? notaram que a contribuição cristã tem de ser proporcional a renda do contribuinte? os mensalistas de nossas igrejas já leram esta passagem? e os contribuintes avulsos que dizem? porventura os ricos de nossas igrejas estão contribuindo conforme a sua prosperidade? em geral com algumas exceções são os piores contribuintes!, quando se levanta uma campanha financeira, um pobre diz: “eu dou R$ 100.00”, levanta-se um rico e diz “eu dou R$ 10.00”, e murmura para o seu irmão, sentado ao seu lado: “eu só contribuo, segundo propus no meu coração”. E mais este contrapeso “eu não contribuo para me mostrar”. maldita humildade, maldita voluntariedade, mil vezes maldita! Oh rico escravizado pelo dinheiro.)

b) Portanto, qualquer contribuição que não seja na base x% não é cristã, agora cabe-nos descobrir a incógnita desse x. suponhamos, porém, que certo crente que é liberal resolveu dar, para o sustento do serviço do evangelho 12 ou 15% da sua renda, este método é cristão? é perfeitamente cristão, ele satisfaz aos três requisitos é voluntário, é metódico e é proporcional aos rendimentos., mas suponhamos que um irmão resolveu dar 4% do seu salário, outro que mais liberal decidiu dar 6% ao seu senhor, e outro compeendeu melhor a doutrina da contribuição resolveu dar 9% de toda a sua renda. qual dos três está certo? nenhum, os três estão errados. esta maneira de contribuir não está de acordo com as três exigências de Paulo? não é contribuição voluntária, metódica e proporcional aos rendimentos? sim está. entretanto, não satisfaz a outra exigências do novo testamento. daí a razão da afirmação a contribuição cristã, se não igual ao dízimo, tem de ser superior. o novo testamento é uma infinidade de mandamentos novos, associados a diversos outros do velho testamento. veja um exemplo: em (Mateus 5:21), nós lemos “ouvistes que foi dito aos antigos, não matarás, mas qualquer que matar será réu de juízo” este é o texto da lei, mas o senhor Jesus intercalou os seguintes aditivos – “Eu porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo. e qualquer que disser ao seu irmão: Raca, será réu do sinédrio. e qulquer que lhe disser: Louco, será reu do fogo do inferno” como pode ver o Sr. Jesus ao transportar este mandamento para o novo testamento, lhe deu uma nova interpretação, e lhe ampliou o sentido, tornando-o assim consentâneo com o espírito da graça.

c) Apresentarei três razões, pelas quais afimarei que o dízimo é contribuição dentro do Novo testamento:

1º O dízimo de Abrão: (Gênesis 14:18/20), o mesmo assunto está registrado em (Hebreus 7:4/6), os antidizimistas afirmam que o dízimo não é da dispensação cristã e, sim da Lei. aqui o dízimo aparece uns 400 anos antes da lei, e sem mandamentos divino (Gálatas 3:17), se o dízimo apareceu, na história do povo de Deus, tanto tempo antes da lei, certamente, não é criação sua, e muito menos, sua exclusividade. mas pensemos um pouco a respeito da pessoa de Abraão e a sua relação para conosco. Abraão é nosso pai na fé, todo o cap. 4 de romanos nos faz esta revelação, o ver 16 desse cap. diz precisamente o seguinte “portanto, é pela fé, para que segundo a graça, afim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós”. Paulo escreveu em (Gálatas 3:7/9), “sabeis, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão, ora tendoo a escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o Evang. a Abraão, dizendo todas as nações serão benditas em ti, não parece dúvida! os crentes de todo o mundo são filhos do crente Abraão! e Abraãao pagou o dízimo! Dele nós temos esta erança de benção; além da herança da fé. e note-se Abraão pagou dízimo quando estava na incircuncisão, isto é, quando ainda era gentio. portanto o dízimo nada tem haver com a lei no tocante a sua origem, pois surgiu muito antes dela, arranque-se da Bíblia todo o conteúdo da lei e ainda fica o Dízimo, na sua íntegra exatamente na parte que nos toca a fé e a justiça de Abraão, de quem, espiritualmente, descendemos.

2º (Hebreus 7:14) o sacerdócio de Melquisedeque era tão grande que o fez mair que Abraão, Cristo é maior que Abraão, do que Moisés, e mais sublime do que os céus: o sacedócio de Melquisedeque é superior ao sacerdócio de Levi (da lei) e se prende diretamente a Cristo. Não há dúvida o sacerdócio de Cristo nada tem a ver com o sacerdócio de Levi, de Arão ou da lei. O sacerdócio de Cristo é o sacerdócio de Melquisedeque. Portanto, o sacerdócio de Melquisedeque é o sacerdócio cristão.

3º Em toda questão de ordem moral, espiritual ou teológica, Jesus é autoridade máxima, e a sua palavra é decisiva. O seu parecer, sobre qualquer assunto, é suficiente para dirimir a mais intricada questão doutrinária ou contróversia religiosa, em torno de qualquer tema bíblico. (Mateus 23:23) duas coisas importantes quero destacar nesta passagem. a primeira é a declaração de Jesus, afirmando que a fé, a misericórdia e o juizo, também pertencem a lei. Ele diz precisamente, isto “Vós dizimais a hortelã, o edro e o cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo a misericódia e a fé., dizer que o juizo e , especialmente a misericórdia e a fé constituem o mais importante da lei, é tão maravilhoso que somente o Mestre Divino pederia faze-lo, mas é o Senhor quem fala, “cale-se diante dele a terra.” Agora considere segunda, o Senhor Jesus não era antidizimista! do seu parecer observa-se, com clareza, que Ele era favorável ao Dízimo, tanto na vigência da lei, como no regime do evangelho. segundo, porque o sabado não constitui pararelo com o dízimo, o dízimo aparece, na bíblia, ligado à historia de Abraão, nos pródomos da Graça. O sábado não tem nenhuma ligação com ele. na sua biografia, que se acha registrada nos cap. 1 a 25 de gêneses, nem sequer aparece a palavra sábado. Abraão sabadista, o dízimo aparece praticado no sacerdócio de Melquisedeque, o sábado, não. Não há a mínima alusão `a sua observância. o sacerdócio de Melquisedeque, certamente não era sabadista, portanto não há um paralelo entre o sábado e o dízimo.





De: Rodrigues Luciana avianna@terra.com.br

Para: Márcio_Duarte_Santiago mds0062@ig.com.br

Assunto: DIZIMO_CONTR_DA_LEI_OU_DA_GRAÇA???_

Data: sábado, 23 de Fevereiro de 2002 21:50



Caro Márcio,

A Paz do Senhor Jesus!

Jesus não foi contra a cobrança legal Dízimo, nem a favor, mas sim indiferente, uma vez que a Lei ainda era praticada: além dos os judeus serem ignorantes ao Novo Pacto de Deus com os homens na pessoa do Filho, seu sacrifício não havia sido ainda consumado, rasgando o véu, tanto que Jesus mandou que os dez leprosos curados fossem apresentar o sacrifício, em gratidão pela cura como prescrevia a Lei. A referência de (Mateus 23:23) não vem constituída de uma aprovação de Jesus à cobrança do Dízimo aos gentios, mas sim de uma repulsa à atitude dos fariseus(que eram judeus) pois desprovidos do amor, julgavam-se justos por dar seus dízimos até do cominho e da hortelã (em produtos do campo e não em valores monetários).

A referência inicial de dízimos na Bíblia, a encontramos em (Gênesis 14:20), quando Abraão deu o dízimo de tudo a Melquizedeque. Outra referência no livro de Gênesis, a encontramos em (Gênesis 28:22) , quando Jacó promete dar o dízimo de tudo o que de Deus receber. É mportante que o irmão perceba que essa determinação tanto de Abraão quanto de Jacó de dar o dízimo, foi uma decisão muito pessoal deles, que não a encontramos em Isaque filho de Abraão e pai de Jacó ,nem em nenhum dos doze patriarcas filhos de Jacó, pois foi algo que surgiu deles, como poderia acontecer com qualquer um de nós, de tomar uma determinação de doar, por exemplo: terreno, ou casa ou carros, etc..., para a obra de Deus, em outras palavras, se alguém se compromete em doar ou dar alguma coisa , isto é , algum bem material para a obra de Deus, não é por isso todos os cristãos serão obrigados a agir da mesma forma, quando na realidade Deus tocou aquele irmão em particular, não deixando mandamento para que todos procedessem de igual maneira.

Veja irmão que se está falando em (Gênesis 14:20), (Gênesis 28:22), de dízimos voluntários tanto de Abraão quanto de Jacó, e que não passou de pai para filho; nem de Abraão para Isaque, nem de Jacó para seus filhos; tampouco foi por força da lei, e sim, determinação muito pessoal e individual de cada um.

Ao examinar agora o dízimo por determinação da lei, vemos que conforme (Levítico 27:30), este dízimo não era em dinheiro e sim as dizimas do campo, da semente do campo e dos frutos das árvores . Este dízimo por disposição Divina foi dado aos levitas; leia isto em (Números 18:21) e (Neemias 10:37).

Hoje, porém, muitos líderes deturpam a palavra de Deus, coagindo os irmãos a contribuirem, não para destinarem tais benefícios aos pobres como fazia a Igreja primitiva, mas para serem sócios majoritários, mantendo um alto padrão de vida com o dinheiro da Igreja doado pelos fiéis, quando o orçamento cai e seus gordos salários começam a baixar, chamam os irmãos de ladrões: É como foram chamados os Sacerdotes da época de Malaquias que roubavam ao Senhor Deus, isso é procedimento cristão? Para finalizar, não sou contra o Dízimo, sou contra sua imposição e má administração, tanto quanto sou contra a Avareza, lógico, é correto e cristão darmos de nossos bens, segundo nossa prosperidade. As “ameaças” feitas aos irmãos nas igrejas, usando fraudulentamente a Palavra, faz as pessoas duvidarem da graça de Deus: achando que Deus só vai gostar delas (serem abençoadas) se derem 10% ou mais dos seus bens... ninguém tem o direito de cobrá-los de ninguém, Jesus não deixou isso como mandamento, tampouco os apóstolos, não há um versículo sequer no novo testamento que aponte para isso!!!

Tudo isso denigre a essência do Evangelho: os dízimos são exigidos, os irmãos são coagidos por medo de serem amaldiçoados, os dízimos são mal administrados (enriquecem os pastores), as pessoas de fora vêem tudo isso e se enojam do Evangelho. Parece um estelionato psicológico o que fazem nas igrejas contra as ovelhas do Senhor e você sabe que não estou errada, Jesus mandaria estes comerciantes embora como fez outrora! ...quem sabe um dia...

Que Deus o ilumine e lhe aumente no conhecimento do evangelho genuíno de Jesus Cristo, apesar de suas críticas, eu o compreendo, pois um dia já pensei assim como você, até procurar na própria Palavra se havia razão nas informações que eu recebi.

Transparência na casa de Deus é essencial!

2006-12-26 17:13:53 · answer #7 · answered by M.M 7 · 0 2

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