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2006-12-22 01:09:09 · 9 respostas · perguntado por Marcelo 4 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

Além disso é correto dizer:

"A lei moral são unicamente os dez mandamentos?"

ou eu deveria dizer:

"A lei moral é unicamente os dez mandamentos?

2006-12-22 01:14:49 · update #1

Ro, qual foi sua pergunta?
Toma cuidado, ok?

2006-12-22 01:15:59 · update #2

9 respostas

A resposta certa é: Não há divisão na lei, examine e verás

2006-12-24 10:50:07 · answer #1 · answered by Emerson FG 5 · 0 0

Sim. Essa lei suprema reflete o perfeito caráter de Deus. Quando Cristo a resumiu em dois não mudou nada. Ele quiz dizer que se amarmos a Deus de todo o nosso coração estaremos guardando os primeiro quatro mandamentos da lei e se amarmos o próximo como a nós mesmos estaremos guardando os outros seis mandamentos finais. Um abraço.

2006-12-22 10:48:31 · answer #2 · answered by JBDN 4 · 1 0

Não
Amar ao próximo como a si mesmo envolve não fazermos os outros o que não queremos que faca a nos mesmos
Isso envolve adultério,roubar matar e etc

È bom voce saber disso .
Estou sendo perseguida muito por aqui
E ontem um homem se passando como o assassino
Do meu irmao me ofendeu muito

O pior que isso afetou até minha mae que me viu triste
Ele tem mais de uma conta aqui
E o alvo sou eu
pode ir na minha pergunta e examinar o
Nick Isnaldo de Santana
Obrigada por me responder

2006-12-22 09:14:05 · answer #3 · answered by Anonymous · 2 1

- Distinção de Leis

"Por essa razão, pois amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaias de vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno." II Pedro 3:14 a 18

Por esta exposição inicial, vamos iniciar um estudo sobre textos mal compreendidos hoje pelos cristãos, com relação a Lei de Deus ou Dez Mandamentos, e descobrir a verdade sobre tais textos, dentre eles:
Gálatas 3:10 - "Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição..."
Gálatas 3:13 - "Cristo nos resgatou da maldição da lei..."
Efésios 2:15 - "Aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças..."
Colossenses 2:16 e 17 - "Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo."
* * * * * * *
Leia os versículos seguintes comparando com os citados acima.
Romanos 3:31 - "Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a Lei." - Ora! Não foi desfeita a Lei? Não é maldito o que observa? Porque então "estabelecer" uma Lei nestas condições, ainda mais sobre a base da fé?
Romanos 7:7 - "Que diremos, pois? É a Lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da Lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a Lei não dissera: 'Não cobiçarás.'"
Romanos 7:12 - "Por conseguinte, a Lei é santa, e o mandamento, santo, e justo e bom." - Repetindo: Lei santa, Lei justa e Lei boa. Como admitir que a mesma seja maldita?
Efésios 6:2 - "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa..." - Paulo adverti a observar esse mandamento, no entanto, seria ilógico observá-lo, já que os Dez Mandamentos, foram "desfeitos", não acha?
I Timóteo 1:8 - "Sabemos, porém, que a Lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo..." - E agora? Para onde ir? É inconcebível que uma coisa maldita, desfeita ou anulada, seja boa, concorda?
Até aqui, é possível ter entendido que há diversidade de leis na Bíblia. E realmente Paulo menciona muito o termo lei, nos assuntos que enfoca, de maneira ora explícita e clara, ora dificultosa ao entendimento imediato. Certo é que Paulo estabelece a diversidade de leis, realçando uma, a Lei de Deus (Dez Mandamentos) também conhecida como Lei Moral e mostrando a caducidade de outra, a Lei de Moisés, também conhecida Lei Cerimonial na qual era constituída de: sacrifícios, ofertas diversas, circuncisão, dias de festas...
Crê boa parte dos cristãos de hoje que a Lei de Deus foi abolida quando Cristo morreu na cruz. Isso ocorre porque estes mesmos cristãos aplicam ao termo "LEI", encontrado nas Escrituras, como a definição de todas as leis da Bíblia. Não sancionam a separação delas e discordam que haja distinção entre as mesmas, tudo se resume, pensam, na Lei de Moisés.
Admitir que a Bíblia só apresente uma lei, e que tudo é Lei de Moisés, não havendo portanto distinção entre elas, é o mesmo que dizer ser ela um amontoado de contradições. De fato, existem leis providas de Deus, que foram enunciadas, escritas e entregues por Moisés, e entre elas está a Lei Cerimonial, constituída de um ritual que os judeus deveriam praticar até que viesse o Messias Jesus. (Êxodo 24:7; Deuteronômio 31:24 a 26)
"Os descendentes de Abraão foram cativos no Egito, e o clamor de suas aflições foram ouvidas por Deus, e Ele 'lembrou' da aliança que fizera com Abraão, resgatando assim os israelitas do seu opressor, fazendo deles oráculos, guardiões dos estatutos divinos, e ao mesmo tempo testemunhas do poder Criador de Deus às demais nações." (Gênesis 17:1 a 8; Gênesis 17:9 a 14; Êxodo 3:1 a 9; Êxodo 19:1 a 8)
Os rituais cerimoniais que Deus estabeleceu, simbolizava o evangelho para eles (judeus), e compunha-se de ordenanças como: ofertas diversas, holocaustos, abluções, sacrifícios, dias anuais de festas específicas e deveres sacerdotais. E tais ordenanças foram registradas na Lei de Moisés [Lei Cerimonial], não na Lei de Deus [Lei Moral]. (II Crônicas 23:18; II Crônicas 30:15 a 17; Esdras 3:1 a 5).
Todo o cerimonialismo, representava Cristo. Todas os estatutos e leis cerimoniais que eram realizados pelos judeus apontavam para Ele. Todas as coisas realizadas representava o sacrifício, o perdão e a salvação realizado por Cristo na cruz. (Colossenses 2:8 a 19). Pesquisando atentamente as Escrituras, podemos encontrar outras leis como:
oleis acerca dos altares - Êxodo 20:22 a 26;
oleis acerca dos servos - Êxodo 21:1 a 11;
oleis acerca da violência - Êxodo 21:12 a 36;
oleis acerca da propriedade - Êxodo 22:1 a 15;
oleis civis e religiosas - Êxodo 22:16 a 31;
olei dietética - Levítico 11;
orepetição de diversas leis - Levítico 19...
oleis para os sacerdotes - Levítico 21:1 a 24;
Existe, porém, um código particular e distinto, escrito e entregue pelo próprio Deus a Moisés, a Lei Moral [Dez Mandamentos - Êxodo 31:18]. Esta Lei é universal e eterna. (Isaías 56:1 a 8; Mateus 5:17 a 20; Eclesiastes 12:13 e 14). Portanto estudando com cuidado e humildade, buscando o auxílio do Senhor para compreendê-las, poderemos através do Espírito Santo, ter a mente esclarecida e encontrar na Bíblia essa variedade de leis.

Lourenço Silva Gonzalez, Assim Diz o Senhor, 3.ª ed., 1986.

A Lei e o Evangelho

Quando os judeus rejeitaram a Cristo, rejeitaram a base de sua fé. E, por outro lado, o mundo cristão de hoje, que tem a pretensão de ter a fé em Cristo, mas rejeita a Lei de Deus, comete um erro semelhante ao dos iludidos judeus. Os que professam apegar-se a Cristo, polarizando nEle as suas esperanças, ao mesmo tempo que desprezam a Lei Moral e as profecias, não estão em posição mais segurar do que os judeus descrentes. Não podem chamar inteligentemente os pecadores ao arrependimento, pois são incapazes de explicar devidamente o de que se devem arrepender. O pecador, ao ser exortado a abandonar seus pecados, tem o direito de perguntar: Que é pecado? Os que respeitam a Lei de Deus podem responder: "Pecado é a transgressão da Lei." (I João 3:4). Em confirmação disto o apóstolo Paulo diz: "... eu não conheceria o pecado, não fosse a Lei." (Romanos 7:7)
Unicamente os que reconhecem a vigência da Lei Moral podem explicar a natureza da expiação. Cristo veio para servir de mediador entre Deus e o homem, para unir o homem a Deus, levando-o à obediência a Sua Lei. Não havia e não há na Lei, poder para perdoar o transgressor. Jesus, tão-só, podia pagar a dívida do pecador. Mas o fato de que Jesus pagou a dívida do pecador arrependido não lhe dá licença para continuar na transgressão da Lei de Deus; deve ele, daí por diante, viver em obediência a essa Lei.
A Lei de Deus existia antes da criação do homem, ou do contrário Adão não podia ter pecado. Depois da transgressão de Adão não foram mudados os princípios da Lei, mas foram definitivamente dispostos e expressos de modo a adaptar-se ao homem em seus estado decaído. Cristo, em conselho com o Pai, instituiu o sistema de ofertas sacrificais; de modo que a morte, em vez de sobrevir imediatamente ao transgressor, fosse transferida para uma vítima que devia prefigurar a grande e perfeita oferenda do Filho de Deus.
Os pecados do povo foram em figura transferidos para o sacerdote oficiante, que era um mediador para o povo. O sacerdote não podia ele mesmo tornar-se oferta pelo pecado e com sua vida fazer expiação, pois era também pecador. Por isso, em vez de sofrer ele mesmo a morte, sacrificava um cordeiro sem mácula; a pena do pecado era transferida para o inocente animal, que assim se tornava seu substituto imediato, simbolizando a perfeita oferta de Jesus Cristo. Através do sangue dessa vítima o homem, pela fé, contemplava o sangue de Cristo, que serviria de expiação aos pecados do mundo.
Propósito da Lei Cerimonial
Se Adão não tivesse transgredido a Lei de Deus, nunca teria sido instituída a Lei cerimonial. O evangelho das boas novas foi primeiro dado a Adão na declaração que lhe foi feita, de que a semente da mulher havia de esmagar a cabeça da serpente; e foi transferido através de gerações a Noé, Abraão e Moisés. O conhecimento da Lei de Deus e do plano da salvação foi comunicado a Adão e Eva pelo próprio Cristo. Entesouraram cuidadosamente a importante lição, transmitindo-a verbalmente aos filhos e aos filhos dos filhos. Assim se preservou o conhecimento da Lei de Deus.
Os homens naqueles dias viviam quase mil anos, e anjos visitavam-nos com instruções providas diretamente de Cristo. Foi estabelecido o culto de Deus mediante as ofertas sacrificais, e os que temiam a Deus reconheciam perante Ele os seus pecados, aguardando, com gratidão e santa confiança, a vinda da Estrela da Manhã, que havia de guiar ao Céu os caídos filhos de Adão, por meio do arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Assim era o evangelho pregado em cada sacrifício; e as obras dos crentes revelavam continuamente a sua fé num Salvador porvindouro. Disse Jesus aos judeus: "Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em Mim; porque de Mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas Minhas palavras?" (João 5:46 e 47)
Era, porém, impossível a Adão, por exemplo e preceito, deter a onda de miséria que sua transgressão trouxera aos homens. A incredulidade insinuou-se no coração dos homens. Os filhos de Adão apresentam os dois rumos seguidos pelos homens em relação às reivindicações de Deus. Abel via a Cristo prefigurado nas ofertas sacrificais. Caim era incrédulo quanto à necessidade de sacrifícios; recusou-se a discernir que Cristo era tipificado pelo cordeiro morto; o sangue de animais parecia-lhe não ter virtude alguma. O evangelho foi pregado a Caim, assim como para seu irmão; mas foi-lhe um cheiro de morte para morte, visto como não reconheceu, no sangue do cordeiro sacrifical, a Jesus Cristo - única provisão feita para salvação do homem.
Nosso Salvador, em Sua vida e morte, cumpriu todas as profecias que para Ele apontavam, e foi a substância de todos os tipos e sobras apresentados. Ele guardou a Lei Moral, e exaltou-a satisfazendo a suas reivindicações, como representante do homem. Aqueles, de Israel, que se volveram ao Senhor, e aceitaram a Cristo como a realidade simbolizada pelos sacrifícios típicos, discerniram a finalidade daquilo que devia ser abolido.



- Contraste entre as Leis

Segundo o estudo (Distinção de Leis), é possível que alguém tenha ficado perplexo, pois há textos na Bíblia que positivamente declaram ser a Lei de Deus eterna, e que não muda, e que todos devem obedecê-la. Por outro lado, existem outras passagens que parecem significar que a lei foi dada por um determinado tempo apenas, e não nos encontramos agora na obrigação de obedecê-la. Estas declarações parecem causar confusão no espírito de certas pessoas; mas a Palavra de Deus é verdadeira, e nela não há contradição. O que nos dá essa impressão, deve ser apenas falta de compreensão de nossa parte.Podemos ser sinceros em nossa opinião, e todavia enganar-nos por falta de perfeita compreensão do assunto. A Bíblia é a Palavra Viva, é a Palavra do Deus Vivo... Trata da realidade eterna. Encontra-se nela, alturas e profundidades além da compreensão da mente finita do homem. Mas esse mesmo fato não é senão outra evidência de que ela é de Deus.
Se nos deparamos com aparentes contradições, devemos estudar cuidadosamente o assunto, e com humildade, buscar o auxílio do Senhor para compreendê-las, e o Espírito Santo nos esclarecerá a mente. Dentre todas as leis mencionadas na Bíblia, duas têm destaque preeminente: A Lei Cerimonial e a Lei Moral, fatos que muitos cristãos não aceitam ou não compreendem, mas que é claro em toda a Bíblia.
"A Lei Moral ou Lei de Deus (Dez Mandamentos) vem da eternidade. Os princípios desta Lei são base do governo de Deus. São imutáveis como o Seu Legislador. A Lei é por natureza indestrutível, nem um mandamento pode ser tirado do Decálogo. Permanece todo ele irrevogável e assim permanecerá para sempre... Lucas 16:17."
Entretanto, o mesmo não se estabelece com a Lei Cerimonial, freqüentemente chamada de Lei de Moisés, que veio a existir depois da queda do homem. Esta lei consiste em manjares e bebidas, várias abluções, justificações da carne e sacrifícios, destinada a chamar a atenção para a primeira vinda de Jesus; e com Sua vinda, todas estas coisas foram encerradas. Aí encontram-se o tipo e o antítipo; a sombra encontrou o corpo (Colossenses 2:16 e 17). Quando Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu na cruz, o véu do templo se rasgou em dois de alto a baixo (Mateus 27:51). Os serviços do templo a partir daquele momento deixaram de ter lugar. O sistema sacrifical cessou, e a lei que a ele pertencia deixou de existir. Foi cravada e riscada na cruz (Colossenses 2:13 a 15).
A Lei Cerimonial foi dada para satisfazer condições temporárias e locais da Antiga Aliança (Êxodo 24:1 a 11).
Uma vez que essas condições mudaram em virtude da crucificação, ao mesmo tempo, fez-se uma Nova Aliança (Hebreus 8:6 a 9).
Mediante o sacrifício do Cordeiro na cruz, todos os povos, nações e línguas poderão chegar a Deus (Isaías 56:1 a 8; Hebreus 8:11; João 14:6).
Somente através do sangue de Cristo conseguimos a remissão dos nossos pecados (João 14:12 a 15; I João 2:1 a 6; Hebreus 10:19 e 23).

"A Lei de Deus da Antiga Aliança é a mesma Lei da Nova Aliança nos dias de hoje, permanece a mesma e permanecerá para sempre. Com a Nova Aliança os Dez Mandamentos, a Suprema Lei de Deus, é guardada e gravada na mente daqueles que O buscam, é selada no coração dos Seus discípulos (Isaías 8:16; Hebreus 8:10 a 13; Jeremias 31:31 a 35).
·Todos são agora justificados na presença do Pai, através da fé em Jesus, e somente a parti dEle, somos aptos a guardar os Seus mandamentos (Romanos 2:13; Romanos 5:1 e 2; Romanos 16:25 a 27; João 15:9 e 10; Apocalipse 14:12).
·Firmando assim a Nova Aliança, superior, perfeita e eterna (Hebreus 9:11 a 15).
Concluindo, na Nova Aliança a Lei Cerimonial (os estatutos cerimoniais) da Antiga Aliança não tem mais razão para continuar, não há mais razão para existir. A Lei Moral ou a Lei de Deus, no entanto, acompanhará os justos através dos séculos."

Lourenço Silva Gonzalez, Assim Diz o Senhor, 3.ª ed., 1986.

O Propósito da Lei

Deus concedeu Sua Lei a fim de prover abundantes bênçãos a Seu povo, e para conduzi-los a um relacionamento salvador com Ele. Observe os seguintes propósitos específicos:
Ela Revela a Vontade de Deus para a Humanidade
Na qualidade de expressão do caráter e do amor de Deus, os Dez Mandamentos revelam Sua vontade e propósito para a humanidade. Demandam obediência perfeita, "pois qualquer que guarda toda lei, mas tropeça em só ponto, se torna culpado de todos" (Tiago 2:10). Obediência à lei, sendo esta a regra de vida, é vital para a nossa salvação. O próprio Cristo explicou por quê: "Se queres, porém entrar na vida, guarda os mandamentos" (Mateus 19:17). Essa obediência somente é possível por intermédio do poder que o Espírito Santo, habitando no íntimo do ser, torna disponível.
Ela Funciona como Padrão de Julgamento
Tal como Deus, Seus "mandamentos são justiça" (Salmo 119:172). Portanto, a lei estabelece o padrão de justiça. Cada um de nós será julgado por esses retos princípios, e não por nossa consciência. Dizem as Escrituras: "Temei a Deus e guarda os Seus mandamentos... porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (Eclesiastes 12:13 e 14; Tiago 2:12).
A consciência humana é instável. A consciência de alguns é "fraca", enquanto a de outros é "corrompida", "má" ou "cauterizada" (I Coríntios 8:7 e 12; Tito 1:15; Hebreus 10:22; I Timóteo 4:2). Tal como um relógio, não importa quão bem ele trabalhe, deve a consciência ser "aferida" de acordo com algum padrão, para que ela possa ser de algum valor. Nossa consciência nos diz que devemos proceder de modo correto, mas não diz o que é correto. Somente a consciência aferida de acordo com o grande padrão divino - Sua lei - pode evitar que mergulhemos no pecado.
Ela aponta o pecado
Sem os Dez Mandamentos as pessoas não podem ver claramente a santidade de Deus, nem sua própria culpa ou necessidade de experimentar o arrependimento. Quando as pessoas não sabem que estão violando a Lei de Deus, não se arrependem de sua condição de perdidas ou a necessidade do sangue expiatório de Cristo.
Tendo em vista ajudar as pessoas a verem a sua verdadeira condição, a Lei funciona como uma espécie de espelho (Tiago 1:23 a 25). Aqueles que "olham" a seu próprio caráter defeituoso em contraste com a justiça do caráter de Deus, compreendem que a lei revela que todas as pessoas são culpadas diante de Deus (Romanos 3:19), e que são plenamente responsáveis perante Ele. "Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado" (Romanos 3:20), já que "pecado é a transgressão da lei" (I João 3:4). Efetivamente, diz Paulo, "eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei" (Romanos 7:7). Ao convencer os pecadores de suas culpas, ela os ajuda a compreender que estão condenados sob juramento da ira de Deus e que estão diante da penalidade de morte eterna. A lei provoca neles, portanto, um senso de completo desamparo.
Ela é um Agente de Conversão
A lei de Deus é o instrumento que o Santo Espírito utiliza para trazer-nos à conversão. "A lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma" (Salmo 19:7). Quando, depois de ver nosso verdadeiro caráter, compreendemos que somos pecadores, que estamos condenados à morte e sem esperança, sentimos a necessidade de um Salvador. Neste ponto, as boas novas do evangelho tornam-se cheias de significado. Assim, pois, a lei nos indica a Cristo, o Único que nos pode ajudar a escapar de nossa desesperada condição.1 Foi nesse sentido que Paulo se referiu tanto à Lei Moral quanto a Cerimonial como sendo um tutor ou "aio", cujo objetivo é "nos conduzir a Cristo, a fim de que [sejamos] justificados por fé" (Gálatas 3:24).2
Ao mesmo tempo que a lei revela nosso pecado, ela jamais será capaz de salvar-nos. Da mesma forma como a água é o elemento necessário para lavar as faces sujas, assim, depois de nos contemplarmos no espelho da Lei Moral de Deus, tendo descoberto nossa necessidade de limpeza, corremos à fonte que se encontra aberta "para remover o pecado e a impureza" (Zacarias 13:1), onde somos purificados pelo "sangue do Cordeiro" (Apocalipse 7:14). Temos de contemplar a Cristo. O pecador tem de "olhar para seu Salvador, o portador dos pecados. E ao ser-lhe revelado Cristo na cruz do Calvário, morrendo sob o peso dos pecados de todo o mundo, o Espírito Santo lhe mostra a atitude de Deus para com todos os que se arrependem de suas transgressões".3
Nesse momento, a esperança extravasa de nosso coração e em fé nos dirigimos a nosso Salvador, que por Sua vez nos estende o dom da vida eterna (João 3:16).
Ela Provê Genuína Liberdade
Cristo disse que "todo aquele que comete pecado é escravo do pecado" (João 8:34). Quando transgredimos a Lei de Deus, não nos achamos em liberdade; a obediência aos Dez Mandamentos, esta sim, nos assegura verdadeira liberdade. Viver dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Deus significa liberdade do pecado. Significa também liberdade diante daquilo que acompanha o pecado - contínuo aborrecimento, consciência ferida, crescente culpa e remorso, que minam as forças vitais de nossa vida. Disse o salmista: "Andarei em liberdade, pois busquei os Teus preceitos" (Salmo 119:45, New International Version). Tiago referiu-se ao Decálogo como a "lei perfeita, lei da liberdade" (Tiago 2:8; 1:25).
Para que pudéssemos receber essa liberdade, Jesus nos convidou a que viéssemos até Ele com todos os nossos fardos de pecado. Ele nos oferece o Seu jugo, que é suave (Mateus 11:29 e 30). Se a lei é apresentada sem o poder salvador de Cristo, não há qualquer libertação do pecado. Mas a graça salvadora de Deus, que de nenhuma forma invalida a Lei, traz o poder que nos liberta do pecado, pois "onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade" (II Coríntios 3:17).
Ela Restringe o Mal e Traz Bênçãos
O aumento de crimes, violência, imoralidade e maldade que inunda a Terra, resultou do desprezo que os homens votaram ao Decálogo. Sempre que a lei é aceita, restringe o pecado, promove ações corretas e tornar-se o meio para estabelecer a justiça. Nações que incorporaram os princípios dessas lei a suas leis nacionais, experimentaram grandes bênçãos. Por outro lado, o abandono desses princípios sempre trouxe consigo decidido declínio.
Nos tempos do Antigo Testamento, Deus muitas vezes abençoou nações e indivíduos em proporção à obediência destes a Sua lei. Dizem as Escrituras: "A justiça exalta as nações" e "com justiça se estabelece o trono" (Provérbio 14:34; 16:12). Aqueles que se recusavam a obedecer os mandamentos de Deus, encontravam calamidades (Salmo 89:31 e 32). "A maldição do Senhor habita na casa do perverso, porém a morada dos justos Ele abençoa" (Provérbio 3:33; Levítico 26; Deuteronômio 28). O mesmo princípio geral continua válido nos dias de hoje.
Espero ter ajudado !!
Um abraço !!!

2006-12-22 16:22:00 · answer #4 · answered by Mark2 3 · 0 0

A Lei moral está resumida nos dez mandamentos. Existia a Lei Civil, a Religiosa e a Moral.
A Civil representa a legislação dada a sociedade ou ao estado de Israel, por Ex: os crimes contra a propriedade e suas respectivas punições;
A Religiosa representa a legislação Levitica do velho testamento, por Ex: os sacrificios e todo aquele simbolismo cerimonial;
A Moral representa a vontade de Deus para com o Homem, no que diz respeito ao seu comportamento e seus deveres principais.
A unica que perdurou durante os anos foi a Lei Moral, que está resumida nos 10 mandamentos.

2006-12-22 09:58:21 · answer #5 · answered by KIKO- Baruk Raba Beshen Adonai 5 · 0 0

.
Não se admite divisão na Lei, como querem alguns oportunistas, para justificar seus dogmas.

Não existe lei cerimonial e lei moral. Lei é lei.

Assim, dentro da "lei moral" existe um mandamento que é "cerimonial": o quarto!!!

Ademais, os 4 primeiros mandamentos refletem a relação do homem para com Deus; do 5º ao 10º mandamentos, a relação com o meu próximo.
.

2006-12-22 09:39:17 · answer #6 · answered by Biggi 7 · 0 0

Com certeza.




\),,,\)
(=';'=)
(,('')('') Beijos e Feliz Natal!

2006-12-22 09:30:31 · answer #7 · answered by Angel Lebrun 6 · 0 0

O dez mandamentos refletem princípios morais genéricos, mas que não são os únicos.

2006-12-22 09:26:43 · answer #8 · answered by xxxxxxxxx 3 · 0 0

Definitivamente, não! Os 10 Mandamentos dão, ao meu ver, uma diretriz. Porém, são muitas as leis morais que envolvem cada ser humano. Exemplo: Nos Mandamentos, não há indicação para a indiferença diante da fome alheia, que atinge tantas pessoas. daí vem também o exemplo do Natal. Natal não é perú sadia na mesa, não, nem porres homéricos. Proporcionar uma ceia decente a uma família pobre, dar uns brinquedos pras crianças pobres, é uma caridade. Enfim, uma lei moral sendo cumprida, principalmente aos olhos de Deus. Boas festas!!!

2006-12-22 09:16:33 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

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