A hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, e a diabetes mellitus, ou simplesmente diabetes, são duas doenças crônico-degenerativas que representam grandes desafios para a saúde mundial. As estatísticas sobre essas doenças são alarmantes. Só no continente americano, a hipertensão ataca cerca de 140 milhões de pessoas. Metade delas desconhece ser portadora da doença, por não apresentar sintomas e não procurar serviço médico. Dos que descobrem que ser hipertensos, 30% não realizam o tratamento adequado, por falta de motivação ou recursos. No Brasil, estima-se que 22% da população adulta sofram de hipertensão e 8% tenham diabetes.
Essas doenças acabam evoluindo para quadros clínicos mais graves, como infarto agudo do miocárdio, derrames cerebrais e problemas renais, que geram aumento da demanda nos serviços de saúde. O quadro nada pitoresco assusta, mas a verdade é que males tão graves podem ser evitados com hábitos simples, como uma alimentação saudável, baseada em carne branca e vegetais, e uma rotina de exercícios físicos.
O Brasil desenvolve o Programa de Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus, do Ministério da Saúde. Criado em 2001, por meio do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e Diabetes, o programa ataca a fundo o problema ao estabelecer metas e diretrizes para ampliar ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e controle dessas doenças, a partir da reorganização do trabalho de atenção à saúde das cerca de 40 mil unidades da rede básica dos Serviços de Saúde/Sistema Único de Saúde (SUS).
As doenças cardiovasculares causam 65% do total de mortes na faixa etária de 30 a 69 anos de idade e atingem a população adulta em plena fase produtiva. No SUS, essas doenças são responsáveis por 1,15 milhão de internações por ano, com um custo aproximado de R$ 475 milhões. Desse total, 25,7% são gastos com internações de pacientes por acidente vascular encefálico (AVE) ou infarto agudo do miocárdio (IAM). Nesses números não estão incluídos gastos com procedimentos de alta complexidade.
Até 2003 o Ministério da Saúde cadastrou mais de dois milhões de pessoas, portadoras de diabetes ou hipertensão em 3.170 municípios brasileiros que alimentam a base de dados do Hiperdia, um programa desenvolvido exclusivamente com o objetivo de realizar esse cadastro. A partir do momento em que o portador da doença é identificado, os profissionais da rede de saúde atuam para detectar fatores de riscos como, por exemplo, se o paciente fuma, se é obeso, sedentário, se possui antecedentes familiares de doenças cardiovasculares, ect.
As estatísticas brasileiras apontam que o percentual estimado de incidência das doenças na população adulta é de 22% para hipertensão e 8% para diabetes. O banco de dados trouxe informações preciosas: mostra que, dos cerca de 2 milhões de cadastrados, 73% apresentam hipertensão; 23% têm diabetes e hipertensão associados e 4% somente diabetes; 6% dos cadastrados sofreram infarto agudo no miocárdio e 6% sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC); 9% sofreram outras coronariopatias e outros 7%, doenças renais.
Uma etapa difícil para prevenir hipertensão e diabetes é convencer o doente de que ele precisa mudar seu comportamento. Essas orientações enfatizam os cuidados com uma alimentação saudável e a necessidade de praticar exercícios físicos. O tabaco é um dos piores vilões para essas doenças.
Quem já sofre das doenças pode se beneficiar da distribuição de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes diagnosticados recebem um kit com a medicação essencial nas Unidades de Saúde dos municípios.
ok
2006-12-19 07:10:25
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answer #1
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answered by M.M 7
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answer #2
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answered by iury 1
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2016-05-19 02:23:07
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answer #3
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answered by Willy 3
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Ocorre o inverso, já que o diabetes pode levar a hipertensão, se não for tratada devidamente, porque o excesso de glicose no sangue pode alterar a pressão arterial normal, já que a molécula de glicose é grande. O mais importante é que o diabetes possui várias complicaçoes que ajudam no surgimento de problemas cardiovasculares(obesidade, altos níveis de colesterol) como a aterosclerose e com a hipertensão, chamada assim de sindrome metabólica.
2006-12-20 14:09:08
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answer #4
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answered by Angelica 2
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Na verdade a hipertensão não leva ao diabetes nem o inverso. O que ocorre é que ambas são doenças com um potencial de complicações semelhantes, principalmente sobre o sistema cardiovascular, podendo levar ao acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, insuficiência renal, lesão dos vasos da retina (e cegueira)... Portanto, o paciente que apresenta as duas patologias precisa ter cuidado mais do que redobrado no controle de ambas, pois seu risco de complicações é muitíssimo aumentado!
2006-12-19 04:18:43
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answer #5
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answered by carvalhoclinico 5
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Isso não é verdade. Hipertensão não leva ao diabetes. São doenças diferentes. Mas um diabético que se torna hipertenso, tem prognóstico pior da sua doença, porque a hipertensão, junto com o diabetes, aumenta os riscos de doença renal (insuficiência renal) e ateriosclerose, que á a obstrução das artérias do cérebro, rins, coração e vasos dos membros inferiores, por placas de gordura. Isso leva ao enfarte, derrames, amputação de membros inferiores, impotência sexual, etc.
2006-12-20 07:20:38
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answer #6
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answered by Falco 7
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