É uma infecção causada por um microorganismo chamado Mycobacterium tuberculosis, também conhecido por bacilo de Koch.
Seu periodo de incubação: A maioria dos novos casos de doença ocorre em torno de 6 a 12 meses após a infecção inicial.
Quanto ao diagnóstico:São fundamentais os seguintes métodos:
Exame clínico - Baseado nos sintomas e história epidemiológica.
Exame bacteriológico -Baciloscopia de escarro deverá ser indicada para
todos os sintomáticos respiratórios (indivíduo com tosse e expectoração por três semanas a mais), pacientes que apresentem alterações pulmonares na radiografia de tórax e os contatos de tuberculose pulmonar bacilíferos. Recomenda-se, para o diagnóstico, a coleta de duas amostras de escarro: a primeira amostra é coletada quando o sintomático respiratório procura o atendimento na unidade de saúde, para aproveitar a presença dele e garantir a realização deste exame (não é necessário estar em jejum), e a segunda amostra é coletada na manhã do dia seguinte, assim que o paciente despertar. Também é utilizada para acompanhar, mensalmente, a evolução bacteriológica do paciente pulmonar bacilífero, para isso é indispensável que seja realizado pelo menos, ao final do 2º, do 4º e do 6º mês de tratamento. Cultura -É indicada para suspeitos de tuberculose pulmonar com baciloscopia repetidamente negativa, diagnóstico de formas extrapulmonares, como meníngea, renal, pleural, óssea e ganglionar e também para o diagnóstico de todas as formas de tuberculose em pacientes HIV positivo. Também está indicada para os casos de tuberculose com suspeita de falência de tratamento e em casos de retratamento para verificação da farmacorresistência nos testes de sensibilidade. Exame Radiológico de Tórax - Auxiliar no diagnóstico. Permite medir a extensão das lesões e avaliação da evolução clinica do paciente ou de patologias concomitantes. Prova tuberculínica (PPD) -Auxiliar no diagnóstico de pessoas não vacinadas com BCG.Indica apenas a presença da infecção e não é suficiente para diagnóstico da doença. Exame anátomo-patológico - (histológico e citológico) - Iindicado nas formas extrapulmonares, através realização de biópsia.
Exames bioquímicos -Mais utilizados nas formas extrapulmonares, em derrame pleural, derrame pericárdico e LCR em meningoencefalite tuberculosa.
Outros - Os exames sorológicos e de biologia molecular são úteis, mas seus altos custos e complexidade os inviabilizam como exames de rotina.
Tratamento: tratamento da tuberculose deve ser feito em regime ambulatorial, no serviço de saúde mais próximo à residência do doente. A hospitalização é indicada apenas para os casos graves ou naqueles em que a probabilidade de abandono do tratamento é alta, em virtude das condições sociais do doente.
tem como medida de controle:As medidas de controle baseiam-se, principalmente, na busca de sintomáticos respiratórios, seu diagnóstico e tratamento.
a) Controle de Contatos - Indicado, prioritariamente, para contatos que convivam com doentes bacilíferos e adultos que convivam com doentes menores de 5 anos, para identificação da possível fonte de infecção. Pacientes internados - Medidas de isolamento respiratório.
b) Vacinação com BCG - A faixa etária preconizada é de 0 a 4 anos (obrigatória para menores de 1 ano), iniciar o mais precocemente possível em maternidades e salas de vacinação. Está indicada nas crianças HIV-Positivas assintomáticas e filhos de mães HIV-positivas. Pacientes adultos sintomáticos ou assintomáticos, não deverão ser vacinados, se apresentarem contagem de linfócitos T (CD4) abaixo de 200 células /mm3. Em criança que recebeu o BCG há seis meses ou mais, na qual esteja ausente a cicatriz vacinal, indica-se a revacinação, sem necessidade de realização prévia do teste tuberculínico (PPD). A revacinação é recomendada nas faixas etárias de 6 a 10 anos. Se a primeira dose for aplicada com seis anos e mais, não há necessidade de revacinação. É contra indicada a vacina nos indivíduos HIV-positivos sintomáticos, e nos portadores de imunodeficiências congênitas ou adquiridas. Os trabalhadores de saúde, não reatores à prova tuberculínica, que atendam habitualmente tuberculose e AIDS, deverão também ser vacinados com BCG. Recomenda-se adiar a vacinação com BCG em recém-nascidos com peso inferior a 2 kg; reações dermatológicas na área da aplicação, doenças graves e uso de drogas imunosupressoras. Há contraindicação absoluta para aplicar a vacina BCG, nos portadores de imunodeficiências congênitas ou adquiridas. Os eventos adversos são raros, podendo ocorrer formação de abscesso e/ou ulceração, no local da aplicação; linfadenite regional, dentre outros.
c) Quimioprofilaxia -Consiste na administração de isoniazida em infectados pelo bacilo (quimioprofilaxia secundária) ou não infectados (quimioprofilaxia primária), na dosagem de 10 mg/kg/dia (até 300 mg), diariamente, por um período de 6 meses. Recomendada em contactantes de bacilíferos, menores de 15 anos, não vacinados com BCG, reatores à prova tuberculínica (10 mm ou mais), com exame radiológico normal e sem sintomatologia clínica compatível com tuberculose; Recém-nascidos coabitantes de foco bacilífero: administra-se a quimioprofilaxia por três meses e, após esse período, faz-se a prova tuberculínica na criança. Se ela for reatora, mantém-se a isoniazida até completar 6 meses; se não for reatora, suspende-se a droga e aplica-se a vacina BCG; Indivíduos com viragem tuberculínica recente (até 12 meses), isto é, que tiveram aumento na resposta tuberculínica de, no mínimo, 10 mm; População indígena: neste grupo, a quimioprofilaxia está indicada em todo o contato de tuberculose bacilífera, reator forte ao PPD, independente da idade e do estado vacinal, após avaliação e afastada a possibilidade de tuberculose doença, através da baciloscopia e do exame radiológico.
2006-12-18 08:05:44
·
answer #1
·
answered by AMOReninha 7
·
1⤊
1⤋
PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE A TUBERCULOSE
O que é tuberculose?
Tuberculose é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, comumente designada "bacilo da tuberculose" ou bacilo de Koch. A bactéria pode atacar qualquer parte do corpo, mas em 70% dos casos ela se restringe aos pulmões, uma vez que a porta de entrada dos bacilos é pelas vias aéreas. Uma pessoa com a doença espalha os bacilos pelo ar quando tosse ou espirra e contamina as pessoas que estão por perto.
Uma pessoa que é infectada fica doente logo em seguida?
Não. Cerca de 90% das pessoas infectadas não desenvolvem a doença. Nosso organismo tem uma resistência natural contra os bacilos. O estabelecimento da doença vai depender do estado imunológico do indivíduo e também da quantidade e da virulência dos bacilos inalados.
Algumas pessoas podem ser infectadas e não desenvolver a doença?
Sim. O indivíduo que entra em contato pela primeira vez com o bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire. Se o organismo não estiver debilitado, consegue matar o microorganismo antes que este se instale como doença. É, também, estabelecida a proteção contra futuras infecções pelo bacilo. Após um período de 15 dias, os bacilos passam a se multiplicar facilmente nos pulmões, pois ainda não há proteção natural do organismo contra a doença. Se o sistema de defesa não conseguir encurralar o bacilo, instala-se a tuberculose primária, caracterizada por pequenas lesões (nódulos) nos pulmões.
Quais são os outros fatores que predispõem o aparecimento da doença?
Qualquer fator que debilite a imunidade, como má alimentação, certos tratamentos médicos (uso de corticóides, transplantes de órgãos), uso abusivo de álcool e outras drogas, estresse e principalmente doenças como AIDS, diabetes, leucemia e doenças renais graves.
Se existe uma resistência natural contra a doença, por que ocorrem tantos casos de tuberculose?
Considerando-se um total de 2 bilhões de pessoas infectadas no mundo - segundo a OMS, 10% desses significam 200 milhões de doentes.
Um adulto com febre, tosse e secreção há mais de três semanas deve suspeitar de tuberculose?
Sim. Esses são sintomas definidores e indicam a necessidade de procurar um especialista o mais rápido possível.
Quais são os outros sintomas?
A perda de peso, o suor noturno, febre ao final do dia, perda de apetite, fraqueza e tosse com expectoração de sangue.
É possível pegar tuberculose usando talheres de uma pessoa doente?
Não. O contágio acontece pelo ar, pois a transmissão é de pessoa a pessoa, através da fala, tosse ou espirro.
A convivência pode levar à doença?
Sim, desde que em ambiente fechado por cerca de oito horas, principalmente em locais mal iluminados e mal ventilados.
Uma dieta rigorosa também abre possibilidade para a tuberculose?
Sim, principalmente dietas de grande restrição protéica-calórica, que debilitam a pessoa e diminuem as defesas do organismo, tornando-a suscetível à contaminação, principalmente quando o indivíduo mora em áreas urbanas.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pela análise das manifestações clínicas do paciente (perda de peso, suor noturno, febre ao final do dia, perda de apetite, fraqueza e tosse com expectoração de sangue) e pela detecção de bacilos no escarro. O raio-x de pulmão e o teste subcutâneo de hipersensibilidade (PPD) também ajudam no diagnóstico.
A tuberculose tem cura?
Quando o tratamento é feito corretamente, 95% dos casos de tuberculose são curados. Os casos mais difíceis são aqueles em que os bacilos desenvolvem resistência aos medicamentos.
Como é feito o tratamento?
A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.
O que são bactérias resistentes?
Atualmente, consiste na principal preocupação mundial em relação à doença. O abandono do tratamento faz com que os bacilos tornem-se resistentes aos medicamentos e estes deixam de surtir efeito. A tuberculose resistente pode desencadear uma nova onda da doença virtualmente incurável em todo o mundo.
Uma pessoa com AIDS e tuberculose pode ser curada de tuberculose?
Quando ocorrem as duas infecções simultâneas, o tratamento para a tuberculose se processa naturalmente. A única diferença é que estes pacientes têm que tomar medicamentos por um período mais longo.
2006-12-21 05:23:46
·
answer #3
·
answered by AMRR 5
·
0⤊
0⤋
Tuberculose
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
A tuberculose - também chamada em português de tÃsica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. Estima-se que sua bactéria causadora tenha evoluÃdo há 15.000 ou 20.000 anos, a partir de outras bactérias do género Mycobacterium.
Sintomas
Tosse (por mais de 15 dias)
Febre( mais comumente ao entardecer)
Suores noturnos
Falta de apetite
Emagrecimento
Cansaço fácil
80% dos casos de tuberculose no mundo estão concentrados nos paÃses assinalados em vermelho. Fonte: OMSÃndice [mostrar]
1 A bactéria
2 A doença
3 Diagnóstico
3.1 Teste intradermico de tuberculina
3.2 Sistema de classificação
4 Tratamento
4.1 Tratamento de infecção latente de tuberculose
4.2 Tratamento de tuberculose ativa
5 Prevenção
6 História
7 A tuberculose na arte e na literatura
8 Os percursores da hidroterapia
9 VÃtimas famosas
10 Tuberculose no Mundo
11 Ver também
12 Referências
13 Ligações externas
[editar] A bactéria
As bactérias em forma de bastão (visÃveis a vermelho na imagem) são bacilos da tuberculose Mycobacterium tuberculosis.O causador da tuberculose (mais precisamente, a tuberculose pulmonar) é o Mycobacterium tuberculosis (MTB) também conhecido como bacilo de Koch, em homenagem ao seu descobridor, o médico alemão Heinrich Hermann Robert Koch. à uma bactéria aeróbica de crescimento lento, a qual se divide a cada 16 ou 20 horas, o que é bastante lento comparado a outras bactérias cuja divisão se dá em minutos. Não cora com o método de Gram, portanto a classificação Gram +/- não se adequa a ela; sendo uma bactéria ácido-álcool resistente é usada a coloração de Ziehl-Neelsen. à um bacilo (isto é, uma bactéria em forma de bastão) que pode resistir a desinfectantes fracos e pode sobreviver em meio seco durante semanas, porém, só consegue se desenvolver no organismo de um hospedeiro. A tuberculose é uma das mais importantes doenças infecciosas actuais, que até hoje afeta milhões de seres humanos, e depois do surgimento da SIDA/AIDS sua disseminação voltou a crescer.
Levou tempo até que se conseguissem fazer culturas in vitro do M. tuberculosis (ou MTB), porém, atualmente este é um processo laboratorial comum. O MTB é identificável no microscópio após tratamento com solução álcool-ácida e coloração (método de Ziehl-Neelsen). Na técnica de coloração mais comum, os bacilos absorvem um corante vermelho brilhante que contrasta bem com um fundo azul. Os bacilos álcool-ácido resistentes também podem ser visualizados por microscopia fluorescente (técnica do fluorocromo), e por coloração com auramina-rodamina.
O grupo ao qual pertence o M. tuberculosis inclui 3 outras bactérias que também podem causar tuberculose: a M. bovis, a M. africanum e a M. microti. As duas primeiras provocam raros casos da doença, e a última não causa infecção em humanos.
[editar] A doença
Transmissão
A tuberculose se dissemina através de gotÃculas no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram, falam ou cantam. Contatos próximos (pessoas com contato prolongado, freqüente ou intensivo) têm alto risco de se infectarem (taxa de infecção de 22%). A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa ativa (e não de quem tem a doença latente).
A probabilidade da transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo, e a virulência.
A cadeia de transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e iniciando-se uma terapia anti-tuberculose eficaz.
Patogenicidade
Só 10% dos pacientes com tuberculose infecciosa evoluem para o quadro da doença - uma percentagem bem reduzido.
Infecção
A infecção por tuberculose se inicia quando o bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daÃ, através da corrente sanguÃnea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver: a parte superior dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos.
A resposta imunológica do organismo mata a maioria dos bacilos, levando à formação de um granuloma. Os "tubérculos", ou nódulos de tuberculose são pequenas lesões que consistem em tecidos mortos de cor acinzentada contendo a bactéria da tuberculose.
Normalmente o sistema imunológico é capaz de conter a multiplicação do bacilo, evitando sua disseminação em 90% dos casos.
A doença
Entretanto, em algumas pessoas, o bacilo da tuberculose supera as defesas do sistema imunológico e começa a se multiplicar, resultando na progressão de uma simples infecção por tuberculose para a doença em si. Isto pode ocorrer logo após a infecção (tuberculose primária – 1 a 5% dos casos), ou vários anos após a infecção(reativação da doença tuberculosa, ou bacilo dormente – 5 a 9 %).
Cerca de 5% das pessoas infectadas vão desenvolver a doença nos dois primeiros anos, e outras 5% vão desenvolvê-la ainda mais tarde. No total, cerca de 10% dos infectados com sistema imunológico normal desenvolverão a doença durante a vida.
Algumas situações aumentam o risco de progressão da tuberculose. Em pessoas infectadas com o HIV o risco aumenta em 10% ao ano, ao invés de 10% por toda a vida. Outras situações de risco incluem: o abuso de drogas injetáveis; infecção recente de tuberculose nos últimos 2 anos; raio-x do tórax que sugira a existência de tuberculose (lesões fibróticas e nódulos); diabetes mellitus, silicose, terapia prolongada com corticosteróides e outras terapias imuno-supressivas, câncer na cabeça ou pescoço, doenças no sangue ou reticuloendoteliais (leucemia e doença de Hodgkin), doença renal em estágio avançado, gastrectomia, sÃndromes de mal-absorção crônicas, ou baixo peso corporal (10% ou mais de peso abaixo do ideal).
A tuberculose afeta principalmente os pulmões (75% ou mais) e é chamada de tuberculose pulmonar.
Os sintomas incluem tosse prolongada com duração de mais de três semanas, dor no peito e hemoptise. Outros sintomas incluem febre, calafrios, suores noturnos, perda de apetite e de peso, e cansaço fácil. A palavra consunção (consumpção, em Portugal) surgiu porque os doentes pareciam ter sido "consumidos por dentro" pela doença.
Outros locais do corpo que são afetados incluem a pleura, o sistema nervoso central (meninges), o sistema linfático, o sistema genitourinário, ossos e juntas, ou pode ser disseminada pelo corpo (tuberculose miliar - assim chamada porque as lesões que se formam parecem pequenas sementes). Estas são mais comuns em pessoas com supressão imunológica e em crianças. A tuberculose pulmonar também pode evoluir a partir de uma tuberculose extrapulmonar.
Resistência a medicamentos
A tuberculose resistente é transmitida da mesma forma que as formas sensÃveis a medicamentos. A resistência primária se desenvolve em pessoas infectadas inicialmente com microorganismos resistentes. A resistência secundária (ou adquirida) surge quando a terapia contra a tuberculose é inadequada ou quando não se segue ou se interrompe o regime de tratamento prescrito.
[editar] Diagnóstico
Uma avaliação médica completa para a TB inclui um histórico médico, um exame fÃsico, o teste subcutâneo de Mantoux, um raio-x do tórax e estudo sob microscópio e culturas microbiológicas.
Histórico médico
O histórico médico inclui a obtenção de sintomas da tuberculose pulmonar (TB): tosse intensa e prolongada por três ou mais semanas, dor no peito e hemoptise. Sintomas sistêmicos incluem febre, calafrios, suores noturnos, perda de apetite e peso, e cansaço fácil. Outras partes do histórico médico incluem exposição anterior à tuberculose, na forma de infecção ou doença; tratamento anterior de TB; fatores de risco demográficos para a TB; e condições médicas que aumentem o risco de infecção por tuberculoses, tais como a infecção por HIV.
Deve-se suspeitar de tuberculose quando uma doença respiratória persistente - num indivÃduo que de outra forma seria saudável - não estiver respondendo aos antibióticos regulares.
Exame fÃsico
Um exame fÃsico é feito para avaliar a saúde geral do paciente e descobrir outros fatores que podem afetar o plano de tratamento da TB. Não pode ser usado como diagnosticador da TB.
Raio-x do tórax
A tuberculose cria cavidades visÃveis nas radiografias como esta, na parte superior do pulmão direito.Um raio-x posterior e anterior do tórax é o tradicionalmente feito; outras vistas (lateral ou lordótico) ou imagens de tomografia computadorizada podem ser necessárias.
Em TB pulmonar ativa, infiltrações ou consolidações e/ou cavidades são freqüentemente vistas na parte superior dos pulmões com ou sem linfadenopatia (doença nos nódulos linfáticos) mediastinal ou hilar. No entanto, lesões podem aparecer em qualquer lugar nos pulmões. Em pessoas com HIV e outras imuno-supressões, qualquer anormalidade pode indicar a TB, ou o raio-x dos pulmões pode até mesmo parecer inteiramente normal.
Em geral, a tuberculose anteriormente tratada aparece no raio-x como nódulos pulmonares na área hilar ou nos lóbulos superiores, apresentando ou não marcas fibróticas e perda de volume. Bronquiectastia (isto é, dilatação dos brônquios com a presença de catarro) e marcas pleurais podem estar presentes.
Nódulos e cicatrizes fibróticas podem conter bacilos de tuberculose em multiplicação lenta, com potencial para progredirem para uma futura tuberculose ativa. IndivÃduos com estas caracterÃsticas em seus exames, se tiverem um teste positivo de reação subcutânea à tuberculina, devem ser consideradas candidatos de alta prioridade ao tratamento da infecção latente, independente de sua idade. De modo oposto, lesões granulares calcificadas (granulomas calcificados) apresentam baixÃssimo risco de progressão para uma tuberculose ativa.
Anormalidades detectadas em radiografias do tórax podem sugerir, porém, nunca são exatamente o diagnóstico, de uma TB. Entretanto, estas radiografias podem ser usadas para descartar a possibilidade de tuberculose pulmonar numa pessoa que tenha reação positiva ao teste de tuberculina mas que não tenha os sintomas da doença.
Estudos microbiológicos
Grupos de Mycobacterium tuberculosis podem ser vistos nitidamente nesta cultura.Análises de amostras de escarro e culturas microbiológicas devem ser feitas para detectar o bacilo, caso o paciente esteja produzindo secreção. Se não estiver produzindo-a, uma amostra coletada na laringe, uma broncoscopia ou uma aspiração por agulha fina podem ser consideradas. O bacilo pode ser cultivado, apesar de crescer lentamente e então, ou imediatamente após colheita da amostra corado (com a técnica de Ziehl-Neelsen) e observado ao microscópio óptico.
[editar] Teste intradermico de tuberculina
O teste subcutâneo de Mantoux é usado nos EUA e no Canadá. O teste de Heaf é usado no Reino Unido
Teste cutâneo de tuberculina, ou Teste de Mantoux
Dentre a gama de testes disponÃveis para avaliar a possibilidade de TB, o teste de Mantoux envolve injeção subcutânea de tuberculina e a medição do tamanho de qualquer reação após três dias.O teste de Mantoux deve ser feito em todos os casos de suspeita de tuberculose, apesar de que seus resultados devem ser interpretados com cuidado. O derivado de proteÃna purificada (ou PPD), que é um precipitado obtido de culturas filtradas e esterilizadas, é injetado de forma intradérmica (isto é, dentro da pele) e o exame é feito entre 48 e 72 horas depois. Um paciente que foi exposto à bactéria deve apresentar uma resposta imunológica na pele.
Classificação da reação à tuberculina
Um endurecimento de mais de 5-15 mm (dependendo dos fatores de risco da pessoa) a 10 unidades de Mantoux é considerado um resultado positivo, indicando infecção por TB.
5 mm ou mais de tamanho são positivos para a TB em:
pacientes positivos para o HIV
contatos com casos recentes de TB
pessoas com mudanças nodulares ou fibróticas em raios-x do tórax, consistentes com casos antigos de TB curada
Pacientes com órgãos transplantados e outros pacientes imuno-suprimidos
10 mm ou mais é positivo em
Pessoas recém-chegadas (menos de 5 anos) de paÃses com alta incidência da doença
Utilizadores de drogas injetáveis
Residentes e empregados de locais de aglomerações de alto risco (ex.: prisões, enfermarias, hospitais, abrigos de sem-teto, etc.)
Pessoal de laboratórios onde se faça testes com Mycobacterium
Pessoas com condições clÃcincas de alto risco (ex.:, diabetes, terapias prolongadas com corticosteróides, leucemia, falência renal, sÃndromes de mal-absorção crônicas, reduzido peso corporal, etc)
Crianças com menos de 4 anos de idade, ou crianças e adolescentes expostos a adultos nas categorias de alto risco
15 mm ou mais é positivo em:
Pessoas sem fatores de risco conhecidos para a TB
(Nota: programas de testes cutâneos normalmente são conduzidos entre grupos de alto risco para a doença)
Um teste negativo não exclui tuberculose ativa, especialmente se o teste foi feito entre 6 e 8 semanas após adquirir-se a infecção; se a infecção for intensa, ou se o paciente tiver comprometimento imunológico.
Não há relação entre a eficácia da vacina BCG e um teste de Mantoux positivo.
Após uma vacinação por BCG, um teste de Mantoux não é inútil nem desnecessário. Uma BCG é suficiente; a revacinação não é útil. Uma vacinação prévia por BCG dá, por vezes, resultados falso-positivos. Isto torna o teste de Mantoux pouco útil em pessoas vacinadas por BCG.
A fim de melhorar o Teste de Mantoux, outros testes estão sendo desenvolvidos. Um dos considerados promissores observa a reação de linfócitos-T aos antÃgenos ESAT6 e CFP10.
Teste de Heaf
O Teste de Heaf é usado no Reino Unido, e também injeta a proteÃna purificada (PPD) na pele, observando-se a reação resultante.
--------------------------------------------------------------------------------
Quando alguém é diagnosticado com tuberculose, todos os seus contatos próximos devem ser investigados com um teste de Mantoux e/ou raios-x do tórax, a critério médico.
[editar] Sistema de classificação
O sistema de classificação para a tuberculose mostrado abaixo é baseado no grau de patogenia da doença.
Os agentes de saúde devem obedecer à s leis de cada paÃs no tocante à notificação de casos de tuberculose. As situações descritas em 3 ou 5 na tabela abaixo devem ser imediatamente notificadas à s autoridades de saúde locais.
Sistema de classificação para a tuberculose (TB)
Classe Tipo Descrição
0 Nenhuma exposição à TB
Não infectado Nenhum histórico de exposição
Reação negativa ao teste de tuberculina dérmico
1 Exposição à TB
Nenhuma evidência de infecção Histórico de exposição
Reação negativa ao teste dérmico de tuberculina
2 Infecção de TB
Sem doença Reação positiva ao teste dérmico de tuberculina
Estudos bacteriológicos negativos (caso tenham sido feitos)
Nenhuma evidência clÃnica, bacteriológica ou radiográfica de TB
3 TB clinicamente ativa Cultura de M. tuberculosis (caso tenha sido feita)
Evidências clÃnicas, bacteriológicas, ou radiográficas da doença
4 TB
não ativa clinicamente Histórico de episódio(s) de TB
ou
Sinais anormais porém estáveis nas radiografias
Reação positiva ao teste dérmico de tuberculina
Estudos bacteriológicos negativos (se feitos)
e
Nenhuma evidência clÃnica ou radiográfica de presença da doença
5 Suspeita de TB Diagnóstico pendente
A doença deve ser confirmada ou descartada dentro de 3 meses
[editar] Tratamento
Pessoas com infecção de TB (classes 2 ou 4), mas que não têm a doença (como nas classes 3 ou 5), não espalham a infecção para outras pessoas. A infecção por TB numa pessoa que não tem a doença não é considerada um caso de TB e normalmente é relatada como uma infecção latente de TB. Esta distinção é importante porque as opções de tratamento são diferentes para quem tem a infecção latente e para quem tem a doença ativa.
[editar] Tratamento de infecção latente de tuberculose
O tratamento da infecção latente é essencial para o controle e eliminação da TB, pela redução do risco de a infecção vir a tornar-se doença ativa.
Avaliação para descartar TB ativa é necessária antes que um tratamento para tuberculose latente seja iniciado.
Candidatos ao tratamento de tuberculose latente são aqueles grupos de muito alto risco, com reação positiva à tuberculina de 5 mm ou mais, assim como aqueles grupos de alto risco com reações cutâneas de 10 mm ou mais. Veja em inglês na Wikipédia,classification of tuberculin reaction.
Há vários tipos de tratamento disponÃveis, a critério médico.
Contatos próximos
Contatos próximos são aqueles que dividem a mesma habitação ou outros ambientes fechados. Aqueles com riscos maiores são as crianças com idade inferior a 4 anos, pessoas imuno-deprimidas e outros que possam desenvolver a TB logo após uma infecção. Contatos próximos que tenham tido uma reação negativa ao teste de tuberculina (menos de 5 mm) devem ser novamente testados 10 a 12 semanas após sua última exposição à TB. O tratamento da tuberculose latente pode ser descontinuado a critério médico.
Crianças e adolescentes
Crianças com menos de 4 anos de idade têm grande risco de progressão de uma infecção para a doença, e de desenvolverem formas de TB potencialmente fatais. Estes contatos próximos normalmente devem receber tratamento para tuberculose latente mesmo quando não os testes de tuberculina ou o raio-x do tórax não sugere TB.
Um segundo teste de tuberculina normalmente é feito de 10 a 12 semanas após a última exposição à TB infecciosa, para que se decida se o tratamento será descontinuado ou não.
Turbeculose primaria
[editar] Tratamento de tuberculose ativa
Os tratamentos mais recentes para a tuberculose ativa incluem uma combinação de drogas, à s vezes num total de quatro, que são reduzidas após certo tempo, a critério médico. E por que várias drogas e não uma só? Porque se for usada apenas uma, todas as bactérias sensÃveis à droga morrem, e, três meses depois, o paciente sofrerá infecção de bactérias que conseguiram resistir à primeira droga. Alguns medicamentos matam a bactéria, outros agem contra a bactéria infiltrada em células, e outros, ainda, impedem a sua multiplicação. Ressalte-se que o tratamento deve seguir uma continuidade com acompanhamento médico, e não suspenso pelo paciente após uma simples melhora. Com isto evita-se que cepas da bactéria mais resistentes sobrevivam no organismo, e retornem posteriormente com uma infecção mais difÃcil de curar.
[editar] Prevenção
A imunização com vacina BCG dá entre 50% a 80% de resistência à doença. Em áreas tropicais onde a incidência de mycobactérias atÃpicas é elevada (a exposição a algumas "mycobacteria" não transmissoras de tuberculose dá alguma proteção contra a TB), a eficácia da BCG é bem menor. No Reino Unido, crianças entre os 10 e os 14 anos são normalmente vacinadas durante o perÃodo escolar.
[editar] História
Por conta de seus variados sintomas, a tuberculose não era identificada como uma única doença até à segunda década do século XIX, e não era chamada de tuberculose até ser batizada em 1839 por J.L. Schoenlein. Algumas formas da doença provavelmente eram conhecidas deste a Grécia antiga, senão antes, considerando-se que a doença se originou a partir do primeiro gado domesticado (no qual também originou a varÃola humana).
O bacilo causador da doença, Mycobacterium tuberculosis foi descrito em 24 de março de 1882 por Robert Koch. Ele recebeu em 1905 o Prémio Nobel de medicina por sua descoberta. Koch não acreditava que as tuberculoses bovina e humana fossem similares, o que impediu o reconhecimento do leite infectado como fonte da doença. Mais tarde, esta fonte foi eliminada graças à pasteurização. Koch apresentou um extrato de glicerina com o bacilo da tuberculose como um "remédio" para a doença em 1890, chamando-o de tuberculina. Ele não teve eficácia, porém, foi mais tarde adaptado por von Pirquet para um teste para tuberculose pré-sintomática.
O primeiro sucesso genuÃno de vacinação contra a tuberculose foi desenvolvido a partir de linhagens atenuadas da tuberculose bovina, e criado por Albert Calmette e Camille Guerin em 1906. Era a vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guerin). Ela foi usada pela primeira vez em humanos em 18 de julho de 1921 na França, apesar de arrogâncias nacionais terem impedido a disseminação de seu uso, seja nos EUA, Reino Unido ou Alemanha até o final da Segunda Guerra Mundial.
A tuberculose causou enorme preocupação pública no século XIX e no inÃcio do século XX, como a doença endêmica entre as classes pobres das cidades. Na Inglaterra de 1815, uma entre quatro mortes eram devido à tÃsica pulmonar; por volta de 1918, uma dentre seis mortes na França ainda era causada pela TB. Depois de ter ficado claro, por volta de 1880, que a doença era contagiosa, a tuberculose se tornou uma doença de notificação obrigatória na Grã Bretanha; foram feitas campanhas para que não se escarrasse em locais públicos, e as pessoas com a infecção eram "encorajadas" a irem para sanatórios que chegavam a lembrar prisões. Apesar dos "benefÃcios" do ar fresco e do trabalho apregoados nos sanatórios, 75% dos que neles entravam morriam num prazo de 5 anos (dados de 1908).
A preocupação com a disseminação foi tanta em alguns paÃses, como os EUA, que chegou a surgir um movimento contrário a que se escarrasse em público, exceto em locais com escarradeiras.
Na Europa, as mortes por TB caÃram de 500 por 100 000 pessoas em 1850 para 50 em 100 000 por volta de 1950. Melhorias na saúde pública já vinham reduzindo a incidência de tuberculose mesmo antes do surgimento dos antibióticos, apesar de a importância da doença ainda ser grande quando o chamado Medical Research Council da Grã-Bretanha lançou seus primeiros projetos para a doença em 1913.
Somente após 1946, com o desenvolvimento do antibiótico estreptomicina é que o tratamento, e não apenas a prevenção, se tornaram possÃveis. Antes disso, somente a intervenção cirúrgica era possÃvel como tratamento (além dos sanatórios), incluindo a técnica do pneumotórax: provocar o colapso de um pulmão infectado para deixá-lo "descansar" e permitir a cicatrização das lesões, técnica muito habitual mas pouco benéfica, e que foi posta de lado após 1946.
Esperanças de que a doença pudesse ser completamente eliminada foram frustradas desde o surgimento de cepas de bacilos resistentes aos antibióticos nos anos 80. Por exemplo, os casos de TB no Reino Unido, por volta de 50 000 em 1955, caÃram para cerca de 5 500 em 1987, mas em 2001 havia mais de 7 000 casos confirmados. Por conta da eliminação de instalações de tratamento públicas em Nova Iorque nos anos 70, houve uma resurgência da doença nos anos 80. O número daqueles que interrompem seu tratamento é muito alto. Nova Iorque teve que lidar com mais de 20 000 pacientes "desnecessários" com muitas cepas resistentes a muitas das drogas normalmente usadas. O ressurgimento da tuberculose resultou na declaração de uma emergência médica global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1993.
Em 2003, pesquisadores criaram acidentalmente, em laboratório, uma cepa mais letal e de reprodução mais rápida de bactérias da tuberculose.
[editar] A tuberculose na arte e na literatura
A tuberculose influenciou alguns artistas do movimento literário conhecido como Romantismo, como Lorde Byron (na Inglaterra) ou Ãlvares de Azevedo, no Brasil. A aparência pálida, "assombrada" dos que sofriam de tuberculose é vista como influência nos trabalhos de Edgar Allan Poe e nas histórias sobre vampiros. Num perÃodo recente, esta estética foi revivida pela subcultura "gótica". Nessa época, ficou conhecida como o "Mal do Século".
Mimi, a heroÃna da ópera de Puccini, La Bohème, sofre de tuberculose (um tema transportado para a moderna adaptação para o cinema Moulin Rouge!) - o mesmo acontece com Violeta, de "La Traviata" de Verdi, inspirada na obra de Alexandre Dumas, filho, "A Dama das Camélias".
Na novela da escritora norte-americana Sylvia Plath The Bell Jar, o protagonista Buddy Willard sufre de tuberculose.
A Montanha Mágica de Thomas Mann, relata uma visita de um jovem, Hans Castorp, a um sanatório em Davos na SuÃça, onde está um seu primo. No sanatório, Hans descobre estar também com a doença e prolongará aà a sua estadia. No Brasil, no século XX, a doença influenciou muitas obras do poeta modernista Manuel Bandeira, nascido em 1886 e tuberculoso desde os dezoito anos, como o seu poema "Pneumotórax".
[editar] Os percursores da hidroterapia
à famosa a história do modo como o jovem Sebastian Kneipp curou da tuberculose um colega de estudos, regando-o secretamente, de noite, no pátio do Seminário Georgiano de Munique, com baldes de água fria. Kneipp aplicou mais vezes este tratamento a outros doentes com grande êxito, o que acabou por tornar o regador sÃmbolo da sua terapêutica. Com efeito, os tratamentos à base de água corrente fria já eram conhecidos na antiguidade. Assim já no séc. V a.C. o grande médico grego Hipócrates fazia amplo uso das aspersões com água fria. Este método terapêutico é também assinalado pelo sábio romano Celso na época do nascimento de Cristo. No séc. II d.C., Galdeno, o último grande médico da Antiguidade, dava indicações explÃcitas sobre a utilização de banhos frios como medida terapêutica. Contudo só alcançaram renome mundial com as práticas e escritos de Kneipp.
à um dos métodos mais importantes da Fisioterapia, desenvolvido especialmente por S.HAHN, S.KNEIPP e V.PRIESSNITZ. A acção curativa fundamenta-se na diferença de temperatura existente entre o corpo e a água. Distingue-se entre hidroterapia fria ou quente. Entre as formas de hidroterapia contam-se os banhos de imersão, duches, vapores, lavagens, etc.
Uma das caracterÃsticas da Hidroterapia de Kneipp é a prescrição de duches frios ou alternadamente quentes e frios, que mais tarde se vieram a chamar de «ESCOCESES» Este método de cura surgiu de uma situação de emergência acima mencionada.
[editar] VÃtimas famosas
Anton Tchecov
George Orwell
Amadeu de Souza Cardoso
Pedro I do Brasil
Ismael Nery, pintor brasileiro.
[editar] Tuberculose no Mundo
Todos os anos 60 milhões de pessoas são infectadas com tuberculose. Embora actualmente esta doença seja tratável, ainda mata anualmente 2 milhões de pessoas.
Sem um controlo muito mais eficaz, cerca de mil milhões de pessoas serão infectadas e 35 milhões morreram de tuberculose até 2020.
Além dos seus custos humanos a doença tem uma pesada incidência económica: por exemplo, a elevada frequência da malária pode baixar o crescimento económico em 1% ou mais por ano. Relatório do Desenvolvimento Humano, 2002
ok
2006-12-18 17:09:51
·
answer #6
·
answered by M.M 7
·
0⤊
2⤋