Porque religiosos falam mal do ateísmo sem conhecer os argumentos deste?

Question

Fala-se tanto do desconhecimento dos ateus sobre a bíblia.
Mas a maioria de nós possuia anteriormente algum contato com religiões.
Se mudamos, foi pela racionalidade da coisa.
Percebemos que deus foi uma criação humana. De dominação, por ignorância sobre fenômenos, por conforto psicológico...
Então, porque religiosos não aceitam conhecer sobre o ateísmo, sobre nossos argumentos?
Afinal, acham que fazemos isso por prepotência? Que vivemos perigosamente e gostamos de ofender "deus"?
Claro que não!
Nós tivemos coragem de romper com esse estigma da sociedade porque raciocinamos e passamos a entender tanto o fenômeno "religioso" do ponto de vista histórico, cultural e psicológico.
E particularmente acho que não precisamos "salvar" almas do religiosismo. E sim trazê-los a razão e racionalidade.

Answer 1

Eles falam mal do Ateísmo porque suas mentes estão cauterizadas ao raciocínio, com suas mentes lavadas pelas pregações persuasivas, estão totalmente incapacitados de pensar e questionar, infelizmente são vitimas das fabricas de ilusões, um abraço,
sp

Answer 2

Na verdade, acho que muitos ateus o são justamente por conhecerem demais a Bíblia... Conhecem os bastidores, perceberam como ela foi manipulada e por isso não confiam em patavinas do que está ali! O que não significa que sejam más pessoas, pois muitos fazem exatamente o que se espera dos cristãos, enquanto que estes, or sua vez, decepcionam cada vez mais...

Answer 3

Diasvales

sua colocação, apenas confirma que a maioria dos ateus realmente não conhecem a Bíblia; O fato de muitos já terem alguma experiência religiosa, não significa que conheçam realmente a bíblia, pois a maioria dos religiosos também não conhecem.

ora, eu por muito tempo fui meio ateu, ainda que fosse criado em uma religião, e fora os textos que se misturavam entre bíblia e idéias da religião que eu seguia, eu quase nada conhecia de Deus, alíás, primeiro aprendi que o homem veio do macaco, para depois conhecer a versão bíblica.

Associar conhecimento à falta de fé é um dos grandes erros do ateísmo, pois todos sabemos que muitas das melhores cabeças de todos os tempos tinham uma fé profunda em Deus.

modéstia à parte conheço um pouquinho de psicologia, mais um tanto de história, sociologia, Física, matemática, filosofia, até de bíblia consegui me instruir um pouco, ainda que este seja o campo de pesquisa mais vasto que conheço, pois nas outras áreas citadas ví limites.


creio que a racionalidade está em conhecer os limites da própria razão.

Ponderar sobre as várias maneiras de pensar, não é tarefa fácil, pois sempre que tomamos uma linha de pensamento, nosso raciocínio se condiciona e temos grande dificuldade em em compararmos com linhas diversas para uma conclusão sem preconceito.

as mesmas tecnicas que se usa para analisar o por quê da religiosidade, também é usada da para o ateismo; um certo psicanalista, fazendo uma análise de Freud, constatou que a sua problemática com a religião estava no fato de ele (Freud) ter sido criado em uma religião rígida, o que leva a entender que vívencias traumáticas, podem tanto levar uma pessoa à fé, quanto à falta dela.


Assim como a ciência, a fé é algo experimental, porém como as ciências humanas, a fé produz muitas vezes resultados inesperados, pois, se Deus existe e é uma pessoa, Ele tem vontade própria, que não pode ser apenas manipulada, mas conversada; posso dialogar com Deus, e não impor-lhe por exemplo que ele faça determinada coisa para que eu creia, porém, ele se manifesta naturalmente na vida daquele que deseja;

Sei que minha mente poderia gerar uma cura interna, de muitas doenças, porém poderia causar tantos efeitos no ambiente externo como tenho experimentado? seria eu um telepata, ou teria poderes sobrenaturais?

Minha mente racional diz que não; então alguém está fazendo isto por mim.

Answer 4

Vivemos num planeta em crise; uma breve olhada nas manchetes dos jornais confirma esse fato todos os dias. A condição desesperadora do mundo tem levado muitos a duvidar da existência de Deus. Alguns, afirmando ser ateus, chegam a negar que ele existe. Dá-se isso no seu caso?

A crença ou a descrença em Deus pode afetar profundamente sua visão do futuro. Sem Deus, a sobrevivência da raça humana depende inteiramente do homem — uma idéia desalentadora, considerando-se o grande potencial de destruição do homem. Caso creia de fato na existência de Deus, então provavelmente aceita que a vida neste planeta tem realmente um propósito — um propósito que talvez ainda se realize.

Embora a rejeição da existência de Deus tenha sido esporádica no decorrer da história, só nos últimos séculos é que o ateísmo se tornou popular. Sabe por quê?

Percebendo as raízes

Uma árvore muito alta impressiona. Todavia, o olho só percebe as folhas, os galhos e o tronco. As raízes — a fonte de vida da árvore — jazem ocultas, bem fundo no solo.

Ocorre algo bem parecido com o ateísmo. Igual a uma árvore majestosa, a rejeição da existência de Deus atingiu uma estatura impressionante no século 19. Poderiam a vida e o Universo existir sem que houvesse uma Causa Primária sobrenatural? É a adoração dum Criador um desperdício de tempo? A resposta dos principais filósofos daqueles dias soava em tom alto e claro. “Assim como não mais necessitamos dum código moral, tampouco necessitamos de religião”, declarou Friedrich Nietzsche. “A religião é o sonho da mente humana”, asseverou Ludwig Feuerbach. E Karl Marx, cujos escritos teriam profunda influência nas décadas por vir, declarou destemidamente: “Quero livrar ainda mais a mente dos grilhões da religião.”

Multidões ficaram impressionadas. O que percebiam, porém, eram simplesmente as folhas, os galhos e o tronco do ateísmo. As raízes já existiam e se desenvolviam muito antes do início do século 19. O que surpreende é que o desenvolvimento moderno do ateísmo foi fomentado pelas religiões da cristandade! Como? Devido à corrupção existente nelas, essas instituições religiosas provocaram muita desilusão e protesto.

As sementes são lançadas

Na Idade Média, a Igreja Católica exercia uma influência repressora sobre seus súditos. “A hierarquia parecia mal preparada para tratar das necessidades espirituais do povo”, comenta The Encyclopedia Americana. “A alta cúpula do clero, notadamente os bispos, era recrutada da nobreza e encarava seu cargo principalmente como fonte de prestígio e poder.”

Alguns, como João Calvino e Martinho Lutero, tentaram reformar a Igreja. Seus métodos, porém, nem sempre foram semelhantes aos de Cristo; a Reforma foi marcada por intolerância e derramamento de sangue. (Note Mateus 26:52.) Alguns dos ataques foram tão violentos que três séculos mais tarde Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos, escreveu: “Seria mais perdoável não crer em deus algum, do que blasfemá-lo pelos cruéis atributos de Calvino.”

Obviamente, a Reforma não restabeleceu a adoração pura. Todavia, reduziu o poder da Igreja Católica. O Vaticano não mais detinha o monopólio da fé religiosa. Muitos aderiram a recém-formadas seitas protestantes. Outros, desiludidos com a religião, fizeram da mente humana seu objeto de adoração. Seguiu-se uma atitude liberal, dando margem a opiniões diversas sobre Deus.

O cepticismo germina

Por volta do século 18, o pensamento racional era comumente exaltado como panacéia para os problemas do mundo. O filósofo alemão Immanuel Kant afirmava que o progresso do homem estava sendo impedido por sua dependência da política e da religião para obter orientação. “Ouse saber!”, exortou ele. “Tenha a coragem de usar sua própria inteligência!”

Essa atitude caracterizou o Iluminismo, também conhecido como a Idade da Razão. Esse período, que durou todo o século 18, foi marcado por uma obsessiva busca de conhecimento. “O cepticismo substituiu a fé cega”, diz o livro Milestones of History (Marcos da História). “Todas as velhas ortodoxias foram questionadas.”

Uma ‘velha ortodoxia’ que veio a estar sob escrutínio foi a religião. “Os homens mudaram seu conceito sobre a religião”, diz o livro The Universal History of the World (A História Universal do Mundo). “Não mais estavam satisfeitos com a promessa de recompensas no céu; exigiam uma vida melhor na terra. Começaram a perder a fé no sobrenatural.” De fato, a maioria dos filósofos iluministas encaravam a religião com desprezo. Em especial, culpavam os líderes da Igreja Católica, ávidos de poder, de manter o povo na ignorância.

Dessatisfeitos com a religião, muitos desses filósofos tornaram-se deístas; criam em Deus, mas sustentavam que ele não estava interessado no homem. Alguns se tornaram ateus declarados, tais como o filósofo Paul Henri Thiry Holbach, que afirmava que a religião era “fonte de divisões, insensatez e crimes”. Com o passar dos anos, muitos outros se cansaram da cristandade e passaram a compartilhar os sentimentos de Holbach.

É irônico que a cristandade tenha fomentado o desenvolvimento do ateísmo! “As Igrejas foram o solo do ateísmo”, escreve o professor de teologia Michael J. Buckley. “A consciência dos ocidentais ficou profundamente escandalizada e enojada das religiões de confissão em comum. As Igrejas e as seitas haviam devastado a Europa, tramado massacres, exigido resistência ou revolução religiosa, e tentado excomungar ou depor monarcas.”

O ateísmo atinge a maturidade

Por volta do século 19, a rejeição de Deus era expressa abertamente e prosperava. Filósofos e cientistas não tinham receio de proclamar destemidamente seus conceitos. “Nosso inimigo é Deus”, disse um ateu declarado. “O ódio a Deus é o princípio da sabedoria. Se a humanidade há de progredir realmente, será à base do ateísmo.”

Contudo, ocorreu uma sutil mudança no século 20. A rejeição de Deus tornou-se menos militante; começou a disseminar-se um tipo diferente de ateísmo que afetou até mesmo os que professam crer em Deus.

Answer 5

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Paulo (ou Saulo), antes de sua conversão a Cristo também era um religioso exemplar, doutor na lei judaica e no direito romano, fariseu de primeira linhagem, que estou junto ao maior e melhor mestre da época. Agia de modo religioso estrito. Por isso foi mandado a Damasco, combater aos membros da nova religião que tomava corpo: o cristianismo.

Contudo, depois de sua conversão ele não deixou de lado sua religiosidade, mas acrescentou a ela um novo elemento: a razão.

Hoje, o uso da razão nos cultos a Deus tem levado muitas igrejas ao cisma. Os pentecostais e neopentecostais não aceitam tal uso, enquanto que os Reformados têm miscigenado a razão com a emoção em seus cultos.

Mas isso não é algo novo. O apóstolo Paulo, escrevendo pela primeira vez a seus amigos de Corintho,diz: "Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente."

Pedro, outro apóstolo, escreveu a seu povo: "...estando sempre preparados para respondera todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós."

Assim, para que tenham embasamento científico daquilo que contestam, entendo que o ateu deve ser, obrigatoriamente, um estudioso profundo da Bíblia Sagrada, das línguas originais (hebraico, coinê e aramaico) do texto sagrado, além de outras ciências que circundam a Bíblia.

Ao apresentar um texto bíblico para contestá-lo, o ateu deve expor sua contraparte com conhecimento. Caso contrário irá se juntar ao mesmismo do crente.

À questão: "Deus existe?", o ateu, nega; o cristão, diz sim. Mas cadê a razão (conhecimento) que ambos devem apresentar para defender suas respectivas respostas?

É porque é, não vale!
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Answer 6

E por que os ateus falam mal de Deus e de coisas divinas, sem ao menos averiguar os "quantos" milagres que acontecem até os dias de hoje?

Answer 7

Talvez voce tenha conhecido a religiao, mas nao teve uma experiencia real com Deus.
Se um dia voce passar por algo que nao deixe dúvidas sobre a existncia de Deus,voce voltará com ceteza, para uma prática religiosa.
Nao basta ler a Bíblia para vivvenciar a presença de Deus.

Answer 8

Os ateus fundamentam seus argumentos em conhecimentos somente humanos.
Só confiam no braço da carne.
Substituem o ESPÍRITO SANTO pela Ciência.
Rebelam-se contra O PAI e O FILHO e negam a existência do ESPÍRITO SANTO.
Precisam arrepender-se urgentemente enquanto há tempo.
A salvação é uma coisa individual e, ninguém é salvo em ignorância.




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