(Minha opinião)
Esta data foi estabelecida pela Igreja Católica Apostólica Romana. Não há evidências concludentes com relação à data exata do nascimento de Jesus Cristo.
O nosso calendário também é uma invensão humana, baseada nas estações do ano e no ciclo da terra, mas tem diferença em relação ao calendário romano, adotado antigamente; Justamente por isso que não se sabe a data real nem do nascimento, nem da morte de cristo. Fala-se que Cristo morreu no dia 14 do mês de nisã... Mas converter essa data, geral contradições...
(A partir daqui, fonte de pesquisa)
A Bíblia não apresenta nenhuma referência relativa à data do nascimento de Jesus Cristo. Não é uma questão de esquecimento, e muito menos de ser tratado como um fato irrelevante. Pelo contrário! Na realidade os antigos calendários romanos eram muito pouco confiáveis, e Roma, através de Júlio César tinha recém apresentado em 45 AC, um novo modelo, que incluía o mês de Julho, em sua própria homenagem. Posteriormente o Imperador Augusto, que o sucedeu, incluiu Agosto, também com 31 dias, por se considerar igualmente importante. Por isso até hoje Fevereiro, órfão no inverno europeu, tem menos dias que os demais meses do ano. Os antigos calendários romanos tinham às vezes, semanas de quinze dias e meses de dez dias, de acordo com o humor do Imperador reinante.
Os antigos, não tinham o privilégio de saberem as datas de nascimento, casamento ou falecimento, pois estas simplesmente não estavam disponíveis para os menos abastados. Esses registros só são tratados de forma sistemática, pela Igreja Católica, a partir de 1640. Não existem registros históricos a respeito de ”Festas de Aniversário” na Antigüidade. Não é de se supor que existissem. Pelo menos nada contribui para que assim se pense.
Além disso, o tempo era tratado de forma cíclica e repetitiva, sob a perspectiva lunar voltada mais para a agricultura, e a pequena criação de animais domésticos. Sob esse aspecto, os solstícios da Primavera e do inverno, eram reverenciados com certo grau de importância. Os Celtas, descendentes provavelmente dos Hititas e que imigraram do Oriente Médio para o norte da Europa em duas levas, entre 7.000 e 5.000 AC, tratavam o Solstício do Inverno, em 25 de dezembro, como um momento extremamente importante em suas vidas. O ingresso no túnel longo e escuro do inverno, não dizia quem regressaria da viagem insólita. Longas noites de frio, por vezes com poucos gêneros alimentícios e rações, para si e para os animais com que conviviam num mesmo cômodo, para manter a temperatura mais amena. Ao grande banquete de despedida, no dia 25 de dezembro, seguiam-se 12 dias de festas terminando no dia 6 de Janeiro.
Esses rituais pagãos receberam, no decorrer dos tempos, outros nomes, em outras sociedades.
Em Roma, o Solstício do Inverno era celebrado, muitos séculos antes do nascimento de Cristo. Os Romanos o chamavam de Saturnálias (Férias de Inverno), em homenagem a Saturno, o Deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra. Em 274, o Imperador (270-275) Aureliano (214-275), proclamou o dia 25 de dezembro, como “Dies Natalis Invicti Solis” (O Dia do Nascimento do Sol Inconquistável). O Sol reinando com seu calor no espaço, muito acima do frio inverno na Terra.
O Papa (337-352) Júlio I (280-352), decretou em 350, que o nascimento de Cristo, deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, pois o calor do seu amor eterno, era mais importante do que qualquer outra forma de proteção.
Santo Agostinho (354-430), filho de Santa Mônica, e Bispo na Numídia, no norte da África, foi o primeiro grande Teólogo da Igreja Católica, e que escreveu “Cidade de Deus” e “Confissões”, foi o primeiro sacerdote da Igreja Católica a dedicar-se ao estudo do tempo, sob a perspectiva platônica. Suas analogias entre a “Cidade de Deus” e a “Cidade dos Homens”, guiaram o pensamento da cristandade até a Idade Média. São Tomás de Aquino, apenas reorientou-o, embasado na lógica aristotélica.
No entanto o Calendário Juliano, elaborado sob a orientação do Cônsul Romano Júlio César, tinha o defeito de perder um dia a cada 128 anos, fazendo o “Ano Tropical” se deslocar cada vez mais para trás.
Posteriormente o Papa (1572-1585) Gregório XIII (1502-1585) através da Bula Papal, "Inter Gravissimus", assinada em 24 de fevereiro de 1582 apresentou um novo calendário, com um “Ano Tropical”, de 365,2524 dias (365 97/400), fazendo com que o erro de um dia fosse diluído por 3.300 anos. A proposta foi formulada Aloysius Lilius, um físico napolitano, e aprovada no Concílio de Trento (1545/1563). O erro foi corrigido, fazendo com que ao dia 4 de outubro de 1582, sucedesse imediatamente o dia 15 de outubro do mesmo ano.
Onze dias de erros acumulados, desapareceram do mapa! Nesses período de tempo, ninguém nasceu, casou ou faleceu nas Penínsulas Itálica e Ibérica, incluindo ai as colônias portuguesas e espanholas nas Américas. Outros países o adotaram posteriormente. România em 1919 e Rússia em 1918, foram os últimos.
Mas o fato interessante desta correção, é que a distribuição do erro pelo decorrer do ano, fez com que o Solstício do Inverno, mudasse de data, passando a acontecer, dependendo do ano, entre o dia 21 e o dia 23 de dezembro. Esta era a razão fundamental para comemoração do Nascimento de Jesus, no dia 25 de Dezembro, a porta de entrada da estação do inverno no Hemisfério Norte.
O Natal continuou a ser comemorado no dia 25 de Dezembro!
Outros problemas persistem ainda sem solução. Inclusive o do ano em que vivemos atualmente. Quando Cristo nasceu, estávamos sob o Calendário Juliano, que só começou a ser seguido fielmente a partir do ano 8. Hoje em dia, sabemos que há pelo menos uma diferença de no mínimo 6 anos, em relação ao ano correto do nascimento de Cristo. Antigamente os anos eram contados a partir da fundação de Roma. Mas a data da fundação de Roma, não é corretamente conhecida. A mais comumente aceita, é 21 de Abril do terceiro ano, da 6a Olimpíada, que corresponderia a 753 AC, segundo os cálculos de Varro (116-27 AC). Na era Varroniana, 753 AC é conhecido como o ano 1 AUC, “Ab Urbe Condita” (desde a fundação da cidade).
Dionysius Exiguus, que viveu no 6o século DC, procurou estabelecer uma sucessão seqüencial dos governantes romanos, para fixar o ano do nascimento de Cristo. Cometeu no entanto dois grandes erros conhecidos;
não computou que Caesar Augustus, sobrinho-neto de Julius Caesar, governou quatro anos sob o nome de “Otaviano”, como parte de um triunvirato.
considerou como ano anterior ao ano 1 DC, o ano 1AC. Com isto mais um ano, o “ano zero”, deixou de ser incluído na contagem.
Portanto o Natal não é comemorado no dia do Solstício do Inverno, como se pretendia, nem estamos no ano 2001! Conseqüentemente Cristo nasceu, segundo se sabe até agora, no ano 6 AC, o que é uma grave incoerência. Mas o que importa é o que nossos corações estão dispostos a oferecer de amor. Esta é a verdadeira lição que Ele nos legou.
2006-12-18 01:55:45
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answer #1
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answered by Zé Ninguém 5
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O nosso calendario foi elaborado pelo Papa Gregório, se não me engano no sec III, originariamente começava em abril. à um misto de Cristianismo com filosofia pagã o que era relativamente normal naquela época.
Tanto que 25 de dezembro era comemorado o nascimento de DionÃsio, também era considerada esta data entre os pagãos o dia de nascimento de filhos dos deuses.
Jesus não nasceu em 25 de dezembro, cogita-se que seria no mes de abril, mas a intenção era sincretizar com o paganismo e gradualmente sufocar sua origem pagã. Assim é também o Carnaval, antes chamado de entrudo pela Igreja. A pascoa que na origem era judaica e hoje para os Cristãos simbola a ressurreição de Cristo.
aaaaaahhhhhhhh! Quanto anos teria Jesus encarnado!.
Segundo um novo cálculo Jesus teria nascido em Abril do ano 5, então hoje 18 de dezembro de 2006 teria 2001 anos.
Mas que importãncia isto tem ?????
Corrigindo a informação:
Posteriormente o Papa (1572-1585) Gregório XIII (1502-1585) através da Bula Papal, "Inter Gravissimus", assinada em 24 de fevereiro de 1582 apresentou um novo calendário, com um “Ano Tropical”, de 365,2524 dias (365 97/400), fazendo com que o erro de um dia fosse diluÃdo por 3.300 anos. A proposta foi formulada Aloysius Lilius, um fÃsico napolitano, e aprovada no ConcÃlio de Trento (1545/1563). O erro foi corrigido, fazendo com que ao dia 4 de outubro de 1582, sucedesse imediatamente o dia 15 de outubro do mesmo ano.
O que a memória não ajuda, uma boa cola resolve.
2006-12-18 10:14:49
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answer #6
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answered by ĹŲŽ ĐΛ ЦΜБΛПĐΛ 7
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