MAIOR DO QUE ELE
Esta declaração talvez signifique que os privilégios dos mais humildes dentro os que pertencem à nova aliança são maiores do que os de João Batista. Possuem maiores terouros de revelação divina (Mt 13.16,17) e verão maiores milagres (Mt 11.15), verão a morte e a ressurreição de Cristo e receberão o derramamento pentecostal do Espírito Santo (At 2.4).
PELA FORÇA SE APODERAM DELE
O reino é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. Deus inicia seu domínio espiritual na terar, nos corações do seu povo e no meio deste. Ele entre no mundo com poder. Não se trata de poder no sentido material ou político, e sem, espiritual. O reino não é uma teocracia relígio-política; ele não está vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo. Deus não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através do ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta. O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de Deus e do seu povo. O governo de Deus mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era.
Quando Deus se manifesta com poder sobre o mundo, este entre em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado, e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de Deus. A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de Deus é: "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1.15)
É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de Deus, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de Deus, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã.
Em Mt 11.12, Jesus revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de Deus. Os tais, movidos por Deus, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a Cristo, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertencer ao reino de Deus e desfrutar de toas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante - um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.
Não conhecerão o reino de Deus aqueles que raramente oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca fome espiritual.
2006-12-17 04:42:19
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answer #3
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answered by BomStarAki 5
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Na realidade a missão de João Batista como testemunha, terminou com seu ato de batizar Jesus e testificar sobre ele.Então qual deveria ter sido sua missão depois daquilo? Seu pai Zacarias, movido pelo Espírito Santo, disse a respeito de João Batista, que tinha apenas nascido: “. . . que o serviríamos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da
nossa vida, e tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos . . .” (Lc 1.74-76), claramente profetizando sobre sua missão. João Batista deveria ter servido a Jesus, da posição de discípulo, depois de ter testificado sobre ele. Apesar disto, ele continuou a batizar as pessoas, separadamente de Jesus,
confundindo assim o povo judeu (Lc 3.15), até mesmo os príncipes dos sacerdotes (Jo 1.20). Além disto, os discípulos de Jesus e os seguidores de João Batista contendiam entre si a respeito da “purificação”, cada um dizendo que seu próprio mestre batizava mais pessoas (Jo 3.25). Além disto, João 3.30 nos diz eloqüentemente que João Batista não sofreu o mesmo destino que Jesus, dizendo: “É necessário que ele cresça e que eu diminua”. Como poderia ele diminuir enquanto Jesus crescia, se ele sofresse totalmente o mesmo destino de Jesus? De fato, os evangelhos de Jesus deviam ter sido pregados pelo próprio João Batista. No entanto, por causa da ignorância, ele não pôde cumprir sua missão, e finalmente degradou sua vida, que devia ter sido devotada a Jesus, a uma coisa que praticamente não tinha valor algum.
João Batista sabia que Jesus era o Messias, e quando João estava no lado de Deus, testificou sobre ele. Mas quando Deus já não o inspirava diretamente, e João voltou ao seu estado normal, sua descrença em Jesus agravou-se por sua ignorância. João Batista, que não percebia que era Elias, encarava Jesus do mesmo ponto de vista que outras pessoas,
especialmente depois do seu encarceramento. Conseqüentemente, tudo o que Jesus dizia ou fazia parecia aos olhos humanos de João Batista, ser estranho e incompreensível. Além disto, ele mesmo não podia crer que Jesus, que tinha aparecido antes da vinda de Elias, era o Messias. Finalmente ele mandou seus discípulos a Jesus em uma tentativa de remover sua dúvida, perguntando-lhe: “És tu aquele que havia de vir, ou devemos esperar outro?” (Mt 11.3)
Jesus, assim interrogado, respondeu indignadamente em um tom de admoestação (Mt 11.4-10). João Batista tinha sido escolhido por Deus enquanto ainda estava no ventre da mãe para a missão de servir a Ele durante toda sua vida (Lc 1.76) e tinha sido treinado no deserto com o rigor de uma vida ascética a fim de preparar o caminho do Senhor. Ao começar Jesus seu ministério público, Deus primeiramente disse a João quem era
Jesus, e então fê-lo testificar que Jesus era o Filho de Deus. Quando João Batista, que estava falhando em realizar sua missão e bênção do céu, perguntou isso a Jesus, este não respondeu diretamente com o fato de ser ele o Messias, o que já devia ser bastante claro. Ele respondeu com rodeios dizendo:
"Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem e os coxos andam, os leprosos são limpos e os surdos ouvem, os mortos sãoressuscitados, e aos pobres é anunciada a boa nova." (Mt 11.4-5)
Naturalmente, João Batista não era ignorante de tais milagres e
maravilhas feitos por Jesus. Apesar disto, Jesus deu esta tão longa explicação a fim de mostrar-lhe quem era ele, lembrando novamente a João Batista sobre o que estava fazendo.
Devemos compreender que quando Jesus disse que aos pobres era anunciada a boa nova (Mt 11.5), estava indicando o sofrimento de seu coração por causa da descrença do povo judeu, especialmente de João Batista. O povo escolhido de Israel e de modo especial João Batista, tinham sido ricamente abençoados com amor e ternura divina. Apesar disto, eles
traíram Jesus, e ele foi compelido a andar vagando pela costa marítima da Galiléia através da região da Samaria, buscando entre os pobres aqueles que queriam ouvir o evangelho. Os ignorantes pescadores, os publicanos e as meretrizes eram tais pessoas pobres. Na realidade, os discípulos que Jesus preferia não eram pessoas desta espécie. Jesus, tendo vindo para
estabelecer o Reino do Céu na Terra, precisava mais de uma só pessoa capaz de liderar mil, do que mil que o seguissem cegamente. Ele, porventura, não pregou primeiro o evangelho no templo para os príncipes dos sacerdotes e aos escribas do povo, à procura daqueles que eram capazes e bem preparados?
Contudo, como Jesus disse, ele teve que chamar para o banquete um bando de mendigos vagando pelas ruas, porque os convidados não tinham vindo. Jesus, que teve que sair pessoalmente para trazer aqueles que não eram convidados, finalmente pronunciou as amargas palavras de julgamento, em profundo pesar, dizendo: “Bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim” (Mt 11.6). Jesus predisse o destino de João Batista dizendo, indiretamente, que aquele que se escandalizasse dele não desfrutaria da bem-aventurança, por maior que ele fosse. Pelo contrário, foi João Batista quem tinha ofendido a Jesus. Como foi que João Batista o ofendeu? João falhou em cumprir sua missão de servir e ministrar a Jesus.
Depois que os discípulos de João Batista se afastaram de Jesus, ele disse:
"Em verdade vos digo que entre os que de mulher tem nascido não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino do Céu é maior do que ele." (Mt 11.11).
indicando que, do aspecto de ministério, João Batista tinha originalmente vindo como o maior de todos os profetas, mas que ele estava falhando no cumprimento de sua missão.
Todos os que estavam no Céu tinham antes nascido de mulheres e vivido suas vidas terrenas antes de morrerem. Seria, pois, natural que aquele que era o maior entre os nascidos de mulheres fosse o maior também no Céu. Então, por que João Batista era pior do que aquele que era o menor no Reino do Céu? Numerosos profetas do passado haviam testificado sobre o Messias indiretamente, a uma longa distância de tempo, aguardando sua vinda no futuro. No entanto João Batista veio com a missão de testificar sobre o Messias diretamente. Já que a missão dos profetas era testificar
sobre o Messias, João Batista, que deveria testificar sobre o Messias
diretamente, era maior do que todos os outros profetas, que testificaram
sobre ele indiretamente. Contudo, visto do ponto de servir ao Messias, ele
foi o menor. O motivo é que o menor no Reino do Céu reconhece Jesus
como o Messias e o está servindo, ao passo que João Batista, que fora
chamado para a missão de servi-lo intimamente em pessoa (Lc 1.76), não
preparou o caminho de Jesus e falhou em servi-lo. Continuando Jesus
disse: “Desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino
do Céu, e pela força se apoderam dele”. Se João Batista, escolhido desde o
ventre e treinado em tão difícil vida ascética no deserto, tivesse servido a ele
como devia, sem dúvida alguma haveria de tornar-se o chefe dos discípulos
de Jesus. No entanto, já que ele falhou no cumprimento da missão de servir
a Jesus, Pedro tomou a posição de chefe dos discípulos.
Na passagem: “desde João Batista até agora se faz violência ao Reino do
Céu”, Jesus não estava se referindo à falha do povo em geral, mas à do
próprio João Batista. Se João tivesse agido sabiamente, não teria se
afastado de Jesus, e seus atos teriam permanecido para sempre como
justiça; mas, infelizmente, ele bloqueou o caminho para o povo judeu chegar
a Jesus, como também o seu próprio caminho.
2006-12-17 05:55:26
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answer #4
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answered by Anonymous
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