Basicamente a questão do primado do Papa.
Eles não aceitam a autoridade universal do bispo de Roma.
Alem desta:
Algumas diferenças doutrinais surgiram no decorrer da história das Igrejas. Alem do "filioque", os ortodoxos não admitem o dogma da Imaculada Conceição, discutem sobre a infalibilidade do papa, sobre o número dos concílios ecumênicos. (7 para os ortodoxos e 21 para os católicos) e admitem sacerdotes legitimamente casados.
A Igreja ortodoxa privilegia a liturgia, a prática dos sacramentos e a mística natural dos povos orientais, tanto que a liturgia foi o refúgio e a força durante os longos séculos de perseguição otomana e do ateísmo comunista. Durante a época clássica da Igreja ortodoxa (séculos 4 - 8), ela soube envolver poetas, músicos e artistas de todos os ramos para criar obras sublimes, como as famosas igrejas e os ícones, uma das mais altas expressões da arte religiosa.
Para os ortodoxos, a liturgia não se reduz a um simples meio emotivo para comunicar-se com o divino, mas o instrumento para se inserir na salvação operada por Cristo. Alguém já definiu a liturgia ortodoxa como a "manifestação do céu na terra, a carne da teologia, o coração da Igreja". Felizmente, nos últimos anos, tem havido uma série de iniciativas para uma reaproximação das duas Igrejas.
2006-12-16 07:03:46
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answer #1
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answered by Frei Bento 7
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Se eu fosse cristão, certamente seria ortodoxo, pois a Igreja Ortodoxa possue uma profundidade mística própria dos teólogos gregos em que ela se alicerça que, na minha visão, supera as Igrejas do Ocidente. A Liturgia Ortodoxa conserva um senso do Sagrado e do Mistério que as Igrejas do Ocidente, com sua liturgia modernizada e banalizada, já perderam há muito tempo.
2006-12-16 14:55:10
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answer #2
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answered by tubalcain1733 7
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O clero da igreja Ortodoxa está desperto?
DO CORRESPONDENTE DE DESPERTAI! NA GRÃCIA
“QUANDO Jesus entrou no templo . . . e viu a ‘feira comercial’, enfureceu-se e gritou: ‘Parem de fazer da casa de meu Pai uma casa de comércio!’ Se hoje ele desembarcasse na ilha de Patmos, . . . seria ainda mais contundente. Mas tenho minhas dúvidas de que alguém o escutaria”, lamentou um jornalista que cobria um evento que foi chamado de “reunião pancristã de suma importância” e “um dos momentos mais importantes do cristianismo moderno”.
O patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartholomew I, considerado o chefe simbólico da Igreja Ortodoxa em nÃvel mundial, proclamou o ano de 1995 como o “Ano do Apocalipse”. O apogeu das festividades ocorreu de 23 a 27 de setembro de 1995, com a reunião, na ilha de Patmos, dos clérigos de alta posição da maioria dos patriarcados da Igreja. Representantes da Igreja Católica Romana, da Igreja Anglicana e de várias denominações protestantes também estiveram presentes. Os maiores polÃticos e militares da Grécia compareceram aos eventos, junto com autoridades e polÃticos estrangeiros, empresários de prestÃgio e diversos outros convidados de todas as partes do globo.
Parte deste mundo?
Para muitos observadores, a aliança entre eclesiásticos, polÃticos e empresários durante as festividades foi constrangedora e bastante objetável. Houve quem achasse que todas as partes procuraram tirar partido da ocasião. O clero reforçou sua influência aparecendo junto de polÃticos eminentes, e os polÃticos procuraram melhorar a sua própria imagem aproveitando-se da religiosidade do público. O porta-voz do Santo SÃnodo da Igreja da Grécia chegou a declarar: “O Apocalipse também tinha uma implicação polÃtica . . . à um drama que se desdobra no cenário terrestre.” — O grifo é nosso.
Como isso se enquadra bem na descrição de Revelação 17:1, 2, em que a “grande meretriz” — sÃmbolo do império mundial da religião falsa, na qual a cristandade ocupa uma posição de destaque — é retratada como cometendo “fornicação” espiritual com “os reis da terra”! Em vez de continuar espiritualmente limpa e vigilante, a Igreja Ortodoxa, igual ao restante da cristandade, engoda os governantes polÃticos a uma amizade impura com ela, e fomenta a perseguição religiosa, em especial contra as Testemunhas de Jeová.
Desunião
Vale mencionar que dois patriarcas da Igreja não compareceram à s celebrações. Por quê? O patriarca Alexios II, de Moscou, não compareceu, como forma de protesto, porque o patriarcado de Constantinopla aceitou o pedido das arquidioceses da Estônia e da Ucrânia de se colocarem sob a jurisdição de Constantinopla em vez de sob a de Moscou. Reportagens dizem que “se trata da mais grave crise já ocorrida nas relações entre o [patriarcado de Constantinopla] e a Igreja Ortodoxa Russa, hoje muito mais forte”, com “conseqüências imprevisÃveis para a unicidade e a autoridade da Igreja Ortodoxa”.
O patriarca de Jerusalém também boicotou o sÃnodo. Por quê? Segundo reportagens, porque ficou irritado com a penitência que o patriarcado de Constantinopla lhe impôs três anos antes por tentar obter o controle da Igreja Ortodoxa da Austrália.
De inÃcio, pretendia-se convidar o Papa João Paulo II para a ocasião, decisão mudada de última hora por causa da forte oposição dos elementos conservadores da Igreja Ortodoxa. Em maio de 1995, um clérigo importante da Igreja em Atenas chamou o papa de “criminoso de guerra”. DaÃ, anunciou-se que, nessas circunstâncias, ‘o papa não poderia participar na celebração em Patmos’.
Piorando ainda mais essa situação deplorável, ironicamente, apenas 1.500 quilômetros ao noroeste de Patmos, “cristãos” ortodoxos e católico-romanos matavam-se na Bósnia e Herzegovina, e isso durante as celebrações!
Claramente, “cristãos” espiritualmente letárgicos se deixam dividir pelo sectarismo! Deplorando a falta de união, Iakovos, arcebispo da Igreja Ortodoxa das Américas do Norte e do Sul, disse numa entrevista: “Nossos esforços de ver as igrejas unidas para prestar serviço ao homem e não aos poderosos deste mundo falharam. . . . As pessoas estão fartas de . . . bênçãos patriarcais.”
“Uma ‘revelação’ de luxo”
Qualificada de “espetáculo de opulência”, a celebração sofreu pesado escrutÃnio. Certo jornal disse em uma reportagem: “Os quatro dias de festividades em Patmos foram uma ‘revelação’ de luxo. . . . O glamour bizantino transcendeu os limites da cerimônia eclesiástica, ameaçando transformar um evento ecumênico numa festa dispendiosa.” Muitos ficaram preocupados com a quantia gasta nas festividades, especialmente numa época em que a sobrevivência de pessoas que vivem perto dali, nos Bálcãs e na Europa Oriental, estava ameaçada. Segundo estimativas, a conta dessa “festa sem precedentes” bateu na casa dos US$ 17 milhões. Cruzeiros luxuosos atracaram no porto de Patmos para acomodar alguns dos convidados mais ricos. Para a revolta de muitos de seus habitantes, a ilha recebeu uma “plástica” de última hora para causar uma impressão melhor nos visitantes importantes, embora não tenha nem hospital nem uma escola adequada.
Como as palavras de Revelação 18:2, 3, 7 caem bem nessa situação: ‘Os mercadores da terra se enriqueceram graças ao luxo desenfreado de Babilônia, a Grande. O tanto que ela se concedia em glória e luxo devolvei-lhe em tormento e luto’! (A BÃblia de Jerusalém) Numa época em que o povo sofre, a Igreja Ortodoxa, em vez de estar desperta para dar conforto e ajuda espiritual, estava mergulhada na extravagância de festas espiritualmente vazias.
Acalentam esperanças falsas
Durante a celebração, houve vários simpósios e conferências. Propuseram-se soluções para resolver os graves problemas da humanidade. Editou-se uma resolução que urge os cientistas a agir para solucionar os problemas da humanidade. O Reino de Deus não foi mencionado nem sequer uma vez. O Apocalipse, igual aos demais livros da BÃblia, enfatiza que o Reino de Deus à s mãos de Jesus Cristo é a única solução para todos os problemas da humanidade. — Revelação 11:15-18; 12:10; 21:1-5.
Não é para menos que a humanidade não leva a sério a esperança do Reino, que a BÃblia oferece. Fazendo eco à atitude prevalecente, um dos monges do mosteiro de Patmos admitiu francamente: “Não encaramos o Apocalipse como um texto de peso. à o tipo de texto bÃblico que não é lido nas igrejas.” Numa linha de raciocÃnio semelhante, um teólogo declarou: “à perigoso associar o Apocalipse com a história deste mundo como se ele fosse um texto que descreve em detalhes o que vai acontecer. . . . Isso é simplismo e uma interpretação um tanto perigosa.” Que sono espiritual profundo!
Não estão despertos
Não resta dúvida de que a cristandade não está desperta. A celebração, em vez de se centralizar na Palavra de Deus e nas suas promessas, foi uma “feira” frÃvola e inútil. A situação dessas igrejas que se dizem cristãs é bastante semelhante à da congregação de Laodicéia, à qual Jesus disse: “Dizes: ‘Sou rico e adquiri riquezas, e não preciso de coisa alguma’, mas não sabes que és miserável, e coitado, e pobre, e cego, e nu.” — Revelação 3:17.
à interessante que um ferrenho apoiador da Igreja Ortodoxa tenha escrito a um jornal para reclamar que “os únicos a se beneficiar dessa” celebração foram as Testemunhas de Jeová. Por que pensava assim? Ele explicou que a revelação que João recebeu “tem uma base escatológica em comum com as doutrinas das Testemunhas de Jeová”. à verdade que as Testemunhas de Jeová se esforçam a ‘se manter vigilantes’, permanecendo alertas ao cumprimento do propósito de Deus. Também estão desejosas de ajudar a todos os sinceros a se ‘manter despertos para serem bem-sucedidos em ficar de pé diante do Filho do homem’, Jesus Cristo. — Mateus 24:42; Lucas 21:36.
2006-12-16 15:02:35
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answer #3
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answered by FelipeLima 3
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