Destroi muito mais do que isso. Veja o que diz Revelação 21:7:
"Todo aquele que vencer herdará estas coisas, e eu serei o seu Deus e ele será o meu filho. 8 Mas, quanto aos covardes, e aos que não têm fé, e aos que são repugnantes na sua sujeira, e aos assassinos, e aos fornicadores, e aos que praticam o espiritismo, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, terão o seu quinhão no lago que queima com fogo e enxofre. Este significa a segunda morte.”
Compare com Revelação 22:15:
"Lá fora estão os cães e os que praticam o espiritismo, e os fornicadores, e os assassinos, e os idólatras, e todo aquele que gosta da mentira e a pratica."
Adeptos do espiritismo existem em muitos paÃses, e eles se reúnem em centros e em igrejas. No Brasil, por exemplo, calcula-se que uns 4.000.000 de espÃritas seguem os ensinos codificados por Hippolyte Léon Denizard Rivail, um educador e filósofo francês do século 19, que escreveu sob o nome de Allan Kardec. Kardec passou a interessar-se pelos fenômenos espÃritas em 1854. Mais tarde, fez perguntas a médiuns em muitos lugares e registrou as respostas em O Livro dos EspÃritos, publicado em 1857. Duas outras obras que ele escreveu são O Livro dos Médiuns e O Evangelho Segundo o Espiritismo.
O espiritismo tem sido associado com práticas religiosas tais como macumba, feitiçaria, magia e satanismo. No entanto, os que seguem os ensinos de Allan Kardec dizem que suas crenças são diferentes. Suas publicações muitas vezes citam a BÃblia, e eles chamam a Jesus de “guia e modelo para toda a Humanidade”. Dizem que os ensinos de Jesus são “a expressão mais pura da Lei de Deus”. Allan Kardec encarava os escritos espÃritas como a terceira revelação da lei de Deus para a humanidade, as primeiras duas sendo os ensinos de Moisés e os de Jesus.
O espiritismo atrai muitos porque destaca o amor ao próximo e obras de caridade. Uma crença espÃrita é: “Fora da caridade não há salvação.” Muitos espÃritas se empenham em obras sociais, patrocinando hospitais, escolas e outras instituições. Esses esforços são elogiáveis. No entanto, são as crenças dos espÃritas comparáveis com os ensinos de Jesus conforme registrados na BÃblia? Vejamos dois exemplos: a esperança para os mortos e o motivo do sofrimento.
Que esperança há para os mortos?
Muitos espÃritas crêem na reencarnação. Uma publicação espÃrita declara: “A doutrina da reencarnação é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus; é a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças.” Os espÃritas explicam que a alma, ou o “EspÃrito encarnado”, na morte deixa o corpo — igual a uma borboleta que sai do casulo. Eles acreditam que esses espÃritos reencarnam mais tarde como humanos para expurgar os pecados cometidos numa vida anterior. Mas não há lembranças desses pecados anteriores. “Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado”, diz O Evangelho Segundo o Espiritismo.
“Negar a reencarnação é renegar as palavras de Cristo”, escreveu Allan Kardec. No entanto, Jesus nunca usou a palavra “reencarnação” e nunca mencionou tal conceito. (Veja “Ensina a BÃblia a reencarnação?” na página 22.) Antes, Jesus ensinou a ressurreição dos mortos. Durante o seu ministério terrestre, ele ressuscitou três pessoas — o filho duma viúva em Naim, a filha do presidente de uma sinagoga e o seu amigo Ãntimo, Lázaro. (Marcos 5:22-24, 35-43; Lucas 7:11-15; João 11:1-44) Consideremos um desses notáveis acontecimentos e vejamos o que Jesus queria dizer com “ressurreição”.
A ressurreição de Lázaro
Jesus soube que seu amigo Lázaro estava doente. Dois dias mais tarde, ele disse aos seus discÃpulos: “Lázaro, nosso amigo, foi descansar, mas eu viajo para lá para o despertar do sono.” Os discÃpulos não entenderam o que Jesus quis dizer, de modo que ele disse claramente: “Lázaro morreu.” Quando Jesus finalmente chegou ao túmulo de Lázaro, este homem já estava morto havia quatro dias. Ainda assim, Jesus mandou que se tirasse a pedra que fechava a entrada do túmulo. Então ele clamou: “Lázaro, vem para fora!” Então aconteceu algo maravilhoso. “O homem que estivera morto saiu com os pés e as mãos amarrados com faixas, e o seu semblante enrolado num pano. Jesus disse-lhes: ‘Soltai-o e deixai-o ir.’ ” — João 11:5, 6, 11-14, 43, 44.
à evidente que não era uma reencarnação. Jesus dissera que o falecido Lázaro estava dormindo, inconsciente. Como a BÃblia expressa isso, ‘seus pensamentos pereceram’. Não estava ‘cônscio de absolutamente nada’. (Salmo 146:4; Eclesiastes 9:5) O ressuscitado Lázaro não era uma pessoa diferente com um espÃrito reencarnado. Ele tinha a mesma personalidade, era da mesma idade e tinha as mesmas lembranças. Recomeçou sua vida onde a havia deixado prematuramente e retornou aos seus entes queridos, que haviam lamentado a sua morte. — João 12:1, 2.
Mais tarde, Lázaro morreu novamente. Portanto, qual era a finalidade da sua ressurreição? Junto com outras ressurreições realizadas por Jesus, reforça nossa confiança na promessa de Deus, de que, no Seu tempo devido, Seus servos fiéis serão ressuscitados dentre os mortos. Esses milagres de Jesus reforçam muito as suas palavras: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem exercer fé em mim, ainda que morra, viverá outra vez.” — João 11:25.
Jesus disse a respeito desta ressurreição futura: “Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a [minha] voz e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento.” (João 5:28, 29) Como no caso de Lázaro, será uma ressurreição de pessoas mortas. Não será uma reunificação de espÃritos conscientes com corpos ressuscitados que haviam ficado decompostos e talvez até mesmo tenham sido absorvidos por outros organismos vivos. A ressurreição dos mortos não é difÃcil para o Criador do céu e da Terra, que tem infinita sabedoria e poder.
Não revela a doutrina da ressurreição, conforme ensinada por Jesus Cristo, o profundo amor que Deus tem a cada ser humano? Mas, que dizer da segunda pergunta mencionada acima?
Qual é o motivo do sofrimento?
Grande parte do sofrimento humano ocorre por causa do que as pessoas insensatas, inexperientes e mesmo inÃquas fazem. Mas, que dizer dos acontecimentos trágicos que não podem ser atribuÃdos diretamente à s pessoas? Por exemplo, por que há acidentes e calamidades naturais? Por que algumas crianças nascem com defeitos congênitos? Allan Kardec encarava essas coisas como punições. Escreveu: “Se somos punidos, é que fizemos o mal. E se não fizemos o mal nesta vida . . . o fizemos em outra.” Os espÃritas são ensinados a orar: “Senhor, vós sois todo justiça, e se me enviastes a doença é porque a mereci . . . Aceito-a como uma expiação do passado e como uma prova para a minha fé e a minha submissão à vossa santa vontade.” — O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Ensinou Jesus algo assim? Não. Jesus conhecia muito bem a declaração bÃblica: “O tempo e o imprevisto sobrevêm a todos eles.” (Eclesiastes 9:11) Ele sabia que à s vezes coisas ruins simplesmente acontecem. Não precisam ser punição de pecados.
Considere este acontecimento na vida de Jesus: “Quando [Jesus] ia passando, viu um homem cego de nascença. E seus discÃpulos perguntaram-lhe: ‘Rabi, quem pecou, este homem ou os seus pais, de modo que nasceu cego?’ ” A resposta de Jesus foi bem esclarecedora: “Nem este homem pecou, nem os seus pais, mas foi para que as obras de Deus fossem manifestas no seu caso. Depois de dizer estas coisas, cuspiu no chão e fez barro com a saliva, e pôs este barro sobre os olhos do homem e lhe disse: ‘Vai lavar-te no reservatório de água de Siloé.’ . . . E ele foi então e lavou-se, e voltou vendo.” — João 9:1-3, 6, 7.
As palavras de Jesus mostraram que nem o homem nem seus pais eram responsáveis pela sua cegueira congênita. De modo que Jesus não apoiava a idéia de que o homem estava sendo punido por pecados cometidos numa vida anterior. à verdade que Jesus sabia que todos os humanos herdam o pecado. Mas herdam o pecado de Adão, não pecados que cometeram antes de nascer. Por causa do pecado de Adão, todos os humanos nascem fisicamente imperfeitos, sujeitos a doenças e à morte. (Jó 14:4; Salmo 51:5; Romanos 5:12; 9:11) Na realidade, esta era a situação que Jesus foi enviado para corrigir. João Batista disse que Jesus era “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” — João 1:29.
Note também que Jesus não disse que Deus deliberadamente fizera o homem nascer cego, para que Jesus algum dia pudesse vir e curá-lo. Que ato cruel e cÃnico isso teria sido! Teria resultado em louvor para Deus? Não. Antes, a cura milagrosa do cego serviu “para que as obras de Deus fossem manifestas”. Assim como as muitas outras curas feitas por Jesus, ela mostrou o amor sincero de Deus pela humanidade sofredora e confirmou a fidedignidade da Sua promessa, de acabar com todas as doenças e sofrimentos humanos no Seu tempo devido. — IsaÃas 33:24.
Não é consolador descobrir que, em vez de causar sofrimento, nosso Pai celestial dá “boas coisas aos que lhe pedirem”? (Mateus 7:11) Que glória dará ao AltÃssimo quando se abrirem os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos e os coxos puderem andar, pular e correr! — IsaÃas 35:5, 6.
2006-12-13 09:53:21
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answer #8
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answered by petersonb01 3
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