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porque se manifesta, se há algum tipo de comportamento que proporciona o aparecimento desta doença se há cura, e vou dizer que simplesmente é horrivel.

2006-12-07 03:22:13 · 9 respostas · perguntado por pati 2 em Saúde Saúde Mental

9 respostas

.O Transtorno do Pânico é um transtorno de ansiedade e como todo ele é necessário que você busque ajuda psicoterápica, para trabalhar as questões que o levaram as crise e consultar-se com um psiquiatra para tomar a medicacão adequada. A base do Transtorno de Pânico é a depressão, na verdade, ele é uma comorbidade da depressão, você já deveria estar vindo com sinais de um quadro depressivo sem ter notado, por isto é mais do que necessário ir ao psiquiatra. Você pergunta se há cura, eu digo que você estabiliza, você pode nunca mais ter uma crise, mas pode um dia ela voltar, não há garantia. Ataca mais mulheres do que homens e não escolhe classe social. Para você ver que ele é machista, mas é democrático. O fator hereditariedade pode estar presente, mas não é prevalente. Estudos indicam que você tem a tendência, podemos assim dizer, dentro de si e um dia ele dispara, ou por estress, ou por perdas, ou por uso de substâncias tóxicas, ou por excesso de exigência pessoal. Tudo isto pode desencadear o pânico e ele pode ser desencadeado também por nada. Seus sintomas são: suores frios, evitações, medo irracional por coisas banais, medo de morrer, de ficar louco, palpitações, boca seca, taquicardia, todos os sinais que acontecem quando nós estamos com medo. Acontece que o nosso cérebro acostumado com nossa reação de luta e fuga, pela falta de serotonina nos seus neurotransmissores (fala-se na noradrenalina como fator de influência, mais o vilão é a serotonina) entende como perigosa situações corriqueiras. Nas primeiras crises a taquicardia é confundida com problemas cardíacos e o cardiologista é o primeiro profissional a ser procurado e depois os portadores acabam por fazer uma perigrinação a vários especialistas médicos, até que um perceba que é pânico. Aí você está a salvo, pois existe tratamento. Não demore a buscar ajuda, o pânico é incapacitante, deixa sua qualidade de vida a zero, é angustiante e não existem razões, com tanta terapêutica existente, que se sofra de um mal para o qual existe tratamento. Os dois profissionais são imprescindíveis: o psiquiatra irá lhe dar a medicação que irá repor as necessidades dos seus neurotransmissores e o psicólogo irá ajudá-lo a passar por esta fase mais difícil, ensinando-lhe formas de combater a ansiedade e irá trabalhar em você o que da sua vida lhe levou ao pânico. Sei que é um momento difícil, mas creia, vai passar, vejo isto todos os dias com ótimos resultados de tratamento. Uma coisa eu lhe garanto: ninguém morre de Transtorno de Pânico. Boa sorte. Fique bem.

2006-12-07 03:29:28 · answer #1 · answered by Lis 4 · 0 1

A Síndrome do Pânico (SP), conforme Scarpato (2007), demonstra que é caracterizada pela ocorrência de frequentes e inesperados ataques de pânico. Os ataques de pânico, ou crises, consistem em períodos de intensa ansiedade e são acompanhados de alguns sintomas específicos. Gabbard (1998) cita que os ataques de pânico se iniciam geralmente com um susto em relação a algumas sensações do corpo. Estas sensações disparadoras podem ser desde uma alteração nos batimentos cardíacos, uma sensação de perda de equilíbrio, tontura, falta de ar, alguma palpitação diferente ou um tremor e que tem como características crises repetitivas e súbitas de medo com múltiplos sintomas e hiperatividade autonômica (manifestações comandadas pelo sistema nervoso autônomo: taquicardia, boca seca, tremor, etc.).

2016-11-17 12:06:52 · answer #2 · answered by Psicologia Responde 1 · 0 0

O Transtorno ou síndrome do pânico é um quadro que até onde há explicações acontece por causa de uma má comunicação entre neurotransmissores.
O mecanismo do medo é disparado sem que haja uma razão para isso e vc se sente em verdadeiro estado de pânico, Procura fugir do local e evitá-lo. É comum quem sofre desse mal (EU!!!!) passar por uma fase de extrema negação, e vc faz todos os exames médicos e não dá nada.
As teorias ainda não estão bem certas do que faz manifestar em alguém o pânico, mas é comum qdo já há outro membro na família. Estima-se que a cada 50 pessoas, 1 tenha pânico.
Sobre a cura alguns psiquiátras dizem que o tratamento tem começo, meio e fim, já outros dizem que o pânico pode até não ter cura, mas tem controle (como tem controle a hipertensão, a diabetes, etc).
O tramento é com base em antidepressivo e tranquilizantes no começo. O antidepressivo por um prazo que varia de 8 meses a 1 ano inicialmente. Depois é tirado e avaliado o paciente.
Terapia cognitivo comportamental com um psicólogo é extremamente útil!

Querendo me escrever: loukinha.net@hotmail.com

2006-12-10 12:40:50 · answer #3 · answered by Felicidade 6 · 0 0

Transtorno do pânico é um problema sério de saúde. Trata-se de um distúrbio de ansiedade.

Esta doença é causada por um desequilíbrio na produção de dois tipos de neurotransmissores: serotonina e noradrenalina.

O tratamento consiste em remédios que equilibrem a produção destes neurotransmissores.

Procure um médico psiquiatra para poder acompanhar seu tratamento.

2006-12-07 03:54:34 · answer #4 · answered by Gravitolino Nonato 6 · 0 0

Olá!
Não existe um acordo sobre o que motiva o aparecimento da sindrome do pânico.
Ao contrário de outras sindromes, claramente causadas por situações extremamente traumáticas, a sindrome pode afetar qualquer pessoa em qualquer faixa etária dem distinção de raça, ou idade.
É um processo sugestivo que parte do próprio paciente, mostrando para ele quando confrontado com um determinado momento associado ao estress, todo o horror que a mente humana pode somatizar no corpo de uma só vez.
No momento do "ataque", a pessoa tem a certeza de que vai morrer. Ninguém ao seu redor poderá salvar a sua vida, pois ela será atingida e em um segundo, um métro de distância pode tornar-se uma cratera de 100 metros, podendo ainda ocorrer muitas distorções de realidade com as pessoas que estão ao seu redor.
Geralmente a pressão arterial fica completamente descontrolada e o coração começa a trabalhar desordenadamente. O pânico pode ser tão agudo, que a ordem cerebral para produzir adrenalina para suportar o momento desesperador, pode levar o paciente a um infarto ou derrame.
A cura se dá aos poucos.
É o resultado de psicoterapia mais medicação.
O paciente vai vencendo aos poucos o seu temor, pois nos primeiros momentos, o ato de sair de casa pode ser uma experiência absolutamente terrível para o paciente.
Ele vive momentos absolutamente psicóticos associados a uma intensa depressão.
Apenas quem passa pela experiência é capaz de relatar o horror de sofrer com essa sindrome que consome o paciente durante um bom tempo.
Um abraço!

2006-12-07 03:36:24 · answer #5 · answered by NADA 6 · 0 0

sensação de pânico sem nenhuma causa aparente.
As crises de pânico ocorrem quando o pânico engana o cérebro, levando-o a pensar que existe um perigo iminente. Você está numa fila de supermercado, na maior tranqüilidade. De repente, clique! O alarme de emergência é acionado. ‘Estado de alerta! Todos os sistemas se preparem para a batalha.
As crises de pânico geralmente atingem adultos jovens e afetam mais mulheres do que homens. Qual é a sua causa? Não existe uma resposta definida. Alguns dizem que as vítimas têm predisposição biológica por causa de uma anomalia no sistema límbico do cérebro. Muitos acham que a síndrome seja hereditária, ao passo que outros afirmam que a química do cérebro é alterada por fatores que causam o estresse.

Em alguns casos, a crise é detonada por recordações de experiências traumáticas, como guerra, estupro ou abusos sofridos na infância. Segundo certa pesquisa, o número dos que têm a síndrome entre os que foram vítimas de incesto é 13 vezes maior do que entre a população em geral. De fato, embora as crises de pânico e outros distúrbios sejam males específicos, podem ser também o que a escritora E. Sue Blume chama de “raios de uma roda que convergem para um único eixo, o incesto”.

Naturalmente, nem todas as crises de pânico são causadas por trauma. Mas o Dr. Wayne Kritsberg avisa que, quando este é o caso, “tratar das conseqüências secundárias do abuso, em vez de curar o trauma original, não resolve o problema de forma permanente. Seria como tomar xarope para tosse para curar um caso de pneumonia”.

2006-12-07 03:32:10 · answer #6 · answered by Tammy 3 · 0 0

O pânico é definido pelos especialistas como um distúrbio psicossomático, cujo principal sintoma é um medo irracional.

O pânico se manifesta, em primeiro lugar, quando surgem casos de medo intenso, geralmente breves, que começam e terminam sem razão aparente. Em segundo, aparece junto com diversos distúrbios físicos, considerados específicos, como se fossem de indigestão ou infarto. E em terceiro, o ataque aparece repentinamente, mesmo em pessoas consideradas pelo médico como sadias e equilibradas

2006-12-07 03:27:45 · answer #7 · answered by ☼♥estressada♥☼ 4 · 0 0

Isso é algo que não desejo nem para meu pior inimigo ". Expressão muito usada por quem passou pelas crises.


Existem pessoas, não importa de que classe social, vagam pelos consultórios e clínicas do mundo inteiro sem que ninguém seja capaz de lhes dizer qual a verdadeira origem de seus males. A pessoa passa por uma série interminável de consultas e exames, em boa parte pagos com dinheiro público, acaba entrando nas estatísticas de certas doenças, mas não tem seu problema resolvido. Três quartos das pessoas com distúrbio mental não estão onde deveriam estar: no psiquiatra ou no psicólogo. Estão nas mãos do cardiologista, do neurologista ou de outro especialista qualquer. É uma multidão que não trata a sua doença de forma adequada, pois um mau diagnóstico pode levar essas pessoas a conviver com enormes desconfortos, que acabam se estendendo à toda a sua família.
" Tenho tanto medo. Toda vez que " De repente, eu senti uma terrível
me preparo para sair, tenho aquela onda de medo, sem nenhum motivo.
desagradável sensação no estômago Meu coração disparou, tive dor
e me aterrorizo pensando que vou ter no peito e dificuldade para respirar.
outra crise de pânico. " Pensei que fosse morrer. "


Quais os sintomas físicos de uma crise de pânico?
Como se descreve acima, os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente (apesar de existir, mas fica difícil de se perceber). Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir - em detrimento de outras partes do corpo, incluindo os orgãos sexuais. Eles podem incluir :
Contração / tensão muscular, rijeza
Palpitações (o coração dispara)
Tontura, atordoamento, náusea
Dificuldade de respirar (boca seca)
Calafrios ou ondas de calor, sudorese
Sensação de "estar sonhando" ou distorções de percepção da realidade
Terror - sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a
acontecer e de que se está impotente para evitar tal acontecimento
Confusão, pensamento rápido
Medo de perder o controle, fazer algo embaraçoso
Medo de morrer
Vertigens ou sensação de debilidade
Uma crise de pânico dura caracteristicamente vários minutos e é uma das situações mais angustiantes que podem ocorrer a alguém. A maioria das pessoas que tem uma crise terá outras (se não tratar). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico

O que é o transtorno do pânico?
Transtorno do pânico é um problema sério de saúde. Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico - por exemplo, enquanto dirige, fazendo compras em uma loja lotada ou dentro de um elevador - a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las. Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa com o transtorno do pânico pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo pôr o pé fora de casa. Neste estágio, diz-se que a pessoa tem transtorno do pânico com agorafobia. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como outras doenças mais graves - a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.

O que causa o transtorno do pânico? Por que ele ocorre?
De acordo com uma das teorias, o sistema de "alerta" normal do organismo - o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça - tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.


O transtorno do pânico é um problema sério?
O T.P. já é considerado um problema sério de saúde. Atualmente 2 a 4% da população mundial sofre deste mal, que acomete mais mulheres do que homens em uma proporção de 3 para 1. Há muito que o T.P. deixou de ser um diagnóstico de exclusão. Hoje, mais do que nunca, há necessidade de um diagnóstico de certeza para tal entidade clínica. As pessoas que sofrem deste mal costumam fazer uma verdadeira "via-crucis" a diversos especialistas médicos ("doctor shopping") e após uma quantidade exagerada de exames complementares recebem, muitas vezes, o patético diagnóstico do "nada", o que aumenta sua insegurança e seu desespero. Por vezes esta situação dramática é reduzida a termos evasivos como: estafa, nervosismo, stress, fraqueza emocional ou problema de cabeça. Isto pode criar uma incorreta impressão de que não há um problema de fato e de que não existe tratamento para tal patologia.
O T.P. é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado com tratamentos específicos. Por causa dos seus sintomas desagradáveis, ele pode ser confundido com uma doença cardíaca ou outra doença grave. Frequentemente as pessoas procuram um pronto-socorro quando têm a crise de pânico e podem passar desnecessariamente por extensos exames médicos para excluir outras doenças.

Os médicos em geral tentam confortar o paciente em crise de pânico, fazendo-o entender que não está em perigo. Mas estas tentativas podem às vezes piorar as dificuldades do paciente: se o médico usar expressões como "não é nada grave", "é um problema de cabeça" ou "não há nada para se preocupar", isto pode produzir uma impressão incorreta de que não há problema real e de que não existe tratamento ou de que este não é necessário, conforme já comentado.

2006-12-07 03:35:47 · answer #8 · answered by Ricardão 7 · 0 1

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2006-12-07 03:32:47 · answer #9 · answered by NONAME 1 · 0 2

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