Doação de Órgãos
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS
A Santa Casa está credenciada a realizar a captação de órgãos para transplante. Os globos oculares e os rins serão retirados pela equipe da Santa Casa, os demais órgãos será acionada a OPO (Organização de Procura de Órgãos) de Ribeirão Preto para o encaminhamento das equipes especializadas. A doação é um ato voluntário, alguns assinam um cartão de doação em vida, outros não o fazem mas seus familiares sabendo da intenção de seu ente querido, assinam a autorização para a doação; sem o consentimento da família a doação não é realizada.
Os globos oculares podem ser retirados até 6 horas pós óbito. Os outros órgãos devem ser retirados em caso de morte encefálica - morte do cérebro. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar- sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas.
Por isso a morte encefálica caracteriza a morte do indivíduo. É fundamental que os órgãos sejam aproveitados, antes que o coração deixe de bater, mas se o coração parar, só poderá ser doado o globo ocular. Os órgãos e tecidos doados serão encaminhados para pacientes que aguardam em lista única.
Na Santa Casa são realizados implantes de Córnea e Rim. A comissão da Central de Captação de Órgãos da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente é formada por:
Dr. Cláudio R.S.Vieira - Oftalmologista Dr. Cario Roberto Felipe - Urologista
Dr. Edson Rikio Fudo - Oftalmologista Dr. Kasumaro Musha - Urologista
Dr. Márcio R. Rodrigues - Oftalmologista Dr. Pericles Taqueshi Otani - Urologista
Dr. Mário Massuda - Oftalmologista Dr. Ênio Luiz Tenório Perrone - Urologista
Dr. Mário V. Campos - Cirurgião Vascular Dr. Lorival de Mattos Rodrigues - Urologista
Dr. Haroldo Pedrini - Nefrologista Adriele Míriam da Silva - Aux. Enfermagem
Dr. José Simionato Neto - Nefrologista Lucimar M. C. Cavalieri - Aux. Enfermagem
Dr. Milton Moacir Garcia - Nefrologista Vanessa Linares Nascimento - Enfermeira
Dr. Vesceslau Balizardo - Cirurgião Vascular
SEJA UM DOADOR DE VIDAS.
O transplante de órgãos no Brasil.
Instituído a partir da década de 1960, o transplante de órgãos no Brasil passou ao longo do tempo por profundas modificações. Se antes a lei era vaga e não contemplava todos os aspectos relacionados ao processo de doação e captação deórgãos, pode-se dizer que hoje em dia, além de ter uma legislação bastante ampla e clara sobre o assunto, o Brasil tem também o maior e um dos melhores programas de transplante de órgãos do mundo.
Controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) através de Centrais Estaduais e Regionais de Captação e Distribuição de Órgãos, o programa de transplante de órgãos brasileiro é um exemplo a ser seguido na saúde pública porque possibilita inclusive o transplante através do SUS (Sistema Único de Saúde).
Como se tornar um doador de órgãos:
O primeiro passo é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo em doar seus órgãos. Não é obrigatório deixar nada por escrito. Porém, você pode manifestar sua vontade de ser doador fazendo um cadastro em uma Central de Captação de Órgãos que vai disponibilizar os seus dados no Registro Nacional de Doadores do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Caso você não tenha cadastro no Registro Nacional do SNT, a palavra final sobre a doação ou não dos órgãos será da sua família, assim que ficar comprovada a morte encefálica.
Quem recebe os órgãos ou tecidos doados?
Quando existe a necessidade de um transplante, a Central de Transplantes é comunicada e imediatamente acessa um banco de dados com as informações sobre os órgãos ou tecidos disponíveis. Se o órgão ou tecido está disponível para transplante, o próprio sistema de computador cruza as informações obtidas com os possíveis receptores inscritos no Sistema de Lista Única.
Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.
Tirando suas dúvidas: O que é morte, encefálica?
É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração.
Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador.
É fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sanguínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.
Existe tráfico de órgãos?
Não. As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dosórgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.
O corpo do doador fica deformado depois da retirada dos órgãos?
Não. Aliás, a lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes.
O que doar:
Córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, ossos, medula óssea, pele e válvulas cardíacas.
Posso doar órgãos em vida? Quais?
Sim. Em vida você pode doar 01 rim, parte do pâncreas, medula óssea (por aspiração óssea ou coleta de sangue), parte do fígado e parte do pulmão.
Caso eu queria me tornar doador(a), o quê devo fazer?
Se você mora em Presidente Prudente ou região e quer ser doador, faça seu cadastro na "Central de Captação de Órgãos da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente". Após seu cadastro, dentro de poucos dias você receberá o seu cartão personalizado de doador de órgãos.
ok
2006-12-10 03:35:00
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answer #1
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answered by M.M 7
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Acredito sim e, acho que todos nós devemos pensar que talvez um dia antes de sermos doadores, talvez sejamos "receptores". Nós devemos respeitar os princípios morais, religiosos e culturais das pessoas, mas, devemos insistir que opiniões, convicções, dogmas, enfim, tudo pode ser revisto e repensado por outra ótica. Ser doador é acima de tudo, entender que todos nós, dependemos um do outro... Bonita sua iniciativa. Faço apenas restrição ao uso da expressão "aleijada" no seu texto. Não é para florear a questão, mas, substituí-l. a. pela expressão adotada pelos movimentos de PPNE teria sim o mesmo efeito... Enfim, ser doador de órgãos é tudo de bom...
2016-12-13 04:03:06
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answer #2
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answered by holtslander 3
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Eu acho que a família deveria respeitar a vontade da pessoa manifestada em vida.Acho doação um grande ato de amor ao próximo,Eu já avisei se eu morrer e qualquer orgão meu puder ser doado que se faça a minha vontade pois se não fizerem o que eu pedi volto e brigo com todo mundo, já pensou que susto!Beijo
2006-12-06 08:59:06
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answer #4
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answered by Solange Macedo C 6
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