O espiritismo é uma doutrina religiosa revelada por espíritos superiores, através de médiuns, codificada por Allan Kardec, educador francês, em Paris, em 18 de abril de 1857 e é composta por princípios filosóficos, científicos e religiosos. O espiritismo surgiu numa época em que a palavra de Deus estava esquecida. As religiões se tornavam impotentes diante do progresso material. Imperava o sentimento bélico, a bandeira do Cristo nas mãos de católicos, protestantes, trouxe a europa, durante vários séculos, a inquietação, a ruína, a devastação, o sangue o luto e a morte. Em nome de Jesus cometeram-se as maiores atrocidades como a Noite de São Bartolomeu; as maiores insânias como a das Cruzadas; a maior infâmia como a Inquisição, etc. Foi após esse período crítico para a humanidade que surgiu o espiritismo: manhã de claridade de luz, aurora de um mundo novo!
O culto espírita é feito no próprio coração. É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante, do trabalho constante em favor do próximo. Somento o pensamento equilibrado no bem nos liga a Deus e somente a prática das boas ações nos fazem seus verdadeiros adoradores. Assim, o espiritismo procura reviver os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade e sinceridade, sem luxo, sem convencionalismo sociais, sem grandezas como nos recomendou o Mestre de Nazaré, Deus deve ser adorado, "em espírito e verdade".
2006-12-04 14:11:18
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answer #1
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answered by Andrea 7
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Espiritismo só passou a existir a partir de 1857, quando Kardec cunhou os vocábulos Espiritismo, espiritista e espÃrita. Foi ele quem tomou ao latim a palavra medium, na sua forma original, para designar o intermediário, o profeta, em linguagem própria do Espiritismo. Por aà pode-se avaliar o grau de desconhecimento, ou o desejo de confundir. Na citada passagem, fica patenteada a conversa do rei Saul com o espÃrito Samuel, através daquela mulher. Nessa oportunidade, o rei foi advertido que, se entrasse na batalha, morreria ele e morreriam seus filhos. Ele, que era prepotente, como estava a buscar apoio e não conselho, entrou em luta com os Filisteus e morreu, juntamente com os filhos, como fora previsto pelo EspÃrito.
O Apóstolo Paulo, seguramente a maior autoridade em assuntos mediúnicos do seu tempo, escreveu o primeiro livro dos médiuns de que se tem notÃcia. O Apóstolo revela profundo conhecimento do fenômeno em sua Primeira Carta aos CorÃntios, nos capÃtulos 12 e 14. Paulo, não só reconhece o exercÃcio mediúnico como atividade útil, como recomenda o seu desenvolvimento, conforme se lê no primeiro versÃculo do capÃtulo 14: “Segui a caridade, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.”
No capÃtulo 12, Paulo assim se refere à mediunidade: “Mas a manifestação do EspÃrito é dada a cada um, para o que for útil." E passa, a seguir, a enumerar os vários tipos de mediunidade, que João Ferreira de Almeida, na sua tradução da Vulgata Latina para o Português, intitula Acerca da diversidade dos dons espirituais: “Porque a um pelo EspÃrito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo EspÃrito, a palavra da ciência.”
Paulo continua enumerando os dons, falando da mediunidade de cura, de efeitos fÃsicos, a que ele chama operação de maravilhas. (A Parapsicologia diz ectoplasmia). Chega a dizer do dom de discernir espÃritos, que pode ser interpretado como a mediunidade intuitiva que deve ter aquele que dirige uma reunião mediúnica, a fim de saber com que espÃrito dialoga através de um médium.
Refere-se também à capacidade de falar lÃnguas, mediunidade que o Espiritismo cataloga como xenoglossia. Mas, com o bom senso que lhe conhecemos, adverte judiciosamente, numa demonstração de que entendia a mediunidade como prática útil, construtiva, edificante: “Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo e com Deus.”
Paulo entendia o exercÃcio mediúnico como atividade eminentemente prática, não se perdendo ele em encantamentos mÃsticos. à dentro dessa perspectiva que ele recomenda: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.” Essa passagem está inserida num trecho a que João Ferreira de Almeida, em sua tradução, intitulou: A necessidade de ordem no culto. O que demonstra ter também o tradutor entendido que a prática mediúnica requer controle e avaliação.
Essa necessidade de análise das comunicações é enfatizada também por João (I Jo, 4: 1), quando diz: “Amados, não creiais a todo o espÃrito, mas provai se os espÃritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Essas duas passagens, primeiro a de Paulo, recomendando seja feito um julgamento após duas ou três comunicações e a de João, no sentido de se verificar a Ãndole do espÃrito que se comunica, servem de resposta aos que dizem que é o Demônio que sempre se comunica. Ora, se se comunicassem apenas espÃritos voltados ao mal, nem um nem outro teria feito recomendações no sentido de serem feitas as verificações e avaliadas as comunicações. Teriam, simplesmente, dito que todas as comunicações deveriam ser recusadas por serem produzidas por espÃritos malignos, como querem aqueles que, teimosamente, negam a mediunidade.
Há muitas pessoas que agem por conta própria e não é possÃvel ao Espiritismo controlá-las, vez que não detém nenhum poder hierárquico sobre ninguém. O Espiritismo não pode proibir alguém de se dizer espÃrita e produzir fraudes, o mesmo não acontecendo com outras religiões, que bem poderiam coibir seus representantes dessas manifestações, de triste memória no passado, mas que infelizmente estão sendo ressuscitadas por alguns sacerdotes.
O alvo principal é Chico Xavier. Esse homem ainda incomoda, pois dedicou toda a sua vida ao bem do próximo, sem nunca postular nada. Sua vida lembra-nos os cristãos do Cristianismo nascente que, sem serem profissionais, dedicavam todos os seus momentos de lazer em favor da felicidade do próximo. Falsos doutores, do alto da cátedra da arrogância, como se viu no programa “Tribuna de Debates” da TVE, Juiz de Fora, de 18 de dezembro de 2002, sem poderem atacá-lo com fatos, procuram atribuir sua obra a alucinações, ao inconsciente, como se ele fosse um alucinado. O inconsciente, segundo esses senhores, é tão poderoso que produziu mais de 400 obras, que incluem literatura, em verso e prosa, exegese evangélica, Ciência, Filosofia, dentre outros assuntos.
Por que será que o Espiritismo incomoda tanto? Será que é porque esclareceu os “mistérios” da vida e da morte, até então decifráveis apenas pelos teólogos? Será porque apresentou provas concludentes (para aqueles que têm “olhos de ver e ouvidos de ouvir”) da imortalidade dos EspÃritos? Imortalidade essa baseada na identificação feita à saciedade por aqueles que não se rendem ao negativismo a priori. Os que a negam, apenas apresentam teorias. Teorias baseadas em opiniões de teólogos e parapsicólogos de geração espontânea, que mais se aproximam do materialismo do que do espiritualismo. Complicam o assunto de tal forma, que o EspÃrito, segundo eles é algo inacessÃvel à inteligência comum. Só aos doutos e sábios é lÃcito perquirir sobre o assunto. E falam em nome de uma religião que prega a imortalidade da alma!
Por que será que o Espiritismo incomoda tanto? Será que é porque segue à risca o “daà de graça o que de graça recebestes”?
Um forte abraço.
2006-12-04 18:55:44
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answer #3
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answered by RuyLFreitas 7
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