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2006-12-04 05:22:46 · 4 respostas · perguntado por Roberto Martins 1 em Ciências e Matemática Medicina

4 respostas

Alexitimia – léxis (ausência) + thimos (emoção)

A alexitimia – Perda ou incapacidade de reconhecer sentimentos e emoções, ou elaboração de fantasias. É um termo que se refere a pessoas que têm uma marcante dificuldade para identificar, ou descrever os seus sentimentos.

Os alexitímicos não podem tomar consciência de suas emoções nem das reações físicas que estas lhes provocam. Às vezes as confundem: se o estômago se contrai e sentem dor, não podem atribuí-lo a uma situação de personalidade emocional.

Os alexitímicos atribuem o mal-estar a algo que comeram e que "caiu mal". Não têm consciência de seu problema e se sentem normais, apesar de ter bloqueada uma das parcelas mais importantes de sua vida: a emocional. Notam que algo vai mal com seu casamento, trabalho ou amigos, mas não conseguem descobrir o que é.

Ignoram o que sentem, não sabem como dizê-lo com palavras, não distinguem uma emoção de outra, também não sabem que têm uma carência: a capacidade de reconhecer e expressar suas emoções.

2006-12-04 05:52:56 · answer #1 · answered by Little S 5 · 1 0

ALEXITIMIA

O conceito de Alexitimia é muito melhor conhecido hoje que há um quarto de século. Trata-se de uma marcante dificuldade para a expressão apropriada da língua, para descrever os sentimentos próprios e para relatar as sensações corporais, uma impressionante habilidade para fantasiar e uma maneira prática e utilitária de pensar (pensamento operante).

O conceito de Alexitimia foi formulado em conseqüência das observações clínicas em Paris e Boston nos anos 1960, sobre uma condição que resultava em certo deficit em pacientes que sofriam de alguma condição psicossomática. Alexitimia, é hoje um termo que diz respeito à marcante dificuldade para usar a comunicação verbal apropriada para expressar e descrever sentimentos, bem como das sensações corporais.

Depois das observações iniciais das características clínicas originais para a Alexitimia, mais duas foram acrescidas em 1972 e em 1976, em Londres e em Heidelberg respectivamente. A conferência de Londres afirmava uma hipótese de provável etiologia biológica para a Alexitimia, enquanto a conferência de Heidelberg classificou-a juntamente com os transtornos psicossomáticos.

Durante os 20 anos seguintes, um grande número de estudos clínicos constataram a presença de características alexitímica em porcentagens variadas nos pacientes que sofriam distúrbios clínicos e psiquiátricos diferentes, tais como, no abuso de substâncias, na dor psicogênica, nos transtornos alimentares, nas depressões típicas ou mascaradas, nos ataques do pânico, nos transtornos somatoformes, na personalidade borderline e transtornos sociopáticos da personalidade, bem como em indivíduos normais.

Alexitimia, resumindo, é uma marcante dificuldade para o uso apropriado da linguagem para expressar e descrever sentimentos, bem como a dificuldade para diferenciar com precisão as sensações corporais e uma impressionante capacidade para fantasias.
Outros temas livres



Adolescência e Puberdade

Afetividade

Alzheimer

Andropausa

Criminologia

Criminoso Sexual ******

Deficiência Mental

Demência por HIV

Desejo Sexual

Diagnóstico em Psiquiatria

Gravidez e Remédios

Gravidez na Adolescência

Oncologia Psiquiátrica

Personalidade Borderline

Personalidade Introvertida

Psicopatologia e Medicina

Quando Tratar Crianças

Reposição Hormonal

Síndrome de Adônis

TPM

Vida Sexual (do brasileiro)

Vigorexia (Adônis)





Causa

A causa da Alexitimia tem preocupado diversos investigadores por muito tempo. Krystal e Freyberger atribuíram estes defeitos à predisposição psicológica. Nemiah e Sifneos, por outro lado, sugeriram defeitos biológicos estruturais como sendo a causa subjacente primária das características alexitímica. Mais recentemente, um grande número de pesquisas neurobiológicas tem retratado muito bem a anatomia e a fisiologia das estruturas cerebrais responsáveis pela postura emocional da pessoa, apesar da complexidade e às vezes dos resultados inconclusivos.

Terapias

Concorda-se, geralmente, que para os indivíduos incapazes verbalizar e diferenciar suas emoções de suas sensações corporais, com um queda para fantasiar, juntamente com uma maneira utilitária de pensar, as psicoterapias dinâmicas são totalmente ineficazes, às vezes até prejudiciais aos pacientes com esse diagnósticos.

Por outro lado, as terapias de suporte, individuais e/ou em grupo, juntamente com medicação psicotrópica parecem oferecer melhores resultados. Uma terapia modificada do psychoeducational foi usada por Krystal e deve também ser considerada. Com as características alexitímicas já mencionadas, foram encontrados portadores desse transtorno não somente nos pacientes que sofrem de uma variedade de doenças emocionais, mas também entre aqueles com personalidades sociopática ou do tipo borderline.

Alexitimia na política e no crime

Existem muitos relatos na Psiquiatria forense, sobre alguns criminosos condenados a longos anos de prisão, à prisão perpétua ou mesmo à morte, que não eram capazes de demostrar nenhuma reação emocional, mesmo quando suas sentenças eram proferidas pelo juíz.

Sifneos cita o relatório sobre um assassino em série que, condenado à morte, não mostrou nenhum sentimento. Também não demonstrou sentimentos enquando eram descritos seus crimes hediondos durante o julgamento. O criminoiso pareceu ser totalmente apático em termos emocionais. Nenhum músculo moveu-se, sua expressão facial era uma tela em branco. Um amigo dele teria descrito-o como um cérebro ambulante. Começou a beber e usar a cocaína quando tinha 13 anos, costumava dizer que preferia matar alguém, ainda que apenas para o divertimento, do que morrer ele próprio. E ria quando falava isso. O crime para ele era como sair de férias ou escalar uma montanha.

Na política, Sifneos escolheu como modelo de Alexitimia tres reconhecidos criminosos de guerra como exemplo. Hoess, Eichmann e Hitler. Rudolf Hoess foi comandante do campo de concentração de Auschwitz de 1941 a 1944. Hoess escreveu um livro ao esperar sua execução em 1949. Segundo essa auto-biografia, Hoess dizia ter trabalhado de acordo com suas próprias decisões e consciência. Seu único confidente era seu pônei. Ele mesmo reconhece, no livro, ser incapaz de ter quaiquer sentimentos para qualquer pessoa, "mesmo para com minha irmã". Disse não ter conseguido lembrar-se de ter experimentado qualquer sentimento por ocasião da morte de seu pai.

Hoess escreveu que as matanças de prisioneiros nas câmaras de gas sob suas ordens não produziam nele nenhuma emoção, inclusive, que elas ajudavam "sua mente descansar".

Adolf Eichmann era o oficial das SS nazistas e responsável pelo transporte de prisioneiros para campos de concentração. Durante seu julgamento pelos bárbaros crimes de guerra cometidos Eichmann deixou claro não ter tido nenhum sentimento sobre a monstruosidade de seus crimes, e não o mais ligeiro traço de remorso. Sobre a quantidade de pessoas exterminadas nos campos de concentração que ele ajudou a transportar, limitou-se a dizer em seu julgamento que "eu não sou nenhum estatísco, mas uns seis milhões devem ter sido mortos. Eu apenas obedecí ordens e aquele era meu trabalho. Se houvessem um milhão, ou cem milhões, teria feito a mesma coisa mesma coisa".

Finalmente, Adolf Hitler. Dentre as centenas dos livros escritos sobre Hitler, um deles de extraordinária importância e com mais de 700 páginas, foi publicado pela universidade de Oxford em 1953 (Hitler's Table-Talk 1941–1944. London, Oxford University Press, 1953). Trata-se de da transcrição de monologos de Hitler numa atmosfera doméstica e relaxada, durante o almoço e o jantar, com um grupo dos colegas membros do partido, com militares e secretárias. Martin Borman foi o secretário que fêz essas anotações.

Segundo a introdução do professor Trevor, Hitler era um pensador sistemático. Sua mente era grosseira, estreita, rígida e cruel. Apesar de seus discursos serem sempre bem preparados, suas conversas na intimidade eram espontâneas e mostravam um verdadeiro retrato vívido de sua mente. As conversas se mostravam completamente triviais, dotadas de materialismo estreito e repugnante.

Hitler era bastante rígido sem tolerância. Na maioria das vezes parecia não haver nenhuma palavra que denotava sentimentos. Declarava com sinceridade que costumava gastar dez horas ou um dia todo pensando somente sobre assuntos militares e que sua vida inteira poderia ser resumida no esforço de persuadir pessoas....

Dizia que uma criança era tão maleável como a cera e achava ser possível imprimir nela seu próprio jeito de pensar. Sobre sua mãe, um dos únicos comentários relatados era o seguinte: Amou seus marido e filhos, e deu um filho (ele mesmo) à Alemanha.

Durante um jantar foi anotado seu discurso da seguinte forma: Eu não acredito no idealismo. Não há um instinto mais primitivo do que o amor, achava. Sobre a possibilidade de revoltas contra seu governo disse ser capaz de executar todos os comandantes, todos os líderes, todos prisioneiros dos campos de concentração e, de quebra, todos os judeus. "Eu não sei quantas doenças têm sua origem com o vírus judaico", costumava dizer. "Nós estaremos promovendo a saúde eliminando os judeus". Dizia que nessas questões tinha de ter uma razão fria para dirigir suas ações. "O sentimento não deve desempenhar nenhum papel nestas matérias. Nós devemos aplicar a régra do ferro sem exceções".

Num outro livro interessante sobre Hitler, R. Lewin (Lewin R: Hitler's Mistakes. New York, Morrow, 1984) conclui que não havia nele nenhuma emoção humana. Simplesmente não permitia a ninguém se aproximar de sua intimidade, mesmo porque, em termos de sentimentos, parecia ser uma pessoa completamente vazia. Segundo Lewin, "é minha opinião que Hoess, Eichmann e Hitler eram alexitímicos".

As conseqüências da Alexitimia na medicina, na política e no crime são perigosas. Na democracia eleitoral, o ideal seria que as pessoas eleitas não somente governassem e cumprissem certos interesses mas, sobretudo, deveriam possuir as qualificações éticas e os sentimentos que nos distinguem dos animais e que são característica do ser humano normal.

2006-12-04 05:55:06 · answer #2 · answered by Nilza Padovani Feitosa F 4 · 1 1

O conceito de Alexitimia é muito melhor conhecido hoje que há um quarto de século. Trata-se de uma marcante dificuldade para a expressão apropriada da língua, para descrever os sentimentos próprios e para relatar as sensações corporais, uma impressionante habilidade para fantasiar e uma maneira prática e utilitária de pensar (pensamento operante).

O conceito de Alexitimia foi formulado em conseqüência das observações clínicas em Paris e Boston nos anos 1960, sobre uma condição que resultava em certo deficit em pacientes que sofriam de alguma condição psicossomática. Alexitimia, é hoje um termo que diz respeito à marcante dificuldade para usar a comunicação verbal apropriada para expressar e descrever sentimentos, bem como das sensações corporais.

Depois das observações iniciais das características clínicas originais para a Alexitimia, mais duas foram acrescidas em 1972 e em 1976, em Londres e em Heidelberg respectivamente. A conferência de Londres afirmava uma hipótese de provável etiologia biológica para a Alexitimia, enquanto a conferência de Heidelberg classificou-a juntamente com os transtornos psicossomáticos.

Durante os 20 anos seguintes, um grande número de estudos clínicos constataram a presença de características alexitímica em porcentagens variadas nos pacientes que sofriam distúrbios clínicos e psiquiátricos diferentes, tais como, no abuso de substâncias, na dor psicogênica, nos transtornos alimentares, nas depressões típicas ou mascaradas, nos ataques do pânico, nos transtornos somatoformes, na personalidade borderline e transtornos sociopáticos da personalidade, bem como em indivíduos normais.

Alexitimia, resumindo, é uma marcante dificuldade para o uso apropriado da linguagem para expressar e descrever sentimentos, bem como a dificuldade para diferenciar com precisão as sensações corporais e uma impressionante capacidade para fantasias.
Outros temas livres



Adolescência e Puberdade

Afetividade

Alzheimer

Andropausa

Criminologia

Criminoso Sexual ******

Deficiência Mental

Demência por HIV

Desejo Sexual

Diagnóstico em Psiquiatria

Gravidez e Remédios

Gravidez na Adolescência

Oncologia Psiquiátrica

Personalidade Borderline

Personalidade Introvertida

Psicopatologia e Medicina

Quando Tratar Crianças

Reposição Hormonal

Síndrome de Adônis

TPM

Vida Sexual (do brasileiro)

Vigorexia (Adônis)





Causa

A causa da Alexitimia tem preocupado diversos investigadores por muito tempo. Krystal e Freyberger atribuíram estes defeitos à predisposição psicológica. Nemiah e Sifneos, por outro lado, sugeriram defeitos biológicos estruturais como sendo a causa subjacente primária das características alexitímica. Mais recentemente, um grande número de pesquisas neurobiológicas tem retratado muito bem a anatomia e a fisiologia das estruturas cerebrais responsáveis pela postura emocional da pessoa, apesar da complexidade e às vezes dos resultados inconclusivos.

Terapias

Concorda-se, geralmente, que para os indivíduos incapazes verbalizar e diferenciar suas emoções de suas sensações corporais, com um queda para fantasiar, juntamente com uma maneira utilitária de pensar, as psicoterapias dinâmicas são totalmente ineficazes, às vezes até prejudiciais aos pacientes com esse diagnósticos.

Por outro lado, as terapias de suporte, individuais e/ou em grupo, juntamente com medicação psicotrópica parecem oferecer melhores resultados. Uma terapia modificada do psychoeducational foi usada por Krystal e deve também ser considerada. Com as características alexitímicas já mencionadas, foram encontrados portadores desse transtorno não somente nos pacientes que sofrem de uma variedade de doenças emocionais, mas também entre aqueles com personalidades sociopática ou do tipo borderline.

Alexitimia na política e no crime

Existem muitos relatos na Psiquiatria forense, sobre alguns criminosos condenados a longos anos de prisão, à prisão perpétua ou mesmo à morte, que não eram capazes de demostrar nenhuma reação emocional, mesmo quando suas sentenças eram proferidas pelo juíz.

Sifneos cita o relatório sobre um assassino em série que, condenado à morte, não mostrou nenhum sentimento. Também não demonstrou sentimentos enquando eram descritos seus crimes hediondos durante o julgamento. O criminoiso pareceu ser totalmente apático em termos emocionais. Nenhum músculo moveu-se, sua expressão facial era uma tela em branco. Um amigo dele teria descrito-o como um cérebro ambulante. Começou a beber e usar a cocaína quando tinha 13 anos, costumava dizer que preferia matar alguém, ainda que apenas para o divertimento, do que morrer ele próprio. E ria quando falava isso. O crime para ele era como sair de férias ou escalar uma montanha.

Na política, Sifneos escolheu como modelo de Alexitimia tres reconhecidos criminosos de guerra como exemplo. Hoess, Eichmann e Hitler. Rudolf Hoess foi comandante do campo de concentração de Auschwitz de 1941 a 1944. Hoess escreveu um livro ao esperar sua execução em 1949. Segundo essa auto-biografia, Hoess dizia ter trabalhado de acordo com suas próprias decisões e consciência. Seu único confidente era seu pônei. Ele mesmo reconhece, no livro, ser incapaz de ter quaiquer sentimentos para qualquer pessoa, "mesmo para com minha irmã". Disse não ter conseguido lembrar-se de ter experimentado qualquer sentimento por ocasião da morte de seu pai.

Hoess escreveu que as matanças de prisioneiros nas câmaras de gas sob suas ordens não produziam nele nenhuma emoção, inclusive, que elas ajudavam "sua mente descansar".

Adolf Eichmann era o oficial das SS nazistas e responsável pelo transporte de prisioneiros para campos de concentração. Durante seu julgamento pelos bárbaros crimes de guerra cometidos Eichmann deixou claro não ter tido nenhum sentimento sobre a monstruosidade de seus crimes, e não o mais ligeiro traço de remorso. Sobre a quantidade de pessoas exterminadas nos campos de concentração que ele ajudou a transportar, limitou-se a dizer em seu julgamento que "eu não sou nenhum estatísco, mas uns seis milhões devem ter sido mortos. Eu apenas obedecí ordens e aquele era meu trabalho. Se houvessem um milhão, ou cem milhões, teria feito a mesma coisa mesma coisa".

Finalmente, Adolf Hitler. Dentre as centenas dos livros escritos sobre Hitler, um deles de extraordinária importância e com mais de 700 páginas, foi publicado pela universidade de Oxford em 1953 (Hitler's Table-Talk 1941–1944. London, Oxford University Press, 1953). Trata-se de da transcrição de monologos de Hitler numa atmosfera doméstica e relaxada, durante o almoço e o jantar, com um grupo dos colegas membros do partido, com militares e secretárias. Martin Borman foi o secretário que fêz essas anotações.

Segundo a introdução do professor Trevor, Hitler era um pensador sistemático. Sua mente era grosseira, estreita, rígida e cruel. Apesar de seus discursos serem sempre bem preparados, suas conversas na intimidade eram espontâneas e mostravam um verdadeiro retrato vívido de sua mente. As conversas se mostravam completamente triviais, dotadas de materialismo estreito e repugnante.

Hitler era bastante rígido sem tolerância. Na maioria das vezes parecia não haver nenhuma palavra que denotava sentimentos. Declarava com sinceridade que costumava gastar dez horas ou um dia todo pensando somente sobre assuntos militares e que sua vida inteira poderia ser resumida no esforço de persuadir pessoas....

Dizia que uma criança era tão maleável como a cera e achava ser possível imprimir nela seu próprio jeito de pensar. Sobre sua mãe, um dos únicos comentários relatados era o seguinte: Amou seus marido e filhos, e deu um filho (ele mesmo) à Alemanha.

Durante um jantar foi anotado seu discurso da seguinte forma: Eu não acredito no idealismo. Não há um instinto mais primitivo do que o amor, achava. Sobre a possibilidade de revoltas contra seu governo disse ser capaz de executar todos os comandantes, todos os líderes, todos prisioneiros dos campos de concentração e, de quebra, todos os judeus. "Eu não sei quantas doenças têm sua origem com o vírus judaico", costumava dizer. "Nós estaremos promovendo a saúde eliminando os judeus". Dizia que nessas questões tinha de ter uma razão fria para dirigir suas ações. "O sentimento não deve desempenhar nenhum papel nestas matérias. Nós devemos aplicar a régra do ferro sem exceções".

Num outro livro interessante sobre Hitler, R. Lewin (Lewin R: Hitler's Mistakes. New York, Morrow, 1984) conclui que não havia nele nenhuma emoção humana. Simplesmente não permitia a ninguém se aproximar de sua intimidade, mesmo porque, em termos de sentimentos, parecia ser uma pessoa completamente vazia. Segundo Lewin, "é minha opinião que Hoess, Eichmann e Hitler eram alexitímicos".

As conseqüências da Alexitimia na medicina, na política e no crime são perigosas. Na democracia eleitoral, o ideal seria que as pessoas eleitas não somente governassem e cumprissem certos interesses mas, sobretudo, deveriam possuir as qualificações éticas e os sentimentos que nos distinguem dos animais e que são característica do ser humano normal.

Para referir:
Ballone GJ - Alexitimia, in. PsiqWeb, Internet, disponível em revisto em 2003

2006-12-04 05:27:15 · answer #3 · answered by kao kabeci ilê 7 · 0 1

O conceito de Alexitimia é muito melhor conhecido hoje que há um quarto de século. Trata-se de uma marcante dificuldade para a expressão apropriada da língua, para descrever os sentimentos próprios e para relatar as sensações corporais, uma impressionante habilidade para fantasiar e uma maneira prática e utilitária de pensar (pensamento operante).

O conceito de Alexitimia foi formulado em conseqüência das observações clínicas em Paris e Boston nos anos 1960, sobre uma condição que resultava em certo deficit em pacientes que sofriam de alguma condição psicossomática. Alexitimia, é hoje um termo que diz respeito à marcante dificuldade para usar a comunicação verbal apropriada para expressar e descrever sentimentos, bem como das sensações corporais.

2006-12-04 05:26:33 · answer #4 · answered by adriano 2 · 0 1

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