• Retenção urinária, é um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga. Retenção urinária aguda é a súbita inabilidade de urinar, que produz dor e desconforto. Pode ser causada por obstrução do sistema urinário, por estresse, ou por problemas neurológicos.
• Retenção urinária crônica refere-se à presença de restos urinários na bexiga após um esvaziamento incompleto. Causas comuns de retenção urinária crônica são: falência do músculo da bexiga, lesão nervosa, ou obstrução do trato urinário. O tratamento da retenção urinária depende da causa. Numa situação de urgência há necessidade de se introduzir uma sonda pela uretra para esvaziar a bexiga e aliviar a dor.
valeu!
2006-12-03 08:42:49
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answer #1
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answered by Bela Barbinha 3
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A retenção urinária pode manifestar-se de forma aguda ou crónica. A aguda requer cateterização. A crónica requer a identificação da causa, podendo ser necessário o recurso a cirurgia e/ou a terapêutica medicamentosa.
A retenção urinária pode resultar de um bloqueio da uretra ou de qualquer factor que interfira com o tónus do músculo detrusor, do esfíncter ou da uretra. As alterações do tónus do músculo detrusor e do esfíncter são, com alguma frequência, de causa iatrogénica. As perturbações do fluxo urinário a nível da uretra são muito frequentes no homem, causadas por hipertrofia da próstata.
A retenção urinária pode manifestar-se de forma aguda ou crónica. A aguda requer cateterização. A crónica requer a identificação da causa, podendo ser necessário o recurso a cirurgia e/ou terapêutica medicamentosa.
A hipertrofia benigna da próstata é uma patologia comum cuja incidência aumenta com a idade: mais de 70% dos homens com mais de 75 anos apresentam sinais de hiperplasia. A sintomatologia urinária que acompanha a hipertrofia benigna da próstata vai desde aumento da frequência/urgência de urinar e noctúria até à obstrução urinária. Esta sintomatologia manifesta-se de forma instável e a intensidade dos sintomas não é correlacionável com o volume prostático.Poderá ser causada ou favorecida por um deslocamento do equilíbrio androgénios <-> estrogénios, no sentido dos estrogénios, o que poderá acontecer, por exemplo, com o envelhecimento.
O tratamento farmacológico destina-se ao controlo da sintomatologia e, se possível, a inibir a evolução da hipertrofia. É um recurso justificado quando a sintomatologia é moderada e como forma de protelar o recurso à cirurgia.
No arsenal terapêutico para o tratamento da hipertrofia benigna da próstata destacam-se os antagonistas adrenérgicos alfa-1, os inibidores da 5-alfa-reductase e alguns extractos de plantas.
Os antagonistas adrenérgicos alfa-1 relaxam os elementos contrácteis do tecido hiperplásico da próstata, melhorando a velocidade de fluxo urinário e diminuindo a obstrução, sem comprometerem a contractilidade da bexiga. Os fármacos deste grupo disponíveis em Portugal e indicados para este fim são a alfuzosina, a doxazosina, a tansulosina e a terazosina. A tansulosina apresenta uma selectividade para o subtipo de receptores alfa-1A, o que parece predominar no tecido prostático. A "uroselectividade" dos antagonistas (i.e. antagonistas capazes de manter a eficácia sobre a próstata sem causarem outros efeitos, nomeadamente vasculares), parece depender de vários factores e não apenas da selectividade para bloquear os receptores alfa-1A. Porém quaisquer que sejam os factores, é aceite que os "uroselectivos" mantêm a eficácia clínica, com uma menor incidência de reacções adversas (hipotensão - particularmente severa após a primeira toma, congestão nasal, sedação, cansaço, tonturas e edema periférico). Porém, os antagonistas "uroselectivos" poderão causar ejaculação retrógrada que, apesar de pouco frequente, é uma reacção adversa que deve ser valorizada por poder influenciar a adesão dos doentes mais jovens à terapêutica.
Os inibidores da 5-alfa-reductase de tipo II (dutasterida e finasterida) bloqueiam a conversão de testosterona no seu metabolito mais activo, a 5-alfa-dihidrotestosterona. Os efeitos da finasterida limitam-se quase à próstata pela sua maior selectividade para a isoforma II que predomina na próstata. A inibição do metabolismo da testosterona leva a uma redução do tamanho da próstata, embora este efeito nem sempre seja acompanhado por melhorias sintomáticas no fluxo urinário. Estes fármacos mostraram-se mais eficazes quando o tamanho da próstata é superior a 40 ml (finasterida) ou 30 ml (dutasterida).
Extractos de plantas (nomeadamente de Pygeum africanum e de Serenoa repens) são usados no tratamento da hipertrofia benigna da próstata. Alguns estudos mostram que a sua eficácia é superior à do placebo. Os efeitos dever-se-ão, provavelmente, aos vários fitosterois presentes. Os dados sobre a segurança são escassos e perante a limitada documentação sobre o perfil de eficácia e segurança destes extractos, da possível variabilidade nas suas composições e da falta de dados sobre a eficácia comparativa com os outros fármacos deste grupo, é recomendável alguma prudência na utilização destes produtos.
2006-12-06 03:18:02
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answer #2
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answered by Nilza Padovani Feitosa F 4
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As causas da retenção urinária podem ser congénitas, ou adqueridas.Nas causas congénitas temos o esteritamento congénito do miato meninos e nas meninas, as vávulas da ureta posterior e as juncôes uretero versicais.Entre as causas adqueridas as mais frequentes são a bexiga nerougénica,prostatismo,calculo uleteral, fibrose, ou tumor maligno, etroperitunea e gravidêz.
Tais pacientes apresentam dificuldade de eleminação urinária.
Consequentemente, eliminação urinária, que se não for tratada adequadamente pode causar outras enúmeras complicações como a pielorefriti.
2006-12-03 09:21:27
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answer #3
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answered by Soraya 6
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