São as Testemunhas de Jeová Falsos Profetas?
à comum se lançar a acusação de que as Testemunhas de Jeová sejam os “falsos profetas”. Citam, pelo fato de que as Testemunhas de Jeová terem desenvolvido expectativas que posteriormente frustraram-se, o texto de Deuteronômio 18:20-22. Esta passagem menciona que “o profeta que presumir de falar em meu nome alguma palavra que não lhe mandei falar ou que falar em nome de outros deuses, tal profeta terá de morrer. E caso digas no teu coração: “Como saberemos qual a palavra que Jeová não falou?” quando o profeta falar em nome de Jeová e a palavra não suceder nem se cumprir, esta é a palavra que Jeová não falou. O profeta proferiu-a presunçosamente. Não deves ficar amedrontado por causa dele.”
à válida a acusação? Se se fizer uma consideração sem prejuÃzos da citação de Deuteronômio, se pode concluir que tal crÃtica não se aplica à s expectativas que se tem documentado. Por quê?
Pois bem, muitas das ditas ‘predições’ que se tem considerado até agora não surgem por que alguma pessoa tenha afirmado que Deus a tenha falado ou tenha mandado pessoalmente difundir alguma profecia original. Digno de nota é que nenhuma das Testemunhas de Jeová, ou mesmo os que tomavam a dianteira entre elas no passado recente, nunca afirmaram em suas publicações que recebia alguma revelação divina especial. Sobre isso, veja o que diz a nota de rodapé do artigo “Por que tantos alarmes falsos?”, na revista Despertai! de 22/03/1993, pág. 4:
“As Testemunhas de Jeová, devido ao seu anseio pela segunda vinda de Jesus, sugeriram datas que se mostraram incorretas. Por isso, há quem as chame de falsos profetas. No entanto, nunca nesses casos presumiram que suas predições eram feitas ‘no nome de Jeová’. Nunca disseram: ‘Estas são as palavras de Jeová.’ The Watchtower (A Sentinela), publicação oficial das Testemunhas de Jeová, já disse: “Não temos o dom da profecia.” (Janeiro de 1883, página 425) “Nem desejamos que os nossos escritos sejam reverenciados ou considerados infalÃveis.” (15 de dezembro de 1896, página 306) A Sentinela disse também que terem alguns o espÃrito de Jeová “não significa que os que servem agora como testemunhas de Jeová são inspirados. Não significa que os escritos nesta revista A Sentinela são inspirados e infalÃveis e sem erros”. (Setembro de 1947, página 135) “A Sentinela não se diz inspirada em suas pronunciações nem é dogmática.” (15 de agosto de 1950, página 263) “Os irmãos que preparam essas publicações não são infalÃveis. Seus escritos não são inspirados assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bÃblicos. (2 Tim. 3:16) E assim, à s vezes, tornou-se necessário corrigir conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro. (Pro. 4:18)” — 15 de agosto de 1981, página 19”
Ou seja, quase todas essas expectativas foram pontos de vista errôneos sobre profecias verdadeiras já escritas na BÃblia. As interpretações foram inexatas, mas as profecias e relatos bÃblicos continuam sendo verdadeiros.
Inclusive, no texto de Mateus 24:44, Jesus parece indicar que os cristãos verdadeiros que viveriam durante o tempo do fim fariam predições inexatas sobre o tempo especÃfico de sua vinda. Reza o texto: “Por esta razão, vós também mostrai-vos prontos, porque o Filho do homem vem numa hora em que não pensais.” Os discÃpulos de Cristo poderiam presumir que algumas ocasiões em que acontecimentos decisivos culminariam com a vinda de Jesus, mas, como vimos, poderiam se equivocar. Isso certamente não os converteria em falsos profetas, pois eles não fizeram nenhuma profecia, mas se equivocaram ao interpretar as profecias bÃblicas.
à interessante notar que a BÃblia proporciona exemplos de servos fiéis de Jeová que entenderam mal e, portanto, interpretaram mal o propósito de Deus em alguma situação profética.
Consideremos o caso do respeitado profeta Natã, em 1 Crônicas 17:1-4. Diz-nos o relato: “E sucedeu que, assim que Davi começara a morar na sua própria casa, Davi passou a dizer a Natã, o profeta: “Eis que moro numa casa de cedros, mas a arca do pacto de Jeová está debaixo de panos de tenda.” Então Natã disse a Davi: “Faze tudo o que estiver no teu coração, pois o [verdadeiro] Deus está contigo.” E aconteceu, naquela noite, que a palavra de Deus veio a Natã, dizendo: “Vai, e tens de dizer a Davi, meu servo: ‘Assim disse Jeová: “Não serás tu quem me construirá uma casa para morar.”
O versÃculo 15 acrescenta: “Segundo todas estas palavras e conforme toda esta visão foi que Natã falou a Davi.” O profeta teve que retificar. Ele havia se mostrado seguro de que Deus apoiaria a Davi com os projetos que tinha, mas se equivocou.
Há também o caso do profeta Jonas, que proclamou o seguinte aos ninivitas: “Apenas mais quarenta dias e NÃnive será subvertida”. O profeta proclamou uma mensagem incondicional e afirmou categoricamente que isto ia acontecer, muito embora o próprio Jeová o tenha instruÃdo de outra forma (Jonas 3:4; cf. 1:2 e 3:2). A mensagem de Jeová sobre a punição dos ninivitas era condicional. Embora Jonas soubesse que Jeová poderia estender sua misericórdia, ainda continuou na expectativa de que sua precipitada mensagem se cumprisse (Jonas 4:2,5). à claro que pelo fato de Jeová ter deplorado o que havia dito e que não se cumprisse o que Jonas afirmou que iria acontecer, isso em si não tornaria o fiel profeta Jonas um ‘falso profeta’, não é mesmo?
O Evangelho de João, capÃtulo 21, versÃculos 22 e 23, nos proporciona outro exemplo. Falando acerca do apóstolo João, Jesus declarou o seguinte: “Jesus disse-lhe: “Se for a minha vontade que ele permaneça até eu vir, de que preocupação é isso para ti? Continua tu a seguir-me.” Em conseqüência, difundia-se esta palavra entre os irmãos, que esse discÃpulo não ia morrer. No entanto, Jesus não lhe disse que não ia morrer, mas:“Se for a minha vontade que ele permaneça até eu vir, de que preocupação é isso para ti?”
Foi certa esta predição atribuÃda a Cristo e difundida entre os membros das congregações primitivas? Não, não foi.
Possivelmente, o caso mais conhecido de expectativas futuras errôneas registradas na BÃblia se encontra em Atos 1:6, 7. Aqui, os discÃpulos perguntaram ao ressuscitado Jesus: “Senhor, é neste tempo que restabeleces o reino a Israel?” Disse-lhes ele: “Não vos cabe obter conhecimento dos tempos ou das épocas que o Pai tem colocado sob a sua própria jurisdição.” Esta pergunta indicou qual era seus pontos de vista profético sobre o que esperavam que Jesus faria em sua primeira vinda. Isto também se indica no Evangelho de Lucas, capÃtulo 24, versÃculo 21. Nesta passagem, a dois dos discÃpulos de Jesus que caminhavam desde a aldeia chamada Emaús se uniu a eles o próprio Jesus ressuscitado, sem que o reconhecessem. Falando sobre as expectativas que haviam abrigado com respeito a Cristo, disseram: “Mas nós esperávamos que este [homem] fosse o destinado a livrar Israel.” Este ponto de vista sobre as profecias que tinham os discÃpulos de Cristo resultou ser um erro. O Reino de Cristo não se estabeleceu no Israel natural no primeiro século. Os apóstolos e seus associados tiveram que ajustar sua forma de pensar e, portanto, seus ensinamentos sobre este assunto.
Todos os servos fiéis, ao longo dos tempos, desenvolveram e mantiveram expectativas sobre promessas vindouras, baseadas em profecias verdadeiras. Os israelitas que viveram pouco depois de Abraão possivelmente ficaram aguardando o tempo em que ‘voltariam’ para Canaã, conforme se foi prometido a ele em Gênesis 15:10. A BÃblia também relata que o profeta Daniel estava em expectativa com respeito à restauração de Jerusalém (Daniel 9:1,2; Jeremias 25:11) e com o desfecho de suas visões (Daniel 12:6-8); mostra que todos os profetas viviam em expectativa (Miquéias 7:7; Habacuque 2:3; Sofonias 3:8; Mateus 13:17; 1 Pedro 1:10-12); que os judeus estavam em expectativa do aparecimento do Messias (Daniel 9:25; cf. Lucas 3:15 e João 10:24). Esses são apenas alguns dos muitos exemplos demonstrados pela BÃblia.
Concluindo, para aqueles que aceitam a BÃblia como a Palavra de Deus, suas profecias são absolutamente verdadeiras e confiáveis. Não perdem seu valor pelo fato de que alguém as interprete erroneamente, independente de quem o faça. Tanto servos fiéis da antiguidade como os de nossos tempos, interpretaram erroneamente profecias por aguardarem em expectativa ansiosa o cumprimento delas, conforme vimos nos exemplos citados acima. Assim sendo, ainda merecem nosso respeito e interesse, pois transmitem esperança sobre um mundo melhor em que o Criador fará com que todos seus súditos obedientes e amorosos desfrutem das bênçãos que Ele tem em promessa. (2 Pedro 3:13; Revelação 21:3,4)
Assim como os fiéis profetas e cristãos do passado que tiveram expectativas erradas e ajustes em seus pontos de vista não foram taxados de ‘falsos profetas’, as Testemunhas de Jeová também merecem o mesmo respeito por se ‘manter na expectativa’ !
Por que as expectativas proféticas errôneas
não convertem a uma religião num "falso profeta"
Um repasso detido da história eclesiástica revela uma crônica de predições não cumpridas realizadas por dirigentes religiosos. Em muitos casos foram acontecimentos turbulentos ou mudanças sociais os que fizeram surgir tais expectativas. Há casos em que ao não se materializar tais predições, as massas experimentaram uma perda de fé ou uma profunda decepção. De fato, há indivÃduos hoje em dia que, devido a esta história de predições frustradas, são céticos a dar credibilidade a qualquer prognóstico de tipo religioso.
Muitas pessoas estão ao tanto de que a BÃblia contém informação de tipo profético. E alguns pensam que a BÃblia é responsável direta de muitas predições frustradas. Mas outros sentem que a BÃblia não é responsável, senão que indivÃduos leram interpretações que não tinham base nas profecias bÃblicas.
Este artigo documentará alguns casos de predições não cumpridas dentro de grandes confissões religiosas que professam ser cristãs e predições ou expectativas similares das testemunhas de Jeová. Depois examinaremos a afirmação de que algumas destas predições fazem que as fontes sejam “falsos profetas”. Por último, conferiremos a BÃblia para resolver alguns pontos de controvérsia.
A questão em relação à Igreja Luterana
Uma das confissões protestantes mais proeminentes é a Igreja Luterana, originada pelo reformador MartÃn Lutero (1483-1546). A piora dos acontecimentos durante o século XVI levou A Lutero a predizer que o fim do mundo era iminente.
De acordo com Reformation Principles and Practice: Essays in Honra of Arthur Geoffrey Dickens, pág 169, Lutero afirmou: “Por minha parte, estou seguro de que no dia do juÃzo está à volta da esquina. Não importa que não saibamos o dia exato... quiçá alguém possa calculá-lo. Mas é verdadeiro que os tempos estão chegando a seu fim”. O pesquisador Robin Bruce Barnes, em seu livro Prophecy and Gnosis-Apocalypticism in the Wake of the Lutheran Reformation, págs. 32 e 40, declara: “Para Lutero, tinha um claro modelo de degeneração na história mundial (...) Ao fazer coincidir fatos históricos com profecias bÃblicas, Lutero pôde anunciar a proximidade do cataclismo final e a libertação dos crentes com relativa certeza. Estava por tanto seguro de que seu próprio tempo era o ‘tempo do fim’ mencionado em Daniel 12, quando o significado de tais profecias ia ser revelado”.
Seguindo a proclamação de um desastre iminente depois da morte de Lutero, apareceram regularmente recopilações de suas predições. Alguns eram panfletos breves, como “As variadas declarações proféticas do doutor MartÃn Lutero, o terceiro ElÃas”. A respeito deste, o escritor luterano Robin Bruce Barnes, escreveu no livro Prophecy and Gnosis-Apocalypticism in the Wake of the Lutheran Reformation, pág. 64: “Lutero tinha profetizado que, depois de sua morte, o Evangelho desapareceria”. Um zeloso luterano chamado Adam Nachenmoser escreveu uma volumosa obra titulada Prognosticam Theologicum para 1584, na que tratava de interpretar todas as profecias da BÃblia. Num caso (segundo a obra anteriormente citada de R. B. Barnes, págs. 121, 122), Nachenmoser predisse que “em 1590 o Evangelho seria pregado a todas as nações e se atingiria uma maravilhosa unidade. (...) O último dia então estaria próximo. Nachenmoser ofereceu numerosas conjecturas sobre a data; 1635 parecia a mais provável”.
Outro dirigente luterano, Andreas Osiander, escreveu Conjecturas sobre os últimos dias e o fim do mundo (em latim em 1544 e em alemão em 1545). Nesta obra se afirmou (segundo a obra de R. B. Barnes, pág. 116) que “a queda do Anticristo estava prevista para 1672. Seguiria um perÃodo de uns 16 anos durante o qual se pregaria o Evangelho por todo mundo. Ao final desse tempo, ao começar a pensar as pessoas que todo ia bem e que podiam viver como quisessem, cairia um terrÃvel castigo sobre eles e o Senhor viria como um ladrão na noite”.
Todas estas predições luteranas falharam
A questão em relação à Igreja Católica Romana
A enorme Igreja Católica Romana tem também uma história de predições que nunca se cumpriram.
Gregorio I (Papa em 590-604), predisse que o fim do mundo era iminente numa carta que escreveu a um monarca europeu chamado Etelberto. Segundo se cita no livro de Bernard McGinn, Visions of the End—Apocalyptic Traditions in the Middle Ages, pág. 64, este Papa escreveu: “Ademais, também desejamos que saiba sua majestade, segundo aprendemos das palavras do Deus Todo-poderoso em suas Santas Escrituras, que o fim do presente mundo está já próximo e o eterno Reino dos Santos se aproxima. Ao ir-se aproximando este fim do mundo, sucederão muitas coisas infreqüentes: mudanças climáticas, terrores do céu... Estas coisas não vão suceder em nossos próprios dias, mas todas elas virão a seguir de nossos tempos”.
Segundo Cyclopaedia of Biblical, Theological & Ecclesiastical Literature, de M’Clintock e Strong, tomo 1, pág. 257, “Para o ano 950, Adso, um monge de um mosteiro de Franconia ocidental, escreveu um tratado sobre o anticristo, no que atribuÃa um tempo posterior para sua vinda, e também para o fim do mundo. (...) Diz: ‘Um rei franco restaurará o Império Romano e abdicará no morro das Oliveiras, e ao dissolver-se seu reino, o Anticristo será revelado”.
Este estudo não estaria completo sem fazer referência à s predições do abade católico romano JoaquÃn de Fiore, célebre escritor e clérigo. Segundo Robin Bruce Barnes, em seu livro Prophecy and Gnosis-Apocalypticism in the Wake of the Lutheran Reformation, pág. 22, “O pensador profético mais original da alta idade média foi o abade calabrés JoaquÃn de Fiore (1131-1202). (...) Em seus escritos mais influentes, JoaquÃn interpretou a história através da BÃblia como um desenvolvimento progressivo de três fases, cada uma das quais era governada por uma pessoa da Trindade. A Idade do Pai, uma idade de temor e obediência sob a Lei, tinha sido consumada com a vinda de Cristo. A Idade do Filho era a época presente da fé e a tutela sob o Evangelho. Seria seguida a sua vez pela Idade do EspÃrito Santo. (...) Esta terça e última fase histórica, na que se consumaria a história humana, já estava em suas albores no final do século XII; JoaquÃn esperava sua realização completa uma gerações depois do ano 1200”.
Outro católico, Arnaldo de Villanova (segundo Visions of the End, pág. 147, e Prophecy and GnosisApocalypticism in the Wake of the Lutheran Reformation, pág. 24, de McGinn) predisse que o Anticristo apareceria em 1378.
à óbvio que todas estas predições católicas falharam.
A questão em relação com a Igreja Batista
A Igreja Batista, com suas muitas ramificações, é uma das igrejas protestantes mais proeminentes no mundo. Também tem seu próprio registro de predições especulativas. Segundo When Prophecy Fails, de Festinger, Riecken e Schaeter, pág. 7, um dos primeiros grupos, “os anabaptistas de princÃpios do século XVI criam que no Milênio teria lugar em 1533”.
Hoje dia, no tema do governo milenar de Cristo, ao menos um bando da Igreja Batista deve estar equivocado com respeito a suas predições, pois há basicamente dois pontos de vista proféticos em conflito dentro dessa igreja. Os autores Ou.K. Armstrong e Marjorie Armstrong o deixaram claro no capÃtulo 17 de sua obra The Indomitable Baptists: "Um tema favorito de disputa entre Batistas ultraconservadores é a doutrina do Milênio, em relação com a segunda vinda de Cristo. Uma menção do Milênio no livro de Apocalipse, tomada literalmente, fez surgir argumentos sobre o governo de Cristo sobre a Terra, já seja por mil anos antes de sua ascensão final ou durante os mil anos de depois". Um grupo recebeu o nome de “premilenaristas” e o outro de “amilenaristas”, o que faz surgir a questão de qual grupo fez a predição correta. Evidentemente, há algum tipo de predição frustrada dentro de outra confissão amplamente respeitada.
A princÃpios do século XX, o conhecido Dr. Isaa M. Haldeman, pastor da Primeira Igreja Batista da cidade de Nova York, predisse que antes de que os judeus voltassem a Palestina apareceria o Anticristo. Em seu livro The Signs of the Times, págs. 452-453, Haldeman explicou: “As Escrituras ensinam que este homem (o Anticristo) será o principal fator de que voltem os judeus como conjunto a sua própria terra; que será o poder que consiga o sucesso do sionismo; que através dele triunfará o nacionalismo dos judeus”. Quando se fundou Israel em 1948, os judeus foram restaurados a Palestina sem que tivesse chegado o Anticristo.
A questão em relação com as igrejas evangélicas pentecostais
Uma das principais igrejas protestantes “carismáticas” de nosso tempo é Assembléias de Deus. Este grupo tem uma rica história de predições que não se cumpriram.
Um estudo definitivo sobre as predições realizadas por esta igreja se publicou em 1977 sob o tÃtulo Armageddon Now!. Seu autor, Dwight Wilson, é um ministro ordenado de Assembléias de Deus e serviu como catedrático de História no seminário Bethany Bible em Santa Cruz, California. Este livro fala de predições frustradas desta e outras igrejas, e em sua sobrecapa se inclui o seguinte aviso: “O autor adverte a seus parceiros premilenaristas que perderão credibilidade se seguem vendo em cada crise polÃtica um cumprimento seguro de profecias bÃblicas pese a seus óbvios erros relativos a crises anteriores”.
Durante a 1ª Guerra Mundial, a revista The Weekly Evangel, publicação oficial de Assembléias de Deus, fez a seguinte predição em seu número do 10 de abril de 1917, pág. 3: “Ainda não estamos na luta de Armagedon propriamente dita, senão em seu começo, e pode ser, se os estudantes de profecias interpretam bem os sinais, que Cristo vinga antes de que termine a atual guerra, e antes de Armagedon. (...) A guerra preliminar ao Armagedon, ao que parece, começou”.
O número do 13 de maio de 1916 da mesma revista, págs. 6-9, incluÃa um artigo titulado “Os tempos dos gentis” no que se fizeram mais predições. Entre elas, de declarou: “Tal como Israel perdeu o domÃnio sobre sua terra ao princÃpio destes tempos dos gentis (606 a.E.C., segundo o autor deste artigo), parece que a primeira data terminal marcaria algum tipo de princÃpio de restauração da terra. Não dá isto grande significado ao movimento sionista de parte dos judeus? (...) Que inspirador é o pensamento de que, se 1915 ou 1916 resulta ser a primeira data terminal, então os 19 anos mais até 1934 ou 1935 podem abarcar o tempo do fim com seu redemoinho de acontecimentos, como o reino dos dez reis, o Anticristo, o pacto de sete anos...”.
Um destacado dirigente de Assembléias de Deus, Thomas M. Chalmers, num sermão pronunciado a princÃpios dos anos 20 do século passado ante a Igreja de Assembléias de Deus de Springfield, Missouri, fez predições baseadas em sua exegese de Ezequiel capÃtulo 38. Em parte afirmou: “Dentro em media dúzia ou uma dúzia de anos (eu não crio que sejam uma dúzia de anos), uma bonita amanhã os habitantes de Jerusalém verão uma grande nuvem (veja-se o versÃculo 16); em poucos minutos, a nuvem desenvolverá uma grande nuvem de aviões que farão aterrizar a dezenas de milhares de homens sobre o solo de Palestina” ("Palestinian Mandate Approved", The Kings Business, XIII ,novembro, 1922, pág. 1137). As predições de Chalmers não se cumpriram.
A questão em relação com outras confissões
Como prova de que a arte de fazer predições errôneas dentro da comunidade da Igreja tradicional não se limitou às confissões luterana, católica romana, Batista e pentecostal, temos os fatos que se constatam a seguir.
No tomo II de The Prophetic Faith of our Fathers, o autor Leroy Edwin Froom faz a seguinte declaração (nas págs. 417 e 419) a respeito de um proeminente prelado anglicano: “Edwin Sandys (1519-1588), arcebispo de York e primado de Inglaterra, nasceu em Lancastershire. (...) Sandys diz: ‘Agora bem, dado que não conhecemos no dia e a hora, estejamos seguros de que esta vinda do Senhor está perto. Ele não é lento, como entendemos a lentidão. Que está próximo pode provavelmente concluir-se a partir das Escrituras em diversos lugares. Os sinais mencionados por Cristo no Evangelho, que deveriam ser as precursoras deste dia terrÃvel, cumpriram-se quase todas”. Esta predição, realizada faz mais de 400 anos, resultou claramente errônea.
Uma predição bem conhecida pelos estudantes desta matéria a realizou um dirigente da Igreja Nacional da Escócia, o “reverendo” John Cumming (1807-1881). Em seu livro Redemption Draweth Nigh, publicado em 1860, Cumming considerou que a expressão “sete tempos” que aparece em LevÃtico 26:18, 19, 24 e 28 tinha uma especial relevância profética. Reconhecendo que a BÃblia indica que três tempos e meio equivalem a 1.260 dias (veja-se Apocalipse 12:6, 14), concluiu que sete tempos deviam equivaler a 2.520 dias. Ademais, o fato de que um dia profético equivale a um ano, os 2.520 dias passaram a ser 2.520 anos literais. Então, Cumming adicionou (págs. 142, 143): “Mas, quando começaram estes 2.520 anos? Deus diz que no tempo em que o ‘romperia o orgulho de seu poder’. Quando sucedeu isto? Encontramos que as dez tribos (de Israel) fizeram-se tributárias depois do desmembramento do reino sob Roboam e Jeroboam; mas as outras duas tribos retiveram seu distanciamento e existência independente até o tempo de Manasés. Agora bem, tenha-se em conta que a catividade de Judá sob Manasés teve lugar no 3.480 A.m. (Ano do Mundo). Se se adiciona a 3.480, no ano do mundo, o perÃodo de tempo antes de Cristo, 652 anos; e se ademais se adiciona no ano 1868 d.C., isso farão exatamente 6.000 anos, o que se conhece como os seis dias, ou 6.000 anos que constituem na semana do mundo, prévia ao descanso sabático ou sábado milenar. Em outras palavras, se se adiciona ao ano do mundo 3.480, quando o orgulho de Judá foi quebrado, os sete tempos ou 2.520 anos, encontraremos que isso ascende exatamente a 6.000 anos. Bem, se isto é assim, a aflição dos judeus cessará para finais do ano 1867, os judeus serão restaurados, a opressão gentil chegará a seu fim; Jerusalém já não será pisoteada senão recuperada. (...) Cristo aparecerá a seu antigo povo. (...) Pode que me equivoque nesta estimação do começo da data; julguem vocês mesmos. Eu contribuo os dados, mas me nego a decidir”. Foi a História a que decidiu.
William Miller (1782-1849) costuma ser reconhecido como fundador da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A respeito dele, o professor Frank S. Mead escreveu (Handbook of Denominations in the United States, sexta edição, págs. 17, 18): “Tão influente foi William Miller (1782-1849), que a seus seguidores se lhes conheceu durante anos como milleristas. Miller se fez Batista em 1816. Em seguida começou um cuidadoso estudo das Escrituras, concentrando-se nas profecias de Daniel e Apocalipse. Usando tão só a BÃblia, suas referências marginais e a concordância de Cruden, chegou à conclusão à que muitos eruditos bÃblicos do velho e o novo mundo já tinham chegado, a saber, que o ‘dia’simbólico da profecia bÃblica representa num ano. Também concluiu que os 2.300 ‘dias’ de Daniel 8:14 começaram ao mesmo tempo que as 70 semanas de anos de Daniel 9, ou desde 457 a.C., no ano do mandato de reconstruir e restaurar Jerusalém; e cria que o perÃodo mais longo dos dois terminaria em 1843 ou perto, calculando-o com o sistema judeu. Miller pensava que o ‘santuário’ mencionado em Daniel 8:14 era a terra (ou a Igreja) que seria limpada por fogo na segunda chegada. Chegou a crer que esta limpeza teria lugar em algum momento entre o 21 de março de 1843 e o 21 de março de 1844. Quando a expectativa da chegada não se teve materializado na primavera de 1844, muitos deixaram o movimento. Os sócios de Miller, baseando-se num estudo meticuloso de tipos do Antigo Testamento, estabeleceram uma segunda data, 22 de outubro de 1844, como o grande dia antitÃpico de expiação, confiando em que o ‘dia do Senhor está perto, muito próximo’. (...) O 22 de outubro passou sem nenhuma segunda vinda. Então grandes quantidades perderam todo interesse pelo adventismo e voltaram a suas anteriores igrejas ou abandonaram a fé cristã”. Os que permaneceram no movimento adventista formaram novos grupos, como os atuais Adventistas do Sétimo Dia, a Igreja Cristã da Chegada e a Igreja Cristã da Chegada Primitiva. Inclusive um dos grupos adventistas, os Segundo adventistas (não confundir com os adventistas do sétimo dia) ensinaram que o mundo e tudo o que tinha nele salvo os segundo adventistas seria queimado em 1873 ou 1874.
Um dos ministros mais influentes da costa oeste de Estados Unidos é Chuck Smith, pastor de Calvary Chapel de Costa Mesa, California, uma igreja independente. Na sobrecapa de seu livro, End Times, denomina-se a Smith um “conhecido erudito bÃblico e professor de profecia”. Quando este livro se publicou faz nuns anos, ele fez a seguinte predição: “Ao olhar a cena mundial de hoje dia, parece que a vinda do Senhor está muito, muito próxima. Mas não sabemos quando será. Poderia ser que o Senhor espera por mais tempo. Se entendo corretamente a BÃblia, Jesus nos ensinou que a geração que veja ‘jogar surtos à figueira’, o nascimento da nação de Israel, será a geração que veja o regresso do Senhor; crio que a geração de 1948 é a última geração. Já que uma geração de juÃzo dura quarenta anos e o perÃodo de tribulação dura sete anos, crio que o Senhor poderia vir a por sua igreja em qualquer momento antes de que comece a tribulação, o que significaria em qualquer momento antes de 1981. (1948 + 40 - 7 = 1981) No entanto, é possÃvel que Jesus date o princÃpio da geração desde 1967, quando Jerusalém voltou a estar sob controle israelense pela primeira vez desde 587 a.C. Não sabemos com segurança qual ano marca realmente o princÃpio da última geração" (págs. 35, 36).
Um ponto de vista similar se expressou no difundido livro The Bate Great Planet Earth, do pastor Hal Lindsey. Este livro se publicou originalmente em maio de 1970. Na página 43, Lindsey recomendou: “O sinal mais importante de Mateus tem do que ser a restauração dos judeus a sua terra no renascimento de Israel. Inclusive a ‘figueira’ metafórica foi um sÃmbolo histórico da nação de Israel. Quando o povo judeu, depois de quase 2.000 anos de exÃlio sob incessante perseguição, voltou a ser uma nação em maio de 1948, a ‘figueira’ jogou suas primeiras folhas. Jesus disse que isto indicaria que ele estava ‘muito próximo’, pronto para voltar. Então disse: ‘Em verdade vos digo, esta geração não passará até que todas estas coisas tenham lugar’(Mateus 24:34). Que geração? Obviamente, em contexto, a geração que veria estas coisas, principalmente o renascimento de Israel. Uma geração na BÃblia é algo bem como 40 anos. Se esta é uma dedução correta, então depois de 40 anos ou assim desde 1948, todas estas coisas poderiam ter lugar. Muitos eruditos que estudaram a profecia bÃblica durante toda sua vida crêem que isto é assim". Isto significava que para 1988 ou 1989 , "todas estas coisas teriam lugar”.
Quanto a uma confissão não cristã, como é o judaÃsmo, o livro When Prophecy Fails, de Leon Festinger, Henry W. Riecken e Stanley Schaeter (University of Minnesota Press, 1956), pág. 9, diz: "Entre os judeus daquele tempo (nos anos quarenta do século XVII), prevalecia a crença de que o Messias viria no ano 1648. Sua vinda iria acompanhada de todo tipo de milagres e a era da redenção começaria a amanhecer. (...) Sabbatai Zevi se autoproclamó como o noivo Messias ante seu pequeno grupo de discÃpulos. Não é necessário dizer que no ano 1648 passou e a era de redenção não amanheceu nem chegaram os esperados milagres".
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÃ EM RELAÃÃO COM A QUESTÃO
A moderna confissão religiosa conhecida como Testemunhas de Jeová começou com um jovem americano chamado Charles Taze Russell, nascido o 16 de fevereiro de 1852. Um exame das Escrituras ajudado por Nelson H. Barbour, de Rochester, Nova York, levou A Russell à conclusão de que 6.000 anos de história humana terminariam em 1874 (veja-se Studies in the Scriptures, "The Finished Mystery", págs.54, 55).
Barbour era um adventista independente que pensava que Cristo tinha estado presente, em seu parousÃa, desde 1874 e que esta presença era invisÃvel, não vista com os olhos literais. Isto situava ao mundo no “tempo do fim” para 1874. Baseando-se em que os dados se consideravam corretos e os pontos de vista se tinham por precisos, os escritos de Russell refletiam sua aceitação da data de 1874 inclusive depois de separar-se de Barbour (veja-se Studies in the Scriptures, "The Finished Mystery", págs.167, 377, 386; também God’s Kingdom of a Thousand Years Tens Approached, págs. 186, 187; mais tarde, o segundo presidente da Watch Tower Society, J.F. Rutherford, chegou à data de 1874 aplicando o princÃpio bÃblico de “num dia por um ano” aos 1.335 dias mencionados em Daniel 12:12; os 1.335 anos se adicionaram ao ano 539 d.C. e assim se chegava a 1874; veja-se Harp of God, págs. 234-236).
O erro na cronologia foi mais tarde corrigido e mudou o entendimento sobre o assunto. De fato, o erro na cronologia deduzida da BÃblia tinha uma defasagem de 100 anos (veja-se God’s Kingdom of a Thousand years Tens Approached, págs.206-211). A cronologia corrigida transladou o final de 6.000 anos de história humana até 1975, o que voltou a avivar a expectação entre as testemunhas de Jeová ao acercar-se tal ano (veja-se Life Everlasting in Freedom of the Sons of God, págs.26-35 e a revista The Watchtower, 15 de agosto de l968, págs. 494-501). A noção de que o cumprimento de 6.000 anos de história humana levaria ao fim e seria seguido imediatamente por acontecimentos que culminariam no abismo de Satanás e o princÃpio do reinado milenar de Cristo, é uma noção mantida por numerosos indivÃduos ao longo de nossa Era (veja-se, por exemplo, o capÃtulo 15 da EpÃstola de Barnabé).
Depois dos tempos de Russell, as Testemunhas tiveram inclinações a adiantar-se aos acontecimentos com respeito ao ano 1925. Na publicação Vindicação, livro 3, págs. 101, 102, encontramos a referência: “O rei Salomão levava no trono de Israel mais de três anos quando começou a construção do templo, ou a casa profética do Senhor em Jerusalém. ‘E foi no ano quatrocentos oitenta depois que os filhos de Israel saÃram de Egito, no quarto ano do princÃpio do reino de Salomão sobre Israel, no mês de Ziph, que é o mês segundo, que ele começou á edificar a casa do AltÃssimo’ (1 Reis 6:1). à evidente que este texto deveria dizer, "... no ano quinhentos oitenta depois que os filhos de Israel saÃram da terra de Egito”, o erro surge na tradução. (...) Quando os israelitas saÃram de Egito, Jeová fixou no mês de Abib, mais tarde denominado Nisán, como o inÃcio do ano. (...) Zif era o seguinte mês, por tanto o segundo mês do ano, o que fixa o tempo anteriormente mencionado como a primavera do quarto ano do reinado de Salomão , ou aproximadamente três anos e meio depois de que começasse seu reinado. Isto bem poderia coincidir com o princÃpio da edificação de Sião, a casa real e oficial do Senhor Deus. Cristo Jesus foi colocado sobre seu trono no ano 1914 (Salmo 2:6). A primavera de seu quarto ano nos levaria a primavera de 1918. Salomão finalizou a edificação do templo em Jerusalém sete anos depois de começá-la. ‘E no décimo primeiro ano, no mês de Bul, que é o oitavo mês, foi terminada a casa com todas suas partes e de acordo com todo seu desenho. Por tanto, demorou sete anos em edificá-lo’ (1 Reis 6:38). Aqui tão só se sugere que isto poderia significar que sete anos depois de 1918, isto é, no ano 1925, marcaria o tempo em que uma quantidade suficiente teria sido trazida ao templo invisÃvel do Senhor para constituir os 144.000. (...) Ali onde as Escrituras não são claras sobre um ponto, não podemos saber com certeza que representam realmente estas datas representativas, se é que representam algo...”. Também, em The Watchtower do 15 de fevereiro de 1984, pág. 23, diz: “No ano 1925 também supôs expectativas para os servos de Jeová. Pensava-se que um ciclo de 70 jubileus tÃpicos (70 x 50 anos) desde o tempo em que Israel entrou na Terra Prometida terminaria em 1925 e marcaria o princÃpio do Grande Jubileu AntitÃpico, o Reinado Milenar de Cristo Jesus. Não resultou assim”.
Em 1941, as testemunhas de Jeová publicaram o folheto Comfort All That Mourn na pág. 22 lemos: “Fixemo-nos de novo na profecia de Daniel. Quando Jeová entregou a Daniel a profecia, ele não a compreendia, assim o reconhece. Jeová fez então que seu anjo se aparecesse a Daniel, e este lhe entregou a seguinte mensagem de Jeová: ‘E tu irás ao fim, e repousarás, e te levantarás em tua sorte ao fim dos dias’ (Daniel 12:13). Claramente, esta parte da profecia significa que Daniel morreu e descansou na morte desde então, mas ao final dos dias da profecia Daniel será levantado da morte como homem perfeito e permanecerá em seu ‘sorte’ (...) Confiamos em que Daniel, o profeta de Deus cedo se levantará entre as pessoas desta Terra e muitos o verão e se regozijaram”. Baseando-se na suposição de que Daniel seria ressuscitado depois de “nos dias” aos que acabava de referir-se, isto é, os 1.335 “dias” mencionados no versÃculo 12, algumas Testemunhas proeminentes chegaram à conclusão de que Daniel e outros como ele (Abraão, Isaac, Jacob, etc.) seriam ressuscitados antes da "grande tribulação". Como uma demonstração pública de sua fé na ressurreição destes fiéis servos de Deus da Antigüidade, as Testemunhas adquiriram uma propriedade em San Diego telefonema “Beth-Sarim”, que significa “Casa de prÃncipes” (esta propriedade ainda existe, mas é propriedade privada de pessoas não testemunhas). A Watchtower do 15 de março de 1937, pág. 86, declarou: “Aquelas antigas testemunhas especialmente mencionados pelo apóstolo em Hebreus capÃtulo 11 (...) O Senhor em sua bondade amorosa faz provisão e esperamos com confiança que aqueles homens fiéis da antigüidade estarão de volta na Terra antes de que termine Armagedon e enquanto alguns dos membros do Resto estejam ainda na Terra. (...) Há ao menos uma casa na Terra cujo tÃtulo de propriedade se mantém em custódia para uso e benefÃcio daqueles homens fiéis” (veja-se também o livro Salvação de J.F. Rutherford, págs. 311-313). Esta interpretação honesta de Daniel 12:9-13, com o tempo, resultou ser inexata.
(As testemunhas de Jeová seguem mantendo, pese a estas expectativas frustradas, que atualmente estamos nos “últimos dias”, baseando-se em sua exegese dos “sete tempos” de Daniel 4 e nos acontecimentos históricos que se consideram profetizados no Novo Testamento. Para mais informação: http://www.watchtower.org/languages/portugues/library/t19/article_01.htm)
2006-12-02 09:29:12
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answer #3
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answered by FelipeLima 3
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