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2006-12-01 12:52:38 · 11 respostas · perguntado por kapijoh 3 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

11 respostas

Giordano Bruno, conhecido também como Nolano ou Bruno de Nola, (Nola, 1548 — Roma, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo e filósofo italiano; condenado por heresia pela Igreja Católica.
Filho do militar João Bruno e de Flaulissa Savolino, seu nome de batismo era Filippo, tendo adotado o nome de Giordano quando ingressou na Ordem Dominicana (no convento de Nápoles em 1566). Lá, estudou profundamente a filosofia de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, doutorando-se em Teologia.

Sempre contestador, não tarda a atrair contra si próprio opiniões contrárias e perseguições. Em 1576 abandona o hábito ao ser acusado de heresia por duvidar da Santíssima Trindade. Inicia, então, uma peregrinação que marcou sua vida, visitando Gênova, Toulouse, Paris e Londres, onde passou dois anos (1583 a 1585) sob proteção do embaixador francês, freqüentando o círculo de amigos do poeta inglês Sir Philip Sidney. Em 1585, Bruno retornou a Paris, indo em seguida para Marburg, Wittenberg, Praga, Helmstedt e Frankfurt, onde conseguiu publicar vários de seus escritos.

Defensor do humanismo, corrente filosófica do renascimento (cujo principal representante é Erasmo), Bruno defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. Embora a filosofia da sua época estivesse baseada nos clássicos antigos, dentre os quais principalmente Aristóteles, Bruno teorizou veementemente contra eles. Sua forma e conteúdo são muito semelhantes às de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão.

Nômade por natureza e modo de vida, Bruno baseou sua filosofia apoiado nas suas intuições e vivências fora do comum. Defendeu teorias filosóficas que misturavam um neo-platonismo místico e panteísmo. Acreditava que o Universo é infinito, que Deus é a alma universal do mundo e que todas as coisas materiais são manifestações deste principio infinito. Por tudo isso, Bruno é considerado um pioneiro da filosofia moderna, tendo influenciado decisivamente o filósofo holandês Baruch de Espinoza e o pensador alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz.


[editar] Idéias
Aqui cabe outra curiosidade: ao contrário do que todos pensam, Giordano Bruno não foi queimado na fogueira por defender o heliocentrismo de Copérnico.

Um dos pontos chaves de sua teoria é a cosmologia, segundo a qual o universo seria infinito, povoado por milhares de sistemas solares, e interligado com outros planetas contendo vida inteligente. Para esta perspectiva bebeu na fonte de Nicolau da Cusa, Copérnico e também de Giovanni Della Porta.

John Gribbin, em seu livro "Science: A History 1543-2001" explica que Bruno participava de um movimento chamado Hermetismo, que se baseava em escrituras que, de acordo com o que era dito, teriam se originado no Egito na época de Moisés. Entre outras referências, esse movimento utilizava os ensinamentos do deus egípcio Thoth, cujo equivalente grego era Hermes (daí hermetismo) - conhecido pelos seguidores como Hermes Trimegistus. Bruno teria abraçado a teoria de Copérnico porque ela se encaixava bem na idéia egípcia de um universo centrado no Sol.

Deus seria a força criadora perfeita que forma o mundo e que seria imanente a ele. Bruno coaduna com os poderes humanos extraordinários, mas enfrentou abertamente a igreja católica ridicularizando os milagres de Cristo e outras tantos dogmas católicos, tais como a virgindade de Maria.


[editar] Obras

Monumento erguido em 1889 por círculos maçônicos italianos, no local onde Giordano Bruno foi executado. Campo de Fiori, Roma, ItáliaIl Candelaio, em 1582
Cena de le Ceneri, em 1584
De l’infinito universo e mondi, em 1584
De la causa, principio e uno, em 1584
Gli eroici furori, em 1585

[editar] Morte
O nobre veneziano chamado Giovanni Mocenigo encontrou Bruno em Frankfurt em 1590 e convidou-o para vir a Veneza, sob o pretexto de ensinar a mnemotécnica, a arte de desenvolver a memória, em que Bruno era perito. Como Mocenigo quisesse usar as artes da memória com fins comerciais, segundo alguns, ou para prejudicar seus concorrentes e inimigos conforme outros, Bruno negou-se a lhe ensinar. Por isso Mocenigo trancou-o num quarto e chamou os agentes da Inquisição para levarem-no preso, acusando de heresia. Bruno foi preso no San Castello no dia 26 de maio de 1592.

Por estas opiniões quentes e perigosas para a época que Giornano Bruno foi condenado pela inquisição, tendo passado seus últimos oito anos sofrendo torturas e maus tratos de todos os tipos. No último interrogatório não se submete, mostra força e coragem. Por não abjurar, é condenado à morte na fogueira, mas antes de morrer afronta ainda mais uma vez seus inquisidores. É dito que cuspiu no crucifixo dos os que o mataram. Porém alguns consideram que não o tenha feito e este relato seja para tentar denegrir mais sua imagem.

Ao ser anunciada a sentença de que seria executado piamente, sem profusão de sangue (que em verdade significava a morte pela fogueira) disse: "Teme mais a Força em pronuciar a sentença do que eu em escutá-la" Significando que a Força - a Igreja Católica saberia do crime contra a humanidade que estaria cometendo criando um mártir do pensamento.

Apesar das freqüentes comparações entre Giornano Bruno e Galileu Galilei, a condenação de Bruno, em 1600, nada teve a ver com seu suporte à cosmologia de Copérnico. Na época não havia uma posição Católica oficial acerca do Heliocentrismo e defendê-lo certamente não era considerado uma heresia. Por outro lado, Bruno pode ter contribuído para iniciar a controvérsia da Igreja Católica com Galileu. Historiadores como John Gribbin defendem que, por ter misturado o Heliocentrismo com sua mitologia considerada herética, Bruno foi em parte responsável por fazer a Igreja passar a ver as idéias heliocêntricas com desconfiança

2006-12-01 13:01:30 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

a lana respondeu sua pergunta so entrei para validar sua pergunta

2006-12-02 21:05:08 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

Giordano Bruno, conhecido também como Nolano ou Bruno de Nola, (Nola, 1548 — Roma, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo e filósofo italiano; condenado por heresia pela Igreja Católica.

Vida
Filho do militar João Bruno e de Flaulissa Savolino, seu nome de batismo era Filippo, tendo adotado o nome de Giordano quando ingressou na Ordem Dominicana (no convento de Nápoles em 1566). Lá, estudou profundamente a filosofia de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, doutorando-se em Teologia.

Sempre contestador, não tarda a atrair contra si próprio opiniões contrárias e perseguições. Em 1576 abandona o hábito ao ser acusado de heresia por duvidar da Santíssima Trindade. Inicia, então, uma peregrinação que marcou sua vida, visitando Gênova, Toulouse, Paris e Londres, onde passou dois anos (1583 a 1585) sob proteção do embaixador francês, freqüentando o círculo de amigos do poeta inglês Sir Philip Sidney. Em 1585, Bruno retornou a Paris, indo em seguida para Marburg, Wittenberg, Praga, Helmstedt e Frankfurt, onde conseguiu publicar vários de seus escritos.

Defensor do humanismo, corrente filosófica do renascimento (cujo principal representante é Erasmo), Bruno defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. Embora a filosofia da sua época estivesse baseada nos clássicos antigos, dentre os quais principalmente Aristóteles, Bruno teorizou veementemente contra eles. Sua forma e conteúdo são muito semelhantes às de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão.

Nômade por natureza e modo de vida, Bruno baseou sua filosofia apoiado nas suas intuições e vivências fora do comum. Defendeu teorias filosóficas que misturavam um neo-platonismo místico e panteísmo. Acreditava que o Universo é infinito, que Deus é a alma universal do mundo e que todas as coisas materiais são manifestações deste principio infinito. Por tudo isso, Bruno é considerado um pioneiro da filosofia moderna, tendo influenciado decisivamente o filósofo holandês Baruch de Espinoza e o pensador alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz.


[editar] Idéias
Aqui cabe outra curiosidade: ao contrário do que todos pensam, Giordano Bruno não foi queimado na fogueira por defender o heliocentrismo de Copérnico.

Um dos pontos chaves de sua teoria é a cosmologia, segundo a qual o universo seria infinito, povoado por milhares de sistemas solares, e interligado com outros planetas contendo vida inteligente. Para esta perspectiva bebeu na fonte de Nicolau da Cusa, Copérnico e também de Giovanni Della Porta.

John Gribbin, em seu livro "Science: A History 1543-2001" explica que Bruno participava de um movimento chamado Hermetismo, que se baseava em escrituras que, de acordo com o que era dito, teriam se originado no Egito na época de Moisés. Entre outras referências, esse movimento utilizava os ensinamentos do deus egípcio Thoth, cujo equivalente grego era Hermes (daí hermetismo) - conhecido pelos seguidores como Hermes Trimegistus. Bruno teria abraçado a teoria de Copérnico porque ela se encaixava bem na idéia egípcia de um universo centrado no Sol.

Deus seria a força criadora perfeita que forma o mundo e que seria imanente a ele. Bruno coaduna com os poderes humanos extraordinários, mas enfrentou abertamente a igreja católica ridicularizando os milagres de Cristo e outras tantos dogmas católicos, tais como a virgindade de Maria

Obras

Monumento erguido em 1889 por círculos maçônicos italianos, no local onde Giordano Bruno foi executado. Campo de Fiori, Roma, ItáliaIl Candelaio, em 1582
Cena de le Ceneri, em 1584
De l’infinito universo e mondi, em 1584
De la causa, principio e uno, em 1584
Gli eroici furori, em 1585

[editar] Morte
O nobre veneziano chamado Giovanni Mocenigo encontrou Bruno em Frankfurt em 1590 e convidou-o para vir a Veneza, sob o pretexto de ensinar a mnemotécnica, a arte de desenvolver a memória, em que Bruno era perito. Como Mocenigo quisesse usar as artes da memória com fins comerciais, segundo alguns, ou para prejudicar seus concorrentes e inimigos conforme outros, Bruno negou-se a lhe ensinar. Por isso Mocenigo trancou-o num quarto e chamou os agentes da Inquisição para levarem-no preso, acusando de heresia. Bruno foi preso no San Castello no dia 26 de maio de 1592.

Por estas opiniões quentes e perigosas para a época que Giornano Bruno foi condenado pela inquisição, tendo passado seus últimos oito anos sofrendo torturas e maus tratos de todos os tipos. No último interrogatório não se submete, mostra força e coragem. Por não abjurar, é condenado à morte na fogueira, mas antes de morrer afronta ainda mais uma vez seus inquisidores. É dito que cuspiu no crucifixo dos os que o mataram. Porém alguns consideram que não o tenha feito e este relato seja para tentar denegrir mais sua imagem.

Ao ser anunciada a sentença de que seria executado piamente, sem profusão de sangue (que em verdade significava a morte pela fogueira) disse: "Teme mais a Força em pronuciar a sentença do que eu em escutá-la" Significando que a Força - a Igreja Católica saberia do crime contra a humanidade que estaria cometendo criando um mártir do pensamento.

Apesar das freqüentes comparações entre Giornano Bruno e Galileu Galilei, a condenação de Bruno, em 1600, nada teve a ver com seu suporte à cosmologia de Copérnico. Na época não havia uma posição Católica oficial acerca do Heliocentrismo e defendê-lo certamente não era considerado uma heresia. Por outro lado, Bruno pode ter contribuído para iniciar a controvérsia da Igreja Católica com Galileu. Historiadores como John Gribbin defendem que, por ter misturado o Heliocentrismo com sua mitologia considerada herética, Bruno foi em parte responsável por fazer a Igreja passar a ver as idéias heliocêntricas com desconfiança.


[editar] Bibliografia sobre Bruno
Reale, G. & Antiseri, D. - História da Filosofia, Volume II, Ed.Paulis, São Paulo, 1990.
Yates, F. A. - Giordano Bruno e a Tradição Hermética, Ed. Cultrix, São Paulo, 1988.
Bossy, John, Giordano Bruno e o Mistério da embaixada, Ediouro, 1993, 272p.
Giuliano Montaldo Giordano Bruno, o filme, com Gian Maria Volontè, 1973, duração 123min.

2006-12-02 07:11:28 · answer #3 · answered by neto 7 · 0 0

Giordano Bruno foi um revolucionário na sua época em ações e ideias. Uma das suposições que o levou a fogueira foi: "Ora se existe vida em outros mundos, Deus é único e seu filho também, como é que aconteceu então? O Cristo de lá é o mesmo de cá? E Maria Virgem era virgem lá também?"

Aí o mundo religioso pirou. Pirou total.

2006-12-01 21:29:10 · answer #4 · answered by Ronaldo M 5 · 0 0

Nadica de nada. Nunca ouvi falar!

Desculpa, tá?

2006-12-01 21:17:52 · answer #5 · answered by Rose 3 · 0 0

Abordam-se, aqui, dois aspectos da reabilitação do pensamento de Giordano Bruno. O problema da reabilitação se justifica porque, após a condenação e morte de Bruno, seus contemporâneos silenciaram a seu respeito. Tal se deu apesar da contribuição metafísica e da possibilidade epistemológica marcantes. Um dos aspectos citados implica o que Bruno assimila ao amor heróico que tende para o seu próprio objeto. Algo aqui, concerne à concepção bruniana do infinito. Esboçamos, a este respeito, o que será aprofundado num próximo trabalho. No outro aspecto, consideram-se os autores que reconhecem ou sofreram a influência da obra de Bruno na filosofia como na ciência. A linha de influência vem de Descartes até Hegel.

2006-12-01 21:09:19 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Absolutamente... nada!

2006-12-01 21:06:00 · answer #7 · answered by ..... 7 · 0 0

Foi torrado em uma fogueira por te afirmado que havia outros mundos. Santa inquisição Católica. rsrs

2006-12-01 21:02:54 · answer #8 · answered by FatherShips 3 · 0 0

Giordano Bruno foi um grande filósofo italiano do século XVI. Era padre e cosmologista. Entre outras idéias, propôs que o Universo fosse infinito e contínuo. Defendia o pensamento livre. Considerado herege pela igreja romana, foi queimado na fogueira.

2006-12-01 21:02:08 · answer #9 · answered by Vovó (Grandma) 7 · 0 0

Giordano Bruno, conhecido também como Nolano ou Bruno de Nola, (Nola, 1548 — Roma, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo e filósofo italiano; condenado por heresia pela Igreja Católica.


Vida
Filho do militar João Bruno e de Flaulissa Savolino, seu nome de batismo era Filippo, tendo adotado o nome de Giordano quando ingressou na Ordem Dominicana (no convento de Nápoles em 1566). Lá, estudou profundamente a filosofia de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, doutorando-se em Teologia.

Sempre contestador, não tarda a atrair contra si próprio opiniões contrárias e perseguições. Em 1576 abandona o hábito ao ser acusado de heresia por duvidar da Santíssima Trindade. Inicia, então, uma peregrinação que marcou sua vida, visitando Gênova, Toulouse, Paris e Londres, onde passou dois anos (1583 a 1585) sob proteção do embaixador francês, freqüentando o círculo de amigos do poeta inglês Sir Philip Sidney. Em 1585, Bruno retornou a Paris, indo em seguida para Marburg, Wittenberg, Praga, Helmstedt e Frankfurt, onde conseguiu publicar vários de seus escritos.

Defensor do humanismo, corrente filosófica do renascimento (cujo principal representante é Erasmo), Bruno defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. Embora a filosofia da sua época estivesse baseada nos clássicos antigos, dentre os quais principalmente Aristóteles, Bruno teorizou veementemente contra eles. Sua forma e conteúdo são muito semelhantes às de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão.

Nômade por natureza e modo de vida, Bruno baseou sua filosofia apoiado nas suas intuições e vivências fora do comum. Defendeu teorias filosóficas que misturavam um neo-platonismo místico e panteísmo. Acreditava que o Universo é infinito, que Deus é a alma universal do mundo e que todas as coisas materiais são manifestações deste principio infinito. Por tudo isso, Bruno é considerado um pioneiro da filosofia moderna, tendo influenciado decisivamente o filósofo holandês Baruch de Espinoza e o pensador alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz.


Idéias
Aqui cabe outra curiosidade: ao contrário do que todos pensam, Giordano Bruno não foi queimado na fogueira por defender o heliocentrismo de Copérnico.

Um dos pontos chaves de sua teoria é a cosmologia, segundo a qual o universo seria infinito, povoado por milhares de sistemas solares, e interligado com outros planetas contendo vida inteligente. Para esta perspectiva bebeu na fonte de Nicolau da Cusa, Copérnico e também de Giovanni Della Porta.

John Gribbin, em seu livro "Science: A History 1543-2001" explica que Bruno participava de um movimento chamado Hermetismo, que se baseava em escrituras que, de acordo com o que era dito, teriam se originado no Egito na época de Moisés. Entre outras referências, esse movimento utilizava os ensinamentos do deus egípcio Thoth, cujo equivalente grego era Hermes (daí hermetismo) - conhecido pelos seguidores como Hermes Trimegistus. Bruno teria abraçado a teoria de Copérnico porque ela se encaixava bem na idéia egípcia de um universo centrado no Sol.

Deus seria a força criadora perfeita que forma o mundo e que seria imanente a ele. Bruno coaduna com os poderes humanos extraordinários, mas enfrentou abertamente a igreja católica ridicularizando os milagres de Cristo e outras tantos dogmas católicos, tais como a virgindade de Maria.


Obras

Monumento erguido em 1889 por círculos maçônicos italianos, no local onde Giordano Bruno foi executado. Campo de Fiori, Roma, ItáliaIl Candelaio, em 1582
Cena de le Ceneri, em 1584
De l’infinito universo e mondi, em 1584
De la causa, principio e uno, em 1584
Gli eroici furori, em 1585

Morte
O nobre veneziano chamado Giovanni Mocenigo encontrou Bruno em Frankfurt em 1590 e convidou-o para vir a Veneza, sob o pretexto de ensinar a mnemotécnica, a arte de desenvolver a memória, em que Bruno era perito. Como Mocenigo quisesse usar as artes da memória com fins comerciais, segundo alguns, ou para prejudicar seus concorrentes e inimigos conforme outros, Bruno negou-se a lhe ensinar. Por isso Mocenigo trancou-o num quarto e chamou os agentes da Inquisição para levarem-no preso, acusando de heresia. Bruno foi preso no San Castello no dia 26 de maio de 1592.

Por estas opiniões quentes e perigosas para a época que Giornano Bruno foi condenado pela inquisição, tendo passado seus últimos oito anos sofrendo torturas e maus tratos de todos os tipos. No último interrogatório não se submete, mostra força e coragem. Por não abjurar, é condenado à morte na fogueira, mas antes de morrer afronta ainda mais uma vez seus inquisidores. É dito que cuspiu no crucifixo dos os que o mataram. Porém alguns consideram que não o tenha feito e este relato seja para tentar denegrir mais sua imagem.

Ao ser anunciada a sentença de que seria executado piamente, sem profusão de sangue (que em verdade significava a morte pela fogueira) disse: "Teme mais a Força em pronuciar a sentença do que eu em escutá-la" Significando que a Força - a Igreja Católica saberia do crime contra a humanidade que estaria cometendo criando um mártir do pensamento.

Apesar das freqüentes comparações entre Giornano Bruno e Galileu Galilei, a condenação de Bruno, em 1600, nada teve a ver com seu suporte à cosmologia de Copérnico. Na época não havia uma posição Católica oficial acerca do Heliocentrismo e defendê-lo certamente não era considerado uma heresia. Por outro lado, Bruno pode ter contribuído para iniciar a controvérsia da Igreja Católica com Galileu. Historiadores como John Gribbin defendem que, por ter misturado o Heliocentrismo com sua mitologia considerada herética, Bruno foi em parte responsável por fazer a Igreja passar a ver as idéias heliocêntricas com desconfiança.

2006-12-01 21:01:51 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

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