Se você quiser saber, realmente, perca o seu tempo lendo e depois ensine aos outros.
Nunca se esqueça do seguinte: Tudo é feito de eletricidade, ou seja átomos que são divididos em núcleo, eletrons, protons e neutrons. Portanto, tanto você quanto a cadeira em que está sentada são feitos da mesma coisa: eletricidade. E o magnetismo é uma conequência do movimento dos átomos. Então aÃ, já temos forma e movimento, naturais. As células são compostas de átomos e apenas variam de forma conforme a disposição dos seus eletrons. Assim formar-se uma célula é simples e fácil para a natureza. Nós somos feitos de células.
Apesar dos fenómenos que levaram à formação da Terra terem o seu inÃcio há 4 600 milhões de anos, a prova de vida mais antiga encontrada na natureza são fósseis de seres vivos semelhantes a organismos do reino protista, com cerca de 3 500 milhões de anos na Ãfrica do Sul e Austrália. Apesar de, durante estes 1000 milhões de anos o nosso planeta ter sido um planeta morto, foram-se criando as condições para o aparecimento da vida.
Mas onde é que surgiu a vida?
Pensa-se que esse fenómeno terá tido origem no mar, sob condições completamente diferentes das que existem na atualidade. Experiências laboratorias têm tentado reconstituir o que se terá passado nos mares naquela altura. A atmosfera da Terra primitiva seria principalmente formada por hidrogénio, azoto e vapor de água. Estes gases, sujeitos à ação de várias fontes de energia, nomeadamente as elevadas temperaturas que se faziam sentir, terão sido "cozinhados", reagindo entre si, formando os primeiros compostos orgânicos, que eram moléculas muito simples. Os compostos formados na atmosfera primitiva transferiram-se depois para os oceanos, que ficaram carregados de substâncias minerais e orgânicas, transformando-se numa "sopa primitiva", muito nutritiva. Estas substâncias continuaram a reagir entre si, conduzindo à formação de substâncias mais complexas, incluindo aminoácidos, que são fundamentais à formação da vida. Estas moléculas constituiram, depois, unidades individualizadas do meio e com as condições ambientais apropriadas surgiram as primeiras células, ou seja, a Vida. Elas eram muito simples, semelhantes a bactérias. à claro que das substâncias orgânicas até ao aparecimento do primeiro organismo vivo, muitas reacções quÃmicas tiveram de ocorrer, mas elas ainda não estão completamente compreendidas.
Passados dois mil milhões de anos, a vida continuava a restringir-se aos oceanos e a organismos unicelulares, muito simples. A atmosfera que até então tinha a mesma constituição, começa agora a ter oxigénio.
Como é que o oxigénio se formou?
O oxigénio formou-se por actividade dos organismos vivos, mais precisamente através da fotossÃntese realizada por algas microscópicas que flutuavam nos oceano. No entanto, no inÃcio, o oxigénio era venenoso para os primeiros organismos e só muito mais tarde é que as formas de vida adquiriram as caracterÃsticas dos organismos actuais.
Como é que eram os primeiros seres vivos?
Os primeiros seres vivos eram heterotróficos muito simples, que se alimentavam da matéria orgânica que existia nas águas. Depois disso apareceram os primeiros autotróficos, pois nos primeiros heterotróficos terá surgido a sÃntese da clorofila, substância que permitiu a esses seres utilizarem a energia luminosa e convertê-la em energia quÃmica, para manterem as suas actividades celulares. Estes seres, ao utilizarem a água para a fotossÃntese, libertavam o oxigénio resultante para a atmosfera. Estava assim "inventada" a fotossÃntese. Este processo evitava que os compostos orgânicos das águas se esgotassem, permitindo a evolução da vida para outros seres mais complexos.
Certos seres autotróficos e heterotróficos passaram, então, a utilizar o oxigénio nas suas reacções vitais, como a respiração. à medida que o oxigénio se foi acumulando na atmosfera, ao reagir com as radiações solares, formou-se a camada de ozono, que começou a reter os raios ultravioleta, permitindo que os organismos conquistassem o meio terrestre.
A Evolução do Homem
Desde o Australopiteco até ao Homo Sapiens Sapiens, o homem passou por um processo evolutivo lento e gradual. Apesar de as explicações para esta evolução nem sempre serem consensuais, o Educação deixa-lhe aqui algumas pistas para poder saber mais sobre a Evolução do Homem.
1. A evolução do Homem
Os seres humanos actuais distinguem-se dos antropóides, basicamente, pelo tamanho do seu encéfalo e maxilar, pelo seu bipedismo e pela sua capacidade em constituir relações sociais complexas.
Estudos moleculares indicam que a divergência dos antepassados da espécie humana, em relação aos antropóides africanos, deve ter ocorrido há cerca de 5 a 10 milhões de anos.
Deste perÃodo, restam apenas fragmentos ósseos fossilizados de primatas e hominÃdeos (do grupo humano).
Em 1994, na Etiópia, foram descobertos ossos do que passou a considerar-se o primeiro antepassado da espécie humana, um hominÃdeo a que se atribuiu a designação de Australopithepithecus ramidus. Estes achados foram datados de há cerca de 4,4 milhões de anos.
Outros hominÃdeos descobertos na Etiópia e na Tanzânia, aos quais se deu a designação de Australopithecus afarensis, terão cerca de 3,5 a 4 milhões de anos.
Estes seres caminhavam direitos e são antepassados directos ou pertencentes a um ramo colateral da linha que conduziu ao Homem actual.
Poderão ter sido os antepassados do Homo habilis(considerado por alguns como uma espécie de Australopithecus), que apareceram cerca de um milhão de anos mais tarde e que tinham o esqueleto e o encéfalo maiores, tendo sido, provavelmente, os primeiros a usar ferramentas de pedra.
O A. robustus e o A. africanus também viveram em Ãfrica durante essa época, mas estes não são, geralmente, considerados como antepassados da espécie humana.
Há mais de 1,5 milhões de anos, o Homo erectus, que muitos pensam ser descendente do H. habilis, surgiu em Ãfrica.
Estes seres possuÃam encéfalos muito maiores, tendo sido provavelmente os primeiros a usar o fogo e, a iniciar uma migração do continente africano para diversas regiões.
Os seus vestÃgios foram já encontrados, aliás, em zonas tão diversas como a China, a Ãsia ocidental, a Espanha e o sul da Grã-Bretanha.
Os humanos modernos, H. sapiens sapiens, e o Homem de Neanderthal, H. sapiens neanderthalensis, são, provavelmente, descendentes do H. erectus.
O Homem de Neanderthal tinha um encéfalo bem desenvolvido e uma sólida constituição fÃsica, provavelmente por adaptação à s rigorosas condições climatéricas da era glacial.
As populações do Homem de Neanderthal viveram na Europa e no Médio Oriente e extinguiram-se há aproximadamente 40 000 anos, deixando apenas o H. sapiens sapiens como o único representante do grupo dos hominÃdeos.
Actualmente, existem duas grandes correntes explicativas da evolução humana: o modelo “Out of Africa” (fora de Ãfrica), segundo o qual o H. sapiens evoluiu a partir do H. erectus, em Ãfrica, espalhando-se depois pelo planeta, e o modelo multirregional, segundo o qual a pressão evolutiva (em termos de selecção natural) fez surgir tipos avançados similares ao H. sapiens a partir do H. erectus, em diferentes partes do mundo, mais ou menos simultaneamente.
Análises efectuadas ao ADN de populações humanas recentes sugerem que o H. sapiens surgiu há cerca de 200 000 anos em Ãfrica, a partir de um único antepassado do sexo feminino, que se convencionou denominar “Eva”.
O fóssil mais antigo conhecido de H. sapiens foi encontrado em Ãfrica e tem entre 150 000 e 100 000 anos.
A separação das populações humanas asiáticas, europeias e australianas terá tido lugar entre 100 000 a 50 000 anos atrás.
Em 2000, uma equipa da Universidade Nacional da Austrália extraiu ADN mitocondrial de dez esqueletos fossilizados, dos quais o mais antigo é o do Lago Mungo.
A análise centrou-se no ADN dos mitocôndrios, porque este é herdado apenas da mãe e tem uma taxa de mutação regular, o que permite usá-lo como uma espécie de relógio molecular para estudar a evolução de uma espécie.
O esqueleto do Homem de Mungo tem cerca de 60 mil anos e terá chegado ao continente australiano a partir da Ãsia.
As revelações dadas pelo ADN do Homem de Mungo levam a uma teoria alternativa: a de que a humanidade moderna se desenvolveu simultaneamente na Ãfrica, Europa e Ãsia, a partir de uma sucessiva vaga de predecessores - Homo erectus - que saÃram de Ãfrica há mais de 1,5 milhões de anos.
Fonte: Enciclopédia Universal, Texto Editora (Adaptado)
Australopithecus
Esta é a designação dada aos primeiros hominÃdeos, que viveram há cerca de 3,5 a 4 milhões de anos.
Os australopitecos são um género extinto de hominÃdeos, que reúne os fósseis designados por australopithecus, plesianthropus, paranthropus e zinjanthropus.
As suas caracterÃsticas são semelhantes à s dos humanos, mas tem também algumas de origem simiesca.
Este género tinha uma capacidade craniana de 700 c.c. e uma abóbada craniana baixa.
O maciço facial era relativamente reduzido; os supraciliares e o occipital eram muito desenvolvidos, as cristas cranianas eram variáveis. As mandÃbulas eram fortes, com incisivos e caninos de tipo humano e molares semelhantes aos dos sÃmios.
A região pélvica tinha caracterÃsticas semelhantes à s do Homem actual. Eram já capazes de fabricar utensÃlios em osso. O primeiro exemplar desta espécie foi encontrado por Dart, em 1925, em Taung, na Ãfrica do Sul.
Julga-se que terá vivido no continente africano entre 1 a 4 milhões de anos atrás.
Lucy, um australopiteco do sexo feminino que viveu há 3,2 milhões de anos, era o mais velho antepassado conhecido pela humanidade, até à descoberta, por uma equipa de antropólogos sul-africanos, de um esqueleto fossilizado de um australopiteco com uma idade estimada em 3,6 milhões de anos, encontrado em 1998 nos arredores de Joanesburgo. Este achado levanta muitas questões sobre a origem do Homem, nomeadamente transportando-a do Leste africano para o sul de Ãfrica.
Em 1999, um grupo de cientistas identificou uma nova espécie de Australopithecus. Baptizado de Australopithecus garhi, este Australopithecus bÃpede, com 2,5 milhões de anos, já manuseava utensÃlios para cortar carne. Os vestÃgios, ossos do crânio e dentes, foram encontrados em Bouri, uma zona desértica na Etiópia.
De acordo com os fósseis encontrados, os cientistas colocam o novo Australopithecus entre a conhecida Lucy, um Australopithecus afarensis de há cerca de 3,2 milhões de anos, e o Homo habilis.
Fonte: Enciclopédia Universal, Texto Editora (Adaptado)
Homo sapiens sapiens
Subespécie inserida na espécie do género Homo que compreende os restos fósseis de vários tipos de homem, tais como o de Cro-Magnon ou os de Chancelade, e os actuais.
Os Homo sapiens sapiens tinham uma estatura alta, esqueleto robusto e fronte larga e elevada, tal como a dos homens actuais.
As diferentes caracterÃsticas, tais como pele, forma do cabelo, da cara e do nariz, grupo sanguÃneo, entre outras, deram origem a diferentes grupos ou raças de homens derivados do Homo sapiens sapiens.
Os investigadores admitem a existência de 27 raças, divididas em 4 grupos: raças primitivas, raças negras ou negróides, raças brancas e raças amarelas.
Fonte: Enciclopédia Universal, Texto Editora
Os pequenos australopitecos eram bÃpedes, mediam cerca de 1,20m e pesavam entre 25 e 50 quilos, com capacidade craniana média de 500 cm3 . Seus primeiros fósseis foram encontrados na garganta de Olduvai, Tanzânia, na Ãfrica seixos grosseiramente trabalhados à mão.
A postura vertical trazia a vantagem de libertar as mãos para a manipulação; a associação dos movimentos das mãos com os olhos estimulava o cérebro. Assim, o bipedismo constituiu uma base para as habilidades culturais.
A EVOLUÃÃO
4,5 milhões
Australopithecus ramidus
Primeiros antepassados humanos. O macho era duas vezes maior que a fêmea.
4,2 milhões
Australopithecus anamensis
Já andava ereto
3,9 milhões
Australopithecus afarensis >>
Lucy, o mais famoso hominÃdeo (brasileiro), pertencia a essa espécie
3 milhões
Australopithecus africanus
Era robusto e tinha uma dentadura poderosa. Alimentava-se de grãos.
2,6 milhões
Australopithecus boisei
Os machos tinham uma crista no crânio
2,5 milhões
Homo habilis
Desenvolveu as primeiras ferramentas
2 milhões
Australopithecus robustus
O formato das mãos permitia a construção de ferramentas
1,8 milhão
Homo erectus
Dominou o fogo, fabricava ferramentas e vivia nas cavernas
500 mil
Homo sapiens arcaico
O mais próximo ancestral do homem
170 mil
Neandertal
Conviveu por milhares de anos com o Homo sapiens moderno. Foi extinto durante a última idade do gelo.
40 mil
Homo sapiens sapiens
O homem moderno
Ok?
2006-12-02 12:02:01
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answer #4
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answered by Anonymous
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